Parecia impossível o desafio que, há 2 anos, eu resolvi me preparar para encarar, sob uma perspectiva muito pessoal de quem, apesar da idade, sentia que ainda poderia vencê-lo: a meia maratona.
Quando olhávamos pra distância de 21,1 Km, parecia improvável que conseguiríamos conquistá-la correndo: são 210 campos de futebol, ou a distância do Monumento aos Pracinhas no Aterro do Flamengo até a Barra da Tijuca, no Rio de Janeiro, ou ainda a extensão do Aeroporto de Congonhas até o município de Santo André, na Grande São Paulo.
Eu assistia, naquele momento, a um visível crescimento do interesse das pessoas com as corridas de rua, uma atividade esportiva que parecia pertencer a um segmento de atletas (e aspirantes) que reuniam, aos meus olhos, 3 características em comum: são sempre magros, parecem solitários e bastante obstinados.
Na juventude sempre gostei de correr, em pista de corrida na adolescência, em esteira de academia já adulto e na areia fofa da praia no auge dos meus 40 anos, sempre num estilo “quanto maior a dificuldade, melhor”, usualmente com treinos fortes em distâncias curtas, de 5 a 8 Km (no pain, no gain).
Somente recentemente, a partir de 2015, Solange e eu despertamos para as corridas de mais longa distância, conforme postei aqui em outubro daquele ano, destacando inclusive as nossas referências na atividade, àquela época, todos colegas do mercado de viagens e turismo: ÂNIMO, PAIXÃO, MOTIVO E INSPIRAÇÃO
De lá pra cá, venho treinando regularmente, sempre acompanhado da Solange, às vezes do Vabo Jr, cuja agenda e disponibilidade nem sempre coincide com as nossas.
E foi ao participar de uma corrida de rua, junto com 2 colegas da empresa, que nós percebemos o valor de multiplicar os benefícios deste esporte para todo o nosso time, que viria a ser organizado na equipe Reserve Running, conforme também postei em agosto deste ano: PROPÓSITO, BEM ESTAR E FELICIDADE
Pois bem, hoje podemos anunciar orgulhosamente que somos meia-maratonistas, conquistamos a distância na prova Meia Maratona Caixa Athenas, no domingo 15/10/17, em circuito no Aterro do Flamengo, Rio de Janeiro, na terceira edição do Reserve Running, que contou ainda com a adesão do time Solid Health, formando, entre colaboradores, amigos e familiares, um grupo com quase 30 participantes.
Solange e eu, cada um no seu ritmo (chamado pace nas corridas), mesmo debaixo de chuva, conseguimos superar as dificuldades típicas de quem não consegue dedicar aos treinos como é necessário para esta distância, e que compartilha as 24 horas do dia com nossas outras 7 paixões: trabalho, estudo, família, amigos, viagens, comidas e bebidas (não necessariamente nesta ordem).
Depois de testemunhar (e fotografar) o empenho da Solange em concluir a prova, independentemente de tempo ou pace, ignorando a dor no joelho e as caimbras na panturrilha, posso afirmar: podemos tudo o que genuinamente quisermos fazer !
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