MEXICO USA PORTUGAL BRASIL

Parece até ostentação, mas após quase 2 anos sem voar para fora do país, neste mês de novembro estivemos em 4 países diferentes (sem contar as conexões).

Apesar do imenso esforço das cias. aéreas para cumprir e fazer cumprir os protocolos de saúde e as diferentes restrições de diferentes governos para a entrada de viajantes em seus territórios, o fato é que voar está ficando muito chato.

E não adianta me recriminarem por afirmar isso, mas justamente por eu ser empresário do setor de viagens e turismo, preocupa-me enormemente a experiência do viajante, seja a turismo ou corporativo.

Por conta da pandemia, apenas para realizar esses voos, tivemos que fazer 4 testes de Covid e apresentar o resultado (juntamente com o certificado de vacinação), no checkin das cias. aéreas (Copa, AA e Azul) e de todos os hotéis em que hospedamos (Meliã Paradisus, Quinta São Bernardo, The Yeatman e Dom Pedro) e, dependendo do país, também em restaurantes e outros estabelecimentos comerciais.

Também tivemos que preencher 4 formulários de auto-declaração do óbvio para entrar em cada país, e ainda tivemos que levar impresso a MP que prorrogou em 1 ano a validade da CNH no Brasil e argumentar muito para convencer as locadoras (Hertz e Europcar) a permitirem a retirada dos carros alugados.

Sem falar no total de 44 horas de voo usando a fatídica (necessária, mas desconfortável) máscara, “cobrindo o nariz e a boca”, mantra sempre lembrado pelas comissárias.

Apesar de tudo isso, não deixaremos de voar, mas, francamente, fico imaginando quantas pessoas estão pensando 2 ou 3 vezes antes de tomar a decisão de entrar em um avião, impactando significativamente os nossos negócios.

E, sim, isso me preocupa muito…

.