SOBRE A REJEIÇÃO A ELE

Desculpem, eu bem que tentei, mas eu não poderia deixar de postar sobre as eleições presidenciais 2018…

Tenho deixado claro, desde sempre, que votarei no João Amoedo no primeiro turno, por alinhamento de ideias, propostas e programa de governo.

O Partido NOVO me representa, algumas de suas ideias são até modernas demais para um país como o nosso, mas são ideias em que acredito e, por isso, rejeito o tal do voto útil no primeiro turno (e não me venham com patrulhamento, por favor).

Para o segundo turno, a se confirmar a polarização entre esquerda e direita, não tenho dúvida alguma em quem votarei, apesar de, neste caso, eu não perceber um completo alinhamento de minhas convicções com as ideias, propostas e programa de governo do candidato que, dizem as pesquisas, além de liderar a corrida presidencial, detém o maior índice de rejeição entre todos.

Numa eleição em que o ex-prefeito de São Paulo Fernando Haddad apresenta-se como a nova Dilma ou “o novo poste de Lula”, o deputado federal Jair Bolsonaro simboliza todo o sentimento anti-PT reprimido na sociedade brasileira

Refletindo sobre isso e conversando com meus gurus políticos (Vabo Jr, Solange e alguns amigos), reuni alguns conceitos que ouvi e desenvolvi a respeito desta minha rejeição ao candidato que é líder das pesquisas, apesar de não ter participado dos debates em setembro, de não ter tempo decente de TV, nem verba pública (ou privada) milionárias para gastar.

Como no Rio de Janeiro já nos acostumamos a ter que fazer escolhas difíceis no segundo turno (e anular o votar não é uma delas), estes são os conceitos que nortearão a minha decisão no segundo turno desta eleição presidencial:

Que minha rejeição por ele não seja maior do que minha rejeição pela corrupção.

Que minha rejeição por ele não seja maior do que minha rejeição de ver o país governado de dentro da prisão por um candidato condenado em duplo grau de jurisdição, assim como ocorre com líderes de facções criminosas.

Que minha rejeição por ele não seja maior do que os ensinamentos que recebi de meus pais sobre não subtrair aquilo que é dos outros.

Que minha rejeição por ele não seja maior do que os princípios de educação que aprendi quando criança nos bancos das escolas, na época em que escola ensinava o que era papel da escola.

Que minha rejeição por ele não seja maior do que minha indignação com a inversão de valores existentes em nossa sociedade atual.

Que minha rejeição por ele não seja maior do que meu medo de viver o que já estão vivendo as populações da Venezuela, Bolívia e Cuba.

Que minha rejeição por ele não seja maior do que minha indignação com cada escândalo de corrupção e desonestidade revelados na Lava-Jato.

Que minha rejeição por ele não seja maior do que minha rejeição pela violência.

Que minha rejeição por ele não seja maior do que meu pânico de viver numa sociedade insegura, em que audiências de custódias são criadas para soltar aqueles que deveriam pagar por seus crimes.

Que minha rejeição por ele não me leve a aceitar a demonização da polícia e a santificação do bandido.

Que minha rejeição por ele não seja maior do que minha defesa da família como estrutura básica da sociedade.

Que minha rejeição por ele não seja maior do que minha repulsa ao mal que as drogas tem causado às famílias brasileiras.

Que minha rejeição por ele não seja maior do que minha rejeição ao desemprego.

Que minha rejeição por ele não seja maior do que minha esperança de ter um país melhor para viver.

Que minha rejeição por ele não ofusque minha capacidade crítica de apurar tudo o que é tendencioso na mídia.

Que minha rejeição por ele não permita que temas de responsabilidade do poder legislativo, como ideologia de gênero, racismo, machismo e feminismo, sejam usados para confundir o eleitor na escolha do líder do poder executivo.

Que minha rejeição por ele não me faça esquecer de quem levou o Brasil à atual crise econômica, ao desemprego, à violência, à corrupção, à saúde precária e à educação ineficiente, e de que esses são os temas de responsabilidade do poder executivo.

