QUANDO CAFÉ E COUVE COMPETEM…

WHEN COFFEE AND KALE COMPETE

Por Pedro Concy, fundador da Estante Mágica

O Estante Mágica é um case fantástico que merece ser conhecido e aplaudido. Seu fundador, o Pedro Concy, é um entusiasta do desenvolvimento de produtos e escreveu alguns highlights sobre o e-book When Coffee and Kale Compete, de Alan Klement, que aborda a relação do desenvolvimento de produtos com o consumidor:

– Temos que ajudar clientes a “progredir”.

– “Upgrade your users, not your product. Don´t build better cameras, build better photographers.” 

– Produtor de cosméticos: “In the factory, we make cosmetics. In the drugstore, we sell hope.” – eles vendem uma transformação, um desejo de um “novo eu” que ainda não existe.

– O JOB TO BE DONE (JBTD) é um processo que ocorre com um consumidor quando ele quer transformar sua atual situação de vida em uma melhor, mas não consegue porque tem algo que o restringe.

– Analogia do Marios Bros: Mario pequenininho é o cliente atual. Seu produto é a florzinha do jogo, que transforma o Mario naquele grandão bolado.

– Um cliente nunca poderia completar um JBTD sozinho. Ele precisa de um produto/serviço pra ajudar a chegar lá. O JBTD ajuda a fazer um “better me”.

– “Como você é melhor desde que começou a usar produto X?”, “Agora que você tem tal produto, o que você pode fazer que antes não podia?”

– “Customers are always beautifully, wonderfully dissatisfied, even when they report being happy and business is great. Even when they don’t yet know it, customers want something better, and your desire to delight customers will drive you to invent on their behalf. No customer ever asked Amazon to create the Prime membership program, but it sure turns out they wanted it” (Jeff Bezos).

Alan Klement nos leva a refletir e questionar conceitos de desenvolvimento de produtos

– Dizia-se que o consumidor não queria uma furadeira, e sim um furo na parede. Isso é falso. Consumidor quer “help improving his life”. Prova de que consumidor não quer furo na parede é que a 3M criou um adesivo pra pendurar quadros que não precisa furar a parede e substituiu a furadeira. 

– Telefones, furadeiras etc são exemplos de solução para um Job. Eles não têm Jobs. Os produtos não têm vidas pra fazer melhor. Pessoas têm. Por isso pessoas têm JBTD. Produtos, não.

– Sempre que consumidores começam a usar uma solução para um JBTD, eles deixam de usar outra. Por isso a competição por um JBTD é um jogo de soma zero. Só uma peça cabe em um empty slot.

– Progresso define o valor. Contraste revela o valor. Ex: O que você prefere, carne ou pizza? Seria mais fácil responder se perguntado: Quando você prefere carne e quando você prefere pizza? Num aniversário de criança, provavelmente iria preferir pizza, porque faz progresso naquela situação, enquanto num jantar refinado preferiria carne. O produto então não tem valor nele próprio, mas quando aplicamos ele pro cliente fazer progresso. Por isso que o progresso define o valor e o contraste revela. Você entendeu valor quando comparou e constrastou o progresso entregue.

– Melhor forma de identificar os Jobs em entrevista com clientes: “Pode me contar sobre outras soluções que você usa ou usou no lugar da Estante Mágica?”, “O que você gostou/não gostou em cada uma delas?”, “Se você não tivesse mais Estante Mágica, o que usaria no lugar?”

– É essencial descobrir: “O que os clientes enxergam como concorrentes da Estante Mágica?”, “No que eles investiriam/investiram tempo ou dinheiro no lugar da Estante Mágica?”, 

– Um site que conectava mentores com mentorados descobriu que seus principais concorrentes eram grandes eventos de negócios, Linkedin e consultorias.

– Um obstáculo pro cliente não comprar um produto/serviço é a ansiedade. Como podemos reduzir a ansiedade quando ele está comprando o produto? Temos que descobrir os pontos de ansiedade no processo de compra. Ex: será que os pais vão gostar? será que eles realmente vão entregar os livros? E por aí vai…

– Pra definir a mensagem que será usada com o cliente, antes peça pros seus atuais clientes descreverem o que gostam no seu produto. Se quiser aprofundar mais, “Antes de contratar a Estante Mágica, como você sabia que era o certo pra vocês?”, “O que te chamou atenção pra contratar a Estante Mágica?”

