Pois é, já sabemos que o CEO da Match não deve ir para Bangu 1, conforme “habeas corpus” obtido na madrugada, mas é difícil até comentar essa história da máfia de ingressos para os jogos da Copa.
Algumas matérias sobre o caso retratam um pouco do roteiro, que não é de novela, mas é bem parecido com a vida real.
A empresa credenciada pela FIFA (até 2023), para a venda de ingressos para os jogos da Copa, resolveu antecipar o movimento dos cambistas, fazendo ela mesma a intermediação da distribuição dos ingressos pelo câmbio negro…!!
Segundo matéria da Globo.com, pelo artigo 41-G do Estatuto do Torcedor, a pena para o crime de “fornecer, desviar ou facilitar a distribuição de ingressos para venda por preço superior ao estampado no bilhete” é de dois a quatro anos de prisão, além de multa e o suspeito vai responder ainda por associação criminosa.
Então vou repetir, para não restar dúvidas: uma empresa autorizada a vender os tickets para os jogos, passa a vendê-los por preço acima do valor real do bilhete (o tal do valor de face).
Qualquer analogia imediata com outros mercados de venda (e maquiagem) de bilhetes não é mera coincidência (cinema, teatro, passagens aéreas, shows, eventos, entre outros).
A regra é clara, mas em alguns desses mercados, o fraudador é simploriamente chamado de cambista enquanto que, em outros, o “makeup” é propositalmente confundido com o “markup”.
Cada mercado com a sua regulamentação.
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P.S.: Ainda bem que o Artur resumiu bem nosso sentimento sobre a Copa da Mundo de Futebol no Brasil.
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