SEGURANÇA É O QUE DESEJO PARA TODOS EM 2018 !

Vivemos uma época de inseguranças de todos os tipos, pessoal, patrimonial, econômica, jurídica, social, digital, entre outras, e ninguém está livre de uma ocorrência relacionada à falta de segurança, em nenhum lugar do planeta, pois mesmo os lugares mais seguros em alguns aspectos, podem ser bem inseguros em outros.

Em termos de segurança digital, 2017 foi um ano de perdas, um ano de mega ciberataques mundiais que impactaram sistemas financeiros, órgãos de governo, redes nacionais de comunicação, entre diversos outros ambientes críticos.

No e-commerce, onde o mercado de viagens e turismo se insere, além das conhecidas (e evitáveis) invasões de sites para obtenção de dados de cartões de pagamento, popularizou-se a criação do chamado “phishing”, um neologismo criado a partir do inglês fishing (pesca) devido à semelhança entre as duas práticas, que utilizam uma isca para captar uma vítima, qualquer vítima.

A desatenção e a falta de práticas seguras pelos usuários são as principais causas de fraudes em ambiente digital

O “phishing” é uma tentativa de fraude bem recorrente e vem acontecendo todos os dias com milhares de portais de múltiplos usuários e, resumidamente, ocorre da seguinte forma:

O hacker cria um domínio na internet parecido com o site alvo e o aponta para uma página falsa, criada de forma copiada do verdadeiro site. Depois ele divulga este domínio nos mecanismos de busca e aguarda os usuários desatentos inserirem seu login e senha na página falsa e, assim, acabam entregando suas credenciais de acesso de mão beijada para o fraudador.

Segunda a A10 Networks, empresa do Silicon Valley especializada em infraestrutura de redes seguras, são 10 as tendências ou previsões de segurança da informação para 2018:

O texto abaixo foi postado no portal TI Inside

1 – Segurança digital se tornará uma questão básica de direitos humanos

Hoje, a humanidade é altamente dependente das comunicações digitais. Dispositivos móveis, laptops e nuvem permitiram acesso instantâneo e onipresente à informação para todos. As ciberameaças continuam a crescer e afetam empresas e prestadores de serviços. Essas ameaças também afetam os consumidores, que muitas vezes são os menos preparados para lidar com problemas de segurança. O phishing, a fraude, o roubo de identidade e o ransomware ameaçam a tranquilidade de todos.
Nossa dependência de comunicações seguras não é diferente da nossa necessidade de ar, água e alimento. A segurança digital precisa ser tratada como um direito humano fundamental. Sem proteção e segurança, as pessoas estão em risco. Eles enfrentam dificuldades significativas e perdas monetárias devido as ameaças e problemas de segurança desenfreados. Antes que as questões de segurança tomem proporções epidêmicas, a sociedade deve mudar sua percepção e ver a segurança cibernética como um direito humano fundamental.

2 – Um ataque catastrófico irá paralisar, parcial ou completamente, uma importante operadora de rede móvel

Os operadores de redes móveis hoje se concentram em proteger suas redes de ataques originários de fontes externas. Eles defendem suas redes usando firewalls de Gi e apliances de proteção DDoS. Isso está mudando e agora vemos que ataques também podem ser originados de dentro da rede.
As operadoras de redes móveis não estão devidamente preparadas para esses ataques e o núcleo das redes 3G e 4G geralmente não está protegido. No próximo ano, um atacante avançado pode ter como alvo o componente certo e derrubar a rede, desativando seus serviços.

3 – A criptografia se tornará muito mais importante no tráfego Leste-Oeste

À medida que o tráfego Leste-Oeste cresce rapidamente e mais empresas deslocam suas cargas de trabalho para a nuvem, dados sensíveis estão mais expostos do que nunca. Isso pode resultar em roubo e violação de dados. Criptografar o tráfego Leste-Oeste será necessário para alcançar segurança e conformidade. Verificamos que isso ocupa um lugar central em 2018, pois o uso da criptografia continua a crescer à medida que a confiança online diminui.

4 – Ataques aos governos irão aumentar para níveis nunca antes vistos.

Nos últimos anos, os governos enfrentaram volumes crescentes de ataques cibernéticos. Em 2018, os níveis atingirão um ponto de ebulição. À medida que os governos continuam a migrar para serviços on-line e adotar arquiteturas modernas como a nuvem, as restrições orçamentárias ditarão suas capacidades de segurança. A maioria recorrerá ao melhor esforço e aos programas de segurança subfinanciados, aumentando a probabilidade de serem alvos. Esses ataques também terão efeito na medida em que podem expor os cidadãos a mais fraudes e roubos ou exposição de dados pessoais.

