Uma viagem pela história da França através dos seus lindos castelos

Viajar é aprender, conhecer novas culturas e mergulhar em um mundo novo. Amo viajar e sou muito feliz em poder trabalhar com isso. Na minha última viagem pela França conheci a região do Vale do Loire e seus lindos castelos.

Visitar o Vale do Loire é viajar no tempo, na história dos grandes reis e rainhas da França e especialmente se encantar com os castelos majestosos em um cenário que parece ter saído de um conto de fadas!

Castelo de Chambord
Castelo de Chambord

A região com cerca de 280km de extensão ao longo do rio Loire tem uma beleza de tirar o fôlego e o acesso pode ser feito rapidamente de carro ou de trem, já que Paris fica a apenas 130 km de distancia. O cenário da viagem é repleto de belas paisagens, jardins floridos e charmosos vilarejos com imensas plantações de trigo. É a região cerealista de Bois que se estende por 7.000m2! Seria este o celeiro da França? A paisagem é uma planicie tão grande que conseguimos avistar as as torres das igrejas a kilômetros de distância. 

Castelo de Amboise
Castelo de Amboise

O ideal é reservar alguns dias para se hospedar em hotéis/castelos e aproveitar para conhecer bem a região, visitando igrejas e museus, passear de bicicleta pelos campos, fazer um passeio de barco e claro, provar um pouco da interessante gastronomia local além de deliciosos vinhos das vinícolas vizinhas. A região está dividida em 6 departamentos sendo que cada um deles recebeu o nome de um rio ou montanha da própria região. Os castelos e hotéis estão localizados nas cidades dentro de cada departamento. Elas são bem próximas umas da outras e é possível conhecer dois ou até três castelos em um dia. Entre os mais belos abertos para a visitação podemos citar o Chateau de Maintenon, de Amboise, de Chambord, de Chenonceau, de Chaumont-sur-Loire, Clos Lucé e Cheverny.

Durante 5 dias visitamos a região, começando por Chartres, uma das primeiras cidades saindo de Paris. A cidade é um charme e tem uma das Catedrais mais lindas da região conhecida como a “Bíblia de Pedra” pois suas estátuas contam a história da Bíblia. Segue um estilo gótico clássico com 37 mt de altura. É o monumento mais importante e mais visitado da cidade, tanto por sua arquitetura quanto por seus vitrais. Os vitrais da catedral tem um azul tão único que deram origem ao nome de uma das tonalidades dessa cor: “Azul de Chartres”.

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Históricamente importantes, foram financiados por mercadores e nobreza local cujos nomes aparecem junto a cada vitral. Uma das grandes atrações que acontece todos os anos na cidade de Chartres durante o verão é a “Chartres em Lumières”, quando os mais importantes monumentos da cidade são iluminados à noite com show de luzes transformando a cidade em um verdadeiro espetáculo. Tive a oportunidade de visitar alguns monumentos e assistir as histórias que são contadas através de luzes. É lindo!

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Além disso fizemos uma visita noturna guiada à luz de velas pela Cripta da Catedral, um programa diferente e interessante. É muito emocionante estar no mesmo local onde tantos eventos importantes da história francesa aconteceram.

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Além da catedral, vale a pena visitar também os Jardins de l’Évêché, o Museu de Belas Artes, o Cemitério St Chéron, Maison Picassiette e muito mais. A arquitetura da cidade é toda encantadora, com muitas calçadas, muros e casas de pedras além de belas vielas e surpresas no caminho.

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Em Chartres ficamos no Hotel Grand Monarque que é bem central  e perto da catedral. Fica em um importante edifício de arquitetura medieval considerado Património Mundial pela UNESCO.

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O Hotel é charmoso com quartos elegantes, um belo spa e ainda ótimos restaurantes dos quais o “Le Georges”, com uma estrela no Guia Michelin, apresenta a alta gastronomia francesa em um ambiente sofisticado.

Jantamos no delicioso restaurante “Les Feuillantines” na cidade, cuja culinária une produtos frescos a preços bem razoáveis e uma excelente carta de vinhos.

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Seguimos viagem para o lindo castelo de Maintenon e no caminho fizemos uma parada para um passeio magnífico de bicicleta pelos campos de plantações, jardins e vilarejos. O tour se chama “La Loire à Vélo” e é imperdível. O tour pode ser customizado de acordo com o interesse de cada grupo. Nós passeamos por cerca de 15 kms por lugares charmosos, beirando o rio Loire. Foi um passeio maravilhoso!

"La Loire à Vélo"
“La Loire à Vélo”

Seguimos viagem para Orleáns, a cidade que inspirou o nome da cidade americana New Orleans. Orléans fica às margens do rio Loire a apenas 120 km ao sul de Paris. A cidade servia antigamente como ligação entre os povos que vinham do Mediterrâneo em direção ao norte da Europa, o que acabou transformando Orléans em um centro econômico importante e também uma passagem para diversas cidades francesas.

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Joana D’Arc que hoje é a Santa Padroeira da França, tem lá uma estátua em sua homenagem. Foi a heroína francesa na Guerra dos Cem Anos travada entre a França e a Inglaterra. Recebeu o título de Chefe de Guerra liderando a tropa durante três dias com violentas investidas, expulsando assim os ingleses da cidade de Orléans. Na Batalha de Compiègne perto de Paris, adversários franceses de Carlos VII conseguiram prender e entregar Joana aos ingleses. Julgada e condenada, foi queimada em praça pública no dia 30 de maio acusada de herege e feiticeira.

