Pois é, já sabemos que o CEO da Match não deve ir para Bangu 1, conforme “habeas corpus” obtido na madrugada, mas é difícil até comentar essa história da máfia de ingressos para os jogos da Copa.
Algumas matérias sobre o caso retratam um pouco do roteiro, que não é de novela, mas é bem parecido com a vida real.
A empresa credenciada pela FIFA (até 2023), para a venda de ingressos para os jogos da Copa, resolveu antecipar o movimento dos cambistas, fazendo ela mesma a intermediação da distribuição dos ingressos pelo câmbio negro…!!
Segundo matéria da Globo.com, pelo artigo 41-G do Estatuto do Torcedor, a pena para o crime de “fornecer, desviar ou facilitar a distribuição de ingressos para venda por preço superior ao estampado no bilhete” é de dois a quatro anos de prisão, além de multa e o suspeito vai responder ainda por associação criminosa.
Então vou repetir, para não restar dúvidas: uma empresa autorizada a vender os tickets para os jogos, passa a vendê-los por preço acima do valor real do bilhete (o tal do valor de face).
Qualquer analogia imediata com outros mercados de venda (e maquiagem) de bilhetes não é mera coincidência (cinema, teatro, passagens aéreas, shows, eventos, entre outros).
A regra é clara, mas em alguns desses mercados, o fraudador é simploriamente chamado de cambista enquanto que, em outros, o “makeup” é propositalmente confundido com o “markup”.
Cada mercado com a sua regulamentação.
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P.S.: Ainda bem que o Artur resumiu bem nosso sentimento sobre a Copa da Mundo de Futebol no Brasil.
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Vabo, querido, ha muito a FIFA anda metida em escandalos de corrupcao mundo afora, quer na area de marketing, quer na escolha de sedes, quer nas propinas, quer nas caixinhas.
Joao Havelange afastou-se meses atras para nao ver seu nome na lama suica (yes, la tem lama tambem!) da corrupcao — seu ex-genro, Ricardo Teixeira, curte um fim de vida indecente na Florida.
Os ingressos no Brasil, com essa turma presa e quem a lidera, solta, e apenas mais um braco da patifaria institucionalizada dessa federacao, que tem o sobrinho do Blater como laranja na Match.
O Brasil esta exportando o que ha de pior para o mundo globalizado, tambem em processo de adaptacao aa cancerigena corrupcao.
Tens um ingresso ai para o terceiro mundo, ops!, para o terceiro lugar?!
Marcos,
É muita sujeira para a auto-denominada “Copa das Copas”, não é?
Temos que lamentar a perda da oportunidade de sermos campeões em casa, após termos aguardado esta chance por 64 anos.
Mas o pior lamaçal é outro…
[]’s
Luís Vabo
Vabo, querido, ha muito a FIFA anda metida em escandalos de corrupcao mundo afora, quer na area de marketing, quer na escolha de sedes, quer nas propinas, quer nas caixinhas.
Joao Havelange afastou-se meses atras para nao ver seu nome na lama suica (yes, la tem lama tambem!) da corrupcao — seu ex-genro, Ricardo Teixeira, curte um fim de vida indecente na Florida.
Os ingressos no Brasil, com essa turma presa e quem a lidera, solta, e apenas mais um braco da patifaria institucionalizada dessa federacao, que tem o sobrinho do Blater como laranja na Match.
O Brasil esta exportando o que ha de pior para o mundo globalizado, tambem em processo de adaptacao aa cancerigena corrupcao.
Tens um ingresso ai para o terceiro mundo, ops!, para o terceiro lugar?!
Marcos,
É muita sujeira para a auto-denominada “Copa das Copas”, não é?
Temos que lamentar a perda da oportunidade de sermos campeões em casa, após termos aguardado esta chance por 64 anos.
Mas o pior lamaçal é outro…
[]’s
Luís Vabo
Vabo, essa prática é muito comum, muito mais do que pensamos.
