LAÍS SOUZA: ATLETA OLÍMPICA BRASILEIRA É ESPERANÇA PARA HUMANIDADE

Nossa viagem à Miami trouxe boas surpresas, além do encontro com Dilson, do voo no 777, do jogo das finais da NBA e da percepção do que é a Copa do Mundo de Futebol, do ponto de vista dos americanos, assuntos que abordei aqui no post anterior.

Mas teve mais: no sábado, 14/06, conhecemos alguns empresários brasileiros que formaram um grupo espontâneo de apoio à recuperação da ginasta Laís Souza, atleta olímpica brasileira que acidentou-se durante treinamento em Utah/EUA, para os Jogos de Inverno de 2014 na Rússia.

Laís Souza
Laís Souza, ginasta olímpica brasileira, representou o Brasil em 2 Olimpíadas

A história toda é uma sucessão de fatalidades, coroadas pelo seguro de vida e saúde oferecido pelo COB aos atletas, o qual não cobria acidentes em treinamento, somente em competições oficiais, mas essa história já foi apresentada pelo Fantástico e pode ser lida nos jornais…

O que me encantou foram as variadas motivações que levaram um crescente grupo de brasileiros a investir num tratamento, tão complexo quanto incerto, para uma brasileira que, seguramente, não é a única a estar numa situação tão crítica quanto esta, em todo o mundo.

Mas poucas pessoas, ou talvez nenhuma outra com tetraplegia irreversível, reúna tão incrível trajetória de vida (até o acidente), com reais perspectivas de recuperação (após o acidente), baseadas em pesquisa inédita com células troncos.

Laís Souza fazendo fisioterapia
Laís Souza faz fisioterapia após grave acidente durante treinamento em Utah/EUA, para os Jogos de Inverno de Sochi/Rússia (Imagem: TV Globo)

Talvez por isso, mas não somente por isso, tanta gente esteja apoiando, de forma anônima, do Brasil, dos EUA e até da Europa, esta luta da Laís, que pode vir a ser o alento de milhões de pessoas, para tantas e variadas doenças e traumas provocados por acidentes de todos os tipos.

Quantos acidentados de trânsito, ou em passeios de ski ou ainda em equitação, atletas ou não, famosos ou não, ricos ou não, você conhece ou mesmo ouviu falar?

Pois é…! Esse contingente gigante de pessoas, que experimentaram o infortúnio de um trauma cervical gravíssimo, aguarda apenas um “milagre da ciência”: as pesquisas de células tronco serem aplicadas, de forma precisa e permanente, nos diversos tratamentos médicos.

Laís Souza fará tratamento
Laís Souza recebeu alta do hospital e prepara-se para novo tratamento (Imagem: Globo Esporte na Globo.com)

Laís Souza está inscrita no Programa de Implantes de Células Tronco (tratamento pioneiro no mundo), no Jackson Memorial Hospital em Miami, referência mundial no tratamento em lesões da coluna vertebral.

As esperanças da atleta, jovem, saudável e muito disciplinada, são as esperanças de milhões de pessoas deficientes no mundo inteiro.

Enquanto o tratamento não inicia, Laís Souza reside num apartamento, onde todas as despesas correm por sua conta: remédios, mantimentos, terapeutas e um carro especial para deficiente são suas necessidades imediatas.

Laís Souza fará tratamento pioneiro com células-tronco
Laís Souza fará tratamento pioneiro com células-tronco no Jackson Memorial Hospital em Miami (Foto divulgação: COB)

Entre as pessoas que fazem parte do grupo de apoio à Laís Souza, estão:

1 – Pessoas motivadas por apoiar anonimamente causas nobres.

2 – Ex-atletas que estiveram a um passo de situação parecida.

3 – Jovens ginastas influenciadas pela carreira e pelo exemplo da Laís Souza.

4 – Empresários emergentes que conhecem os dois lados da moeda (carência e excesso de recursos financeiros) e desejam compartilhar um ínfimo de sua fortuna.

5 – Familiares de pessoas deficientes, especialmente interessados nos resultados das pesquisas.

6 – Indivíduos que desejam e podem fazer o bem, não importa a quem.

7 – Brasileiros genuinamente comovidos e que acreditam no projeto da Laís Souza entrar caminhando na arena de ginástica nos Jogos Olímpicos do Rio de Janeiro, daqui a exatos 2 anos.

Para quem desejar conhecer melhor a história da Laís Souza, sugiro assistir o vídeo (2 min) a seguir:

Vídeo da Laís Souza (Facebook)

Para quem desejar aprofundar-se na pesquisa inédita com células tronco que Laís Souza participará, em carater experimental, basta acessar:

Laís aceita tratamentos experimentais (Globo Esporte)

Para quem desejar apoiar esta causa da jovem atleta olímpica brasileira, o caminho é este:

Eu apoio a Laís (Mottirô)

A divulgação desta causa para seus amigos e pelas redes sociais, é também uma forma eficaz e muito bem-vinda de contribuição.

