“Os rins já pararam, o coração vai em breve”.
Com esta analogia, que teria sido proferida por um senador do PT, o Financial Times desanca o atual estágio da via crucis política e econômica no Brasil.
“Dilma Rousseff, a presidente, não é amada por seu próprio partido, e sofre forte rejeição: ela é o presidente mais impopular da história do Brasil.”
O mundo está descobrindo agora o grave erro que nós brasileiros cometemos na eleição passada, ao reconduzir ao poder um político inexperiente, inexpressivo e despreparado (já sabíamos disso) por um partido viciado de poder, envolvido em todos os processos e investigações de corrupção, um esboço de populista que, ao mesmo tempo, se esforça para dividir o país (já suspeitávamos disso).
“O sistema político brasileiro é bem conhecido por ser pobre. Agora também não está funcionando”.
Enquanto era pobre, mas funcionava (mesmo precariamente), o mundo acreditava que um sistema político pobre poderia até funcionar para um pobre país…
“…o Congresso mais preocupado em salvar a própria pele de uma investigação de corrupção que desviou US$ 2 bilhões da estatal de petróleo, a Petrobras”.
A mais pura verdade, é o que assistimos diariamente, um show de horrores dos políticos brasileiros, que não se intimidam em até elogiar publicamente suspeitos, investigados e até condenados em processo de corrupção, lavagem de dinheiro, peculato, entre outras expressões comuns no glossário político brasileiro.
Enquanto isso, nossa presidente (de fato e de direito), não se envergonha um minuto e pensa, todos os dias, de manhã, à tarde e à noite, sobre a expressão que citei no post anterior: vocês vão ter que me engolir.
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