O melhor bar de hotel do mundo 2

No início do mês contei aqui que o American Bar, do Savoy Hotel, em Londres, ganhou em julho o Spirited Awards de melhor bar do mundo pela Tales of the Cocktail, prestigiosa fundação americana sem fins lucrativos. O outro grande prêmio da noite, de melhor carta de drinques, ficou com o Dandelyan Bar, no Mondrian Hotel, também em Londres. O moderno Dandelyan está em segundo lugar no ranking World’s 50 Best Bars, no qual o centenário American Bar ocupa a primeira posição. Nos últimos anos, estes dois endereços, tão bons e tão diferentes, têm levado um bocado de prêmios quando o assunto é bar, de hotel ou não.

O belo balcão em mármore do premiado Dandelyan | Foto de Carla Lencastre

No texto anterior, escrevi um pouco sobre o American Bar e expliquei porque sou fã de bares de hotel. O American Bar e o Dandelyan estão no topo da minha lista de favoritos, justamente por serem tão diferentes. No Dandelyan o primeiro impacto já começa com a decoração assinada por Tom Dixon, designer tunisiano radicado em Londres. Dixon privilegia tons esverdeados e rosados, em um ambiente com glamour e conforto. A alegria continua com um cardápio que reúne drinques criativos divididos em capítulos ilustrados. Quando chegam as bebidas, aí não tem mais como dar errado.

O premiado mixologista Mr. Lyan | Foto de divulgação/Steven Joyce

O Dandelyan é criação do premiado mixologista Ryan Chetiyawardana. Conhecido como Mr. Lyan, ele estudou biologia e trabalhou como cozinheiro. Em 2013 trocou de vez as panelas pelas coqueteleiras e abriu o White Lyan, em Hoxton, no East London, que mais tarde se transformou no Super Lyan. O Dandelyan foi inaugurado junto com o Mondrian, em 2014. O bar fica no térreo do hotel, no Southbank, com uma parede envidraçada oferecendo vista para o Rio Tâmisa, a Catedral de São Paulo e o movimento de gente e de embarcações. Ótimo lugar para passar o tempo vendo o tempo passar.

Clique aqui para acompanhar nosso Instagram @HotelInspectors

O tradicional chá da tarde inglês na versão Wyld Tea do Dandelyan | Foto de divulgação/Steven Joyce

Quem aprecia o ritual do chá da tarde quando em Londres, encontra no Dandelyan uma versão harmonizada com quatro drinques, o Wyld Tea. Na carta de gins, destaque para o exclusivo Beefeater London Garden, encontrado na destilaria (ao sul de Londres) e no Dandelyan. Os drinques têm combinações inesperadas e sabores originais. O Chablis, meu preferido em uma tarde no Dandelyan, mistura London Garden e vinho branco. O cardápio de drinques muda uma vez por ano, sempre na primavera londrina. Agora está em cartaz The Modern Life of Plants. À tarde é relativamente fácil conseguir um lugar. À noite, chegue cedo ou reserve.

Os bons drinques de Mr. Lyan estão também em cada um dos quartos do Mondrian London /|Foto de Carla Lencastre

O Mondrian London fica no Sea Containers, prédio de escritórios da década de 1970. Na margem sul do Tâmisa, o hotel está entre a Tate Modern e a London Eye. Tom Dixion assina não apenas o design do Dandelyan como o de todo o hotel (é seu primeiro trabalho na área de hotelaria) de 359 quartos. As áreas comuns são inspiradas nas viagens transatlânticas do início do século 20. Ao lado do bar fica o bom restaurante Sea Containers, com cozinha americana e britânica e vista para o rio. O hotel tem ainda um bar na cobertura, Rumpus Room, com mais vistas panorâmicas para o Tâmisa e as construções na margem norte.

O Mondrian London faz parte do Morgans Hotel Group, criado pelo hoteleiro americano Ian Schraeger, fundador do Studio 54, boate famosa em Nova York na década de 1970. Schraeger é considerado o criador do conceito de hotel boutique. Hoje é parceiro da Marriott International nos hotéis Edition. Já o Morgans foi comprado pelo SBE Group, que recentemente assinou parceria com a Accor Hotels. A rede francesa anunciou que vai adquirir 50% do grupo.