Hoje a cidade é uma das mais agitadas da região e acumula bares e restaurantes charmosos na Rue de Bourgogne que é a mais antiga e a mais conhecida rua da cidade.

Orléans também compartilha da paixão pelas luzes e por isso seus monumentos ficam lindamente iluminados durante as noites de verão. Não é como o espetáculo de Chartres mas também é muito bonito!

Seguimos viagem em direção de Chambord (detalhes sobre todos os castelos no final do post). Após a visita ao castelo fizemos um programa peculiar bem diferente no Vale do Loire.

Em Chambord é possível ter uma experiência diferente e jantar à bordo de um barco tradicional degustando a charcuterie local e pratos típicos acompanhados de uma boa conversa com o guia do passeio sobre a história da região.

"Balades sur le Loire"
“Balades sur le Loire”

Os barcos tem 10m de comprimento, uma base plana e são equipados com um mastro e uma vela quadrada. Uma grande experiência!

Seguimos para a linda Amboise, uma cidade pequenina e medieval que tem dois châteaux muito visitados: o Château Real de Amboise que fica no centro e com suas grandes muralhas pode ser visto de diversos pontos da cidade e Château Clos Lucé que com seu grande e imponente Castelo também no centro tem nostálgico clima medieval.

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A cidade é antiquíssima e a presença humana por lá data do século I a.c. É muito conhecida pelos célebres cidadãos que por lá viveram, como por exemplo Leonardo da Vinci, artista italiano que passou os últimos anos da sua vida em Amboise, morando na mansão de Clos Lucé que está hoje entre os castelos mais visitados pelos viajantes. 

A região do Vale do Loire tem mais de 300 castelos, veja detalhes de alguns deles;

Um dos mais lindos castelos do Vale do Loire, o Castelo de Chenonceau é também conhecido como Castelo das Sete Damas. Isso se deve ao fato de que história do lugar está associada a sete mulheres de personalidade forte, dentre elas duas que foram rainhas da França.

Exemplo máximo da arquitetura do Renascimento francês, Chenonceau é com certeza um lugar indispensável para quem quiser visitar o Vale do Loire.

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Contemplar Chenonceau é vislumbrar uma harmonia perfeita entre a natureza – representada por água, ar e vegetação – com um conjunto arquitetônico inigualável e digno de admiração mundial. O castelo na forma como conhecemos hoje foi construído entre 1513 and 1517 por Thomas Bohier e acima de tudo por sua esposa, Catherine Briçonnet.

O maravilhoso castelo Chenonceau que está sobre o rio Cher, foi o palco de intensas paixões protagonizadas por seus sucessivos proprietários, inexoravelmente acompanhados pelo turbilhão de eventos que marcaram a história da França.

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Escolhido como residência real, o castelo se orgulha de seu destino incomum; foi construído, amado, administrado e protegido por mulheres notáveis. Diane de Poitiers, favorita do rei Henri II, foi quem ofereceu a Chenonceau um dos jardins mais espetaculares da época, além de ter deixado a marca de uma arquitetura única caracterizada pela famosa ponte sobre o rio Cher. Catarina de Médicis, viúva do rei, foi quem afastou Diane do castelo e mandou construir a galeria de dois andares, onde costumava organizar bailes suntuosos na época em que era regente. Louise de Lorraine, ao perder seu esposo Henri III, adotou o luto branco, como preconizava a etiqueta da corte e passou a se dedicar inteiramente à religião. Sua morte marcou o fim da presença da realeza no castelo de Chenonceau.

Outra personagem do Século das Luzes, Louise Dupin,  resgatou o brilho do castelo onde organizava  saraus frequentados por filósofos da época, entre os quais Montesquieu, Voltaire e Rousseau. Graças a sua presença de espírito o castelo escapou ileso das ameaças da Revolução Francesa.

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Em 1864, Marguerite Pelouze, originária da burguesia industrial, decidiu transformar o castelo e o parque no reflexo de sua ascensão social, dilapidando toda a sua fortuna para restaurá-lo. Mais tarde, Simone Menier, enfermeira chefe, administrou o hospital que mandou instalar nas duas galerias do castelo, graças ao apoio pecuniário de sua famíla– e foi lá que mais de 2 mil feridos de guerra foram tratados até 1918. 

O Chenonceau abriga extraordinárias coleções de mobílias, tapeçaria e pinturas. São obras de Rubens, Primaticcio, Tintoretto, Corregio, Van Loo, Murillo, Clouet, Sassoferrato, Andrea del Sarto, Ribalta, Nattier, Veronese, Poussin, Van Dyck, Bassano, Zurbaran e outros.

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O restaurante gastronômico do Château é o L’Orangerie, comandado por Christophe Canati, treinado com Georges Blanc, Bernard Loiseau e Eric Briffard. É um apaixonado pela região e utiliza produtos sazonais frescos, muitos deles colhidos na horta do castelo “Le Potager des Fleurs”.

