Voltando para o tema principal deste Blog…
Não se fala em outra coisa nas grandes corporações consumidoras de viagens.
Já não basta um bom sistema de gestāo de viagens corporativas, que ofereça integração de conteúdos variados associada a recursos de gestāo, política de viagens, fluxo de autorizaçāo, self-booking, relatórios, blá, blá, blá…
As grandes empresas desejam ferramentas que estejam integrados aos seus sistemas internos, ERPs, sistemas de RH, backoffices, etc, para agilizar a gestāo do “travel manager” e facilitar a aderência da ferramenta no ambiente interno.
Nada diferente de outros aplicativos, desenvolvidos por todo tipo de empresas de tecnologia ou mesmo “soft-houses”, que, por mais úteis e vantajosas as suas funcionalidades, acabam encontrando na integraçāo com os principais ERPs do mercado, a porta de entrada para o grande consumidor corporativo.
Nāo deixa de ser um outro curioso “hub”, pois como os ERPs nāo conseguem desenvolver módulos de gestāo de viagens eficazes ou que sejam aplicáveis ao nosso mercado (já vimos este filme…), os SGVC nacionais acabam por desenvolver interfaces para integração, que permite sua utilização dentro do mesmíssimo ambiente de controle de processos (e financeiro) da empresa.
A questão é que, na maioria das vezes, a licença do ERP é da empresa e a licença do SGVC é da agência e, por isso, sua integração envolve pelo menos 5 diferentes “players”:
– a empresa cliente
– o ERP
– o integrador do ERP
– a agência
– o SGVC
Se, entre estes atores do desenvolvimento de uma integração SGVC/ERP houver um único que, por motivos estratégicos, não tenha tanto interesse assim no projeto, o famoso “corpo mole” entra em campo… e aí, o cronograma vai mesmo pro saco…
Quando isso não ocorre ou quando esta etapa é vencida, atinge-se o nobre objetivo da empresa cliente dispor de um completo sistema de gestão de viagens corporativas operando, de forma integrada e transparente aos usuários, dentro de seu sistema ERP, com todas as vantagens advindas disso:
– unificação de sistemas
– padronização de processos
– controle centralizado
– eliminação de erros manuais
– doutrina dos usuários à boas práticas
– redução de custos de viagens e processos
No final das contas, os benefícios justificam o esforço no projeto e, na totalidade dos casos, todas as partes saem satisfeitas.
Legenda (a pedido de leitores do blog):
– ERP = Enterprise Resource Plannig (Sistema Integrado de Gestão Empresarial)
– SGVC = Sistema de Gestão de Viagens Corporativas
– Travel Manager = Gestor de Viagens Corporativas
– Soft-house = Empresa desenvolvedora de programas de computador
– Hub = Ponto de passagem obrigatória de um determinado processo
.
Apenas acrescentando 2 itens importantes no processo de Gestão de Viagens Corporativas, neste tema de Integração:
1 – A convicção que o referido funcionario está habilitado ou cadastrado no sistema que a corporação utiliza nas solicitações de suas viagens corporativas, cuja integração gerencia on line o turnover.
2 – Administrar on line o orçamento do seu centro de custos.
Um grande abraço,
Bruno Ciancio
A forma como é desenvolvida a integração entre os sistemas, permite que a empresa crie diferentes formas de gerar benefícios.
[]’s
Luís Vabo
Prezado Luís,
Não conheço muitos SGVC´s mas a reclamação de que nem todos os produtos ou vendas possam ser canalizadas por este tipo de sistema é recorrente.
A solução ideal não seria integrar o back-office da agência com o ERP do cliente ?
Ou o SGVC hoje está preparado para contabilizar vendas não realizada por seus motores de busca e com isso atuar como um pequeno back-office ?
Abraços,
Alberto Sá Júnior
Alberto,
Benner, Reserve, TMS e WTS são os principais SGVC’s do mercado brasileiro, mas não são os únicos. Como são focados no mercado corporativo, existem ponderações no sentido de que alguns deles efetivamente não são aderentes às operadoras turísticas ou a consolidadores, por exemplo.
Integrar o sistema backoffice de uma agência ao ERP de seu cliente é uma solução possível, mas em geral não atende o interesse do cliente, pois o sistema backoffice da agência usualmente é um sistema de gestão financeira (faturamento, contas a pagar, contas a receber, relatórios, contabilidade etc etc) para uso da agência.
As empresas desejam integrar seu ERP com o sistema que controla o uso de seus usuários, para as atividades de:
– verificar disponibilidade
– tarifar e reservar
– autorizar online
– controlar a politica de viagens
– emitir o serviço
– gerar online relatórios gerenciais
E esse sistema é o SGVC, que pode e deve operar de forma integrada também com o sistema backoffice da agência.
