TEMOS UM ENCONTRO HOJE, 15:00h, NA SALA 4 DA VILA DO SABER…

Estarei hoje na porta da sala 4 da Vila do Saber às 14:30h, aguardando você para assistirmos ao painel: “Técnicas de empreendedorismo para alavancar o crescimento da sua agência de viagens”.

O Professor da PUC-RJ, Luís Vabo Júnior (sim, é meu filho) apresentará como as novas ferramentas de empreendedorismo podem ajudar a alavancar o crescimento do seu negócio.

Mais atual, impossível…

No primeiro dia da Feira das Américas, quarta-feira, moderei o painel “Mídias Sociais – Como fazer a mídia social da sua empresa bombar”, com os palestrantes Mauro Segura, da IBM e Farouk Azanki, do Google.

Edmar Bull (Abracorp), Farouk Azanki (Google), Luís Vabo (Reserve) e Mauro Segura (IBM)

A sala 9 da Vila do Saber comportou 100 pessoas sentadas, mas o interesse dos agentes de viagens no tema fez com que outras 30 pessoas assistissem, de pé, ao longo painel, e outras 50 pessoas não pudessem entrar, pelo que lamentamos…

Mais sucesso, impossível…

O painel, apesar de programado para 90 minutos, estendeu-se por mais de 2 horas, pois o Mauro Segura, diretor de marketing da IBM, é um craque no assunto e o Farouk Azanki, do Google, trouxe ótimos casos de sucesso, inclusive de pequenos agentes de viagens, no uso das redes sociais como plataforma de divulgação, atendimento e relacionamento com clientes.

Após as apresentações dos dois executivos, os agentes de viagens perguntaram sobre a melhor estratégia de implantação de mídias socias nas pequenas agências e sobre os erros mais comuns das empresas neste processo de implantação, o que acabou por gerar um debate muito interessante.

Mais participação, impossível…

Mais da metade dos agentes de viagens que assistiram ao painel admitiu já participar comercialmente de redes sociais, comprovando que o empresário de turismo está antenado e é aderente a novas tecnologias, independentemente de seu tamanho.

Ontem, segundo dia da ABAV, o Comitê de Tecnologia e Inovação da ABGEV & ABRACORP, um comitê único de duas entidades independentes, promoveram o painel “As 5 perguntas atuais dos travel managers sobre sistemas de gestão de viagens corporativas”.

Foi outro enorme sucesso de público, com superlotação da sala e muita participação espontânea e interessada do público, que atraiu a presença dos presidentes das duas associações, Viviânne Martins (ABGEV) e Edmar Bull (ABRACORP), que haviam acabado de assinar um inédito Acordo de Cooperação Institucional, ampliando o escopo da bem sucedida união dos comitês de tecnologia das duas entidades.

Mais cooperação, impossível…

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CRÉDITO BRASILEIRO EM ALTA NOS USA

Eu bem sei que, para a maioria dos leitores deste Blog, seria mais interessante se eu abordasse destinos menos óbvios que os brasileiros estão buscando atualmente, com especial apreço por: Rússia, Índia, China e África do Sul… (por que será?)

Mas voltei de Miami semana passada.

Em pouco mais de uma semana na cidade, confirmei pessoalmente o que as revistas e jornais de economia já vem analisando há algum tempo: Miami vem conquistando o status de cidade brasileira fora do Brasil.

Percebi que o brasileiro sente-se em casa em Miami, pois:
– estão em todos os lugares, em especial nos “malls” e “outlets”.
– as lojas tem funcionários que falam “português do Brasil”.
– hotéis e restaurantes são simpáticos com o consumidor brasileiro.
– cliente brasileiro é maioria no sofisticado Bal Harbour Mall.
– muitos brasileiros vivem em Miami.
– outros tantos tem uma “second home” na cidade.