Que minha rejeição por ele não me faça esquecer a minha essência e o que realmente importa para mim, para minha família e para o meu país.

Boa eleição a todos !

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INOVAÇÃO OU NOVIDADE MARKETEIRA?

É usual que as empresas de tecnologia busquem o desenvolvimento de novos produtos, de novos recursos e funcionalidades, inovar (buscar o novo) faz parte do negócio, apresentar sempre uma novidade, fruto do esforço de levar o usuário a fazer sempre mais e melhor, com menos trabalho e menor custo.

Mas o que é mesmo inovação?

Mudar um ícone de posição em um site, alterar o fluxo das telas de um aplicativo ou agregar um novo serviço a um sistema seriam inovações?

Conceitualmente sim, e não…

O termo “inovação” passou pela mesma via crucis de outras expressões que caíram no gosto do mercado, como “parceria”, “sustentabilidade” e, mais recentemente “empoderamento”, entre outras, que foram (e continuam sendo) muito utilizados para qualquer situação, pois soa bonito expressá-las para valorizar qualquer contexto, mas acabaram desgastadas, surradas mesmo, rotas de tanto uso.

Quando esta situação acontece (o enfraquecimento do valor de uma expressão), os especialistas buscam resgatar o seu valor semântico, em geral segmentando seus diversos significados, de forma a separar o trigo, do trigo.

As empresas de tecnologia buscam obstinadamente inovações em seus produtos

Daí surgiram inovação disruptiva, inovação processual, inovação incremental, inovação acessória, inovação paralela, inovação sei lá o quê…

Mesmo para empresas reconhecidamente identificadas como símbolos de inovação, casos da Apple, Google e Facebook, por exemplo, a busca obstinada por inovações (disruptivas, processuais, incrementais etc) leva a um certo esgarçamento do propósito original da companhia, mesmo que a criação de produtos inovadores seja um desses propósitos.

Basta analisar o histórico de empresas mais antigas que, no passado, também foram reconhecidas, durante muitos anos, como emblemas da inovação, casos da Ford e Shell no início do século passado, e da Microsoft e Amazon (para voltar ao segmento tecnologia) no final do século passado, e que surgiram a partir de uma inovação disruptiva que mudou a forma como a sociedade fazia alguma coisa e que, a partir daí, relançam frequentemente novas versões desta mesma inovação original e diversas outras inovações incrementais, acessórias, complementares ou paralelas.

Muitas empresas sucumbem na tentativa de ganhar mercado e, simultaneamente, investir em lançamento de novas ideias e produtos.

Apesar disso, Microsoft e Amazon continuam excepcionalmente bem valorizadas, focando de forma obstinada naquilo que realmente importa para a sobrevivência do negócio: resultado !

Portanto, equilibrar a busca obstinada por resultados com o investimento em P&D para lançamento de novos produtos, parecem ser mesmo estratégias inseparáveis para quem trabalha visando a perpetuidade do negócio.

Já lançar novos produtos (inovando e copiando), operar abaixo da margem, superdimensionar e insuflar a equipe, investir na “compra” de market share, na velha estratégia de “queimar lenha” dos investidores, mesmo sem ter fundamentos consistentes no projeto da empresa, uma estratégia ainda muito utilizada por quem visa passar o negócio adiante, tende a levar ao esgotamento do modelo e, mais cedo ou mais tarde, à morte da galinha dos ovos de ouro.

Também estamos cheios de exemplos, no segmento de tecnologia, em que a injeção contínua de capital, associada a novidades marketeiras, não foi suficiente para catapultar o negócio, tanto no passado (Orkut, MySpace, Starmedia, Second Life), quanto mais recentemente (Groupon, Snapchat etc), e mesmo no futuro (neste caso, só o tempo dirá)…

Conheça outros posts sobre inovação:

INCRÍVEL INOVAÇÃO

ONUS E BONUS DE CHEGAR NA FRENTE

QUANTO VALE ESTAR ATUALIZADO?