L'Orangerie
L’Orangerie

Um espaço encantador comandado por Nicholas Tomlan, (gerente botânico do castelo) e por Jean François Boucher (florista do castelo), onde são produzidas mais de cem variedades de flores, que são cuidadosamente selecionadas para decorar os quartos e salões do castelo. Os visitantes interessados podem conhecer o ateliê floral situado no pátio da fazenda, um extraordinário conjunto arquitetônico do século XVI. No ateliê os floristas criam variados buquês utilizando temas diferentes para cada estação.

Le Potager des Fleurs
Le Potager des Fleurs

Obra-prima da Renascença, Chenonceau inspirou-se diretamente na Ponte Vecchio de Florença. Graças ao papel preponderante desempenhado pelas “Damas”, a marca feminina está presente nos mínimos detalhes. Podemos ver os lindos jardins dedicados especialmente à Catarina de Médicis e à Diane de Poitiers. Os dois são muito graciosos e delicados se estendendo desde o Jardim Verde, projetado por Bernard Palissy, até o labirinto italiano.

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Castelo de Chambord é um dos castelos mais conhecidos do mundo e sua atmosfera mágica nos contagia logo ao chegar. A floresta que o cerca dá um tom “encantado” para este castelo que parece ter saído de um conto de fadas.

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Ao visitar Chambord exploramos meio milênio de história francesa nessa obra extraordinária imaginada por François I junto ao seu grande amigo e confidente Leonardo da Vinci.

Chambord é uma jóia! Difícil encontrar palavras para descrever a sensação ao se deparar com esta construção tão majestosa e imponente.

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A visita se torna ainda mais especial quando encontramos cavaleiros vestidos com trajes de época passeando pelo jardim.

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O Castelo que é Patrimônio Mundial da Humanidade,  é em arquitetura muitas vezes comparado à fama de Mona Lisa na pintura.

Essa obra arquitetônica original começou a ser construída em 1519 a pedido de François I, um amante das artes e caçador apaixonado.

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O Castelo de Chambord se tornou emblemático da Renascença francesa tanto na Europa como em todo o mundo. A construção durou mais de vinte anos (1519 ‑ 1547) e teve várias alterações, tudo supervisionado por Pierre Neveu. Há também uma versão da história que conta que Leonardo da Vinci, então convidado do rei Francisco I, seria o responsável pelo desenho original.

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O palácio é composto por uma fortaleza central com quatro grandes torres que também são parte da fachada. O Chambord tem 440 salas, 365 lareiras, 84 escadarias e 4 abóbadas retangulares, uma em cada piso, formando uma cruz. São mais de 128 metros de fachada e mais de 800 colunas esculpidas. O palácio se encontra em um parque de mais de 52 km².

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Um dos destaques do local é a escadaria aberta em dupla-hélice, a peça central do palácio. As duas hélices ascendem aos três pisos sem nunca se encontrarem, iluminadas de cima por uma espécie de farol no ponto mais alto do edifício. Essa utilização de hélices seria mais um indicio de que Da Vinci seria mesmo o artista por trás do desenho.

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O castelo de Chambord não foi concebido como residência permanente e François passou lá apenas 72 noites em 32 anos de reinado. Foi uma realização arquitetônica para mostrar aos soberanos e embaixadores o seu poder como Rei da França.

O projeto só foi concluído sob o reinado de Luís XIV, com estrutura medieval e estilo renascentista francês, tendo também estruturas clássicas italianas. Foi nesta época que as áreas ao redor do castelo foram tomando forma e o Rio Cosson, que serpenteia pelo parque, foi parcialmente canalizado para higienizar o local. 

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Durante o século XVIII, o trabalho foi finalmente concluído e pronto para equipar e decorar o interior do castelo, que no momento era usado por Louis XIV e, muito mais tarde acomodou Maurice da Saxônia como uma recompensa por sua brilhante vitória na Batalha de Fontenoy (1745).

No século XIV Chambord foi poupado da devastação da Revolução Francesa; enquanto o castelo foi saqueado e grande parte da mobília vendida, o monumento em si escapou da destruição. Em seguida, ficou abandonado durante um longo período e somente em 1809 é que Napoleão o entregou ao Marechal Louis-Alexandre Berthier como um sinal de reconhecimento por seu serviço. Logo, sua viúva pede permissão para vender e em 1821 a propriedade inteira de Chambord foi oferecida através de uma campanha de angariação de fundos a nível nacional para o Duque de Bordeaux, neto do rei Charles X.

Em 1871 por ocasião de uma breve estadia, escreve a sua célebre “White Flag Manifesto” anunciando sua recusa à bandeira francesa, renunciando assim seu direito de herdar o trono francês. Após a sua morte em 1883, a propriedade foi herdada por seus sobrinhos, os príncipes de Bourbon-Parma. Desde 1930, o castelo é propriedade do estado.

Devido à nacionalidade austríaca dos príncipes Bourbon-Parma, em 1915 a propriedade de Chambord foi colocada em liquidação judicial por parte do Estado francês, que em 1930 tornou-se proprietário oficial em troca de pagamento de indenização aos herdeiros do Conde de Chambord.

Em 1840, o castelo de Chambord foi registrado na primeira lista de monumentos históricos franceses e desde 1981 está na lista do património mundial da UNESCO.

Castelo Chaumont-sur-Loire está entre os castelos mais lindos da França e fica às margens do Rio Loire, (por isso essa denominação sur-Loire “sobre o rio”), o último rio selvagem da Europa. O castelo que recentemente virou Patrimônio Mundial da Humanidade pela Unesco e encanta os visitantes com sua história e beleza.

