DORIA PRA PRESIDENTE É OPORTUNIDADE EM TEMPOS DE ADVERSIDADE…

Dia 14 de março, terça-feira, segundo dia do Forum Panrotas 2017, às 11:25h, mediarei a palestra do David Barioni Neto Empreendedorismo: Oportunidades em Tempos de Adversidade, um tema super atual, considerando que empreendedorismo é o conceito da moda, adversidade é a expressão da realidade brasileira e oportunidade é o que todos estamos sempre buscando, na crise ou fora dela. Veja detalhes aqui e na agenda do evento

A esse respeito, não me ocorre nenhum exemplo mais inspirador do que a eleição e ascensão do atual prefeito de São Paulo, um caso clássico em que a população paulista identificou em João Doria a oportunidade para a cidade emergir de uma gigantesca adversidade, forjada pela notória incompetência petista, nos últimos 4 anos na cidade e 14 anos em todo o país.

O que o novo prefeito vem fazendo em São Paulo, há pouco mais de 1 mês, com sua criatividade, sua energia, sua multi-presença e seu exemplo, já o credencia no coração de muitos eleitores, a postular voos políticos ainda mais ambiciosos.

Muitos dirão que “é muito cedo para afirmar qualquer coisa”, outros defenderão que “o novo prefeito só produz factóides e já vimos este filme antes…”, outros ainda duvidarão daquilo que estamos todos testemunhando diariamente e comentarão, desconfiados, que “é voo de galinha, já já vai cair”…

O prefeito João Doria percebeu a oportunidade de destacar-se no cenário político brasileiro

O fato é que Doria é um empreendedor serial !

E não há oportunidade melhor para um empreendedor serial exercer seu talento do que um cargo político executivo, some-se a isso sua experiência empresarial e capacidade de gestão, seu talento para a comunicação, sua fácil interlocução com todos os setores empresariais e, principalmente, sua postura PRO (prática, rápida e objetiva), e pronto…

Sem exagero, acho que pintou nosso próximo Presidente da República!

Doria é o sopro de novidade que a política está precisando, um gestor que apresenta-se como “não político”, como sendo a antítese do comportamento político tradicional, execrado pela população, e catalisa tudo o que o eleitor médio pensa e deseja de um gestor público, justamente aquele eleitor que sustenta a economia com seu trabalho e banca o poder público com seus impostos.

Nenhuma outra oportunidade poderia ser tão bem aproveitada por um empreendedor como esta: na adversidade de uma profunda crise ética, política e econômica, surge a oportunidade da renovação, desde que seja autêntica.

Doria percebeu isso e está aplicando a estratégia que conhece melhor, a da conquista e fidelização do cliente.

Sim, Doria enxerga o eleitor como seu cliente e o trata como consumidor, com o respeito de quem presta um serviço e é pago por isso, e faz isso porque quer manter e ampliar sua base de clientes, exatamente como faz o empresário que vende um produto ou serviço, ele quer que seu cliente volte.

E isso pode acontecer já na eleição de 2018…

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AI, BI, BIG DATA, É A TECNOLOGIA NA ABAV

Antes que digam que a ABAV está sucumbindo à pressão do avanço da tecnologia, esclareço desde já que o título deste texto é uma chamada retórica para destacar que algo está mudando na gestão dos dados e informações da base de agências associadas, e esta é uma ótima notícia para o turismo brasileiro.

Big Data é o termo que descreve um grande conjunto de dados, estruturados e não estruturados, que podem ser utilizados para impactar os negócios. A partir deste conceito, a ABAV criou o projeto Big Data ABAV, cujos dados são gerados no cotidiano operacional das agências de viagens associadas.

O mercado de viagens e turismo destaca-se entre as indústrias que mais produzem dados, de todos os tipos, porque todas as reservas para viagens (cias. aéreas, hotéis, locadoras de carros etc.) deixam um enorme rastro de informações sobre a preferência, perfil, necessidade, desejo e comportamento de cada viajante.

Como estes dados ficam registrados nas agências de viagens em que o consumidor do serviço efetua sua compra, o projeto Big Data ABAV visa consolidar estes dados em um sistema especialmente desenvolvido para isso, que fornecerá informações valiosas para o associado ABAV planejar e executar melhor a gestão do seu negócio.

O primeiro passo para a construção do Big Data ABAV foi o Recadastrabav, atualização dos cadastros dos associados nas 26 ABAVs regionais, realizado com sucesso no 1º semestre de 2016.

O Censo Big Data ABAV fará uma radiografia completa na base de agências associadas

O segundo passo para a construção do Big Data ABAV será o Censo Big Data ABAV, ou CBDA, fundamentado na captura e curadoria de informações mais detalhadas, incluindo análise, armazenamento, compartilhamento, visualização e controle da privacidade das informações para acesso individualizado e seguro pelas agências associadas.