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A ERA DA INSEGURANÇA

Vivemos em um mundo inseguro, desde a Idade da Pedra isso não mudou.

Por questão de sobrevivência, continuamos obrigados a atentar para os riscos da subtração indesejada, furtiva ou violenta, de todo e qualquer bem, material ou não, que se tenha adquirido, o tal do senso de propriedade, tal caro para quem os conquista de forma legal.

E a indústria da insegurança prosperou, e continua a prosperar, proporcionalmente às conquistas da humanidade, que quanto mais avança, quanto mais desbrava, quanto mais conquista, tanto maiores são os riscos e, consequentemente, maiores os investimentos em tentar evitá-los ou, ao menos, reduzi-los.

Grades, muros, portões, portas blindadas, sistemas de monitoramento, equipes de vigilância, sistemas de iluminação com sensor de presença, arames farpados e de concertina, cercas eletrificadas, sensor infravermelho, carros blindados, onde tudo isso vai parar?

A insegurança tecnológica

Depois que Gates lançou em 1995 o livro “The Road Ahead” (aqui lançado como “A Estrada do Futuro”) e em 1999 “Business @ the Speed of Thought” (aqui “A Empresa na Velocidade do Pensamento”), duas obras que demarcaram o final da transição da economia global, da era industrial para a era da informação, começou-se a entender onde toda essa revolução tecnológica poderia nos levar, e levou…

Informação é poder: os dados são a nova moeda no mundo dos negócios.

As empresas disputam o controle e a gestão da informação colhida, não que ainda saibam como utilizá-la de forma eficaz, ainda estão aprendendo com os erros, muitos erros (Mark que o diga), mas ninguém quer ou pode perder informação.

Ou seja, antes de tudo, buscam preservar a informação obtida, mantê-la guardada, disponível, mas segura, para ser utilizada para o bem do consumidor, dentro dos limites da lei (ainda pouco definidos), mas dentro dos limites da ética, neste caso delimitada pela opinião dos próprios consumidores, geradores e, em última análise, detentores dos dados.

Cada vez mais as empresas preocupam-se com quem é o fiel depositário de seus dados comerciais e estratégicos. Além de segurança, confiança é fundamental.

Por isso, dentro do ambiente do ecommerce, prospera o crescimento das exigências de segurança pelas entidades envolvidas (PCI DSS por exemplo), a evolução das práticas processuais na internet, a multiplicidade de mecanismos de segurança digital, as inovações tecnológicas para filtrar (e dificultar) o acesso, a criptografia, os antispam, os antimalware, os antiphishing, os antipopup, o backup do backup, os firewalls, os tokens físicos, os tokens digitais, os teclados virtuais, as verificações de robô captcha e no-captcha, as senhas cada vez maiores e mais difíceis de parametrizar e memorizar, as perguntas personalizadas para recuperação de senha, as contra-senhas, os PINs, os PUKs, o touch id, o face id e, por fim (por enquanto), os ambientes de navegação fechados, com token digital encapsulado no App, lançados pelo internet banking, como a última panaceia para garantir a segurança de transações pela internet.

Assim como no mundo físico, aprendemos que a segurança digital pode ser gerenciada e os riscos reduzidos a um mínimo possível, geralmente proporcional ao valor do que está sendo transacionado e/ou guardado.

Fato é que se o seu negócio é intensivo em transações pela internet, independentemente da forma de pagamento utilizada, o investimento em segurança digital deixou de ser opcional, agora é mandatório, e postergá-lo significa ampliar o risco de fraude e/ou desvio de dados de seus clientes.

Em qualquer dos casos, seu negócio poderá estar em risco e por isso, além de segurança digital para garantir a integridade dos dados, tornou-se crucial ter confiança no depositário e operador das suas informações digitais.

Ou você entregaria seus dados comerciais para alguém que você não confia?

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A Era da Velocidade

A Era da Abundância

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