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Localizado em uma propriedade de 32 hectares, o castelo  tem estrutura medieval e foi construído como fortaleza para proteger a cidade de ataques. Luís XI mandou queimar e arrasar Chaumont em 1455 para punir Pedro de Amboise por sua rebeldia. Com isso, o castelo teve que ser reconstruído,  ganhando aspectos mais renascentistas.

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Em 1560, o palácio foi comprado por Catarina de Médici, um ano após o falecimento do seu marido, o Rei Henrique II. A Rainha recebeu numerosos astrólogos no palácio, entre eles Nostradamus. Depois de um curto período a rainha forçou Diane de Poitiers, amante de Henrique II durante muito tempo, a trocar  de castelo com ela. A rainha passou a viver no Chenonceau e Diane no Chaumont, onde morreu pouco tempo depois.

Em 1750 o palácio foi usado como casa de campo e fábrica de vidros e cerâmicas por Jacques-Donatien Le Ray. Em 1810 Madame de Stael comprou o palácio e em 1875, Maria Charlotte Say se tornou proprietária casando-se nesse mesmo ano com Amadeu, Príncipe de Broglie. O casal encarregou Ernest Sanson de restaurar o palácio.

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Durante quarenta anos o palácio teve sua era de glória onde os Broglie deram festas extravagantes dignas de realeza. De tanto esbanjar, o casal perdeu seu dinheiro e precisou  vender o castelo ao Estado em 1938. Em posse da França, o castelo pode transformou-se no monumento histórico que é hoje, recebendo visitantes do mundo todo.

O Castelo é conhecido também por receber muitas exposições de arte contemporânea, assim como o famoso Festival Internacional dos Jardins que acontece desde 1992. Todos os anos são escolhidos 26 artistas e paisagistas para criarem um jardim seguindo o tema que varia a cada ano.

Neste ano acontece até o dia 5 de novembro a exposição “Flower Power – Le Pouvoir des Fleurs”. Fui conferir e adorei, muito emocionante ver o olhar de cada artista sobre o mesmo tema.

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Além disso no próprio jardim do castelo podemos encontrar instalações modernas e muito interessantes de artistas importantes do mundo todo.

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Castelo de Amboise está no centro da cidade de mesmo nome no Vale do Loire em uma construção suntuosa do século XV.

A imponente construção impressiona de longe. O reflexo das fortes paredes de pedra no rio é uma visão inesquecível. Nos interiores, cada ala e quarto é uma surpresa, com estilo predominante gótico flamboyant francês e renascentista.

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O Château Amboise tomou forma no século XI, quando o notável Fulque III o Negro, Conde de Anjou, reconstruiu essa belissíssima fortaleza em pedra. Sofrendo melhoras ao longo do tempo, no dia 4 de Setembro de 1434, o edifício foi confiscado e adicionado por Carlos VII aos bens da Coroa, depois do seu proprietário, Louis d’Amboise, ter sido acusado de conspiração contra Luís XI e executado em 1431.

Uma vez nas mãos Reais, o castelo tornou-se um dos favoritos dos reis franceses: Carlos VIII de França, que nasceu e faleceu no Amboise, decidiu fazer extensas reconstruções, iniciadas em 1492 ao estilo do gótico flamboyant francês tardio e depois de 1495 foram dados os primeiros ares renascentistas.

Neste período foram construídos a Capela de Saint-Huber no exterior do corpo do castelo em estilo gótico flamboyant, a Ala Carlos VIII também gótico flamboyant, que compreende os alojamentos do rei e da rainha, a ala Luís XII de estilo renascentista italiano, onde estão os alojamentos do século XIX, as duas torres dos cavaleiros (Torre dos Mínimos e Torre Heurtault) – rampas cobertas que permitiam o fácil acesso dos cavalos e das carruagens desde o nível do rio Loire até ao plano do castelo; o Parque no terraço, onde está um busto de Leonardo da Vinci e um memorial muçulmano para os acompanhantes do teólogo Abd El Kader, falecidos em Amboise durante o seu cativeiro.

Este belo monumento que é o Amboise é um dos mais belos panoramas do Vale do Rio Loire, tombado pela UNESCO como Patrimônio Mundial da Humanidade, e que vale muito a pena a visita.

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É possível escolher vários roteiros de visita, e cada um deles leva o visitante a uma perspectiva particular desse palácio símbolo da História da França. Chama atenção a influência do castelo sobre a política e as artes europeias na Renascença, a vida monárquica e o dia a dia nas cortes.

O Amboise fica aberto ao público todos os dias do ano, exceto em 1º de janeiro e 25 de dezembro. A entrada custa cerca de 12 libras, mas é importante checar com antecedência, e comprar o ingresso antes para evitar as filas e aproveitar cada minuto do passeio.

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Mais detalhes podem ser encontrados no site oficial de cada castelo. Para visitas, é importante comprar ingressos com antecedência e conferir os horários.

Dicas

A moeda utilizada na França é o euro (€).

A PID (Permissão Internacional para Dirigir) pode ser requerida junto ao Detran. Ela pode ser requerida ao alugar um carro em território francês ou em cidades europeias.

