AQUI NÃO É O SILICON VALLEY…

First mover, empreendedorismo, inovação, disrupção, tecnologia na veia !

Com cases apresentados em palestras de 30 a 45 minutos, das 9:00h às 18:00h do sábado, 07/10, no Expo Center Norte em São Paulo, o evento recebeu 2 mil pessoas, ávidas por conhecer as histórias de quem errou, falhou, quebrou, deu a volta por cima, empreendeu de novo e agora virou benchmarking de sucesso para motivar os pretendentes a startupers.

O Mauricio Benvenutti, da StartSe, é um sujeito cabeludo, barbudo, magro e falante, um biotipo oposto ao da imagem icônica do empreendedor do Vale do Silício, tipicamente um jovem nerd de óculos, cabelo curto e um tanto acima do peso.

Mas ele conhece o seu negócio e conduz o evento com eficácia, tanto com sua onipresença no palco (ele sobe até para apresentar quem vai apresentar os palestrantes…), quanto com sua onipresença nos inúmeros vídeos, entre uma palestra e outra, estimulando os congressistas a “viver a experiência Silicon Valley” in loco.

O StartSe Silicon Valley Conference atraiu cerca de 2 mil pessoas que passaram o sábado atentos aos casos de startups apresentados

Aprendi no evento que, no Vale (como o Silicon Valley é chamado na intimidade), os protótipos de carros autônomos andando pelas ruas são tão corriqueiros, que já não chamam a atenção e que, atualmente, o tema cool por lá é a nova corrida espacial protagonizada por empresas privadas, incluindo projetos pra colonização de Marte…

Também aprendi que uma empresa que pretende copiar os concorrentes, não é bem-vinda no Vale, frase repetida algumas vezes nos painéis, inclusive por Michele Messina, da Explora, uma espécie de tutora dos novos entrantes na região, apesar do conflito com o extraordinário case da Movile, uma ex-startup brasileira que hoje tem sede no Vale, cujo fundador Eduardo Henrique citou 14 vezes a palavra “copiamos” fulano, beltrano e sicrano, geralmente se referindo à Ambev, ao Google e outros players deste porte, durante sua ótima palestra motivacional.

Atualizei-me sobre os avanços da impressão 3D, uma tecnologia liderada pela HP, cuja visão de futuro é zerar estoques, esvaziar armazéns e torná-los desnecessários nos próximos anos, quando praticamente quaisquer peças e materiais poderão ser impressos, sob demanda nas lojas revendedoras ou mesmo pelo próprio cliente “no conforto da sua casa”, segundo o brasileiro Vinicius David, que lidera projetos de inovação dentro da HP no Vale do Silício. O Vinicius, mais de uma vez, referiu-se à HP como “minha empresa”, denotando o que se habituou chamar “espírito de dono”.

As impressoras 3D já são realidade e prometem imprimir 10% de tudo o que for fabricado no mundo até 2025

Surpreendi-me com o sucesso da Brain Care, emprendimento do brasileiro Plinio Targa, startup brasileira que desenvolveu e patenteou, no Brasil e nos EUA, tecnologia de exame cerebral não invasivo, que simplificou, barateou e tornou indolor e sem risco, os exames de diagnóstico de hidrocefalia, muitas vezes confundidos com Alzheimer e Parkinson. O primeiro projeto da Brain Care é um estimulador do cortex cerebral, aparelho que promete ampliar as capacidades cognitivas, de concentração e até a resiliência física de esportistas e profissionais que demandam esforço no limite em suas atividades.

A Brain Care pesquisa e desenvolve aparelhos que estimulam o cortex, além de equipamentos que simplificam exames cerebrais não invasivos

Concordei com os conceitos proferidos pelos empreendedores da BovControl, do RankMyApp e, principalmente, da Worthix, caso raro de empresário experiente, pé no chão, que teve a coragem de recomendar o óbvio para uma plateia um tanto deslumbrada: “Estou meio cansado de empreendedores de palco, o que funciona é empreender de olho na grana, pois é isso que vale no final das contas.”

