ENXURRADA DE OPINIÕES E COMENTÁRIOS !

Jamais imaginei que daria tamanha repercussão, muito menos que eu receberia tantos emails, comentários, “likes” e similares (de todos os tipos, muitos a favor, outros contra e alguns muito pelo contrário) e, por isso, vou contar como isso começou.

Como vem acontecendo nos últimos anos, quando Solange bolou o tal Desafio Meme Expense como uma dinâmica para nossa equipe do Reserve apresentar no 3o. Encontro Reserve 2014, eu já imaginei que o real desafio seria fazer acontecer o que o projeto propunha.

A ideia era estimular os colaboradores de nossa empresa a criar e produzir vídeos simples, amadores mesmo, divertidos, somente com uso de smartphones e todos com o mesmo tema, justamente para concorrerem entre si.

O vídeo vencedor seria selecionado por uma comissão julgadora externa, composta por videomakers e marqueteiros, e imediatamente começaria a ser divulgado por todos os integrantes da equipe, através das redes sociais, todos postando ao mesmo tempo no Facebook, Twitter, Google Plus, Linkedin etc.

Como um planejamento estratégico, estava claro o objetivo (viralizar o vídeo), o indicador (visualizações), o prazo (uma semana), faltava apenas estabelecer a meta, ou seja, a quantidade de visualizações na primeira semana, para o objetivo ser considerado atingido (= meta batida).

Além do vídeo bombar, o desafio mesmo era tentar transformá-lo num “meme”, ou seja, em algo em que ao menos um trecho ficasse memorizado na cabeça dos que assistirem, como aquela musiquinha que não sai do ouvido da gente, por ser bonitinha, chatinha, “non sense”, ou mesmo sem ter um motivo aparente…

O que faz um vídeo viralizar ou como criar um “meme” são perguntas que os especialistas em marketing digital (de rede ou social) tentam decifrar há quase uma década, todos com muitas teorias, muitas análises, pouca base científica e nenhuma certeza.

Obviamente, não temos a menor pretensão de descobrir a pólvora, mas o fato é que estamos bem próximos de bater a meta de visualizações na metade do tempo estipulado, com um vídeo produzido em menos de uma hora, por uma equipe totalmente amadora no assunto, mas que, talvez justamente por isso, conseguiu captar a ideia e transformá-la numa brincadeira que você pode assistir agora (aumente o som, leva 80 segundos):

O resultado alcançado até aqui, talvez tenha ocorrido porque a equipe teve razoável capacidade de compartilhar o vídeo (e de multiplicar este compartilhamento) ou porque ele tem mesmo “potencial” para viralizar, ou por ambos os motivos, ou ainda por nenhum dos dois, sabe-se lá…

Agora, se o trecho final se transformará num “meme”, aí já são outros quinhentos.

De qualquer forma, recomendo: não assista mais de uma vez, senão a frase final vai ficar na sua cabeça todo este fim de semana.

E não venha reclamar na segunda-feira 🙂

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VOTE EM LUÍS VABO (DE NOVO)…

Em julho do ano passado, publiquei aqui um post para pedir votos para participação no Prêmio E-Commerce Brasil 2013.

Com o decisivo apoio dos leitores do Blog Distribuindo Viagens, “saímos” vencedores (o saímos aqui é coisa de pai) e Luís Vabo Júnior, da Sieve, foi escolhido primeiro lugar na categoria Inovação no E-Commerce, resultado que também publiquei aqui, junto com meu agradecimento pelo apoio de todos.

Estamos de volta, tentando o bi-campeonato, contando de novo com seu apoio num processo de votação que leva menos do que 30 segundos.

Basta clicar no link abaixo e selecionar: Luis Vabo, Sieve, na coluna da direita (Profissional fornecedor), na Categoria: Inovação no E-Commerce:

Vote aqui no Fórum E-Commerce Brasil 2014

Segue currículo do Luis Vabo, o Júnior:
– Engenheiro de Produção pela PUC-Rio.
– Mestre em Administração de Empresas, ênfase em Organizações, Estratégia e Sistemas de Informação pelo COPPEAD-UFRJ.
– Extensão de Mestrado na EM-LYON Graduate School of Business.
– Professor de Empreendedorismo na PUC-Rio.
– Especialista em e-commerce, desenvolveu, com colegas da faculdade, robô pesquisador de preços de milhares de produtos, útil para lojas virtuais, indústrias e distribuidores, para monitoramento online da concorrência.
– Co-fundador e CEO da Sieve Inteligência em Precificação, lidera 80 colaboradores, com escritórios em São Paulo e Rio de Janeiro.
– Em 4 anos de operações, a Sieve atende 300 clientes entre os 500 maiores varejistas e fabricantes com operações no Brasil.

Obrigado pelo seu voto !

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QUEM CONTINUA LUCRANDO COM TURISMO ONLINE É O GOOGLE

Ao assistir à boa apresentação da equipe comercial do Google ontem, durante a reunião da Abracorp de julho, lembrei-me de um post que publiquei em 15/03/2013, aqui no Blog Distribuindo Viagens.

E não lembrei desse texto à toa, pois na verdade, o debate que se seguiu à esta apresentação suscitou-me a confirmação de que aquele texto continua atualizado, ou seja:

QUEM LUCRA COM TURISMO ONLINE É O GOOGLE

Não é difícil fazer as contas.

Algumas das grandes OTAs brasileiras (refiro-me a Decolar, Rapi10, Submarino, Viajanet etc) gasta entre R$ 250mil e R$ 2milhões mensais com Adwords do Google.

Como sabemos, apenas para pagar esta conta, é necessário vender pelo menos 10 vezes mais, ou seja, entre R$ 2,5 milhões e R$ 20 milhões mensais de venda de pacotes, bilhetes e hospedagens, somente para pagar a fatura do Google…!

Considerando que esses grandes “players” não podem investir somente no Google, mas também em meios tradicionais (jornais, revistas, eventos e até TV), dá para ter uma ideia do quanto somente a compra de Adwords pode não oferecer o retorno desejado.

Acompanho a evolução deste conceito há muitos anos, pois como maior anunciante de turismo do extinto site de buscas Cadê?, quando o Reserve operava como OTA entre 2000 e 2002, rapidamente vimos nosso investimento em “comprar palavras” (era o termo da época) esvair-se em muitos cliques, mas poucas vendas.

Alguém poderá dizer: “Ora, isso foi há mais de 10 anos, quase no século passado”.

Realmente, hoje a taxa de conversão é maior do que naquela época em que o Decolar detinha o 3o. lugar em vendas online no Brasil, atrás do Reserve e do Viajo.com (havia ainda o Ziptravel e o Bargain, entre outros), mas mesmo após muitos milhões de investimento de capital de risco, com os atuais fantásticos números de vendas do Decolar, afirmo, sem medo de errar, que é o Google quem fica com a maior fatia do bolo.

Aliás, eu estava escrevendo este post, quando recebi um mailing da TI Inside com matéria sobre estudo do eBay, um dos maiores anunciantes mundiais do Google, que setencia: “Ferramenta de anúncios do Google é cara e não funciona”.

O eBay compra a bagatela de 170 milhões de palavras-chave (as key-words) no Google e chegou à conclusão, após análise mais detalhada do que a usual métrica simplista do ROI, de que recebe USD 0,25 por cada USD 1,00 investido nesta ferramenta.

Talvez por isso, o temido projeto do Google Travel ainda não saiu do papel.

Afinal, pra quê o Google vai concorrer com as OTAs se elas têm sido tão generosas com ele?

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