Quanto ao SGVC atuar como um pequeno backoffice, sim, é perfeitamente possível, mas não é o que vem ocorrendo, sendo os SGVC’s e os backoffices sistemas desenvolvidos e operados de forma independente, para objetivos e consumidores diferentes.
[]’s
Luís Vabo
Prezado Luís,
Obrigado por seus apontamentos, de fato fazem total sentido. É valioso o seu feedback de como os sistemas estão caminhando no mercado.
Abs,
Alberto Sá Júnior
Prezado Luís,
Não conheço muitos SGVC´s mas a reclamação de que nem todos os produtos ou vendas possam ser canalizadas por este tipo de sistema é recorrente.
A solução ideal não seria integrar o back-office da agência com o ERP do cliente ?
Ou o SGVC hoje está preparado para contabilizar vendas não realizada por seus motores de busca e com isso atuar como um pequeno back-office ?
Abraços,
Alberto Sá Júnior
Alberto,
Benner, Reserve, TMS e WTS são os principais SGVC’s do mercado brasileiro, mas não são os únicos. Como são focados no mercado corporativo, existem ponderações no sentido de que alguns deles efetivamente não são aderentes às operadoras turísticas ou a consolidadores, por exemplo.
Integrar o sistema backoffice de uma agência ao ERP de seu cliente é uma solução possível, mas em geral não atende o interesse do cliente, pois o sistema backoffice da agência usualmente é um sistema de gestão financeira (faturamento, contas a pagar, contas a receber, relatórios, contabilidade etc etc) para uso da agência.
As empresas desejam integrar seu ERP com o sistema que controla o uso de seus usuários, para as atividades de:
– verificar disponibilidade
– tarifar e reservar
– autorizar online
– controlar a politica de viagens
– emitir o serviço
– gerar online relatórios gerenciais
E esse sistema é o SGVC, que pode e deve operar de forma integrada também com o sistema backoffice da agência.
Quanto ao SGVC atuar como um pequeno backoffice, sim, é perfeitamente possível, mas não é o que vem ocorrendo, sendo os SGVC’s e os backoffices sistemas desenvolvidos e operados de forma independente, para objetivos e consumidores diferentes.
[]’s
Luís Vabo
Prezado Luís,
Obrigado por seus apontamentos, de fato fazem total sentido. É valioso o seu feedback de como os sistemas estão caminhando no mercado.
Abs,
Alberto Sá Júnior
Adorei por ter lembrado da legenda!
Legal que gostou Emanuelle,
Na verdade, a ideia da legenda partiu de um leitor frequente deste post, meu amigo Rocco Laieta, que há algum tempo atrás reclamou, com toda a razão, do excesso de siglas, anglicismos e neologismos que eu utilizava (penso que ainda utilizo), em alguns textos mais técnicos.
A partir daí, procuro legendar alguns termos para facilitar a compreensão.
[]’s
Luís Vabo
Adorei por ter lembrado da legenda!
Legal que gostou Emanuelle,
Na verdade, a ideia da legenda partiu de um leitor frequente deste post, meu amigo Rocco Laieta, que há algum tempo atrás reclamou, com toda a razão, do excesso de siglas, anglicismos e neologismos que eu utilizava (penso que ainda utilizo), em alguns textos mais técnicos.
A partir daí, procuro legendar alguns termos para facilitar a compreensão.
[]’s
Luís Vabo
LV.
Bom dia.
Na contramão de um tema tão interessante como o acima,
Hoje a Pluna anuncia o fim da distribuição de seus vôos com o Sabre, a partir da zero hora de amanhã.
Em tempos de integração, será que para a Pluna foi benéfico? maléfico?
Ja pensou se a moda pega?
Um abraço
Tiago Bonifacio
TB,
Acredito que a anunciada saída da Pluna do Sabre tenha sido uma questão comercial entre Pluna e Sabre, não entre Pluna e modelo GDS.
Outras cias. aereas, como a Trip, por exemplo, utilizam a distribuição GDS conforme sua necessidade e interesse estratégico.
Faz parte do jogo.
[]’s
Luís Vabo
LV.
Bom dia.
Na contramão de um tema tão interessante como o acima,
Hoje a Pluna anuncia o fim da distribuição de seus vôos com o Sabre, a partir da zero hora de amanhã.
Em tempos de integração, será que para a Pluna foi benéfico? maléfico?
Ja pensou se a moda pega?
Um abraço
Tiago Bonifacio
TB,
Acredito que a anunciada saída da Pluna do Sabre tenha sido uma questão comercial entre Pluna e Sabre, não entre Pluna e modelo GDS.
Outras cias. aereas, como a Trip, por exemplo, utilizam a distribuição GDS conforme sua necessidade e interesse estratégico.
Faz parte do jogo.
[]’s
Luís Vabo