Aos domingos, o comércio das pequenas cidades do Vale do Loire está fechado.

Quando ir

A região pode se visitada durante todo o ano. A temperatura média anual nas cidades dos Loire é de cerca de 10ºC, com médias que variam entre 18ºC, no verão, e 4ºC, no inverno. No verão, de março a outubro a paisagem é mais bonita e movimentada, com muitos eventos culturais com dias mais longos e os châteaux ficam abertos por mais tempo, enquanto no inverno é mais calmo e muitas atrações têm horários limitados e os châteaux fecham mais cedo.

Como chegar

Uma viagem pelo Vale do Loire pode ser facilmente combinada juntamente a visitas à Paris ou outras cidades europeias. Tem fácil acesso por estrada e trem, há trens que ligam Paris a Angers, Tours e Blois.

A AirFrance opera voos diários entre São Paulo – Paris – São Paulo e Rio – Paris – Rio.

Mônaco – Dicas para a primeira visita!

Dono dos dois quilômetros quadrados mais sofisticados do mundo, Mônaco é um pequeno país localizado entre a França e o Mediterrâneo, famoso por sua elegância, seus carros de luxo, os eventos esportivos, grifes famosas, iates e todo o universo da alta sociedade, além de ser reconhecido como um centro econômico e cultural europeu.

Além de todo este luxo e desejo que envolve o país, Mônaco é também um destino divertido e moderno, cheio de atrações culturais, opções esportivas e vida noturna agitada. Para apreciadores de viagens culturais, há museus sobre os mais diferentes e interessantes assuntos para conhecer. Um exemplo é o Museu Oceanográfico, criado pelo Príncipe Albert I, bisavô do Príncipe Albert II, e pensado originalmente para ser uma palácio dedicado à arte e ciência. Com uma sala dedicada a fósseis de baleias, que chegam a medir 18 metros de comprimento, e aquários que reconstroem habitats naturais dos animais marinhos, o museu é um convite para conhecer e se apaixonar pelo mundo submarino.

Durante o ano todo há uma efervescência cultural no país, com incontáveis eventos e festivais. Há sempre um motivo para celebrar, seja a chegada da primavera, cinema e literatura, arte, bailes beneficentes, teatro e circo, esportes, a Festa Nacional, entre muitas outras festividades. Durante a noite, o país não perde a intensidade e a diversão é garantida em cassinos, nightclubs, bares e pubs, com muita música ao vivo e DJs durante toda a madrugada.

Há muito o que fazer e conhecer em Mônaco, do nascer do sol a altas horas da noites, em qualquer época do ano. Veja abaixo uma lista das principais atrações do destino que não podem faltar no roteiro:

Cassino e Ópera de Monte-Carlo

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Talvez este seja um dos locais mais icônicos de Mônaco. Construído em 1863 e projetado pelo célebre arquiteto francês Charles Garnier, o mesmo da Ópera de Paris, o Cassino de Monte-Carlo atrai visitantes que querem não só tentar a sorte, mas também se maravilhar com um lugar único e histórico.

A arquitetura do local tem uma marquise em ferro forjado e dois pavilhões abaixo das cúpulas cobertas de cerâmica que marcam sua entrada. Com salas magníficas, que remetem à refinada Belle Époque do final do século XIX, o constraste entre o luxo arquitetônico e as modernas máquinas caça-níqueis faz a combinação perfeita.

Palácio do Príncipe

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Representando a tradição monegasca, o Palácio do Príncipe, localizado no privilegiado Rochedo, desfruta de uma vista panorâmica do país. A fortaleza original foi construída em 1215 e ao longo dos séculos foi se transformando em uma das mais luxuosas residências. Durante a Revolução Francesa, o palácio foi transformado em um hospital para o exército italiano e suas obras de arte foram leiloadas. O príncipe Rainier III foi o responsável por restaurar o palácio e toda sua glória.

Hoje, seu esplendor pode ser admirado por todos, em algumas épocas do ano, em um tour de 40 minutos, além da troca da guarda que ocorre todos os dias na frente do edifício. Os visitantes podem andar por uma escadaria de mármore do século XIII, conferir afrescos de figuras mitológicas ou que retratam a história do Saint Devote, o santo padroeiro do Principado, galerias em estilo italiano, quartos da realeza, a sala do trono, decorada com uma lareira em estilo Renascentista e onde ocorrem todas as cerimônias oficiais, e muito mais. Cada aposento tem uma decoração impecável e impressiona seus visitantes.

Catedral de Mônaco

Construída com as pedras brancas de La Turbie, cidade francesa localizada ao norte de Mônaco, em 1875, a catedral em estilo romântico-bizantino abriga as sepulturas de antigos membros da família real, como o príncipe Rainier e a princesa Grace. De setembro a junho, todos os domingos, às 10h, há missa cantada pelos “Pequenos Cantores de Mônaco” e o coro da catedral.

Museu Oceanográfico

O Museu Oceanográfico foi criado pelo Príncipe Albert I, bisavô do Príncipe Albert II, e pensado originalmente para ser uma palácio dedicado à arte e ciência. Com uma sala dedicada a fósseis de baleias, que chegam a medir 18 metros de comprimento, e aquários que reconstroem habitats naturais dos animais marinhos, o museu é um convite para conhecer e se apaixonar pelo mundo submarino. Além de sua importância científica e de ser uma ótima opção para famílias, sua bela arquitetura já vale o passeio.

