ESTREITA LIGAÇÃO ENTRE CRISE E OPORTUNIDADE

É raro, mas de vez em quando, posto aqui texto de outros autores se, e somente se, identifico no texto 1) alguma sintonia com a minha opinião sobre o tema e/ou 2) sua abordagem tenha algo a ver com o momento que vivemos.

O texto abaixo cumpre esses dois requisitos:

A ESTREITA LIGAÇÃO ENTRE CRISE E OPORTUNIDADE

Em 2014, as empresas brasileiras enfrentaram uma série de desafios econômicos. Para 2015, há a previsão de que se somem ao cenário novas diretrizes para políticas públicas que deverão continuar causando impacto na trajetória econômica do país. Os executivos não podem esperar pelo desfecho dessas mudanças com os braços cruzados. O caminho agora é trabalhar no sentido de aumentar a produtividade das empresas, e isto certamente diz respeito a investimentos em soluções tecnológicas. Percalços econômicos aumentam as oportunidades para que as empresas saiam da massa homogênea de negócios e alcancem posição de destaque e liderança de mercado.

Embora este não seja o caminho percebido como mais natural uma vez que o Brasil passa por dificuldades econômicas, este é o momento certo para as empresas investirem em novas tecnologias que permitam impulsionar a automatização de seus negócios. Os usuários, que enxergam problemas e não oportunidades, não querem gastar, e isso acaba por configurar um importante desafio para os revendedores. Por esta razão, é importante que os revendedores sensibilizem os usuários sobre as oportunidades que estarão perdendo ao optar por não atualizar sua tecnologia. A implementação de novas soluções automatiza os negócios e ajuda os usuários a otimizar seus processos, aumentar a produtividade e concentrar-se nas transações de vendas e atendimento aos clientes.

Em tempos de crise, é imperativo que as empresas aumentem sua produtividade. É interessante observar que as empresas que continuam prosperando no Brasil são justamente aquelas que investem em seus negócios. Ainda é tempo de investir. É importante garantir que os clientes não só tenham à sua disposição a solução certa, mas também que estejam capacitados para usar seus recursos. E essa é mais uma oportunidade de negócios.

Os revendedores podem acreditar que, neste momento, os usuários não realizarão muitas compras devido ao cenário econômico. Nós, por outro lado, acreditamos que essa é a hora de agir: promover as oportunidades e sensibilizar os usuários sobre a necessidade de novas soluções que ajudem a aumentar a produtividade e otimizar seus negócios. É momento de oferecer soluções que permitam que as empresas sobrevivam à crise e se mantenham competitivas. O aspecto comercial é parte fundamental para atingir esse objetivo. Os revendedores devem entender como vender a necessidade e, posteriormente, a solução.

Os negócios continuam sendo afetados por fatores cíclicos. Os revendedores com visão e coragem de trilhar um caminho no sentido contrário do senso comum podem elevar seus negócios a um novo patamar. O ano de 2015 poderá ser marcado pela crise, mas com certeza trará muitas oportunidades para aqueles que souberem identificá-las.”

Fonte: Administradores

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10 DICAS ÓBVIAS PARA CARREIRAS PROFISSIONAIS

Da série “De vez em quando, o óbvio precisa ser dito”

1. Trate os colegas de trabalho com respeito e simpatia, em qualquer situação.

2. Assuma uma postura profissional e fique longe de fofocas, seja com colegas, chefe, clientes ou fornecedores.

3. Jamais pare de estudar, pesquisar e aprender tudo o que puder sobre a sua área profissional.

4. Mantenha-se sempre atualizado com as tecnologias, tanto as relacionadas ao seu trabalho como as de uso pessoal.

5. Esteja sempre informado a respeito das tendências, dentro de seu campo de trabalho.

6. Mantenha o seu currículo profissional sempre atualizado.

7. Não deixe de comparecer aos eventos da empresa.

8. Seja sociável e esteja aberto para conhecer novas pessoas e construir a sua rede de contatos, o seu “network”.

9. Seja proativo, não se contente apenas com o seu trabalho, vá além, ajude os seus colegas e os seus clientes, esteja sempre à disposição, evitando passar uma imagem de preguiçoso ou de quem trabalha com má vontade.

10. Durante toda a sua carreira profissional, nunca tenha medo de assumir novos desafios e agarrar as oportunidades que surgirem, pois uma oportunidade perdida jamais será recuperada.

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CRISE DE IDENTIDADE NA DISTRIBUIÇÃO?

O título poderia afastar alguns leitores, pois embora ela ainda esteja iniciando, ninguém aguenta mais ouvir, falar ou ler sobre a crise econômica que se avizinha do Brasil para este e os próximos anos.

Mas a crise aqui é de identidade (apesar de possivelmente provocada pela necessidade de mudar, de diversificar, de fazer diferente, gerada pela outra crise…) de alguns setores de nosso mercado de viagens e turismo.

Sempre estranhei a vontade de algumas operadoras de turismo, de vez em quando, declararem seu viés corporativo e, apesar de realizarem a maior parte, ou a totalidade, de suas vendas através das agências de viagens, julgam-se agências de viagens do segmento corporativo.

Ao tentar compreender melhor este fenômeno, percebi que são 2 seus motivadores: 1) por terem agências de viagens (portanto empresas) entre seus principais clientes, misturam o conceito de mercado B2B com gestão corporativa; ou 2) por atenderem algumas agências de gestão de viagens corporativas, ou seja, o usuário final (passageiro ou hóspede) dos serviços é corporativo, confundem sua função de fornecedor (como as cias. aéreas e hotéis) ou de intermediário (ok, repassador, operador, consolidador etc.) na cadeia de distribuição.

A crise de identidade neste caso, não é por acaso, é uma maneira inteligente de posicionar-se próximo do segmento responsável pelo atendimento de 2 em cada 3 clientes que voam no Brasil.

Enquanto o mercado como um todo recrudesceu em 2014, a Abracorp registrou crescimento de quase 15%, com vendas da ordem de R$ 15 Bi.

Qual grande “player” não vai querer participar desse mercado?

Até a poderosa CVC informou que adquiriu o controle da consolidadora Rextur Advance, motivada pelo interesse de “participar do mercado de viagens corporativas”…

Denota-se uma certa mistura de conceitos a respeito do que é o mercado de viagens corporativas, caracterizado fundamentalmente pela especialidade da gestão, neste caso aplicada às despesas relacionadas às despesas de viagens de profissionais à trabalho, pagas pela empresa contratante.

O fato é que o escopo, a especialidade e as atividades de uma agência de gestão de viagens corporativas assemelham-se muito mais às de uma empresa de consultoria em gestão corporativa do que às de uma agência de viagens e turismo, menos ainda às de uma operadora de turismo ou às de uma consolidadora de bilhetes aéreos.

Em tempo, apenas para registro, ainda sobre crise de identidade:

– “A cadeia de distribuição é composta por uma variedade de segmentos do mercado de viagens e turismo, como agências, operadoras, consolidadoras, GDS, sistemas integradores, entre muitos outros.

Todos, portanto, são distribuidores.”

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