A PRESIDENTE E A CULTURA DO MALANDRO

Após a recente demonstração solene de nossa mandatária, a respeito de sua consternação e indignação pela morte de um traficante internacional (a despeito das 50 mil pessoas assassinadas no Brasil a cada ano), emendei conversa com amigos sobre a índole do povo brasileiro, em especial sobre a correlação entre esta índole e o estágio de desenvolvimento do nosso país, quando ouvi a seguinte frase:

– Enquanto privilegiarmos o privado sobre o público, enquanto acharmos que nosso direito individual está acima do coletivo, nós continuaremos sendo um “país em desenvolvimento.”

Ao ouvir isso, uma frase tão simples e direta, foi inevitável lembrar-me do Mensalão, que parecia ser o maior caso de corrupção da política brasileira, um recorde logo superado, com larga margem, pela operação Lava-Jato, um roubo institucionalizado aos cofres públicos, cujos capítulos diários, que assemelham-se à mais inverossímel das novelas ou mini-séries, comprovam o quão asqueroso é o relacionamento do governo com a iniciativa privada (privada neste caso com duplo sentido).

– Meu avô costumava dizer que “quando falta vergonha na cara a um povo, passa a faltar tudo”…

E é vergonha mesmo o que tem faltado, a todos nós, que temos tomado conhecimento, todos os dias, de relatos sobre propinas frequentes e regulares, sobre corrupção em todas as esferas, sobre empresários que compram deputados, senadores, ministros e juízes, governantes que vêm a público defender corruptos, ex-presidente que estimula conflitos na sociedade e exorta ao confronto e à luta de classes, partido que se julga acima do próprio país.

Todos esses fatos ocorrem à luz do dia, abertamente, desavergonhadamente e são divulgados na imprensa e nas redes sociais sem o menor pudor, sem qualquer preocupação ou cerimônia.

Nós, o povo, assistimos a tudo isso passivamente, involuindo da surpresa inicial e incredulidade, ao deboche e desinteresse, num processo gradual de perda da capacidade de indignação.

Tudo é nojento, repugnante mesmo, mas as frases que mais ouvimos é “isso faz parte do jogo político”, já que “o brasileiro é desonesto mesmo” e, do jeito que está “só tende a piorar, vamos nos acostumando” ou ainda, “espera abrir a caixa preta do BNDES…!”

Muitos esperam que um milagre mude este estado de coisas, algo do tipo “quanto pior ficar, mais próximo estaremos de uma solução”, um raciocínio torto muito similar à tática de “se chegar ao fundo do poço, não descerá mais”, ou, pior ainda, à velha estratégia da “terra arrasada”.

A questão é que pode sobrar pouca coisa daquilo que foi construído, a duras penas, pela geração de brasileiros nascida nos anos 60 e 70 (sim, esta mesma que cresceu na ditadura, levou o país à democracia e hoje lidera o trabalho e a produção do país), mas que não foi capaz de construir uma classe política decente, refém que somos de uma cultura nacional com valores equivocados.

Sou cético quanto a uma reversão no médio prazo.

A cultura de uma sociedade é construída ao longo de muito tempo e depende de educação (no mínimo 3 gerações para mudar, a partir de um planejamento educacional que sequer começou), e de exemplos, principalmente de quem exerce algum tipo de liderança (empresários, artistas, atletas, políticos, etc.), que infelizmente é justamente de onde têm vindo as piores atitudes e comportamentos no Brasil.

Ou seja, aqui no nosso país, o exemplo só piora a situação.

O brasileiro valoriza (e almeja ser) o esperto, o que leva vantagem, o que chega na frente (mesmo que dirigindo acima do limite de velocidade, pelo acostamento, furando sinal), o que passa a perna no outro, o mais malandro, o que vence na vida sem trabalhar, o funcionário público que entra pela janela, o empregado que lesa o patrão, o patrão que explora o trabalhador, o jogador de futebol que ficou milionário sem precisar estudar, que dá um passo para fora da área após cometer falta dentro da área, o político que “rouba mas faz”, o operário que virou presidente, o filho de presidente que ficou bilionário, o empresário que, somente com planos, PPTs e muita lábia, captou bilhões de USD de incautos investidores internacionais para aplicar no emergente mercado de petróleo brasileiro (o investimento virou pó, mas o brasileiro acha bonito dizer que a fortuna dele está salva em algum paraíso fiscal, pois “ele é que foi esperto”).

É a disseminada cultura do brasileiro malandro se dando bem em cima do gringo otário.

É incrível, mas tem muita gente que ainda acredita nessa fábula, mesmo conhecendo os índices de desenvolvimento das sociedades construídas pelos otários, bem melhores do que qualquer indicador social do país dos espertos.

Daí porque serão necessárias algumas gerações para reverter este quadro, pois trata-se de mudar a cultura de um povo !