Museos

Além do famoso Museu Oceanográfico, Mônaco possui diversos outros museus sobre os mais diferentes assuntos, como o Novo Museu Nacional de Mônaco, Museu de Antropologia Pré-Histórica, Museu de Selos e Moedas e o Museu Naval.

Acervo de Carros Antigos

Uma atração muito indicada para os apaixonados por carros é a Coleção de Carros Antigos, do príncipe Rainier III. Na região de Fontvieille, o acervo do museu conta com cerca de 100 veículos, dispostos em 4000 m2 de área, categorizados de acordo com o tipo e período. A exposição conta com carros clássicos, vintage, carruagens, bicicletas, militares, esportivos, de Fórmula 1 e até mesmo um carro que foi fabricado exclusivamente para um casamento real monegasco. Além dos carros, há também acessórios, alguns bem diferentes e curiosos. O museu fica aberto todos os dias, entre as 10h e 18h.

Jardins

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Não há dúvidas de que Mônaco abriga verdadeiros tesouros em forma de jardins. Preocupado com o avanço urbano, o país adotou uma política de preservação e organização das áreas verdes, contabilizando mais de 250.000 m2. Uma vez que o país possuí quase 2 km2, a grande quantidade de espaços arborizados coloca Mônaco em segundo lugar na Europa, ficando atrás de Viena. Cada jardim tem personalidade e características próprias, desde um que representa o coração da princesa Grace Kelly até um jardim japonês.

Port Hercule e Port Fontvieille

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Na região de La Condamine está localizado o porto mais famoso do país, Port Hercule. Com seus incontáveis iates e barcos de luxo, é um cartão postal bem conhecido em Mônaco e local perfeito para um passeio, com a brisa fresca do mar e um visual encantador. Ali também se concentram bares e baladas, ótimas opções para se divertir a noite.

Port Hercule é o maior porto de Mônaco e, além de ser um ícone do país, é também uma das áreas mais fotografadas. É uma marina natural localizada ao pé do Rochedo, sendo um dos portos mais profundos da Riviera Francesa. Maravilhe-se com os muitos yachts atracados e aproveite para fotografar o mar cristalino que se confunde com o branco dos suntuosos barcos enquanto o dia termina com um lindo pôr do sol no horizonte.

Irmão menor do Port Hercule é o Port de Fontvieille, localizado no bairro de mesmo nome e ao lado do rochedo, e ótimo local para uma caminhada.

Praias e atividades aquáticas

Mônaco tem duas praias chamadas Larvotto Beach e Monte Carlo Beach (localizada no hotel de nome homônimo), onde estão disponíveis muitas atividades aquáticas, das mais tradicionais às mais incomuns. Não há nada melhor do que aproveitar esportes aquáticos, nadar no Mar Mediterrâneo, relaxar na areia depois de uma manhã passeando pelo Principado ou no começo do dia.

A localizaçõa marítica de Mônaco permite que seus visitantes possam desfrutar das águas cristalinas para a prática dos mais variados esportes, como o windsurf, esqui aquático, wake board, banana boat e muitas outras. É possível também alugar um jet- ski para um passeio de 20 a 30 min, se aventurar em um donut, espécie de boia puxada por uma lancha ou em um flyboard, uma combinação ente jet ski e mochila a jato.

Vida Noturna

Há muitas opções de restaurantes, cassinos, bares e baladas para se divertir à noite no Principado. Uma opção é o Buddha Bar Monte-Carlo. O clássico ambiente combina uma herança arquitetônica histórica com influências orientais. Sob o tradicional Buddha gigante, feito na Ásia, a combinação é de um charme incomparável. O Lounge Bar tem dois terraços ideais para relaxar antes do jantar ou após o trabalho. O dress code é casual chic e o terraço é pet-friendly. A Brasserie de Monaco também é uma ótima opção. Com localização privilegiada no Port Hercule, a o local possui um ambiente descontraído e uma lista variada para os amantes de cerveja. Algumas outras opções são o Gerhard’s Café, com música ao vivo, um happy hour no La Rascasse com DJ que se transforma em balada durante a madrugada, ou a casa noturna Jimmy’z.

Aluguel de Carros de Luxo

Uma atração que Mônaco oferece a seus visitantes é o aluguel de carros de luxo. Muitos turistas alugam uma Ferrari ou outro carro esportivo para sair acelerando por um dos destinos mais sofisticados do mundo. Também há a opção de fazer o passeio na posição de co-piloto, opção disponível para maiores de 6 anos. Como os carros são equipados com uma câmera, pode-se adquirir um vídeo ao final do tour para relembrar a experiência. Como o circuito de Fórmula 1 de Mônaco ocorre nas próprias ruas do país, muitas pessoas aproveitam para realizar um sonho e percorrer o itinerário com o carro esportivo, como se fossem os próprios pilotos durante a corrida e sentindo toda a atmosfera do evento.

Como chegar: Para chegar ao país, uma das opções para os brasileiros é voar até a cidade de Nice, na França. Apenas 25 minutos de carro ou 6 minutos de helicóptero separam o Aeroporto International Nice-Côte d’Azur do principado de Mônaco. Quem optar pela segunda alternativa vai desembarcar em um heliporto à beira-mar, começando a viagem ao melhor estilo monegasco. Há também viagens de trem partindo de diversos outros destinos europeus. Viajar até Mônaco é uma ótima opção para quem está viajando pela Europa. Há muitas opções de voos, de curta duração, e viagens de trem entre o destino e outros países europeus.