Leia mais

Hotéis mal assombrados na Inglaterra

Belmond Cadogan, hotel de luxo em Londres

Lutetia, hotel de luxo em Paris

Hotel Inspectors está também no Instagram @HotelInspectors, no facebook @HotelInspectorsBlog e no Twitter @InspectorsHotel 

O melhor bar de hotel do mundo

A festejada fundação Tales of the Cocktail, organização americana sem fins lucrativos que apoia, incentiva e premia bares, elegeu um bar de hotel como melhor do mundo em 2018. Não por acaso, são também bares de hotéis que ocupam os quatro primeiros lugares da edição de 2018 da lista britânica The World’s 50 Best Bars. Os dois rankings têm endereços em comum, a começar pelo campeão. O melhor do mundo em ambas as seleções é o American Bar, do Savoy Hotel, em Londres.

Atualização: Em 2019, o American Bar foi eleito o quinto melhor do mundo pela World’s Best Bars. Em 2020, ficou na 20ª posição. O primeiro lugar é de outro bar de hotel de Londres, o Connaught (vice-campeão em 2019).

Prêmios em lugar de destaque no balcão do American Bar | Foto de Carla Lencastre

Um dos primeiros hotéis de luxo de Londres, inaugurado em 1889 entre a movimentada Strand e o Rio Tâmisa, o Savoy passou por uma reforma de 220 milhões de libras na primeira década século XXI. Reabriu em 2010 sem perder suas características originais e tem cinco estrelas no prestigioso Forbes Travel Guide.

O ambiente elegante com poltronas forradas em couro escuro, luzes indiretas, fotografias em preto e branco e espelhos, e uma carta impecável com clássicos e inovações justificam o merecido sucesso do American Bar, desde 1893 no térreo do hotel. Foi ali que Harry Craddock, lendário bartender da casa, reuniu uma centena de receitas de drinques para o Savoy Cocktail Book, em 1930. Reeditado até hoje, o livro é um ícone da coquetelaria. No American Bar, drinques convive bem com a carta de vinhos, que ostenta o Pol Roger Cuvée Sir Winston Churchill, champanhe criado em homenagem ao primeiro-ministro britânico.

Clique aqui para acompanhar nosso Instagram @HotelInspectors

Negronis no American Bar, no Savoy | Foto de Carla Lencastre

O Spirited Awards, nome do prêmio da TOTC, foi entregue no fim de julho na festeira Nova Orleans. The American Bar at The Savoy recebeu também os prêmios de melhor equipe de bar fora dos Estados Unidos e de melhor bar de hotel fora dos EUA. E ainda foi finalista de melhor carta de drinques em todo o mundo.

Leia mais: O Savoy é um dos hotéis mais mal assombrados da Inglaterra.

O primeiro lugar na categoria melhor menu na TOTC ficou com o Dandelyan, outro bar de hotel. No térreo do moderno Mondrian London, com vista para o Tâmisa, o concorrido Dandelyan é o segundo melhor do mundo no World’s 50 Best Bars (o ranking é uma versão etílica da lista The World’s 50 Best Restaurants).

Para mulheres viajando sozinha, bar de hotel é a quase certeza de poder tomar um drinque com o mesmo atendimento dedicado aos homens e sem ser importunada (programa testado e aprovado de Nova York a Tóquio, de Helsinki a Cidade do Cabo, incluindo cidades no Oriente Médio, como Dubai e Doha). Se a ideia for puxar papo, bar de hotel também é ótimo para isso.

Spencer Amereno Jr, head bartender do Frank Bar, em São Paulo | Foto de Carla Lencastre

Um bom bar atrai visitantes que estão em outros hotéis e podem conquistar moradores da cidade que ajudam a manter o movimento mesmo quando a taxa de ocupação está baixa. O campeão brasileiro nesta área em 2018 é o ótimo Frank Bar, no lobby do Maksoud Plaza, em São Paulo, comandado por Spencer Amereno Jr. e equipe. Inaugurado em 2015, o Frank estreou em 2017 na 66º posição na lista dos World’s Best Bars (foi o brasileiro mais bem colocado). Está também no recém-anunciado ranking dos dez melhores bares das Américas (fora dos EUA) do Tales of the Cocktail.

O outro bar de hotel no Brasil que faz parte do top ten Américas de 2018 do TOTC é o do Belmond Copacabana Palace, no Rio de Janeiro (leia aqui sobre um dos restaurantes do hotel carioca).