– Exemplo de uma companhia de teatro pra crianças. Entrevistaram pais e descobriram que os concorrentes variavam de ir assistir a um filme no cinema, levar filhos no clube ou comprar um jogo de video game. Aplicaram então a ideia do “contrast reveals value”, perguntando o que gostavam e não gostavam em outras soluções. “O que o teatro poderia fazer que o jogo de video game não podia? E o que o teatro não podia fazer que o jogo de video game podia?”. Perguntaram também o que os pais faziam após o teatro. Descobriram então que os pais queriam ter uma experiência compartilhada com seus filhos. Isso acontecia depois do show, quando iam jantar ou então conversavam sobre como tinha sido a peça. Respostas às perguntas fizeram com que os scripts das peças seguintes fossem criados pensando que os pais queriam se engajar em discussões educacionais e engajadoras com seus filhos.

– Importante descobrir a diferença entre clientes que deixaram de usar o produto porque estão insatisfeitos ou porque as circunstâncias da vida mudaram. Ex: você usa um site de aluguel de imóveis. Vai parar de usar assim que encontrar o apê pra morar. Não deixou de ser usuário do site porque estava insatisfeito.  

– Geração de demanda: Push: pessoas só mudam quando estão insatisfeitas com o status quo. Depois vêm o Pull: é a ideia, depois do push, de ter uma vida melhor e sua preferência por um produto/serviço. 

– Redução de demanda: Ansiedade: sentimento do que vai acontecer no futuro (ansiedade no uso) e também o sentimento na hora do momento da decisão (ansiedade na escolha). Inércia: é a tendência de não fazer nada ou de manter sem alterações. 

– Depois de entender as forças geradoras de demanda, devemos ir atrás das redutoras de demanda. 

– Ajudemos os clientes a visualizar o progresso que terão. Criemos material de mkt que falem a respeito.

– Ex de concorrências quando se estuda o JTBD. Pessoas na Índia deixando de comprar geladeiras ao comprarem diariamente os legumes e vegetais frescos pro consumo no dia, uso de potes de barro pra resfriar a água, além de ferver o leite pra não estragar rapidamente.

– Nunca ache que um produto faz a mesma coisa que o outro por sua similaridade física. Um mainframe se parece com um computador pessoal, mas não compete com o computador pessoal. 

– Não existe algo como “criar um novo mercado”. É possível que o cliente esteja solucionando o problema de uma forma que não precise comprar um produto físico. Ex: pessoas não têm carros, mas usam Uber pra se deslocar. Existe também a possibilidade de o cliente dar uma vooolta pra solucionar algum problema, como ferver o leite e comprar legumes no mesmo dia, em vez de comprar uma geladeira.

– Quando entrevista os clientes, têm que procurar onde ele tá “sofrendo”. É aí que existe uma grande oportunidade. Ex: professor que tá sofrendo pra dar uma melhor aula pros seus alunos e não tem tempo. Um JBTD seria “me abasteça com o que preciso pra dar melhores aulas pra que então eu possa focar em educar meus alunos”.

– Se o usuário de alguma maneira já estiver fazendo uma solução, principalmente uma “gambiarra”, então aí tem uma boa oportunidade.

– Faça muita pesquisa com clientes que deixaram de usar seu produto. Se for o caso, até oferece gift card de alguma loja pra estimular eles a falarem com a gente. Daí saem as mais relevantes impressões pra evolução da empresa.

– Ao melhorar a vida de um cliente, é possível que ele deixe de contratar o serviço, afinal, a vida dele já foi melhorara e ele passa a ter outras necessidades pra tornar sua vida melhor. Pergunta a se fazer: “What comes after?”. Como ajudar o cliente a fazer o próximo progresso? Se ele comprou uma câmera, como ajudar ele a editar e a compartilhar as fotos com os amigos? E como armazenas as fotos. É um pouco parecido com a teoria do Whole Produt que o Geoffrey Moore coloca em Crossing the Chasm. 

– “As forças do progresso perpetuamente geram uma demanda.”

