PLANILHA + ERP + CONFIANÇA = ZERO COMPLIANCE

Pode parecer estranho, mas muitas empresas controlam suas despesas baseadas na trilogia: planilha Excel + sistema ERP + confiança de que todos os envolvidos cumpram as políticas e as regras estabelecidas para cada processo !!

Esta forma de gerir despesas remonta ao século passado e não resiste às novas tecnologias desenvolvidas especificamente para dar fluidez e controle às etapas de adiantamento, prestação de contas, reembolso ou devolução, gerando economia de tempo e de processos, além de redução do valor das despesas.

Muitos erros são recorrentes na gestão de despesas corporativas sem processos automatizados

Entenda melhor de que forma um sistema de gestão de despesas e viagens corporativas auxilia as empresas.

Evite os 10 erros mais comuns no controle de despesas das empresas

1) Papéis e processos manuais: sem a utilização de um sistema de gestão de despesas, o gasto com papéis e a quantidade de processos manuais são literalmente incontroláveis.

2) Ausência de políticas: quando a empresa não adota uma política eficaz para o controle de suas despesas, abre enormes precedentes para perda de recursos.

3) Perda de tempo na conciliação: quanto menos otimizado o processo, maior a possibilidade de erros e atrasos na entrega dos recursos e conciliações, o que acarreta o aumento do prazo de conclusão.

4) Muitas atividades operacionais e pouco gerenciamento: muitos processos, muitas pessoas envolvidas, muito stress e pouca organização.

5) Descontrole nos gastos com cartão de crédito: processos manuais de conferência, morosidade e risco de erros.

6) Gestão complexa: sem um sistema expense management, os processos são lentos, soltos e sem rastreabilidade, principalmente se envolverem muitos conferentes e autorizadores.

7) Workflows demorados: sem um sistema de gestão, as etapas de seu fluxo tornam-se desnecessariamente confusas e sem padrão, os processos tendem a ficar estagnados em uma etapa, prejudicando o profissional, que pode não receber o adiantamento solicitado ou não obter o reembolso de um gasto feito durante uma atividade de trabalho, e a empresa perde o controle do recebimento de valores de devolução de pagamento de seus colaboradores.

8) Risco de falha humana: quando a responsabilidade recai integralmente sobre pessoas, o risco de cometer falhas é grande e isto acarreta ineficiência, aborrecimento e retrabalho.

9) Desvio da função principal: muitas pessoas param suas atividades principais para preencher relatórios de despesas ou organizar seus processos de conciliação da melhor forma possível. Ao reduzir processos manuais com o uso de um sistema automatizado, a empresa ganha em gestão, segurança, auditoria e visão analítica de todas as etapas.

10) Demora nos adiantamentos e reembolsos: o processo não automatizado gera atrasos e descontentamento geral, tanto da empresa quanto dos funcionários, stress total.

Adiantamentos, prestação de contas, conciliação de gastos, reembolso ou devolução são etapas que exigem transparência e rastreabilidade

Obs.: Este texto é o primeiro de uma série sobre tecnologia para gestão de despesas e viagens corporativas, parte integrante do E-Book “Principais prejuízos em processos – Expense Management”.

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A VIA CRUCIS DA HOTELARIA…

Olhando para a enorme quantidade de novos hotéis na Barra da Tijuca, legado dos Jogos Olímpicos do Rio de Janeiro, imaginei como um mega-evento como este tem a capacidade de ludibriar até os economistas mais pessimistas (e olha que todos são).

Há apenas 1 ano era virtualmente impossível alugar um imóvel por temporada ou conseguir um quarto de hotel, pousada, hostel, air-bnb ou o que fosse, no Rio de Janeiro, e as diárias exorbitavam, não havia referência alguma para a precificação, cobrava-se o que queria e, no final, encontrava-se cliente.

Estava claro que uma bolha estava sendo inflada.

Por conta de um evento que dura pouco mais de 2 semanas, esta bolha havia engolido a construção civil alguns anos antes, empolgada com as perspectivas geradas por um potencial fluxo de turistas, de investimentos, de novos empreendimentos, de capital estrangeiro, de boa-venturança prometida por um governo claudicante que simulava ser forte.

Como se estivéssemos vivendo uma economia paralela, enquanto o país ruía, a hotelaria arrecadava o que queria, afinal os Jogos pareciam justificavar toda a euforia, as reservas de um ano gordo pagariam os investimentos feitos e, mesmo que o movimento viesse a cair (algo esperado no pós-Jogos e considerado nos “business plans” de todos os investidores), pelo menos aquele “real estate” estaria pago.