Dandelyan, o premiado bar do Mondrian London | Foto de Carla Lencastre

Como as Inspectors são fãs de bons drinques, este é um assunto ao qual voltaremos outras vezes. Inclusive para contar como é o maior concorrente do American Bar. O Dandelyan, no Mondrian London, é em tudo diferente do bar do Savoy. E ainda assim com as mesmas características que fazem um bom bar em hotel ou não: clássicos perfeitos, receitas originais, equipe afinada, atmosfera envolvente…

Leia mais: Belmond Cadogan, hotel de luxo em Londres

Hotel Inspectors está também no Instagram @HotelInspectors, no facebook @HotelInspectorsBlog, no Twitter @InspectorsHotel e no LinkedIn @HotelInspectors

Restaurante de hotel no Rio de Janeiro

Três bons restaurantes de hotéis no Rio de Janeiro

Com um céu azul profundo e baixa umidade relativa que fazem com que as silhuetas de prédios e montanhas pareçam traçadas a bico de pena, o Rio de Janeiro de inverno nos oferece sua versão mais gentil, calorosa sem ser calorenta. Se no verão o que você quer são bares e restaurantes climatizados, agora é hora de apreciar o Rio onde ele é mais Rio, na rua. Mas reserve tempo para conferir três boas novidades gastronômicas na categoria restaurantes de hotéis no Rio de Janeiro.

Leia mais: O que mudou nos restaurantes de hotéis do Rio na pandemia

Clique aqui para acompanhar nosso Instagram @HotelInspectors

Restaurante de hotel no Rio de Janeiro
Térèze, restaurante do Hotel Santa Teresa no Rio de Janeiro| Foto de Carla Lencastre

Restaurantes de hotéis no Rio de Janeiro: Santa Teresa, Emiliano e Copacabana Palace

O Térèze, no Hotel Santa Teresa Rio MGallery, tem no comando da cozinha o uruguaio Esteban Mateu, que trabalhou no premiado Pujol, na Cidade do México, e no D.O.M., em São Paulo. Seus sabores passeiam entre as cozinhas brasileira e latino-americana. As louças foram feitas especialmente para o restaurante por artistas dos muitos ateliês do bairro histórico de Santa Teresa. Os pães frescos e quentes do couvert, por exemplo, são servidos em um suporte inspirado nos trilhos do bonde que percorre o bairro. A manteiga acompanhada de flor de sal vem em uma pedra que lembra os paralelepípedos que calçam as ruas. O salão do Térèze tem mesas e cadeiras em madeira e é decorado com materiais de demolição e obras de arte. Amplas janelas dão vista para o Centro do Rio e a Baía de Guanabara.

Leia mais: Accor investe em sustentabilidade na marca MGallery

Restaurante de hotel no Rio de Janeiro
Entrada do Emile, o restaurante do Emiliano Rio | Foto de Carla Lencastre

Enquanto isso, Damien Montecer, ex-chef do Térèze, assumiu a cozinha do Emile, inaugurado há um ano no Hotel Emiliano Rio, na Praia de Copacabana. O restaurante não tem a vista do terraço (foto no alto do post), aberto somente para hóspedes, mas o design brasileiro moderno é sedutor. O Emile fica no térreo, instalado em um jardim de inverno com pé-direito alto e parede coberta por plantas tropicais. Há um bom e bonito bar no lobby decorado com móveis de designers brasileiros. O menu contemporâneo prioriza ingredientes frescos, principalmente peixes e frutos do mar.

Leia mais: Os desafios da retomada do turismo no Estado do Rio

Restaurante de hotel no Rio de Janeiro
Detalhe do novo Pérgula, um dos três restaurantes do Copacabana Palace |  Foto de Carla Lencastre

Na outra ponta da praia, o Belmond Copacabana Palace remodelou inteiramente um dos seus três restaurantes no fim do ano passado para as comemorações de seus 95 anos. Cardápio, chef, décor, tudo mudou no Pérgula, ao lado da piscina mais famosa do Brasil. A primeira coisa que chama atenção é a decoração contemporânea e vibrante, com sofás estofados em amarelo e azul, e, ao fundo, um painel colorido com uma paisagem do Rio por Dominique Jardy. O teto espelhado reflete os pratos criados pelo chef Filipe Rizzato, como vieiras grelhadas com salada de feijões e polvo com batatas ao murro. Para encerrar, peça o imbatível chocolate em forma de cacau recheado com sorvete de cupuaçu.