Aliás, a cada dia, mais e mais brasileiros investem na cidade, seja em estabelecimentos comerciais, em apart-hotéis e, principalmente, em imóveis residenciais, o que gerou um mercado imobiliário especializado no comprador brasileiro.

A força é tamanha que as imobiliárias contratam corretores brasileiros e as construtoras começam a considerar as preferências e os hábitos brasileiros nos projetos e na arquitetura dos novos lançamentos imobiliários de Miami Beach e região.

Percebi também um outro fenômeno que acompanha esta nova realidade: é alto o crédito do brasileiro nos USA.

E, num país onde ter crédito é mais importante do que ter dinheiro, o brasileiro está começando a adquirir imóveis financiados, mesmo quando dispõe do valor para pagamento à vista.

Os próprios incorporadores recomendam e os corretores imobiliários sugerem, que o comprador brasileiro financie o imóvel, para aproveitar os juros baixíssimos da economia norte-americana.

A nova classe média brasileira é mesmo o motor do nosso crescimento industrial e isso vem impactando toda a economia brasileira, mas a novidade agora são alguns reflexos também fora do Brasil.

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QUEIMANDO TRAUMA

Como todos sabemos, o país literalmente parou pra assistir ao último capítulo de Avenida Brasil.

Sou daquelas pessoas que assistem eventualmente a um capítulo de novela, mas não receio confessar que o folhetim de Emanuel Carneiro prendeu minha atenção nas (infelizmente) poucas vezes que pude assistir.

Não vou aqui aprofundar o que 9 em 10 revistas e jornais estão fazendo, com muitíssimo mais propriedade do que eu, que é analisar os motivos de tanto sucesso numa novela, um formato até então desgastado, pra lá de batido e tediosamente repetitivo.

O fato é que Avenida Brasil subverteu justamente este formato, com “takes” longos, “closes” nas cenas, mais velocidade e ritmo, mais cenas externas, menos filtro na cara dos artistas, mostrando rugas, poros e suor verdadeiros, trazendo um inédito realismo a uma novela e permitindo que os atores realmente bons mostrassem seu talento.

Muitos destaques, mas nenhum chegou sequer perto do desempenho de Adriana Esteves, que merecia um Oscar pela capacidade de transmutar-se e, em especial, de transmitir emoção em todas, sem exceção, em todas as cenas nas quais participou, isso tudo com um personagem pra lá de complexo.

A prova final da heterodoxia de Avenida Brasil veio também no capítulo final, quando a esperada surpresa na revelação do assassino de Max não aconteceu, já que Carminha confirmou a suspeita mais óbvia de todas.

O surpreendente mesmo foi a revelação do trauma de Adauto, um personagem inicialmente pequeno, um sujeito rude, semianalfabeto, um tanto machão e, ao mesmo tempo, carinhoso com as mulheres, mas que ainda não se livrara do hábito infantil da chupeta.

Entre tantos comportamentos pouco usuais e não aceitos pela sociedade em um mesmo texto, como um casamento entre uma mulher e dois homens e um outro entre um homem e três mulheres, traições conjugais e morais de todos os tipos, crueldade com crianças, vingança até as últimas consequências, além de sequestro, tortura e assassinato, chupar chupeta poderia ter sido a nota cômica do epílogo, não fosse o fato do autor, ou quem sabe a diretora, ter emprestado à cena da Olenka tentando, carinhosamente, ajudar o Adauto a livrar-se do trauma, uma veracidade que não permitiu sequer um sorriso escondido no olhar dos atores, um deboche incontido, um descontrole sequer, numa cena que tinha tudo para descambar para o ridículo.

Ainda assim, diverti-me com o inusitado da situação, imaginando quantos Adautos devem existir por aí, com traumas infantis tão curiosos quanto difíceis de resolver.

Como disse a Olenka, existe muita coisa pior do que isso e cada um deve buscar uma forma, com ou sem ajuda, de resolver seus problemas e superar seus traumas…

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