O primeiro semestre se foi e quem sobreviveu passa a régua, cata os cacos e faz o balanço…
Estou há muitos anos nesse negócio, já estive outros muitos anos em outros mercados, mas sempre atuei como negociador, gerente comercial, coordenador comercial, chefe de departamento comercial, diretor comercial, sempre juntando as pontas entre partes interessadas.
Pois afirmo que há muito tempo não percebo um mercado tão inquieto, preocupado, nervoso, com executivos metendo os pés pelas mãos, empreendedores segurando o ímpeto e empresários falando em corte de custos, de despesas, de pessoal.
Neste meio de ano, o que eu vejo é o futuro repetir o passado, mas o segundo semestre parece estar começando um pouco pior do que o primeiro (não estou aqui para esconder fatos nem percepções), ou seja, o cenário é mesmo sombrio, requer muitos cuidados, além da velha ladainha de sempre (aproveitar oportunidades onde tantos vêm ameaças, usar a criatividade para superar desafios, adaptar-se a mudanças, reinventar-se etc).
Mas, de qualquer forma, se há algo positivo em ambientes de negócios críticos como o atual, é algo que costumamos negligenciar durante os períodos de bonança, que é a busca incessante da eficácia, a eliminação do desperdício, o fazer cada vez mais com cada vez menos.
E isso está ocorrendo com velocidade e pressão incríveis, nas empresas antenadas de todos os portes, aquelas que costumam sair na frente, que percebem o caminho por onde seguir e não têm receio de inovar.
Pessoalmente, dedico este segundo semestre a estas empresas, grandes ou pequenas, S.As. ou limitadas, brasileiras ou não, que estão empenhadas em virar o jogo, em sobreviver saudáveis, em sair melhor desta crise.
Graças a esse crescente contingente de profissionais visionários, muitos prestadores de serviços podem afirmar, em plena crise econômica e sem medo de ser feliz: dias sim, dias não, vamos sobrevivendo sem um arranhão.
Mas o fato é que o tempo não pára…
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