Costumo dizer, de forma simplista, que só merece ser chamado de tecnologia, aquilo que nos ajuda a resolver problemas.
O que foi tecnologia um dia, deixa de ser no exato instante que entra em obsolescência, casos do lampião, da vela, do telégrafo, do telex, da máquina de datilografia, do despertador de mesa, do vídeo cassete etc, todos recursos que serviram para resolver problemas da época, mas que hoje deixaram de ter esta característica e, portanto, não são mais considerados tecnologia.
Por isso, jovens com a idade da internet não conseguem imaginar como as pessoas podiam viver sem ela, e crianças pequenas, chamadas a tentar identificar o que são aparelhos como o jogo Atari e o gravador mini-cassete (tecnologias do passado), afirmaram tratar-se, respectivamente, de uma churrasqueira e de um forno micro-ondas…
Vivemos uma época tão insuportavelmente veloz, que a inovação tecnológica de hoje será fatalmente substituída depois de amanhā…
Tecnologias que identificam a “intenção de consumo” do usuário, pelo rastreamento de sua navegação na web, já são realidade há algum tempo, a ponto de sites de e-commerce “perceberem” quando um cliente acessa 2 vezes o mesmo produto na mesma semana e, automaticamente, reduz seu preço no 3o. acesso, tentando dobrar a resistência do cliente…
Sistemas chamados “crawlers” varrem a internet como robozinhos espiões, rastejando atrás de informações de preços de concorrentes, para subsidiar decisões de precificação de quem os contratou.
Tudo isso ao mesmo tempo em que a Organização Mundial de Saúde alerta sobre riscos relacionados ao uso do telefone celular junto ao ouvido…
Ora, se não for para usar o celular junto ao ouvido, usaremos como? Com ear-phone? No viva-voz? Como um insuportável radio tipo Nextel?
De qualquer forma, a tecnologia continua a encantar, quando aplicada com inteligência (leia-se utilidade, simplicidade e beleza), como neste vídeo em que, por incrível que possa parecer, os produtos não são do futuro:
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Fernando,
Concordo com sua frase: “…a tecnologia continua a encantar, quando aplicada com inteligência (leia-se utilidade, simplicidade e beleza)…”
Outro dia vasculhando a internet (tem de tudo), achei algumas datas interessantes, que nos remete para este vídeo e percebemos a evolução deste mercado.
1946 – O engenheiro americano Vannevar Bush desenvolve um computador usando válvulas de rádio.
1947 – A televisão começa a chegar nos lares de pessoas de todo o mundo.
1948 – Começam a ser utilizados os chips de silício e as válvulas eletrônicas.
1956 -O pager é lançado nos Estados Unidos.
1965 – Lançados os primeiros satélites de comunicação. Inaugura uma nova era na transmissão de dados eletrônicos.
1972 – Os discos laser são lançados revolucionando a indústria fonográfica.
1977 – Lançado nos Estados Unidos o primeiro telefone celular.
1981 – Primeira viagem de um ônibus espacial.
1995 – Dave Wineland e Chris Monroe desenvolvem o primeiro transistor do tamanho de um átomo.
1998 – Lançado no Brasil os primeiros DVDs.
1999 – A Internet cresce no mundo todo em velocidade impressionante. Os arquivos de MP3 começam a ser usados e transmitidos pelas ondas da Internet.
A necessidade é a mãe das grandes invenções tecnológicas.
Abs,
Pois é isso, Acácia,
Só que, muitas vezes, a tecnologia soluciona problemas que sequer percebemos que temos.
O segredo é conseguir separar esses casos, daqueles em que a pretensa “tecnologia” significa mais trabalho, mais esforço e mais desperdício de tempo…
[]’s
Luís Vabo
Luis,
Fantástico esse vídeo, o futuro é hoje! Concordo inteiramente quando diz que a tecnologia tem que ser capaz de simplificar e melhorar nosso dia a dia. Se não for assim, tudo não passaria de um amontoado de geringonças e quinquilharias inúteis. Permanece a questão central que é a necessidade que temos de manter a capacidade de adptação às mudanças, e a habilidade para aprender a utilizar adequadamente as novas ferramentas. Se pensarmos bem nem é tão difícil, pois a adaptação às novas tecnologias (e até acho este termo redundante), não passa de uma releitura da teoria da evolução das espécies (Charles Darwin). Afinal, parece que é mesmo verdade que só sobrevive (ou vive melhor) a espécie capaz de se adaptar mais rapidamente às mudanças e que saiba usá-las em seu favor. Por fim, e com relação à velocidade das mudanças, relembro a frase que já comentei em post anterior, atribuida a Bill Gates, que dizia para seus colaboradores na Microsoft ” nosso objetivo deve ser trabalhar, diariamente e com afinco, para tornar nossos produtos obsoletos” . Está aí um princípio que merece reflexão e que resume o turbilhão em que vivemos atualmente. Ou nos adaptamos, ou estamos fora do jogo. O problema é que, cada vez mais, o jogo é a vida, e não podemos escolher não vivê-la.