Mas temos que começar um dia, só não consigo enxergar que esse chance de recomeço ocorra antes de 2019…

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TECNOLOGIA CONTRA O POPULISMO

Independentemente da corrente política, do partido ou do político, algumas estratégias, táticas ou práticas políticas tornam-se cada vez mais inaceitáveis.

É o caso do populismo na América Latina, que já encontra forte reação em todos os países, apesar de seu nefasto crescimento na região, com destaque para a Venezuela, Argentina e Brasil.

Para não me alongar no texto, peço que você aumente o som de seu laptop, tablet ou smartphone, e dedique alguns poucos minutos a ouvir este magistral discurso de Gloria Alvarez, uma jovem cientista política guatemalteca, no Parlamento Iberoamericano da Juventude, em setembro de 2014, em Zaragoza, Espanha.

Qualquer semelhança com o que ocorre no Brasil, há 12 anos, não é mera coincidência…

No discurso de Gloria Alvarez, uma proposta concreta de utilização da tecnologia para combater o populismo na América Latina.

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NOVO ESCOPO DA GESTÃO DE VIAGENS CORPORATIVAS

Existem hoje mais de 17 milhões de empresas ativas no Brasil, das quais aproximadamente 10 milhões são médias e pequenas empresas, que formam o maior grupo se comparadas com o contingente de grandes e mega empresas ou com o de micro-empresas isoladamente.

Se este número já surpreende, imagine que, a cada dia, 1.200 registros de novas empresas são requeridos nas juntas comerciais, ou seja, uma taxa de crescimento de aproximadamente 2% ao ano, que mantém-se neste patamar independentemente da evolução da economia, ou seja, com crise ou sem crise, são mais 1 milhão de novas empresas a cada 3 anos…

Se você perguntar ao Danilo Gonçalves quais as principais dificuldades de um empreendedor para organizar e manter sob controle as despesas de seu novo negócio, ele resumirá numa única expressão: “Prestação de contas”.

“São muitas as atividades para o novo empresário cuidar, mas as prestações de contas dos gastos realizados pela nova companhia são a dor de cabeça número um e consomem tempo precioso do empreendedor e de sua equipe”, complementa Danilo, ex-diretor de Projetos Estratégicos e diretor de Negócios do Reserve, além de novo integrante do Comitê de Tecnologia e Inovação da ALAGEV e ABRACORP.

O executivo acredita que “apesar de dedicarem grande parte de seus esforços cuidando disso, os empresários ainda não priorizaram uma forma eficaz de realizar a gestão dessas despesas”.

E-Book gratuito

O Reserve divulgou recentemente seu primeiro Relatório Anual de Despesas Corporativas, com o resultado sintético da gestão automatizada dos adiantamentos, prestações de contas e reembolsos de despesas, obtido da massa de dados conjuntos das empresas licenciadas no Reserve Expense Manager, ao longo de 2014.

Inserido num e-Book (documento gratuito divulgado no Panrotas e que apresenta ainda uma análise consubstanciada dos dados), o Relatório Anual de Despesas Corporativas retrata o padrão de consumo de milhares de colaboradores de médias e pequenas empresas usuárias do sistema, e destaca que, em 2014, a rubrica “Despesas Comerciais e de Marketing” (viagens, transporte, hospedagem, alimentação, deslocamentos, taxi, combustível, km rodado, pedágio, estacionamento etc.) está entre os principais geradores de gastos que demandam controle e doutrina do usuário.

Reserve Expense & Travel - Despesas por Categoria - 2014
Gráfico “Despesas por Categoria – 2014” indica que as TMCs brasileiras somente atendem a metade da demanda das suas empresas clientes

De acordo com Danilo, as médias e pequenas empresas usualmente não têm o mesmo acesso à informações financeiras como as empresas de maior porte, mas demandam o mesmo conhecimento de seus próprios dados de consumo, para uma adequada gestão de seus gastos.

“É perfeitamente possível, também para as médias e pequenas empresas, obterem valiosos indicadores para estabelecer sua política de viagens e despesas, além de parâmetros para o controle dos processos de adiantamentos, prestação de contas e reembolsos”, explica, com a experiência de quem lidera a implantação deste conceito em médias e pequenas empresas, da mesma forma como o faz em grandes corporações nacionais e multinacionais. “O fluxo automatizado de autorização, alocando ou rateando a despesa por centros de custo, é tão importante quanto a conciliação financeira online”, continua.

“Esses indicadores jogam um holofote sobre os desperdícios, auxiliam o corte inteligente de custos, oferecem transparência, evitam consumo excessivo e aumentam a eficácia operacional”, diz ainda.

“Implante a gestão de despesas e economize muito dinheiro”, resume Danilo.