O promotor do evento, coloca a venda os ingressos, segura consigo a maior parte, informa ao IR que vendeu tudo, paga o imposto devido, e vende no paralelo, os ingresso em seu poder, por preço superior, sonegando o imposto.
Isso não é nossa exclusividade, é mundial.
Agora foi no Brasil, durante a Copa das Copas que foi desbaratado.
Lição de competência para o mundo.
Competência em como organizar um grande evento e em desbaratar quadrilhas.
Nossa justiça, solta. No caso em questão, o valor do negocio ultrapassava 200 milhões e o juiz determina 5 mil de fiança. E o PF, quanto foi?
A justiça no Brasil é o poder mais corrupto que existe.
abraços
Pois é, João,
Se a motivação para este tipo de falcatrua também envolve sonegação de imposto, então a questão é ainda mais complexa.
Seja nacional ou mundial, trata-se de fraude, roubo, desonestidade e acho que deve ser combatida como tal.
[]’s
Luís Vabo
Vabo, essa prática é muito comum, muito mais do que pensamos.
O promotor do evento, coloca a venda os ingressos, segura consigo a maior parte, informa ao IR que vendeu tudo, paga o imposto devido, e vende no paralelo, os ingresso em seu poder, por preço superior, sonegando o imposto.
Isso não é nossa exclusividade, é mundial.
Agora foi no Brasil, durante a Copa das Copas que foi desbaratado.
Lição de competência para o mundo.
Competência em como organizar um grande evento e em desbaratar quadrilhas.
Nossa justiça, solta. No caso em questão, o valor do negocio ultrapassava 200 milhões e o juiz determina 5 mil de fiança. E o PF, quanto foi?
A justiça no Brasil é o poder mais corrupto que existe.
abraços
Pois é, João,
Se a motivação para este tipo de falcatrua também envolve sonegação de imposto, então a questão é ainda mais complexa.
Seja nacional ou mundial, trata-se de fraude, roubo, desonestidade e acho que deve ser combatida como tal.
[]’s
Luís Vabo
O batalhão de funcionários de Joaquim Barbosa
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3
Postado em 11 jul 2014por : Paulo Nogueira
Ele
Ele
O que mais surpreende na notícia de que Joaquim Barbosa quer garantir o emprego de 46 pessoas de seu gabinete não é o fato em si.
Todo mundo, quando se aposenta, se esforça para que seus subordinados sobrevivam.
O que realmente chama a atenção é o número de funcionários de JB: 46. É um pequeno exército.
O que tanta gente faz?
Conhecida a baixa produtividade da Justiça brasileira, eis um mistério.
Quantos funcionários terá cada juiz do Supremo? Se não a quase meia centena do presidente, quantos?
Qual o exemplo que o STF dá à sociedade de uso do dinheiro público? Quem fiscaliza?
Curiosa a mídia: entre tantos perfis endeusadores de Joaquim Barbosa, jamais trouxe à luz a informação do batalhão de funcionários sob suas ordens.
Suponhamos que ele tenha herdado todos. Num mundo menos imperfeito, ele teria realizado um ajuste exemplar, e feito disso um caso de ganho de eficiência num Judiciário tão carente de modernização.
Compare o STF com seu equivalente sueco. Você pode fazer isso caso leia um livro chamado “Um País sem Excelências e Mordomias”, da jornalista brasileira Claudia Wallin, radicada na Suécia.
Recomendo fortemente.
Claudia entrevistou Goran Lambertz, presidente da Suprema Corte sueca. “Como todos os juízes e desembargadores da Suécia, Lambertz não tem direito a carro oficial com motorista nem secretária particular”, escreve Claudia. “Sem auxílio moradia, todos pagam do próprio bolso por seus custos de moradia.”
Para ver quanto é diferente a realidade brasileira, no final do ano passado foram comprados carros de 130 mil reais para que os juízes do Supremo façam seus deslocamentos por Brasília.
Lambertz mora numa cidadezinha a 70 quilômetros de Estocolmo. Vai todos os dias da semana para a capital da seguinte maneira: pega sua bicicleta e pedala até a estação de trem.
