Já debatemos muito sobre a geração Y por aqui, inclusive sobre a antecessora geração X e as sucessoras gerações Z e Alpha, caracterizadas conforme a imagem abaixo:

A questão agora é que os profissionais da geração Y, conhecidos pela flexibilidade, pelo autocentrismo, pela instantaneidade e pelo pensamento não linear, não são mais garotos (alguns já estão chegando aos 35 anos) e chegam a posições de liderança nas empresas em que atuam, algumas dessas empresas criadas por empreendedores da mesma geração, mas a maioria fundada e gerida por integrantes da geração X e até baby-boomers.
Até aí tudo bem, tudo dentro do script, pois a turma da geração Y foi moldada para ter certeza de que está destinada ao sucesso rápido, consequência do progresso econômico durante o qual cresceu (e apareceu), bem como do avanço tecnológico deste início de século.
De repente, justamente quando conquistam a oportunidade de fazer a diferença e de efetivamente liderar um projeto, uma equipe ou mesmo uma empresa, encontram-se diante do clássico conflito da decisão, aquele ato tão solitário que não aceita compartilhamento e, por isso, não sabem bem o que fazer…
Além disso, não conviveram com um cenário de crise econômica, nunca encararam o desafio do desemprego, e não sabem o que é precificação num ambiente inflacionário, pois não somente não foram preparados para nada disso, como não sentiram esses problemas na própria pele.
E agora, galera?
O fato é que a atual crise econômica brasileira (a tal da marolinha que virou onda) já levou muitas empresas a substituírem profissionais experientes (e caros) pelos novos valores que demonstram potencial de evolução, o que acabou por ajudar a abrir as portas, gerar novas oportunidades e lapidar desafios para essa geração, tão questionadora quanto sedenta por mostrar ao que veio.
Pois bem, não tenham dúvidas, a oportunidade é esta, aqui e agora.
A roda parou, vai encarar?
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