Esta foi a primeira frase que veio à minha cabeça quando li a notícia, na Globo.com, sobre a arrecadação esperada pelo governo, de R$ 21 Bilhões (isso mesmo, 21 Bilhões !!) decorrente do aumento do IOF, PIS, Cofins e Cide, entre outros “ajustes” anunciados pelo novo ministro da Fazenda.
“Estão brincando com o dinheiro do brasileiro”, foi o segundo pensamento, logo após o primeiro.
Muito fácil aumentar a receita por decreto para suprir a ineficácia de uma estrutura inchada, que emprega parceiros, familiares e amigos (não necessariamente nesta ordem), sem qualquer compromisso com resultados.
Será que esses burocratas sobreviveriam como gestores de uma empresa privada brasileira, onde a receita tem que ser maior do que a despesa?
São gestores especializados em super-salários, em vantagens diretas e indiretas, em auxílio moradia, em auxílio academia, em carros com motorista, em nepotismo, em funcionários fantasmas, em programas políticos que viciam a população sob a alcunha de interesse social, em desvio de dinheiro para campanhas eleitorais.
A atual política brasileira levou a outro patamar o significado da expressão bíblica “Mateus, primeiro os teus”.
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