Experiência de uso

Doutrinar os colaboradores quanto às despesas corporativas é fator crítico para as empresas, independentemente de seu porte. “Saber onde e como os recursos do dia-a-dia são gastos, evitando que escoem pelo ralo, contribui para o controle do fluxo de caixa”, dizem executivos que saíram na frente na implantação do novo conceito.

“A tecnologia aplicada à gestão de viagens e despesas é ferramenta eficaz na redução de custos da Globo.com”, comenta Marcos Miranda, gerente administrativo do portal das Organizações Globo. “O sistema atende a uma demanda importante de nossa gestão financeira, administrativa e de RH”, conclui o executivo.

“Nosso objetivo é dar transparência ao processo de controle de despesas e, ao mesmo tempo, descentralizar e fornecer mais agilidade aos colaboradores de nossa rede de mais de 500 lojas em todo o Brasil”, afirma Pedro Paulo Villa, diretor financeiro do Grupo DPaschoal.

Ao usar um sistema que coleta informações e analisa dados de despesas e de viagens, os gestores dão importante passo para tomar as melhores decisões para eliminar desperdícios e evitar processos ineficazes.

“Gestão de viagens e despesas é um dos itens menos compreendidos nas empresas, devido à forma tradicional (e antiquada, para ser bem direto) como este assunto é tratado, com controle por planilhas, cópias de recibos e notas de despesas, processos de autorização pouco claros e nada eficazes”, dispara Danilo. “Através de um sistema integrado de gestão de viagens e despesas, a empresa obtém dados reais, gerando uma fantástica oportunidade para os executivos pesquisarem mais profundamente o comportamento das despesas de seus colaboradores, reavaliar o processo de prestação de contas e melhorar a eficácia global do procedimento”, conclui.

Política de Viagens e Despesas

Desenvolver uma PVD (Política de Viagens e Despesas) bem pensada e específica para o padrão de consumo do negócio, é tão importante quanto compreender que os colaboradores, na sua absoluta maioria, desejam fazer a coisa certa quando se trata de gastar o dinheiro da empresa. Mas, às vezes, as pessoas simplesmente não sabem qual é a coisa certa, devido a uma PVD mal elaborada, inadequadamente divulgada ou, pior, controlada por ninguém…

“Uma PVD fácil de entender é a chave”, esclarece Danilo. “Se também for simples para cumprir, tanto melhor, pois somente isso, associado a um sistema que efetivamente controle e doutrine o usuário, é capaz de gerar economias superiores a 30% já no primeiro ano de implantação”, afirma.

Uma PVD deve seguir a trilogia: linguagem clara, regras coerentes e controle sistêmico.

Atualmente, no Brasil, menos do que 10% das empresas se deram conta dos benefícios de uma PVD bem implantada com controle automatizado. “Já é hora deste panorama mudar”, afirma Danilo.

“Se os seus colaboradores são informados e estimulados a cumprir sua PVD, eles o farão”, esclarece Danilo. “E isso representará uma economia significativa para sua empresa”, garante.

Mobilidade

Com muita frequência, empresários enfrentam situações em que têm que tomar decisões difíceis, como economizar dinheiro ou estimular os colaboradores. Danilo comprova que, ao oferecer à equipe um Mobile App para reportar suas despesas corporativas, você pode conseguir as duas coisas.

Viajantes levarão menos tempo fazendo prestação de contas e poderão fazê-lo inclusive durante a viagem, com melhor visibilidade de seus gastos, cumprimento da PVD e consequente economia de despesas. Além disso, atualmente os colaboradores desejam fazer tudo por smartphones, e isto inclui prestar contas das despesas.

Danilo considera que as PMEs, por serem mais enxutas e ágeis, estão em posição privilegiada para monitorar e controlar despesas de forma mobile, pois os colaboradores que recolhem recibos e arquivam despesas durante a viagem, são mais propensos à precisão e ao cumprimento da PVD, economizando tempo, agilizando o processo de reembolso e permitindo um fluxo de caixa mais atualizado.

Estatísticas de uso global indicam que empresas que utilizam Mobile App para gerir suas viagens e despesas agilizam o processo de autorização em pelo menos 50%, cumprem a PVD acima de 68% e reduzem em 36% o custo dos processos envolvidos.

Conclusão

“Por que utilizar tecnologia e procedimentos do século passado para gerir viagens e despesas?”, pergunta Danilo, afirmando ainda que “planilhas não são suficientes para entregar a eficácia que os processos de adiantamento, prestação de contas e reembolso demandam das empresas”.

“Ao substituir o processo manual por uma solução automatizada, você verá onde o dinheiro da sua empresa está sendo desperdiçado, cortará custos substanciais e elevará seus resultados financeiros”, garante Danilo Gonçalves.

Ou seja, entre gestão de viagens ou gestão de despesas, não tenha dúvida e fique com as duas, mas acredite num conceito único: a gestão integrada de viagens e despesas.

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