Acompanhe minhas aventuras em tempo real pelo Instagram @patriciamattos 😉

Saiba o que fazer na capital fashion da Alemanha

Conhecida como metrópole fashion do país, Dusseldorf é considerada um centro da moda em toda a Europa e recebe importantes eventos de moda atraindo visitantes de todas as partes do mundo o ano todo.

A linda cidade alemã está às margens do Rio Reno e tem uma história de mais de 700 anos. Ao contrário do que ocorreu em outras cidades, durante a revitalização do antigo porto no Reno, em Düsseldorf não houve uma correção do terreno como um todo, mas cada terreno foi tratado individualmente e adaptado para o seu próximo usuário. Dessa forma, a área não ficou presa a um projeto arquitetônico uniforme, em vez disso, arquitetos famosos foram convidados como Frank O. Gehry, que fez o “Neuer Zollhof” o conjunto de três prédios tortos que estão entre os 10 mais inclinados do planeta.

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No bairro comercial MedienHafen, muitos dos símbolos de Düsseldorf se encontram. Famoso muito além das fronteiras da cidade é lá que está a Rheinturm, a assembleia legislativa da Renânia do Norte-Vestfália, os prédios de Frank Gehry, Stadttor (premiado como o “melhor prédio de escritórios da Europa”) e o Colorium. 

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(O nome “MedienHafen” para o antigo porto industrial deve-se à grande concentração de diversas emissoras de rádio e TV. Além das muitas emissoras, agências de propaganda famosas e produtoras de televisão, designers de mídia e escritórios de design que instalaram a sua sede no porto).

Armazéns tombados pelo patrimônio histórico foram equipados com as tecnologias mais modernas, uma decoração criativa e assim as antigas salas hoje brilham com uma aparência totalmente nova. Apesar de toda a modernização, a atmosfera portuária pode ser sentida em toda a parte.

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O centro comercial foi construído ao redor do antigo porto e as construções modernas estão em perfeita harmonia com as antigas. É bem interessante caminhar pelas ruas e ver essa mistura de épocas e estilos.

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Uma cidade elegante que inspira moda mas também tem muita história e cultura. São inúmeros museus e galerias para visitar. Alguns dos mais famosos, são o Museu Kunstpalast e o Kunst im Tunnel.

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Veja mais algumas dicas de passeios em Dusseldorf!

– Passear pelo Centro Histórico Altstadt

O centro histórico de Dusseldorf chamado Altstadt, mais conhecido como cidade velha não é originalmente antiga, após ter sofrido os fortes bombardeios da Segunda Guerra Mundial, foi reconstruída mantendo o espírito e a arquitetura original.

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Dentro de uma área relativamente pequena, o visitante encontra uma enorme diversidade de atrações arquitetônicas modernas e antigas, pontos de encontro culturais, lojinhas de todo tipo, monumentos históricos, lugares agradáveis para relaxar e, é claro, o calçadão à beira do Reno: um cenário perfeito para festas e eventos, como a Festa Japonesa, a Feira do Livro, parques de diversão e festa de halloween, ou o festival de jazz Jazz-Rally.

Berço da cidade, o centro histórico tem muito a oferecer. Além do do famoso “maior balcão de bar do mundo” há restaurantes para todos os gostos – desde templos gastronômicos até lanchonetes de comida libanesa e pratos para todos os bolsos. Inúmeros bares e cafés são perfeitos para fazer uma pausa durante o dia enquanto degusta um aperitivo. A fama da vida noturna de Düsseldorf vai longe. O centro histórico é repleto dos clubes badalados, bares com coquetéis diversos e as famosas cervejarias.

Lanchonete tradicional para provar o "salsichon" alemão
Lanchonete tradicional para provar o “salsichon” alemão

São quase 250 bares e cervejarias concentrados em apenas 1 km. Dá para se perder pelas ruelas, entrar em algum museu e na saída logo escolher algum balcão para provar algum doce típico e junto à tradicional cerveja “Altbier”.

AltBier

A Câmara Municipal foi construída em 1573, está localizada na Marktplatz no centro histórico e é composta por três edifícios, cada um remonta a uma época diferente.

Marktplatz
Marktplatz

– Conhecer a Rhine Tower 

 Com 234 metros de altura, a famosa Rhine Tower tem um elevador que demora menos de um minuto para subir. É o melhor lugar para se ter uma vista panorâmica da cidade. Se estiver um dia bonito não pense duas vezes.  Além disso tem dois restaurantes, um deles giratório.

Rhino Tower vista de diferentes ângulos
Rhino Tower vista de diferentes ângulos

Vale a pena fazer um passeio pela Rhine Embankment Promenade e apreciar a vista da avenida ao longo do Reno.

– Visitar o Palácio e o Parque Benrath

Um dos mais belos palácios do século XVIII, o Palácio e Parque Benrath foram planejados e construídos entre 1756 e 1773 por Nicolas de Pigage, o Palácio e o Parque Benrath foram construídos como uma maison de plaisance para Elector Carl Theodor.