Conversando com Solange sobre isso, a maior dúvida que nos veio à cabeça foi “como redes hoteleiras internacionais, com capilaridade global, investidores experimentados em centenas de países, com todo tipo de economia e de sistemas políticos, puderam cair nessa esparrela de que o governo brasileiro conseguiria estimular o fluxo turístico e aa viagens corporativas ao ponto de garantir o ROI de tantos empreendimentos?”

Onde estavam as planilhas de cálculo, os estudos de viabilidade, as projeções econômicas, as avaliações de cenários, as análises de risco, os planos de negócio e toda a teoria econômica que costuma embasar decisões que direcionam fluxo de bilhões de dolares de um país para outro?

Reafirmando a fama de malandro, do esperto que se dá bem em cima do gringo, como um Eike Batista estatal, o governo brasileiro conseguiu atrair capital de risco baseado simplesmente em powerpoint, promessas e gogó…

O resultado são mega-hotéis amargando menos de 10% de ocupação, empreendimentos de médio porte lutando pra sobreviver, pequenos estabelecimentos fechando as portas, além de imóveis comerciais e residenciais pela metade do preço, sem encontrar comprador, ou locações de salas comerciais por preço inferior ao valor do condomínio ou, em alguns casos, alugados sem valor de aluguel, apenas para liberar o locador do condomínio e taxas.

Com retorno negativo do investimento em ativos fixos, os proprietários e investidores tentam vender o negócio, buscam uma saída, querem passar o mico preto, mas acabam esbarrando em quem está com o mesmo problema, em quem também optou por realizar o prejuízo, mas nem isso estão conseguindo.

A super-oferta da hotelaria brasileira foi agravada pelas crises política, econômica e ética, gerando um cenário terrível

Em estado de quase penúria, os negócios imobiliários no Rio de Janeiro (com raras exceções, em todo o Brasil) parecem ter saído de uma estrada ensolarada à beira do mar e entrado repentinamente num longo túnel, onde nossas pupilas demoram a se acostumar com a escuridão, começamos a tatear sabendo que existe uma saída, mas ninguém consegue encontrar.

Acho que já vi este filme antes…

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A NOVA FRONTEIRA DA GESTÃO CORPORATIVA

Estamos quase no meio do ano, um bom momento pra revisitar este texto, que aborda o momento de transição que o conceito de gestão de viagens corporativas anda experimentando.

Nos anos 90, a distribuição de serviços de viagens para empresas era baseada no fluxo:

Cliente > TMC > GDS > Fornecedor (cias. aéreas, hotéis etc.)

Nos anos 2000, a internet impactou este fluxo ao oferecer outras alternativas de distribuição:

Cliente > TMC > Internet > Fornecedor

Cliente > Internet > TMC > Fornecedor

Cliente > Internet > Fornecedor

Em qualquer destes novos fluxos, o GDS deixou de ser protagonista e passou a ser mais um importante canal de distribuição, disponível dentro do novo ator principal: a internet.

Não faço aqui qualquer juízo de valor, mas tão somente reflito sobre o que tenho testemunhado nestes últimos 20 anos e não é nenhuma novidade: a internet, entre tantas outras revoluções, também mudou a forma como pesquisamos, planejamos, reservamos, compramos e vendemos viagens e turismo.

No superespecializado segmento de viagens corporativas não podia ser diferente, com a tecnologia baseada na web oferecendo inúmeros recursos para resolver e apoiar muitas das tarefas desenvolvidas por gestores de contas e consultores de atendimento, entre outros profissionais envolvidos no processo.

Nada mais natural, portanto, que tenha sido o segmento de gestão de viagens corporativas o que primeiro aderiu aos sistemas de auto-reserva (self-booking tool), mais intensamente utilizados no Brasil a partir de 2004 e que, atualmente, são a mola propulsora das OTAs e que viabilizam seu vertiginoso crescimento nos últimos anos.

Mas, e agora? Qual o próximo passo?

Para gestão de viagens corporativas, não há mais dúvidas de que a próxima fronteira a ser desbravada no Brasil são os sistemas de gestão de despesas de viagens (expense management), bastante utilizados nos EUA e presentes na Europa e países da Ásia.

A questão aqui é que, diferentemente de um novo aplicativo ou funcionalidade, o “expense management” abrange um conceito mais amplo que o “travel management”, permitindo o gerenciamento de todas as despesas anteriores e posteriores à viagem, reduzindo custos e processos com relatórios de despesas, conferências e auditorias.

O mindset da gestão financeira tende a predominar também na gestão de viagens e depesas corporativas

Integrado ao ERP da empresa, o “expense & travel management” permite o controle de uma das três maiores rubricas de despesas das grandes empresas, o que acaba por transferir para a área financeira a decisão sobre a implantação de uma tecnologia, até então, dedicada somente à gestão de viagens.

Esta é uma nova fronteira para a gestão corporativa: os processos de gestão de viagens estão migrando, lenta e silenciosamente, para a área financeira das empresas.

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