Em nosso mercado de viagens e turismo, assim como em vários outros mercados, testemunhamos diariamente diversas relações de amor & ódio entre parceiros no negócio e isso é absolutamente normal e até salutar.
Sabemos que esta relação tempestuosa existe entre cias. aéreas e agentes de viagens, por conta do “custo de distribuição” representado pelas agências, embora em momentos de vacas magras, a distribuição barata dos agentes seja vista com muito bons olhos.
Outra relação carinhosa em alguns momentos, mas espinhosa em outros, é a que ocorre entre cias. aéreas e GDSs, mas neste caso é por conta do “custo de distribuição” representado pelos sistemas globais, apesar das cias. aéreas reconhecerem (quase sempre) o valor da capilaridade e a importância deste canal.
Outra recente frente de afagos e rusgas ocorre entre cias. aéreas e OTAs, mas aqui o motivo é justamente o “custo de distribuição” representado atualmente pelas grandes agências de viagens online, mesmo considerando que as cias. aéreas valorizam muito o poder de venda deste novo canal.
Ou seja, o pivô é sempre o mesmo…
É natural e compreensível que a IATA tenha entre seus objetivos, a redução deste “custo de distribuição”, naturalmente melhorando sua qualidade, penetração e controle sobre o mercado.
Encarar cada frente destas (agências, GDSs e OTAs) individualmente tem sido trabalhoso, oneroso e nem sempre com bons resultados.
Mas todos os dias, um fictício gênio da distribuição, consultor do IATA, acorda de manhã cedo com este desafio na cabeça: como reduzir o “custo de distribuição” das cias. aéreas, sem comprometer sua capilaridade e eficácia?
Por ser um desafio tão grande, o consultor evolui na questão: o que pode ser tão disruptor, na distribuição de viagens e turismo, ao ponto de pretender substituir agências, GDSs e OTAs?
Aguarde (preocupado) cenas dos próximos capítulos desta novela…
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