Leia mais

O novo Belmond Cadogan Hotel, em Londres.

O Belmond Grand Hotel Europe, em São Petersburgo.

Os melhores bares de hotel do mundo.

E o Rio de Janeiro continua lindo… | Foto de Carla Lencastre

E já é hora de voltar para a rua e aproveitar os bonitos e amenos dias do inverno carioca. Na edição desta semana da Panrotas tem estas dicas de restaurantes de hotéis no Rio de Janeiro e muitas outras além da hotelaria. O texto começa a página 16 da versão digital.

Leia outros textos do Hotel Inspectors sobre hotéis no Rio de Janeiro

Hotel Inspectors está no Instagram @HotelInspectors, no facebook @HotelInspectorsBlog, no Twitter @InspectorsHotel e no LinkedIn @Hotel Inspectors

Copa do Mundo: quatro hotéis de luxo em São Petersburgo

“Era uma noite prodigiosa, uma dessas noites que talvez só vejamos quando somos novos, querido leitor. Estava um céu tão fundo e tão claro que ao olhá-lo uma pessoa era forçosamente levada a perguntar se seria possível que debaixo de um céu daquele pudessem viver criaturas más e tenebrosas. Questão esta que, para dizer a verdade, só é costume levantar quando somos novos, mesmo muito novos, querido leitor.” Assim começa Noites Brancas (em tradução de Nivaldo dos Santos para a Editora 34), romance de Fiódor Dostoiévski passado em São Petersburgo. A pergunta pueril talvez só se faça mesmo muito novo. Mas não há idade para se encantar com o céu das noites de verão (como o da foto acima) em uma das mais impressionantes cidades da Rússia. São Petersburgo tem ótimos hotéis.

Durante a Copa do Mundo, com um novo estádio para quase 70 mil pessoas, a cidade sedia sete jogos, entre eles Brasil x Costa Rica no dia 22 e uma semifinal. A seleção brasileira se hospeda no Corinthia St. Petersburg, um dos principais hotéis de São Petersburgo.

A fachada principal do Corinthia, hotel que hospeda a seleção brasileira em São Petersburgo | Foto de divulgação

O Corinthia fica na Nevsky, a mais importante e movimentada avenida de São Petersburgo. Integrante do grupo hoteleiro de mesmo nome, baseado em Malta, é um hotel grande, com 388 quartos, que nos últimos meses deu uma repaginada nas acomodações. Foi uma das minhas opções de hotéis em São Petersburgo, mas não foi a preferida. Lá no final eu explico o porquê. Por hora, voltemos às noites brancas.

Clique aqui para acompanhar nosso Instagram @HotelInspectors

O bar Hi So, ainda na fase W, e a Catedral sob o céu das 22h de uma noite de verão | Foto de Carla Lencastre

Um dos hotéis com melhor vista para noites que não anoitecem é o So/ Sofitel Saint Petersburg. Até o início do ano, era um W Hotel, parte do portfólio da Marriott Internacional. Em meados de fevereiro passou a ser administrado pela AccorHotels sob a a nova bandeira de lifestyle So/ Sofitel. O bar no terraço é dos melhores para aproveitar uma noite branca.

Renovado e rebatizado de Hi So Terrace, reabriu no fim de maio (fecha quando terminar o verão) e fica ao lado da imensa cúpula dourada da imponente Catedral de Santo Isaac, erguida na primeira metade do século XIX. Reserve uma mesa ao ar livre e aproveite a claridade. Só escurece lá pela meia-noite. Ou um pouco antes no início e no fim da estação. Ou um pouco depois no auge do verão.

Leões de mármore estão há quase dois séculos na entrada do Lion Palace | Foto de Carla Lencastre

Este foi meu primeiro programa quando desembarquei na cidade em uma noite branca. Quando afinal escureceu, foi só atravessar a rua para chegar aos dois leões em mármore de quase 200 anos que sobreviveram à Segunda Guerra Mundial, sempre no mesmo lugar. Hoje a dupla restaurada marca a entrada do Four Seasons Lion Palace, onde estava hospedada. Com 157 quartos, o hotel fica em um palácio do início do século XIX recuperado em toda a sua grandeza. Foi originalmente uma residência imperial e, depois, o Ministério da Guerra. Há cinco anos faz parte dos hotéis históricos da rede Four Seasons, como os de Florença, Milão, Budapeste e Istambul.