O CBDA não é uma pesquisa, mas um recenseamento completo da base de agências associadas ABAV, seus sócios, suas equipes, seus negócios e, por isso, demandou um estudo detalhado sobre quais informações são relevantes para a compreensão do mercado brasileiro de agenciamento de viagens.

Por uma ABAV mais forte, participe do Censo Big Data ABAV !

Importante: Aguarde o e-mail convite da sua ABAV estadual, acesse de forma segura a Área do Associado no Portal ABAV e preencha o formulário online do CBDA.

Censo Big Data ABAV, um Brasil inteiro de agentes de viagens

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ATÉ PARECE QUE ESTÁ TUDO BEM

Já estamos acostumados com a redução do ritmo econômico no verão brasileiro (dez, jan e fev).

Dezembro é mês de Natal, Reveillon, festa de final de ano nas empresas, eventos de encerramento e de planejamento estratégico, férias para muita gente, férias coletivas em muitas empresas, viagens de turismo, foco no lazer.

Janeiro, por conta das férias escolares, também costuma ser mês de férias para muitas famílias, usualmente é um mês de baixa produtividade nas empresas, tanto pelo lado da produção, que cai, quanto pelo lado da demanda, que muda para viagens de turismo, foco no lazer.

Verão brasileiro suscita alegria, brindes e comemorações (ao que mesmo??)
Verão brasileiro suscita alegria, brindes e comemorações (pelo que mesmo??)

Fevereiro no Brasil é o mês do Carnaval (só quem é brasileiro ou quem vive no Brasil conhece a dimensão deste evento e de suas consequências no espírito da população brasileira) e isso significa muita gente de férias, em ritmo de férias ou em “ritmo de carnaval”, mais espaço para viagens de turismo, foco no lazer.

Sim, sabemos que é ótima oportunidade para o mercado de viagens de turismo, mas o fato é que, em termos industriais e comerciais, o Brasil só começa a produzir a partir de março…

Mas este ano será diferente !

Diferente para ainda pior, pois parece que todo o Brasil está de férias, expondo sua alegria e suas convicções de felicidade nas redes sociais de forma avassaladora.

Nós, brasileiros, manifestamos uma felicidade incompatível com a dura realidade do país
Nós, brasileiros, manifestamos uma felicidade incompatível com a dura realidade do país

Sorrisos rasgados, brindes cristalinos, selfies de felicidade contagiante, semblantes da mais pura alegria, todo mundo gozando a vida, curtindo adoidado, aproveitando o aqui e agora, naquele conhecido espírito do “futuro será como Deus quiser”, vivendo o hoje porque ninguém sabe do amanhã, ou melhor, arrebentando hoje como se não houvesse amanhã…

E poderá mesmo não haver !

O país está numa encruzilhada, onde as classes C e D, iludidas e desesperançadas, encontram-se e batem de frente com a classe A, que nunca saiu do lugar, e com a classe B, detentora da maior fatia de responsabilidade na sustentação da economia, via impostos, consumo e produção.

País está numa encruzilhada, sem liderança que aponte um caminho a seguir
País está numa encruzilhada, sem liderança que aponte um caminho a seguir

Para piorar, este ponto de encontro (a tal encruzilhada) acontece num ambiente de crise econômica, política e ética sem precedentes na história, onde os piores exemplos vêm da autoridade constituída, de todos os poderes, reafirmando para as classes B, C e D, o que a classe A já estava cansada de saber: no Brasil, o Executivo gere seus interesses, o Legislativo legisla em causa própria e o Judiciário julga-se acima das leis, todos atuando como vestais flutuando sobre o bem e o mal.

E no que isso pode dar?

Um ambiente desses aproxima-se muito da situação do navio afundando, onde os valores do convívio social, aqueles que nos diferenciam dos animais, são substituídos pelo “salve-se quem puder”, as verdades absolutas passam a ser subjetivas e a preocupação com o futuro é trocada pelo imediatismo (vamos viver hoje).

Por isso, vamos todos gozar férias e assim valorizar a indústria do entretenimento, incluindo as viagens de turismo, pois temos somente 12 milhões de desempregados, um PIB previsto de 0,8% em 2017 e um governo que absorve 40% de toda riqueza produzida para custear os privilégios da corte, no caso servidores públicos e políticos, em troca de uma classe política da pior espécie e de um serviço público de baixíssima qualidade quando não inexistente.

Não, não estou pessimista, sou realista !

Enquanto o Brasil está de férias, empresas saem do país, a população perde o respeito pelas instituições, a crise avança e os políticos fingem tentar resolvê-la, enquanto atuam apenas para manter seus privilégios, ou você já viu algum governo pagar bonus de produtividade para servidor aposentado (apenas como exemplo do descalabro com o dinheiro da sociedade)?!?!?

O que realmente me preocupa é quando a conta chegar, numa fatura cara, onde se lerá em letras miúdas no rodapé:

“Eu sei o que vocês fizeram no verão passado…”

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