Ele tem um pequeno escritório, e não tem secretária e nem assistentes. “Luxo pago com dinheiro do contribuinte é imoral e antiético”, disse ele a Claudia.
Uma equipe de 30 jovens profissionais da área de direito ajuda os 16 juízes da Suprema Corte. Fora isso, são mais 15 assistentes administrativos que ajudam todos os magistrados.
Isso quer dizer o seguinte: 45 pessoas trabalham para todos os integrantes da Suprema Corte da Suécia. Repito: todos. É menos do que os funcionários de Joaquim Barbosa sozinho.
Refeições, Lambertz mesmo paga. “Não almoço com o dinheiro do contribuinte.” Algum juiz do STF poderia dizer o mesmo?
A transparência na Suécia é torrencial. “Qualquer cidadão pode vir aqui e checar as contas dos tribunais e os ganhos dos juízes”, diz Lambertz.
“Autos judiciais e processos em andamento são abertos ao público. As despesas dos juízes também podem ser verificadas, embora neste aspecto não exista muita coisa para checar. Juizes usam bem pouco dinheiro público e não possuem benefícios como verba de representação. Os juízes suecos recebem seus salários e isso é o que eles custam ao Estado.”
Os gastos dos juízes são fiscalizados fora do sistema judiciário. “Se você é um juiz, certamente tem o dever de ser honesto e promover a honestidade, além de estar preparado para ser fiscalizado todo o tempo”, diz Lambertz.
Como um cidadão sueco reagiria à informação de que o presidente da mais alta corte do país gastou o equivalente a 90 mil reais para, como fez Barbosa, reformar banheiros do apartamento funcional?
É uma situação impensável — até porque juiz sueco paga sua própria casa, como qualquer pessoa.
Claudia perguntou a Lambertz como que o Brasil poderia avançar no mesmo rumo da Justiça sueca. Lambertz falou em “líderes que dêem bons exemplos, líderes que mostrem que não estão em busca de luxo para si”.
Joaquim Barbosa foi proclamado pela Veja, num instante de euforia delirante, “o menino pobre que mudou o Brasil”.
Mas ele cabe na descrição de líder transformador feita por Lambertz? Que um juiz sueco diria de uma equipe de 46 funcionários para um único homem?
Começa uma nova etapa no STF sem Barbosa.
Que comece ali uma reforma de mentalidades ao fim da qual tenhamos uma Justiça ao menos um pouco mais parecida do que a comandada por Garen Lambertz.
http://www.diariodocentrodomundo.com.br/o-batalhao-de-funcionarios-de-joaquim-barbosa/
João,
Complicado comparar a maturidade da sociedade sueca com a brasileira, seja na justiça, na educação ou no comportamento dos cidadãos em qualquer esfera.
[]’s
Luís Vabo
O batalhão de funcionários de Joaquim Barbosa
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Postado em 11 jul 2014por : Paulo Nogueira
Ele
Ele
O que mais surpreende na notícia de que Joaquim Barbosa quer garantir o emprego de 46 pessoas de seu gabinete não é o fato em si.
Todo mundo, quando se aposenta, se esforça para que seus subordinados sobrevivam.
O que realmente chama a atenção é o número de funcionários de JB: 46. É um pequeno exército.
O que tanta gente faz?
Conhecida a baixa produtividade da Justiça brasileira, eis um mistério.
Quantos funcionários terá cada juiz do Supremo? Se não a quase meia centena do presidente, quantos?
Qual o exemplo que o STF dá à sociedade de uso do dinheiro público? Quem fiscaliza?
Curiosa a mídia: entre tantos perfis endeusadores de Joaquim Barbosa, jamais trouxe à luz a informação do batalhão de funcionários sob suas ordens.
Suponhamos que ele tenha herdado todos. Num mundo menos imperfeito, ele teria realizado um ajuste exemplar, e feito disso um caso de ganho de eficiência num Judiciário tão carente de modernização.