O palácio é uma obra de arte geral datada do período barroco tardio que combina arte, paisagismo e natureza. É também o lar de três museus: o Museu Corps de Logis (localizado no edifício principal do palácio), o Museu de Arte Paisagista e o Museu de Ciências Naturais. Este é o lugar onde os visitantes podem mergulhar no século 18, seguir os passos de paisagistas importantes e dar um passeio pela flora e fauna local. Jardins floridos, caminhos curvos e lagoas escondidas convidam os visitantes a passar o tempo e relaxar no Palácio e Parque Benrath.

– Visitar o Palácio Real “Kaiserpfalz”

As ruínas pitorescas do “Kaiserpfalz“, o “Palácio Real” do lendário Imperador Friedrich Barbarossa estão localizados imediatamente nas margens do Rio Reno. Originalmente datado do século X, o palácio foi construído sob o domínio do imperador Heinrich III e ampliado entre 1174 – 1184 pelo imperador Barbarossa, quando transferiu o pedágio da Holanda para Kaiserswerth e precisava de uma fortaleza para controlar o Reno.
Até hoje, o castelo possui impressionantes paredes com até 4,5 metros de espessura. (O complexo está aberto para visitação somente no verão).

A poucos passos do local, há cafés acolhedores e jardins de cerveja tentam os visitantes a ficar um tempo para desfrutar das delícias em oferta. Além disso, St. Suitbertus Bascilica em Stiftsplatz, uma basilica romana de três navios romano com dormitório dourado segurando as relíquias de Saint Suitbertus, também merece uma visita.

Combine a sua visita a Kaiserswerth com um passeio de barco romântico no Reno para Altstadt Düsseldorf! O “Weiße Flotte” companhia de navegação executa excursões regulares de abril a outubro.

– Visitar o museu Kunstpalast 

No Kunstpalast Museum, a coleção de pintura se concentra em Antigos Mestres, pinturas do século XIX e da idade moderna e pinturas e esculturas da Idade Média até os dias de hoje. São  mais de 100.000 pinturas, esculturas, desenhos , Gráficos, Fotografias, objetos de artes aplicadas e vidro. Entre as obras-primas da coleção estão “The Ill-emparelhado par” por Lucas Cranach o Ancião, “Paisagem com Tobias eo Anjo” por Jan van Scorel, “Vôo para o Egito” e a famosa “Cruz na Montanha” por Caspar David Friedrich. 

Kunstpalast Museum
Kunstpalast Museum

– Visitar o museu Kunsthalle

O museu Kunsthalle apresenta novas tendências e posições da arte contemporânea, com seus contextos históricos e locais. Além de ter um espaço tanto para nomes famosos internacionais como para novos talentos.

Kunsthalle
Kunsthalle

– Passear pelos parques

Düsseldorf tem diversos parques que valem a pena ser visitados. No verão um piquenique no parque cai muito bem! Eles começam no Parque do Norte, ou Nordpark, com seus Jardins Japoneses, continua através do Rheinpark e do Hofgarten e atravessa o Parque do Sul, Südpark, até chegar ao bosque Fleher Wäldchen. Os parques preferidos dos habitantes da cidade são o antigo zoológico ou o Ostpark, em Grafenberg, procurado pelos seus rododendros em flor, sem falar no parque do castelo Garath ou no Lantz’scher Park, um lugar tranquilo do século XIX, próximo ao Reno. E quem achar difícil escolher, pode subir na Torre do Reno: a 172 metros de altura onde é possível ver todos os parques da cidade.

Königsallee
Königsallee

– Fazer um passeio de barco

Dusseldorf está às margens do rio Reno, um dos maiores e mais importantes da Europa, vale a pena fazer um passeio de barco e apreciar a cidade de um outro ponto de vista. No verão o passeio fica ainda mais divertido e colorido.

– Compras

É mesmo em Dusseldorf que se decide o que vai se usar na próxima estação então é claro que as compras sempre estão no roteiro. É o centro da moda mais influente da Alemanha. Mais de 800 showrooms mostram as novas criações dos designers não só durante a feira mas também nas butiques exclusivas da rua Königsallee. Difícil não ceder à tentação de ir comprando logo de cara o que se vê pela frente.

Com vários bairros de compras, Düsseldorf oferece tudo o que uma metrópole internacional tem de melhor para compras. A rua Königsalle carinhosamente chamada de “Kö”, é onde bate o coração da metrópole das compras de Düsseldorf. É uma das ruas mais movimentadas e tem lojas de grandes grifes internacionais como Prada e Tiffany, nas ruas paralelas também estão repletas de lojinhas onde encontramos de tudo. A Schadowstraße está entre as ruas comercias com maior faturamento e mais frequentadas da Alemanha. Inúmeras lojas e magazines estão situadas nessa rua, que é uma travessa da Königsallee.

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Mesmo quem estiver procurando coisas mais em conta, vai encontrar algo que nem sabia que estava precisando em Düsseldorf. Seja na rua Lorettostraße, ou no bairro da moda, Flingern, ou mesmo na Breuninger.

Breuninger é uma grande loja de departamentos alemã com vários andares dedicados a moda com diversas grifes internacionais, lojas locais e um andar inteiro dedicado à beleza. A loja tem ainda alguns serviços vips como personal shopper, entrega de compras no hotel, entre outros.

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