– Nem sempre o cliente entende o “sistema”. Ryanair e Spirit Airline foram consideradas as companhias aéreas mais “odiadas” (ambas são low cost), mas são das empresas da área que mais crescem no mundo. O que então fazer, ouvir para o que os clientes fazem ou falam? Aqui vale ter cuidado com o que é falado no NPS. É obrigação do inovador estudar e entender as interdependências do sistema de progresso. 

– Lembrar que tentar resolver muitos jobs pode fazer com que não resolva nenhum direito.

– How Things are today (actual self) —– (lacuna “I need someting to make this change”) —>>>> How I want things to be (desired self)

– “Favor progress over outcome and goals”

– “Customer don´t want your product or what it does, they want help making their lives better (they want progress).

Leia o e-book completo gratuito clicando aqui: www.whencoffeeandkalecompete.com/

Nota do blogueiro: Este resumo do livro When Coffee and Kale Compete (por Alan Klement), foi escrito e compartilhado por Pedro Concy, um entusiasta do desenvolvimento de produtos, fundador do projeto Estante Mágica, um case fantástico que merece ser conhecido e aplaudido.

ABAV EXPO 2019: DEU MAGDA NA CABEÇA !

Esperei a semana passar, a rotina voltar ao normal, para somente então redigir este texto sobre a ABAV Expo 2019, como faço todos os anos, desde antes de eu participar da diretoria da ABAV Nacional.

Foram muitos os desafios que Magda Nassar e equipe tiveram que encarar para fazer uma ABAV Expo à altura da maior entidade empresarial do mercado de viagens e turismo do Brasil e da natural expectativa de todos os profissionais que lidam com nossa atividade.

Com o presidente licenciado, nossa presidente encarou, apenas 4 meses antes do evento, a missão de colocar a ABAV Expo 2019 de pé, e o fez com competência, liderança e protagonismo.

Presidente em exercício, de fato e de direito, Magda exerceu a presidência em sua plenitude, mudou, reestruturou, escolheu com quem trabalhar, enxugou, comandou, distribuiu tarefas e redistribuiu poderes, planejou e mexeu no que julgou necessário, valorizou as regionais e suas lideranças, trazendo os jogadores pra dentro do campo e, assim, motivou um exército para vencer uma batalha (neste caso, a ABAV Expo 2019).

O resultado foi testemunhado por quem esteve no Expo Center Norte, dias 25 a 27/09/19: exposição linda, corredores cheios, palestras prestigiadas, expositores contentes e agentes de viagens orgulhosos de seu evento maior.

A venda direta (batizada nesta edição de Black Friday de Viagens) foi bem recebida pelo público (como já ocorrera em edição anterior) e agradou às 30 agências que apostaram na promoção, uma iniciativa que aproximou a ABAV Expo, no terceiro dia, de uma feira de varejo de turismo, mais do que de um evento empresarial em que fornecedores expõem seus produtos e serviços para agentes de viagens profissionais (como foram os ótimos primeiro e segundo dias do evento).

A Black Friday de Viagens provoca um importante ponto de atenção aos expositores fornecedores das agências de viagens, que investem no evento para buscar justamente agentes de viagens e não o público final. Por isso, apesar do sucesso de marketing desta ação, penso que é tema para ser reanalisado em próximas edições.

O foco no turismo desta ABAV Expo 2019 foi tão grande, que até a Abracorp abordou o tema Turismo é Pauta Econômica na 5a. edição do Forum Abracorp, no segundo dia do evento, com a participação do Secretário de Turismo do Estado de São Paulo e do nosso presidente do CA da Abracorp, Carlos Prado, debatendo com outras importantes lideranças do turismo brasileiro.

Outra clara evidência da força do turismo nesta edição foi o overbooking no Workshop ABAV Tech, o grupo de trabalho de tecnologia da ABAV, também no segundo dia, em especial no painel “Os benefícios e oportunidades tecnológicas para a gestão da sua agência de viagens”, tema que atraiu o interesse e a participação de mais de 300 agentes de viagens, todos desejando entender como usar as tecnologias disponíveis no mercado para captar a atenção, conquistar o interesse e atender o cliente consumidor de viagens e turismo.

