SURGIU O SUCESSOR DO SMARTPHONE (NEM GOOGLE GLASS, NEM IWATCH, NEM SKINCHIP)

Para quem achava que o Smartphone seria a última etapa da interface de uso da tecnologia de comunicação digital, existem pelo menos 3 novas possibilidades com forte potencial de aderência, todas em avançado estágio de desenvolvimento.

abordamos aqui, há pouco mais de 1 ano (quando ainda era um projeto-beta limitado), sobre o Google Glass e a possível concorrência do iWatch entre as prováveis interfaces dominantes na próxima década.

O vídeo abaixo mostra uma percepção estilizada do consumidor em relação à concorrência Google x Apple:

Alguns anos antes, em agosto de 2011, cheguei a discorrer aqui no Blog sobre uma outra interface, um tanto mítica, embora perfeitamente possível e imbatível do ponto de vista da praticidade: o chip implantado na base do ouvido seria a interface perfeita…!

Entre todas essas tecnologias de vestir (wearable technologies), óculos, relógio ou mesmo um implante na pele, surge uma novidade, um meio termo possível, quase um atalho necessário para dobrar a resistência do ser humano à qualquer solução disruptiva.

Nem Google Glass, nem iWatch ou SkinChip, o que deve bombar na próxima década é o Cicret Bracelet, que transforma o seu antebraço numa tela touch, grande, sensível e sempre disponível para o usuário.

Imagine atender o teledone com um breve sacolejo do antebraço ou acessar a web e pesquisar a internet dedilhando a sua própria pele…

Você não acredita, não é mesmo?

Então dê uma olhada no vídeo abaixo e reformule suas certezas:

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NÃO DÁ PRA NÃO CONTAR PRA TODO MUNDO…

Todos nós blogueiros, sejam do Portal Panrotas ou de outros websites, corremos o famoso “risco do jabá” por eventualmente citarmos o produto ou a empresa em que atuamos, ou mesmo por discorrermos sobre assuntos aderentes ao nosso negócio.

Por mais que os temas abordados nos blogs sejam absorvidos do mercado de uma forma geral, quase sempre haverá uma interligação com a experiência profissional e de vida do blogueiro (aliás, um dos prováveis motivos pelos quais foram convidados a escrever o blog) a qual, invariavelmente, está ligada ao produto ou empresa em que trabalha ou à sua participação associativa ou área de interesse, ou seja, à sua atividade profissional.

Entre nós, blogueiros do Panrotas, existe uma cobrança em tom de amigável brincadeira, que funciona como uma autocensura espontânea com relação a este assunto, embora acreditamos que o leitor e seu interesse, desinteresse, comentário ou indiferença (aquele conjunto de reações do leitor que costuma ser medida pela audiência) é o grande decisor também neste caso.

Faço toda essa preleção porque fizemos, no sábado passado, nosso evento de final de ano, que foi inspirado na retrospectiva dos 10 anos do Reserve e na nossa forma peculiar de enxergar os próximos 10 anos.

Emoção pura reunir os colaboradores do Rio, São Paulo e Brasília, para relembrar fatos e fotos de 2004 até hoje, incluindo a origem da tecnologia (motivada por 7 agências associadas ao extinto FAVECC) que reintegrou o conteúdo fragmentado das cias. aéreas nacionais Gol, TAM, Transbrasil, Varig e Vasp, conteúdo este que, na época e por quase 10 anos, deixaram de distribuir através dos GDSs.

Hoje esta tecnologia é comum e não inspira qualquer percepção de inovação, sendo encontrada em sistemas produzidos por diversas boas empresas brasileiras de tecnologia (e mesmo por agências de viagens que optaram por desenvolver sistemas para consumo próprio), o que gerou um novo negócio e um novo mercado, além de ter mudado radicalmente a forma como as empresas fazem a gestão de suas viagens corporativas também no Brasil.

Mas e quanto aos próximos 10 anos? O que vem por aí?

Mais que abordar de forma objetiva este assunto, o que debatemos foi a importância de um ambiente inspirador da inovação, sendo este um dos principais valores que fazem parte da essência de nossa equipe, ao lado de integridade e busca da qualidade.

De qualquer forma, o futuro das agências de gestão de viagens corporativas brasileiras é sempre objeto de todas as nossas prospectivas (enquanto clientes, parceiros, conselheiros, representantes, distribuidores ou consultores) e é nessa linha que continuaremos seguindo, por acreditarmos que são o canal fundamental de relacionamento e consultoria ao cliente corporativo.

Afinal, continuamos acreditando em relações duradouras, agora e daqui pra frente, mais do que nunca.

Equipe Reserve comemora 10 anos de inovação
Equipe Reserve comemora 10 anos de inovações em 2014
Reserve 10 Anos
Reserve 10 Anos
Nós temos a força
Nós temos a força !

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O PAÍS MAIS TUDO DO MUNDO…

Entre tanto aprendizado colhido na Convenção Anual da Abracorp 2014, neste fim de semana em Santiago, no Chile, existe um que guardarei como legado: o genuíno orgulho nacional chileno.

Assim que descemos em Santiago, após tranquilo voo direto da Lan a partir de GIG, o guia do receptivo local já nos deu uma amostra deste orgulho do povo chileno, com os mais importantes símbolos desta inusitada recuperação econômica do país andino, conquistada, passo a passo (ou ano a ano), após a conclusão do período ditatorial de triste memória.

Hoje o Chile é outro.

Tudo é amplamente divulgado (pelo taxista, pelo garçon, pelo vendedor de frutas, pela recepcionista do restaurante, pela camareira do hotel, pelo homem simples na rua), como o maior, o melhor e, principalmente, o mais isso ou mais aquilo do mundo inteiro, sempre seguido da referência original daquela expressão, aparentemente ufanista, mas que reflete bem o espírito coletivo.

Melhor vinho Carmenere, mais longa rodovia do mundo (4,5 mil Km de extensão), deserto mais árido do planeta, maiores glaciais do hemisfério sul, fronteira agrícola mais protegida do mundo, país mais seguro da América Latina, até “el país mas largo del mundo” pelo fato de ser o mais comprido (correlação entre seus 4,3 mil Km de extensão e 180 Km de largura média).

Ou seja, onde houver uma estatística favorável, seja ela relevante ou nem tanto, o povo chileno trata de ampliá-la e disseminá-la, como se todos fossem comprometidos com o marketing institucional da nação.

Mesmo que soe exagerado, confesso que surpreendi-me e achei bem legal.

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