Quarto com vista para a Catedral no Four Seasons Lion Palace | Foto de Carla Lencastre

O quarto confortável tinha vista para a Catedral de Santo Isaac. O serviço foi impecável. As áreas comuns chamam a atenção pelo esplendor da Rússia imperial. Em um terraço estão grandes estátuas de figuras femininas também restauradas. Há um spa, dois restaurantes e um bar. É um hotel que vale a visita para quem não está hospedado. Fica perto do fabuloso Museu Hermitage.

Uma das estátuas representando figura feminina no restaurado Lion Palace | Foto de Carla Lencastre

Depois de duas noites brancas bem dormidas no Lion Palace, me mudei para o Corinthia, no final da Nevsky. A ideia era ter uma perspectiva diferente de São Petersburgo e conhecer um de seus hotéis de luxo mais famosos. Ao chegar, recebi um quarto no qual o ar-condicionado não funcionava. O serviço foi eficiente. Fui acomodada no bar do lobby, com champanhe, enquanto outro quarto era preparado. O que me coube era maior, refrigerado e com vista para uma obra que me fez madrugar nas duas manhãs seguintes.

Uma suíte parecida com a que fiquei, agora em cores novas | Foto de divulgação

A sobriedade da decoração também não me conquistou. O lobby, por exemplo, não lembrava em nada a elegância do moderno Corinthia London. O hotel passou por uma renovação para a Copa e para marcar seus 15 anos. Pelas fotos novas, os quartos parecem seguir uma paleta mais leve.

O bar em estilo art nouveau do Grand Hotel Europe | Foto de divulgação

Já localização do Corinthia na Nevsky cumpriu a sua função. Dali foi fácil visitar a pé os pontos turísticos que não tinha visto no início da viagem, como a bela Catedral do Sangue Derramado. Aproveitei também para tomar um drinque no bonito bar art nouveau no lobby do Belmond Grand Hotel Europe, uma joia histórica da cidade em excelente estado de conservação. Durante a Copa do Mundo, é o hotel que está hospedando a seleção da Arábia Saudita. Falamos mais dele no post que fizemos sobre os endereços de algumas equipes na Rússia. É só clicar neste link aqui.

O Four Seasons Lion Palace e o So/ Sofitel ficam a uns dez minutos de caminhada do início da Nevsky, na ponta oposta ao Corinthia. Na mesma região está também o Lotte, onde a inspector Mari Campos se hospedou recentemente. Teremos post em breve. Fique de olho.

Ao longo da Copa do Mundo, estamos mostrando detalhes dos hotéis que abrigam as seleções no Instagram, no facebook e, olha a novidade, no Twitter. Vai ser uma beleza ter companhia nas redes sociais.

Hotel Inspectors está no Instagram @HotelInspectors, no facebook @HotelInspectorsBlog e no Twitter @InspectorsHotel

Copa do Mundo: a seleção no hotel mais luxuoso vai embora cedo

A Arábia Saudita estreou na Copa do Mundo 2018 levando uma goleada de 5×0 do time da casa no estádio Luzhniki, em Moscou. Hospedados em São Petersburgo, os sauditas esfriaram a cabeça em um dos melhores hotéis da cidade. A seleção está no hotel da Copa do Mundo mais luxuoso e bem localizado, do ponto de vista turístico, entre os escolhidos pelas 32 equipes da fase de grupos.

Um dos quartos do Belmond Grand Hotel Europe, base da seleção saudita | Foto de divulgação

O hotel escolhido pela seleção saudita na Copa do Mundo é o Belmond Grand Hotel Europe na esquina da Nevsky Prospekt, a principal avenida de São Petersburgo. Está perto de diversas atrações turísticas. Vários dos 266 quartos deste hotel histórico oferecem vista para a Catedral do Sangue Derramado, um dos muitos cartões-postais de uma das mais bonitas e importantes cidades russas.

Leia mais: Outros três hotéis de luxo em São Petersburgo.

O histórico Grand Hotel Europe em seus primeiros anos, na principal avenida de São Petersburgo | Foto de divulgação

Há 140 anos na avenida aberta por Pedro, o Grande, o glamouroso Grande Hotel Europe conquista já pelo lado de fora, por conta da sua arquitetura art nouveau. Dentro, nas áreas comuns, mármores e vitrais causam as melhores segundas impressões.