Ao longo dos últimos 10 anos, a ABAV Expo vem, gradativamente, absorvendo outros eventos e acomodando projetos de potenciais eventos de diversas entidades congêneres, e isso faz todo o sentido. Tanto é que os espaços muiti-marcas têm crescido ao longo desse período, casos da Braztoa, Abracorp, Clia Abremar, Air-Tkt, entre outras, além dos espaços multi-marcas patrocinados, como o Inovação Travelport, entre outros, todos agregando expositores em torno de um conceito macro, representado pelas entidades ou pelo patrocinador que associa seu nome/marca à proposta daquele espaço.

O resumo da ópera é que, se antes ninguém tinha dúvidas de quem será o candidato imbatível para as próximas eleições da ABAV Nacional, após esta ABAV Expo 2019, já dá para prever que bastará partir para a aclamação: é Magda Nassar na cabeça.

.

COMO CRIAR PRODUTOS QUE OS CLIENTES AMEM USAR

INSPIRED: HOW TO CREATE PRODUCTS CUSTOMERS LOVE

Por Pedro Concy, fundador do Estante Mágica

O Estante Mágica é um case fantástico que merece ser conhecido e aplaudido. Seu fundador, o Pedro Concy, é um entusiasta do desenvolvimento de produtos e resumiu assim o livro Inspired: How To Create Products Customers Love, uma das bíblias do assunto, escrito por Marty Cagan:

– Essência do trabalho de produto é o Customer Discovery.

– Customer Discovery ==> Validated Produt Backlog ==> Product Delivery.

– Pensarmos em “time to money”, que são as iterações até achar o valor.

– Devs sempre devem estar dentro das discussões do produto. Se não se engajam, não performam.

– Projeto é sobre output, produto é sobre outcome.

– Não é sobre desenvolver features, é sobre resolver problemas.

– Essencial termos uma Product Vision. O que será nosso produto entre 2 a 10 anos.

– Usar protótipos pra experimentar rápido e chegar no product discovery e então no product delivery pra alcançar o product/market fit, que é um caminho pra alcançar o product vision.

– MVP SEMPRE deve ser um protótipo, nunca um produto.

– Times de produto no mesmo ambiente performam mais.

– Existem várias formas de fazer a divisão dos produtos. Diferentes tipos de usuários, devices, workflows etc. Sempre que escolher uma forma, vai abdicar da outra. É sobre um trade-off.

– Essencial pro PM: saber muito sobre o cliente; saber sobre os dados, saber sobre o negócio e saber sobre o mercado/indústria; 

– PM levam 2-3 meses pra alcançar performance ótima na equipe.

– PMs deveriam fazer curso introdutório de programação pra poder dialogar melhor com devs. Devem também saber sobre business finance.

(OFF: curso bem legal pra aprender básico de programação se achar que faz sentido: https://teamtreehouse.com/)

Perguntas de um UX:

* Como cliente vai primeiro saber sobre o produto?

* Como vai fazer onboard do usuário, além de como vai revelar novas funcionalidades?

* Como usuários interagem ao longo do dia?

* O que tá competindo pela atenção do usuário?

* Como a vida vai ser diferente de um usuário de um mês do produto pra um usuário de um ano?

* Como vamos motivar o usuário a ter um algo grau de comprometimento com o produto?

* Como vamos criar momentos de gratificação?

* Como um usuário vai compartilhar a experiência dele com outros?

* Como os usuários vão receber o serviço offline?

* Qual a percepção de responsividade do produto?

Bíblia do desenvolvimento de produtos, por Marty Cagan

– Designer, tal como o dev, deve sempre estar dentro do que tá rolando no produto.

– Devemos implementar uma “cultura de produto”, que é dar relevância pros testes contínuos e rápidos. Entender que vamos cometer erros pra aprender. Devemos mitigar os riscos nesse processo.

– Não existe forma ideal de estruturar uma equipe de produto. Sempre vai otimizar algum ponto em detrimento de outro. Entender que a organização vai mudar com o tempo. 

– Times ficam mais engajados quando têm mais autonomia. Times podem ter mais autonomia quando têm clareza dos objetivos.

– Roadmaps tradicionais de produto são causa de grande desperdício nas organizações. Razões: grande parte de suas ideias vão falhar. Então se apegar a elas é se apegar ao erro. Outra razão é que podem ser tão complexas que vale a pena deixar de lado.