Compare o STF com seu equivalente sueco. Você pode fazer isso caso leia um livro chamado “Um País sem Excelências e Mordomias”, da jornalista brasileira Claudia Wallin, radicada na Suécia.
Recomendo fortemente.
Claudia entrevistou Goran Lambertz, presidente da Suprema Corte sueca. “Como todos os juízes e desembargadores da Suécia, Lambertz não tem direito a carro oficial com motorista nem secretária particular”, escreve Claudia. “Sem auxílio moradia, todos pagam do próprio bolso por seus custos de moradia.”
Para ver quanto é diferente a realidade brasileira, no final do ano passado foram comprados carros de 130 mil reais para que os juízes do Supremo façam seus deslocamentos por Brasília.
Lambertz mora numa cidadezinha a 70 quilômetros de Estocolmo. Vai todos os dias da semana para a capital da seguinte maneira: pega sua bicicleta e pedala até a estação de trem.
Ele tem um pequeno escritório, e não tem secretária e nem assistentes. “Luxo pago com dinheiro do contribuinte é imoral e antiético”, disse ele a Claudia.
Uma equipe de 30 jovens profissionais da área de direito ajuda os 16 juízes da Suprema Corte. Fora isso, são mais 15 assistentes administrativos que ajudam todos os magistrados.
Isso quer dizer o seguinte: 45 pessoas trabalham para todos os integrantes da Suprema Corte da Suécia. Repito: todos. É menos do que os funcionários de Joaquim Barbosa sozinho.
Refeições, Lambertz mesmo paga. “Não almoço com o dinheiro do contribuinte.” Algum juiz do STF poderia dizer o mesmo?
A transparência na Suécia é torrencial. “Qualquer cidadão pode vir aqui e checar as contas dos tribunais e os ganhos dos juízes”, diz Lambertz.
“Autos judiciais e processos em andamento são abertos ao público. As despesas dos juízes também podem ser verificadas, embora neste aspecto não exista muita coisa para checar. Juizes usam bem pouco dinheiro público e não possuem benefícios como verba de representação. Os juízes suecos recebem seus salários e isso é o que eles custam ao Estado.”
Os gastos dos juízes são fiscalizados fora do sistema judiciário. “Se você é um juiz, certamente tem o dever de ser honesto e promover a honestidade, além de estar preparado para ser fiscalizado todo o tempo”, diz Lambertz.
Como um cidadão sueco reagiria à informação de que o presidente da mais alta corte do país gastou o equivalente a 90 mil reais para, como fez Barbosa, reformar banheiros do apartamento funcional?
É uma situação impensável — até porque juiz sueco paga sua própria casa, como qualquer pessoa.
Claudia perguntou a Lambertz como que o Brasil poderia avançar no mesmo rumo da Justiça sueca. Lambertz falou em “líderes que dêem bons exemplos, líderes que mostrem que não estão em busca de luxo para si”.
Joaquim Barbosa foi proclamado pela Veja, num instante de euforia delirante, “o menino pobre que mudou o Brasil”.
Mas ele cabe na descrição de líder transformador feita por Lambertz? Que um juiz sueco diria de uma equipe de 46 funcionários para um único homem?
Começa uma nova etapa no STF sem Barbosa.
Que comece ali uma reforma de mentalidades ao fim da qual tenhamos uma Justiça ao menos um pouco mais parecida do que a comandada por Garen Lambertz.
http://www.diariodocentrodomundo.com.br/o-batalhao-de-funcionarios-de-joaquim-barbosa/
João,
Complicado comparar a maturidade da sociedade sueca com a brasileira, seja na justiça, na educação ou no comportamento dos cidadãos em qualquer esfera.
[]’s
Luís Vabo
Vabo, claro que comparar é muito complicado, mas entendo que devemos criar metas parecidas com os povos escandinavos e trabalhar conscientizando a todos destes objetivos
Vabo, claro que comparar é muito complicado, mas entendo que devemos criar metas parecidas com os povos escandinavos e trabalhar conscientizando a todos destes objetivos