5 – Segurança serverless e funções de analytics se tornarão cada vez mais importantes para tarefas como verificação de vírus

Manipulação de dados é um destaque em sistemas de Serverless Computing (sem servidor), como AWS Lambda. Em alguns casos de segurança e visibilidade, este é um elemento chave de uma transação.
No próximo ano, vamos observar estas aplicações serverless permitindo negócios pay as you go (pré-pago) focados em cibersegurança e proteção contra malware. Isso também permitirá uma análise escalável e on-line da telemetria de infraestrutura.
Triggered logs, informações de fluxo e análise de captura de pacotes usando infraestrutura sem servidor serão mais comuns e permitirão que pequenas e médias empresas tenham a mesma escala de benefícios e flexibilidade de empresas de grande porte devido ao modelo de pagamento pay as you go.

6 – Provedores de nuvem se tornam alvo de ataques de interrupção de serviços

À medida que mais empresas se deslocam para a nuvem, os atacantes miram direta ou indiretamente os provedores destes serviços. Apenas um olhar sobre os ataques Dyn e Mirai de 2016 mostra essa tendência se formando e atingindo um novo patamar em 2018. As corporações terão capacidades de resposta limitadas para lidar com um provedor de nuvem sendo atacado, pois eles não têm controle sobre a infraestrutura de base. Isso fará com que mais empresas revejam uma estratégia multi-nuvem para evitar colocar todas as suas cargas de trabalho em um único provedor da nuvem.

7 – Produtos de segurança adaptativos e deceptivos estarão no top cinco das principais tecnologias

A fim de enganar os bandidos, surgirão novas tecnologias que darão aos pesquisadores e operações de segurança a capacidade de prever um ataque que ainda está por acontecer. A análise preditiva passará de um “bom para ter” para um “deve ter” e as corporações terão que investir nessas tecnologias para manter-se à frente do cibercrime e proteger seus sistemas.

8 – Blockchain será amplamente utilizada para criar tecnologias de segurança

Embora não estejamos falando de um IA de pleno direito aqui, o aumento das capacidades de aprendizagem de máquinas e chatbot comoditizados, que estão sendo construídos em praticamente todos os novos produtos permitirão que a inteligência humana e eletrônica seja combinada de forma mais eficaz. Chegando no próximo ano, isso dará às equipes de segurança a capacidade de avaliar e priorizar vulnerabilidades com base em mais do que apenas um único ponto, oferecendo assim uma proteção mais profunda.

9 – Sistemas SCADA vulneráveis e IoT causarão danos físicos em 2018

Vulnerabilidades em dispositivos de Internet de Coisas (IOT) e em Controle de Supervisão e Aquisição de Dados (SCADA) levarão a danos físicos, não apenas digitais, de algum tipo em 2018. Esperemos que a escala de danos limite-se às perdas e aos componentes do controlador. Ao contrário dos objetivos do Stuxnet e do Flames, os dispositivos IoT e SCADA estão em frameworks comuns, de código aberto, que são fáceis de entender e difíceis de corrigir após a instalação, tornando-os alvos principais.

10 – Veremos o surgimento das tecnologias de segurança blockchain

Blockchain será mais do que apenas uma tendência em 2018. Essa nova tecnologia será suportada por muitas empresas no próximo ano. Os navegadores obterão suporte nativo / experimental e identidades online para reduzir a quantidade de transações anônimas. Por design, as tecnologias blockchain são mais seguras do que as suas antecessoras, criando um ambiente on-line com maior segurança e menos anonimato do que vimos no passado.

É preciso investir em segurança da informação, pois ninguém está livre de ser o próximo alvo…
André Duarte, do Arcon Labs

==> Desejo um Feliz Natal e um 2018 seguro, próspero e saudável a todos os leitores, comentaristas e amigos do Blog B2B Tech !

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UNIÃO ENTRE CIAS. AÉREAS, TMCs, ASSOCIAÇÕES E O LEGADO DE RUBINHO

Convenção Anual Abracorp, Mendoza, Argentina, de quinta a domingo, espaço de união, aprendizado e reafirmação do valor das relações duradouras. Sinto que aprendo cada vez mais quando me reúno com as TMCs associadas nesses sempre incríveis 4 dias de convivência.

Apesar do desejo dos associados, Rubinho anunciou que não concorrerá à reeleição, prerrogativa que o estatuto oferece, mas que conflita com os atuais desafios que os empresários enfrentam no dia-a-dia, que cobram a conta de uma dedicação exclusiva aos negócios, incompatível com as demandas do cargo de presidente do conselho de administração da entidade que, com apenas 30 agências associadas, gerencia 50% do volume de viagens corporativas do país.

Sim, uma potência, a Abracorp é mesmo uma potência, como bem afirmou o Guillermo Alcorta em discurso de impulso durante almoço dos associados e familiares na Bodega Zuccardi: “…Continuem unidos assim, pois vocês formam a melhor associação de viagens e turismo do Brasil.”

Sobre a gestão Rubens Schwartzmann

Dando sequência às gestões de Francisco Leme e Edmar Bull, o atual Conselho de Administração liderado pelo Rubinho, em apenas 2 anos, deixará a Abracorp:

1. Mais moderna e alinhada com as boas práticas de governança, com um novo estatuto, modernizado após meses de estudos apoiados pela KPMG e aprovação unânime em AGE aqui em Mendoza.