Gostei de algumas frases ouvidas no evento:

Um equipamento inovador tem que ser simples, barato e portátil.

Plinio Targa, da Brain Care

Ideias valem muito pouco, o que tem muito valor é a execução de uma ideia.

Eduardo Henrique, da Movile

Passei 2 anos consertando startups no Vale e outros 6 meses consertando a cabeça de empreendedores de startups que quebraram, porque não conseguimos consertar.

CEO de Venture Capital

Inovação tem 3 pilares: rebeldia, conhecimento e capital. Somente os 3 juntos têm potencial para gerar inovação.

Mauricio Benvenutti, da StartSe

Não gostei do mantra que estimula o empreendedor a falhar como caminho natural para ser bem sucedido no negócio seguinte, pois se num ecossistema de negócios extraordinário como o Vale do Silício, 90% das startups quebram, 9% sobrevivem e menos de 1% realmente bombam no mercado, imagine no cenário econômico brasileiro, onde o capital de risco não é abundante e as regras de negócios, quando existem, podem mudar a qualquer momento ao sabor do politico de plantão.

Aqui, você não precisa falhar antes para ser bem sucedido depois, aliás eu recomendo: evite falhar, isso não vai te ajudar no Brasil.

Mas, se no final das contas, você quiser seguir a sugestão do Felipe Lamounier, da StartSe, que apresentou o conceito Fail fast, fail often, eu sugiro numa boa: vá para o Vale.

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ABRACORP, ALAGEV, GBTA E TMG JUNTAS

Como o Panrotas anunciou, a ABAV Expo 2017 sediará o primeiro Forum ABRACORP no dia 28/09/17, a partir das 9:00h, no Expo Center Norte, com o tema Uma visão 360º na gestão de viagens, com a participação de representantes das principais associações de gestores de viagens corporativas.

Veja abaixo quem serão os painelistas neste amplo debate sobre os desafios da indústria de gestão de viagens corporativas no Brasil.

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Seguem outros painéis que recomendo:

Inteligência Artificial, mais simples do que você imagina

Data: 27/09 (quarta-feira) de 17:00h às 17:45h

Arena: Tecnologia

Inteligência Artificial é uma tecnologia muitíssimo mais poderosa do que gerenciar dados através de um sistema de Business Intelligence

Inscreva-se aqui

Porque indico este painel:

1. Porque o GTT-A (Grupo de Trabalho de Tecnologia da ABAV) preparou esta apresentação com muitas informaçôes sobre o presente e futuro desta tecnologia.

2. Porque a Inteligência Artificial é o pivô da 4a. Revolução Industrial.

3. Porque nosso diretor de tecnologia Tiago Quintanilha, pesquisador do assunto, participará da palestra junto com a Melanie Teixeira e o Wagner Amarelo.

Revolução tarifária no aéreo, novas oportunidades para os agentes

Data: 28/09 (quinta-feira) de 14:00h às 15:30h

Arena: Mesas Redondas e Debates

A implantação das branded fares sem planejamento e prazo para adequação dos players de distribuição gerou problemas que poderiam ter sido evitados

Inscreva-se aqui

Porque indico este painel:

1. Porque a implantação das famílias de tarifas (branded fares) e franquia de bagagem estão provocando uma revolução do negócio agenciamento de viagens.

2. Porque terei a oportunidade de moderar este painel.

3. Porque confrontarei as estratégias da GOL, LATAM, AVIANCA, AZUL e TAP sobre este assunto.

O que vi e ouvi em Harvard

Data: 28/09 (quinta-feira) de 16:00h às 16:45h

Arena: Gestão

O aprendizado no programa OPM da Harvard Business School é um legado para toda a vida

Inscreva-se aqui

Porque indico este painel:

1. Porque Luís Vabo Junior apresentará um belo resumo de sua experiência durante as 3 etapas anuais do curso OPM (Owners/Presidents Management) da Harvard Business School.