Clique aqui para acompanhar nosso Instagram @HotelInspectors

O Mezzanine Café pronto para transmitir todos os jogos da Copa do Mundo | Foto de divulgação

Um de seus restaurantes, L’Europe, é dos mais antigos da cidade e considerado um dos melhores do país. E o Grande Hotel Europe entrou no clima de #VaiTerCopa. Seu Mezzanine Café virou campo de futebol e terá transmissão ao vivo de todos os jogos. Nenhuma seleção escolheu hotel tão fascinante na Copa do Mundo quanto a da Arábia Saudita.

Uma das piscinas do resort Kamelia, que hospeda a seleção brasileira em Sochi | Foto de divulgação

O Brasil optou por um resort de praia no balneário de Sochi, no Sudoeste do país. A seleção está no Swissôtel Kamelia. O hotel de 203 quartos no Mar Negro combina design suíço com praia particular (com pedras em vez de areia), piscinas, spa, bares e restaurantes.

O Mar Negro visto do hotel que abriga a equipe polonesa | Foto de divulgação

A Polônia é vizinha do time brasileiro e hospeda-se no novo Hyatt Regency Sochi, também em frente ao mar. Mas sem praia privativa como o Kamelia.

O hotel na Baía de Gelendzhik, onde está a seleção sueca | Foto de divulgação

A Suécia é outro time às margens do Mar Negro, mais ao Norte, no Kempinski Grand Hotel Gelendzhik. O resort de luxo tem 379 quartos na entrada da Baía de Gelendzhik.

A seleção do Peru está ao lado do aeroporto internacional de Moscou | Foto de divulgação

Os arredores de Moscou foram a região escolhida pelos alemães para defender seu título mundial. Os atuais campeões estão no bucólico Vatutinki Hotel, às margens do Rio Desna. Na mesma região, a Tunísia fica no Imperial Park Hotel and Spa. A França se hospedada no novo Hilton Garden Inn New Riga, também nos arredores da capital russa. Les Bleus estão cercados de verde fora do Centro da cidade. A seleção do Peru é outra distante do Centro de Moscou. Os peruanos optaram pela vizinhança do aeroporto internacional, no caso o novo Sheraton Sheremetyevo.

Outras quatro equipes, Inglaterra, Coreia do Sul, Costa Rica e Croácia, ficam em São Petersburgo e arredores, porém em endereços menos interessantes do ponto de vista turístico do que o Grand Hotel Europe que abriga os sauditas. A Costa Rica, adversária do Brasil no dia 22, está no Hilton ExpoForum, inaugurado ano passado ao lado do Centro de Convenções, fora do Centro. A Croácia escolheu um resort de praia (na realidade, de lago) a cerca de uma hora de São Petersburgo, o Woodland Rhapsody. Há quem prefira montanhas. O Senegal está em um dos resorts de ski mais premiados da Rússia, o SK Royal Hotel Kaluga. E a Colômbia, no Ski Resort Kazan.

Moscow Country Club, base da Bélgica nos arredores da capital russa | Foto de divulgação

Não há consenso sobre qual é a melhor base para o sucesso na Copa. Clubes, hotéis históricos em grandes cidades, resorts de montanha cercados por florestas onde a paisagem é a única distração, resorts de praias… Um terço das equipes optou por ficar em centros de treinamento ou em clubes, onde há mais privacidade. E menos pretexto para comentarmos aqui.

A bandeira da Bélgica na entrada do clube de golfe de Moscou | Foto de divulgação

É o caso da dona da casa, de Portugal, do Irã, do México e da Bélgica, por exemplo. Estas cinco seleções estão baseadas nos arredores de Moscou em centros de treinamento ou clubes, como o elegante Moscow Country Club, que tem um hotel. O country club, que hospeda a Bélgica, é de golfe. É o primeiro campo de 18 buracos do país, aberto no início da década de 1990. Este ano foi também o escolhido pela organização do concurso Miss Rússia.

Durante a Copa do Mundo, vamos mostrar outros detalhes dos hotéis que abrigam as seleções no Instagram e no facebook. Vai ser show de bola ter a companhia de vocês também nas redes sociais!

Hotel Inspectors está no Instagram @HotelInspectors, no facebook @HotelInspectorsBlog e no Twitter @InspectorsHotel