Um abraço e parabéns pelo texto.
Muito bem lembrado, Rui,
A “capacidade de adaptação às mudanças, e a habilidade para aprender a utilizar adequadamente as novas ferramentas” nos remete a um requisito fundamental no desenvolvimento de um novo recurso tecnológico: a aderência !
Se houver aderência dos usuários a uma tecnologia, ela será vitoriosa.
Caso contrário, será tiro n’água…
[]’s
Luís Vabo
Oi Luís, parabéns pelo post.
Sobre o vídeo, vai faltar areia pra ter tanto dispositivo de vidro, não? rsrsrs.. brincadeira..
Algo que achei interessante é que, no caso do vídeo, a tecnologia é mostrada de forma para aproximar as pessoas, mostrando sempre interação, agora até onde isso pode acontecer no mundo real, só saberemos com o tempo. Afinal será que o ser humano está pronto para acompanhar a tecnologia?
Você comentou em um dos posts e me fez lembrar de uma frase que eu li logo que comecei a mexer com computador, no auge dos meus 14, 15 anos, em 1996: “O computador veio resolver problemas que antes não existiam”. Acho que essa frase serve para outros aparelhos também que cada dia se tornam mais presentes no nosso dia a dia…
Um abraço
Luciano,
É difícil imaginar que tanta tecnologia, como a mostrada nesse vídeo, funcione como um ambiente agregador de relacionamentos pessoais.
Mas é o que deve ocorrer, desde que as pessoas façam uso da tecnologia e não oposto.
[]’s
Luís Vabo
Grande Luis,
Daqui a pouco tempo, vamos rever este video e coloca-lo na lista de coisas obsoletas, feitas no inicio do seu post.
Parabéns pela abordagem e é muito legal ter um amigo como vocë, para nos alertar sobre as coisas que vamos enfrentar.
Um abraço,
Pedro Mattos
Amigo Pedro Mattos,
Todas as inovações tecnológicas iniciam seu período de obsolescência no exato instante em que são lançadas.
Tornam-se obsoletas quando são abandonadas pelo consumidor, devido a outra tecnologia substituta.
Eu gosto de observar o ciclo de vida das inovações.
[]’s
Luís Vabo
Paulo Vabo,
Certamente somos parentes.
Meu avô, pai de meu pai, trazia seus dois sobrenomes: Octávio Pimentel do Vabo.
Farei contato por email.
[]’s
Luís Fernando Oliveira do Vabo
Caro Luís,
o mundo se movimenta como uma enorme velocidade e o futuro sem dúvida é o hoje.
Lutamos contra o relógio do tempo, mas não temos como lutar contra a invasão tecnológica, ela está incutida no nosso cotidiano. Paramos para pensar quantos aparelhos do “futuro” precisaremos para viver o básico do dia a dia e nos decepcionamos ao constatar que em pouco tempo todo o investimento será substituído por algo mais “atual”.
A tecnologia ao mesmo tempo em que é surpreendente também é cruel.
Concordo com a tecnologia aliada a simplicidade, todos devem ter acesso a estas novas ferramentas sem complicações.
PS: Pense com carinho em ser escritor, é um dom nato que você possui. Pelo carisma de seus leitores com certeza chegaria a vários best-sellers.
Abraços,
Denise Reis Pires Cancela
Carrefour Matriz
Bom dia, Denise,
Recebo sua sugestão, carinhosa e surpreendente, com muita alegria.
Penso que não conseguiria conciliar este projeto com as atribuições que tenho atualmente, apesar de não descartar a possibilidade de escrever um livro no futuro.
Mas como você disse, o futuro é hoje…
[]’s
Luís Vabo
Bom dia, por um acaso você se chama Luís Fernando Oliveira do Vabo e estudou na Escola Municipal Alexandre Farah em Ricardo de Albuquerque?
Sim, Conceição,
Nós fomos colegas de turma, juntamente com minha esposa Solange Robalinho do Vabo.
Como está você, tudo bem?
[]’s
Luís Vabo
Oi, Luís Fernando, tudo bem? E Solange, como vai? Quanto tempo!!!!!!!!!!!!!! Se tiver face me adc, é o meu nome completo. Quantas saudades da nossa turma. Bjo.