2. Porque serão dados muitos insights, dicas e aprendizado sobre gestão de negócios.

3. Porque Harvard Business School é a mais importante escola de estratégia empresarial do mundo.

Para participar, você deverá inscrever-se na ABAV Expo 2017 e registrar-se em cada painel (palestra, mesa redonda ou debate) que desejar participar na Vila do Saber, lembrando que alguns painéis já estão esgotados.

A ABAV Expo 2017 ocorrerá de 27 a 29 de setembro, no Expo Center Norte em São Paulo.

Aguardo você lá…

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PLANILHA + ERP + CONFIANÇA = ZERO COMPLIANCE

Pode parecer estranho, mas muitas empresas controlam suas despesas baseadas na trilogia: planilha Excel + sistema ERP + confiança de que todos os envolvidos cumpram as políticas e as regras estabelecidas para cada processo !!

Esta forma de gerir despesas remonta ao século passado e não resiste às novas tecnologias desenvolvidas especificamente para dar fluidez e controle às etapas de adiantamento, prestação de contas, reembolso ou devolução, gerando economia de tempo e de processos, além de redução do valor das despesas.

Muitos erros são recorrentes na gestão de despesas corporativas sem processos automatizados

Entenda melhor de que forma um sistema de gestão de despesas e viagens corporativas auxilia as empresas.

Evite os 10 erros mais comuns no controle de despesas das empresas

1) Papéis e processos manuais: sem a utilização de um sistema de gestão de despesas, o gasto com papéis e a quantidade de processos manuais são literalmente incontroláveis.

2) Ausência de políticas: quando a empresa não adota uma política eficaz para o controle de suas despesas, abre enormes precedentes para perda de recursos.

3) Perda de tempo na conciliação: quanto menos otimizado o processo, maior a possibilidade de erros e atrasos na entrega dos recursos e conciliações, o que acarreta o aumento do prazo de conclusão.

4) Muitas atividades operacionais e pouco gerenciamento: muitos processos, muitas pessoas envolvidas, muito stress e pouca organização.

5) Descontrole nos gastos com cartão de crédito: processos manuais de conferência, morosidade e risco de erros.

6) Gestão complexa: sem um sistema expense management, os processos são lentos, soltos e sem rastreabilidade, principalmente se envolverem muitos conferentes e autorizadores.

7) Workflows demorados: sem um sistema de gestão, as etapas de seu fluxo tornam-se desnecessariamente confusas e sem padrão, os processos tendem a ficar estagnados em uma etapa, prejudicando o profissional, que pode não receber o adiantamento solicitado ou não obter o reembolso de um gasto feito durante uma atividade de trabalho, e a empresa perde o controle do recebimento de valores de devolução de pagamento de seus colaboradores.

8) Risco de falha humana: quando a responsabilidade recai integralmente sobre pessoas, o risco de cometer falhas é grande e isto acarreta ineficiência, aborrecimento e retrabalho.

9) Desvio da função principal: muitas pessoas param suas atividades principais para preencher relatórios de despesas ou organizar seus processos de conciliação da melhor forma possível. Ao reduzir processos manuais com o uso de um sistema automatizado, a empresa ganha em gestão, segurança, auditoria e visão analítica de todas as etapas.

10) Demora nos adiantamentos e reembolsos: o processo não automatizado gera atrasos e descontentamento geral, tanto da empresa quanto dos funcionários, stress total.

Adiantamentos, prestação de contas, conciliação de gastos, reembolso ou devolução são etapas que exigem transparência e rastreabilidade

Obs.: Este texto é o primeiro de uma série sobre tecnologia para gestão de despesas e viagens corporativas, parte integrante do E-Book “Principais prejuízos em processos – Expense Management”.

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