Jamais imaginei que um texto com o título Opinião: Como Equilibrar o Caixa das Cias. Aéreas fosse atrair tanta atenção dos agentes de viagens.
Digo que não imaginava isso, porque o texto foi escrito pensando em chamar a atenção das cias. aéreas, o que não podemos afirmar que aconteceu, pois não houve comentário aberto originado de seus representantes.
De qualquer forma, imagino que o fórum para as cias. aéreas se manifestarem sobre isso deve ser outro, bem como os interlocutores pelos agentes de viagens também são outros.
Mas muitos comentários neste post chamaram a minha atenção e, apesar de soar um tanto injusto destacar alguns, eu selecionei 3 comentários, mesmo correndo o risco de cometer uma injustiça com tantos outros leitores e dezenas de comentaristas que o texto recebeu:
1 – Edmar Bull, presidente da ABRACORP, foi o primeiro a comentar, o que prenunciou que o post ia bombar, pois mexeu com a cabeça dos agentes de viagens. Edmar ressaltou, aos 5 minutos do primeiro tempo, que o agente de viagens “é o canal de distribuição mais barato que existe em todo o mercado”, e que, por isso, as cias. aereas “tem que entender que estão para voar e não fazer gestão de clientes e TI”.
2 – Antonio Azevedo, presidente da ABAV Nacional, desabafou contra os que só reclamam, mas não participam da entidade e manifestou-se revoltado com os agentes de viagens que criticam a entidade sem sequer serem associados: “…todos os dirigentes da ABAV trabalham para a classe sem qualquer remuneração e colocando invariavelmente os interesses da classe acima de seus próprios”, e ressaltou que, apesar disso “a ABAV continuará atuando fortemente na defesa dos interesses das agências de viagens”.
3 – Artur Andrade, editor do Panrotas, lembrou do acordo ABAV/TAM e que “A Abav aceitou e assinou que a Tam não cobrasse a DU no site. Se não me engano, o acordo valia por cinco anos. Então, deve estar acabando. Ótima chance para líderes como Antonio Azevedo, Edmar Bull e outros se reunirem com as aéreas para desenhar novo acordo”. Artur afirmou ainda que vai verificar com o Jurídico da ABAV quando o acordo expira, mas também assinalou que “acordos podem ser revistos mesmo ainda em vigor, claro.
Agradeço a todos pela participação e acho que esta é a hora de transferir o assunto, da mesa de debates para a mesa de negociações, entre aqueles que tem delegação para isso: a ABAV e as cias. aéreas.
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