– O problema é que toda vez que você coloca num documento de “roadmap” uma lista com ideias que vão ser construídas ao longo do tempo, pessoas vão se apegar àquilo e querer construir de qualquer forma, ainda que não valha mais a pena.

– Importante é que tenha um product vision. É o “big picture” do que queremos alcançar. Deve estar casado também com os business objectives.

– Product vision não é a missão da empresa. Product vision é como vamos alcançar a missão da empresa. A grande relevância disso é comunicar a visão e inspirar as pessoas a entrarem nesse barco.

– Visão de produto efetiva: começa com o por quê, está ligada a um problema, é ousada, inspira, é flexível nos detalhes, é um salto de fé, evangeliza pessoas dentro e fora da empresa.

– OBESS OVER CUSTOMERS, NOT OVER COMPETITORES. Frase pra termos na parede!!!!!!!!!

– Comunicar sempre a estratégia de produto pra toda a empresa.

– Devemos criar os princípios do produto. Exemplo: Toda vez que houver conflito entre escola (empresa) e pai (agência), escola (empresa) será preponderante. Afinal, é ela nossa fonte de transformação.

– General Patton: “Nunca diga às pessoas como fazer as coisas. Diga a elas o que fazer e elas irão te surpreender com suas engenhosidades.”

– Product Evangelism = selling the dream. É ajudar as pessoas a imaginarem o futuro e inspirarem elas a criar esse futuro. PM e Head de Produto devem estar fazendo isso o tempo todo. É fundamental pra empresa ter missionários, e não mercenários. 

– Objetivo no customer discovery é validar as ideias do jeito mais rápido e barato.

– Uma das lições mais importantes pra produto é se apaixonar pelo problema, e não pela solução. Soluções iniciais não vão resolver o problema, ou não da melhor forma. Vai levar um montão de tentativas até chegar lá. E esse é um dos grandes riscos dos roadmaps de produtos. Eles se apegam a features, e não ao problema.

– Pra lançar um produto, um PM aplicou uma técnica em sua empresa: antes de lançar um produto ou ideia, deve escrever uma carta imaginária de um cliente MUITO satisfeito com aquele produto. A carta hipotética é endereçada ao CEO e explicam por que e como aquele produto/ideia mudou ou melhorou a vida dele.

– Sugestão de livro do autor (ainda não li): https://www.amazon.com.br/User-Story-Mapping-Martin-Fowler/dp/1491904909/ref=tmm_pap_swatch_0?_encoding=UTF8&qid=1545822108&sr=1-1

– Idealmente nas entrevistas com clientes deveriam ir um dev e um designer também. 

– Testes de MVP concierge (amo muito!).

– Cultura ágil: ideia de termos “hack days”. São “hackathons” diretas ou indiretas. Diretas são para resolver problemas já estabelecidos no início da dinâmica (ex: reduzir churn). Indiretas são pra fazer ideias aleatórias. Melhores inovações vêm da própria equipe.

– Equipe deve fazer entrevistas e testes com usuários TODA semana. Pelo menos 3x por semana.

– Todo produto ou toda feature deve ser acompanhada por métricas previamente estabelecidas. Data, data, data!!!

– Ótimo livro que o autor recomenda: https://www.amazon.com.br/Sprint-M%C3%A9todo-Google-Testar-Aplicar/dp/8551001523/ref=sr_1_1?s=books&ie=UTF8&qid=1545822882&sr=1-1&keywords=sprint

– “Defino inovação consistente como a habilidade de um time de repetidamente adicionar valor ao negócio”

O livro Inspired: How To Create Products Customers Lovepode ser comprado aqui: https://www.amazon.com/Inspired-Create-Products-Customers-Love/dp/0981690408/ref=mp_s_a_1_2?crid=2E91JAS78OZP0&keywords=how+to+create+products+customers+love&qid=1557027776&s=gateway&sprefix=how+to+creat+products&sr=8-2

.

Nota do blogueiro: Este resumo do livro Inspired: How To Create Products Customers Love (por Marty Cagan), foi escrito e compartilhado por Pedro Concy, um entusiasta do desenvolvimento de produtos, fundador do projeto Estante Mágica, um case fantástico que merece ser conhecido e aplaudido.

.