Torço muito pela Laís, mas no fundo desejo muito mais do que a sua recuperação, anseio mesmo que este tratamento seja um divisor de águas entre a esperança e o sucesso para milhões de pessoas em todo o mundo.

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MIAMI, DILSON, BOEING 777, COPA X NBA

Muitos brasileiros fugiram da Copa do Mundo do Brasil.

Alguns foram pra Europa, muitos foram para os EUA (Miami e New York à frente) e outros poucos tentam evitar a Copa, mesmo ficando no Brasil.

Nós aproveitamos a redução no movimento corporativo, proveniente da farra de feriados no Rio acrescida dos expedientes prejudicados pelos jogos do Brasil, e resolvemos passear na casa de amigos em Miami (mas sempre de olho nas transmissões dos jogos ao vivo).

Grata surpresa logo na sala da AA no GIG, encontramos Dilson Verçosa, amigo há mais de 30 anos, e botamos a conversa em dia, um papo solto e agradável, que incluiu turismo, agências de viagens, estratégias de distribuição, concorrência, gente, mercado, família, netos (atuais e futuros), amigos verdadeiros, passado, presente e um pouco de futuro.

Encontrar Dilson foi um prenúncio de que a viagem prometia, e viajar no Boeing 777 foi a confirmação de um voo tranquilo e confortável.

Aqui na Florida, a Copa só existe porque as principais cidades são ocupadas por brasileiros, entre turistas, residentes e “second home owners” (os autodenominados “brazucas” de Miami e Orlando, principalmente).

Nos restaurantes de Miami, de cada 4 TVs gigantes nas paredes, 1 está ligada em jogos da Copa ou em reportagens sobre o assunto, o que já é uma baita evolução em relação a quando o noticiário esportivo por aqui concentrava-se em baseball e basketball, “no matter” o que está acontecendo no resto do mundo.

Só pra contrariar meu espírito 100% brasileiro, fomos a um dos jogos das finais da NBA, entre o Miami Heat e o San Antonio Spurs, um espetáculo de organização (o trânsito nem percebeu o evento), conforto (arena com assentos acolchoados), comodidade (snack bars sem filas e com produtos de qualidade), segurança (nenhuma preocupação com tumultos ou brigas de torcida).

Mas o mais evidente é o genuíno respeito com o consumidor, desde a facilidade de acesso ao estádio, a rápida inspeção de segurança na entrada, a gentileza dos orientadores de plateia que indicam o melhor acesso ao assento pré-marcado, o brinde de uma camiseta do time aguardando o torcedor em cada assento, as pequenas atrações e brincadeiras durante os intervalos do jogo e até durante os time outs (pedidos de tempo), tudo conspira para devolver qualidade de serviço por cada dollar gasto no ingresso.

Exatamente como esperamos que o turista estrangeiro sinta-se após assistir aos jogos da Copa do Mundo nos estádios do Brasil…

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A BOLA VAI ROLAR !

Não, não estou animado com a Copa…

Estou animado para assistir a bons jogos de futebol.

Participei de alguns bolões, que incluem todos os jogos da primeira fase, com especial destaque para o tradicional, especializado, único Vabolão e o estreante Super Bolão Reserve.

O Vabolão é organizado e promovido, entre amigos e familiares, desde a Copa do México em 1986, quando Vabo Júnior tinha 6 meses e assistiu aos jogos no meu colo, com um improvável sombrero de plástico amarelo na cabeça.

Desde sua sexta edição, na Copa da Alemanha em 2006, é o próprio Vabo Júnior quem organiza e promove o Vabolão, um processo de sucessão que não foi suficiente ainda para que ele vencesse uma única edição, apesar de minha norinha Fernanda ter obtido o vice-campeonato na Copa da África do Sul em 2010 (atrás apenas do sogrinho, é claro).

Nesta oitava edição, o Vabolão reúne apenas 51 competidores, amantes do esporte bretão, especialistas em resultados futebolísticos (os “Vaboleiros”), que tornam a disputa dificílima, verdadeiros gladiadores modernos que, na arena dos palpites, buscam pontuações em diversas categorias, baseadas no índice de aproximação com o placar correto de cada jogo, o que exige um algoritmo especialmente desenvolvido para a aferição dos vencedores.

Já o iniciante Super Bolão Reserve, que aplica pontuação e regulamento ligeiramente diferentes, foi organizado e promovido pela nossa área de Gestão de Pessoas para participação de nossa equipe, começando assim mais uma tradição, justamente nesta Copa do Brasil, para também se perpetuar ao longo das próximas décadas !

Não estou mesmo animado com a Copa…

Estou animado para assistir a bons jogos de futebol e a vencer, pelo menos, mais um bolão da Copa do Mundo.

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