Um erro anunciado, já que o Antonio Azevedo, presidente que tem marcado sua gestão por muito mais acertos, admitiu em entrevista ao Panrotas, mesmo antes do evento, que “não tem medo de mudar”, numa alusão a rever a medida nas próximas edições.
Uma medida tão impopular e indesejada que, para ser implantada, precisou ser imposta aos expositores, uma pressão formalizada através de cláusula de multa no contrato (caso o expositor não abrisse o estande no sábado e domingo) não podia mesmo ser boa coisa.
Basta perceber que o expositor, como qualquer empresário, não rasga dinheiro e, quando decide investir um valor alto na ABAV, não é à toa que opta por não abrir o estande no sábado e domingo, é porque isso representa uma despesa (com equipe) desnecessária para um retorno zero.
Além de gerar compreensíveis protestos verbais e escrito, como a carta da Mendes Tur, além de muito disse-me-disse, esta foi uma medida do interesse apenas dos expositores que vendem diretamente ao público final, o que conflita com a grande maioria dos expositores, que têm no agente de viagens, o seu principal canal de distribuição.
Como meu público alvo não vem à ABAV Expo no fim de semana, nada pior do que sentir que mantenho meu estande aberto somente para iluminar o caminho para negócios de outros expositores.
Esse é o tema que deveria ser revisado já, antes mesmo do fim desta edição da ABAV Expo.
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