VOCÊ SABE MESMO O QUE O CLIENTE ESPERA DE SUA AGÊNCIA?

Expectativa é uma palavra que encerra muitos significados, daquilo que se deseja, de esperança com alguma coisa ou de receber pelo que se pagou, por exemplo.

Da mesma forma, conhecer a expectativa do cliente corporativo é tão importante para as agências de gestão de viagens (ou TMCs) que, por isso, costumam contratar pesquisas estruturadas, realizadas por empresas especializadas ou através de associações de classe.

Usualmente, os resultados deste tipo de enquete é consumido pela própria agência que a contratou, sem agregar valor ao mercado de uma forma geral, ou apresentado de forma consolidada pela entidade, com os dados estatísticos compilados a partir das respostas de diversas empresas clientes, sem o detalhamento ou aprofundamento ideal.

Mas qual será efetivamente a expectativa dos clientes corporativos em relação às agências de viagens, sobre seu atual escopo de atividades e sobre seu papel no futuro?

Para conhecer verdadeiramente essas respostas, com apoio da Panrotas entrevistamos pessoalmente (nada de pesquisa online nem perguntas por email) alguns líderes de empresas forte consumidoras de viagens corporativas, que utilizam diferentes TMCs, grandes, médias ou pequenas, indistintamente, com o objetivo de fazer um retrato, tão claro e atualizado quanto possível, sobre a tendência dominante para este mercado.

A esses líderes, fizemos 3 perguntas iguais, simples e objetivas, visando obter, diretamente de quem mais importa (o cliente), a sua expectativa sobre os serviços das agências de viagens corporativas brasileiras:

1) O que você espera de uma agência de gestão de viagens corporativas?

2) Qual deve ser o escopo de uma agência de viagens para atender bem a sua empresa hoje?

3) Qual a sua visão sobre o papel das agências no futuro da gestão de viagens corporativas?

As respostas apontam um caminho a seguir para os executivos das TMCs, notadamente por indicar que a demanda pela gestão de todas as despesas envolvidas numa viagem (uma abordagem porta-a-porta para a gestão de viagens corporativas), é mais do que uma tendência, é uma oportunidade gigante para as agências de viagens e um caminho sem volta.

Gravamos as entrevistas em vídeo para apresentá-las ao mercado e, assim, oferecer visões realistas, diretas, sem tortura de dados estatísticos, sem merchandising nas respostas, sem resumos ou conclusões, um quadro limpo e cristalino, que permite a sua análise e a avaliação de todos.

Alguns destes testemunhos inéditos serão vistos no telão do Forum Panrotas 2015, dias 24 e 25/03/2015, no Golden Room do WTC Hotel, em São Paulo.

Outros vídeos serão divulgados mensalmente a partir de abril, através do link www.reserve.com.br/expectativas, com diferentes entrevistas de executivos líderes em suas empresas, sempre respondendo livremente às mesmíssimas 3 perguntas acima.

Estou seguro de que, assim como aconteceu comigo, as respostas dos clientes corporativos surpreenderão você.

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PANROTAS MEXE EM TIME QUE ESTÁ GANHANDO

Eventos bem organizados, com bons conteúdo e formato, tendem a ser bem sucedidos pelo simples fato de que as pessoas sabem reconhecer, com facilidade, o que é bem feito.

Da mesma forma, quem não percebe, em uma única participação, quando um evento não vai vingar? Por mais organizado e marqueteado que seja, por melhores que sejam o local, o atendimento e os serviços, o conteúdo acaba por estabelecer se as pessoas voltarão ou não.

Por tudo isso, no primeiro Forum Panrotas em 2003, já ficou evidente a que viria o hoje, indiscutivelmente, principal evento da indústria de viagens e turismo da America Latina.

Estou escrevendo sobre este assunto antes da sua 13a. edição, que começa amanhã, no WTC Golden Hall, em São Paulo, depois de 12 edições sucessivas no palco da Fecommercio.

Uma corajosa mudança, que implica em sair de uma zona de conforto representada, até o ano passado, pelo pleno conhecimento dos espaços, da estrutura e até do staff da locação anterior (o conhecido “isso pode, isso não pode”) que nos leva a concluir que a Panrotas está mexendo em time que está ganhando, uma iniciativa típica dos inconformados, de quem deseja sempre mais e melhor, de quem ousa não deitar em berço esplêndido, porque deseja manter-se no topo e honrar a liderança conquistada.

Este ano, tudo é novo, a começar pelo gigantesco espaço, onde até os tempos (de tráfego ao WTC, de acesso ao auditório, de deslocamento ao palco, de mobilidade de uma forma geral) são menos conhecidos e podem ser muito importantes durante o desenrolar do evento.

Estas e outras preocupações, por serem variáveis sem tanto controle, devem estar nas cabeças perfeccionistas (e detalhistas) dessa gente da Panrotas que faz o Forum ser o sucesso que é, porque buscam com obstinação a qualidade como meta, e a responsabilidade autoimposta de superar-se a cada ano.

Como amigo de todos e por conhecê-los bem, estou seguro, confiante, tranquilo mesmo, de que, apesar das mudanças (ou com a ajuda delas), nesta terça e quarta-feiras participaremos de mais uma edição do Forum Panrotas que entrará para a história do mercado de viagens e turismo brasileiro.

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ESTELIONATO ELEITORAL

Está difícil ouvir os pareceres de juízes, magistrados, juristas renomados e outros especialistas em direito constitucional, sobre a impossibilidade de um processo de impedimento da presidente da República, por eventuais crimes cometidos antes do atual mandato.

Ou seja, qualquer fato ocorrido no mandato anterior ou durante o período em que a presidente integrava o Conselho da Petrobrás (época em que ocorreram os principais desvios de dinheiro investigados pela operação Lava-Jato), não podem ser considerados, nem sequer arrolados, como motivadores da abertura de um processo de “impeachment”.

Ou seja, um presidente pode cometer as maiores sandices no exercício do cargo que, se forem descobertas após o final do mandato, estarão automaticamente prescritas…

É isso mesmo ou entendi errado?

Da mesma forma, um candidato pode prometer o céu para ser eleito (ou reeleito), sem o menor compromisso ou responsabilidade em honrar aquilo que prometeu, caso tenha êxito na eleição.

O fato é que a eleição presidencial de 2014 nos tornou vítimas do maior engodo eleitoral que o Brasil já presenciou.

Por isso, penso que o período compreendido entre 2015 e 2018 passará para a história como um dos mais tristes da trajetória política de nosso país.

Este sentimento de impotência é o que derruba a motivação do cidadão: mas será que não há nada a fazer?

Sim, há o que fazer: mudar imediatamente a legislação eleitoral através de uma completa reforma política.

A proposta de Vabo Júnior, que eu assino embaixo, segue detalhada para sua análise:

– Fim do financiamento de campanhas por empresas
– Limite de gastos de campanha
– Sistema eleitoral distrital misto
– Criminalização do caixa 2
– Corrupção caracterizada como crime hediondo
– Fim da reeleição no executivo
– Eleição de prefeito com governador e presidente
– Fim do suplente de senador
– Fim de coligação
– Fim do sistema proporcional
– Congressista perder mandato se assumir ministério
– Redução de benefícios e privilégios para ocupantes de cargos eletivos do executivo e do legislativo
– Fim da aposentadoria para ocupantes de cargos eletivos do executivo e do legislativo

Esquecemos alguma coisa ?

Vale acompanhar a reunião da Comissão da Reforma Política através do twitter @indio do Deputado Federal Indio da Costa, relator da Lei da Ficha Limpa.

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