2. Mais moderna e atualizada tecnologicamente, com a consolidação do projeto BI Abracorp, origem dos “dados de vendas mais aguardados do mercado”, segundo o Eduardo Bernardes da Gol.

3. Mais moderna e organizada, com a operacionalização dos comitês e grupos de trabalho, com foco especial em pessoas, tecnologia e produtos, tripé que sustenta a associação.

Sobre a força da união

O crescimento da GOL no market share da Abracorp comprova a conhecida máxima do “juntos somos mais fortes”. A Gol nunca esteve tão junto da Abracorp como nos últimos 3 anos, tanto em parceria operacional, entendimento do negócio distribuição e relacionamento pessoal, sempre norteado pela qualidade do serviço ao cliente corporativo.

Gol, Delta e AirFrance KLM tem dado ao mercado outra lição do “juntos somos mais fortes”, com seus executivos, em todos os níveis, atuando e apresentado-se sempre juntos nos eventos, como este em Mendoza. “Em 2017, Gol, Delta e AirFrance KLM pareciam trigêmeos siameses, estiveram sempre colados um no outro, buscando sinergias e contornando diferenças, uma verdadeira aula de união operacional entre cias. aéreas”, comentei num coquetel no evento.

Não é uma fusão, mas as 3 cias. aéreas operam em sinergia exemplar

Mas a maior reafirmação de união em nosso mercado de viagens e turismo é mesmo o congraçamento entre concorrentes, o debate respeitoso com visões divergentes, a busca da conciliação a partir da controvérsia, proporcionados pelas reuniões e assembleias da Abracorp. Um ambiente em que a amizade e o respeito pessoal se sobrepõem aos conflitos concorrenciais (e existem), as principais virtudes dos associados são valorizadas no melhor espírito do “extrair o melhor de cada um em benefício de todos”, as especificidades regionais são consideradas nas decisões estratégicas.

As reuniões da Abracorp são norteadas para o permanente aprimoramento do mercado e de todos os players

Sobre o futuro

Assim é a Abracorp, um exemplo a ser seguido, uma inspiração para outras entidades e, quem sabe, a semente para uma união maior entre agências, em outra escala e outro formato, que confirme que a força de uma associação profissional é proporcional ao conjunto de todos os seus associados, que lhe emprestam representatividade no âmbito de mercado e legitimidade no âmbito da política, arena onde se resolvem os principais temas que travam o desenvolvimento do mercado de viagens e turismo brasileiro.

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SOMOS TODOS PROTAGONISTAS DA MESMA NOVELA

Quando citei o termo “teia” no lugar do conhecido “cadeia” de distribuição, durante o primeiro Forum Abracorp, realizado dentro da ABAV Expo 2017, referia-me exatamente ao atual ecossistema de negócios de viagens e turismo, no Brasil e no mundo.

Não há mais uma ligação linear entre os players da indústria, quando o cliente corporativo acionava uma agência que contratava um broker de hotelaria (por exemplo) que contratava um hotel, que prestava o serviço de hospedagem para o cliente corporativo, e o processo todo evoluia sem conflitos, sem zona cinzenta, com cada um cuidando do seu pedaço…

As relações entre os diversos atores do ecossistema da distribuição de serviços de viagens se assemelha a uma teia tridimensional

Hoje não existem mais donos do pedaço, e todo mundo pode fazer (ou querer fazer, ou julgar que sabe fazer) um ou mais papéis desta verdadeira teia da distribuição, onde hoteleiros vendem via agência ou via broker ou direto ao cliente, brokers vendem milhares de hotéis concorrentes entre si, via agência ou direto ao cliente, agências vendem direto ao cliente ou operam pacotes de hospedagem (como se operadoras fossem), e clientes compram via agência ou via broker ou diretamente no hotel, acreditando que podem fazem melhor sozinhos.

Não há limites (e é bom que não haja), todos os integrantes desta imensa teia são importantes para o seu funcionamento, não há preponderância de um sobre qualquer outro, pois da mesma forma que o cliente é fundamental, os prestadores de serviço também o são, afinal como seriam as viagens corporativas sem as agências de gestão de viagens? Ou sem os OBTs e GDSs? Ou ainda sem as cias. aéreas, hotéis, meios de pagamento, entre muitos outros??

Os esforços concorrenciais dos diversos players da nossa indústria acabam por provocar sua evolução natural

Para esta teia funcionar, cada um exerce seu papel na exata medida de sua relevância para o conjunto da distribuição dos serviços de viagens, compondo uma teia ampla, abrangente, às vezes caótica, mas que, independentemente do cenário econômico e dos diferentes atores, caminha sempre pra frente, evolui, recebe novos entrantes, inova, realiza e produz.

E somente isso já é forte motivo para se comemorar.

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