Não sei aonde vamos chegar, mas os impactos no mercado de viagens e turismo são inevitáveis.
Não dá pra encarar as recentes confusões no mundo, sem analisar suas imediatas consequências sobre o fluxo de passageiros no transporte aéreo comercial.
Numa primeira análise, parecem longe de nós os conflitos na Faixa de Gaza (mais de 500 mortos civis até agora) e a derrubada do avião da Malaysia Airlines (também quase 300 mortos)…
Mas não dá para jogar pra baixo do tapete o fato de que existem armamentos capazes de derrubar um avião a 10.000 pés de altura, em mãos de extremistas, terroristas, milicianos ou ou nome que se queira dar a exércitos paramilitares.
Como se comportará o mercado da aviação quando o passageiro for informado que, conforme informações não oficiais e não confirmadas (ainda), a cia. aérea israelense El Al, prepara-se para equipar todos os seus aviões com sistemas antimísseis?
No vídeo abaixo, o CEO da El Al fala com tranquilidade sobre este sistema antimísseis, já em testes desde 2013:
Como se comportará o passageiro europeu, sabendo que qualquer rota próxima ao leste do continente, carrega um risco potencial de estar ao alcance de baterias antiaéreas sofisticadas, disponíveis a exércitos rebeldes, alimentados por grandes potências militares?
Depois do impacto do 11 de setembro, o mundo foi obrigado (pelos acontecimentos e pelo padrão imposto pelos EUA) a acostumar-se com a paranoia da segurança nos aeroportos.
Será que nos acostumaremos à paranoia da beligerância em pleno voo?
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Obs.: Num cenário desses, a Airbus ainda quer que os passageiros viajem em assentos de bicicleta…!
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Querido Vabo,
Contumo dizer que seguranca so em Jesus Cristo — mas, para nao polemizar com os fatos concretos do mundo, os riscos, alem de nao parar, flutuam em searas diversas para a perplexidade dos paxs.
Nao faz muito tempo que uma congenere dai reportou alteracoes de rota, na aproximacao de pousos, para evitar visiveis disparos ao alto;
Recentemente, um cmte de uma cia africana trancou-se na cabine e deixou o aviao (um E-170, salvo engano) espatifar-se no chao;
O outro 777 da MH, que sumiu provavelmente com ingerencia de seu comandante — ou outra teoria que reine ate chegar-se a verdade.
Nao importa se disparos feitos por traficantes drogados, debilidade emocional e mental de piloto ou sabe-se la mais o que, vai trazer de volta vidas roubadas nessas circunstancias.
A iniciativa israelense e otima, claro, e logo havera maiores espantos quando os avioes nao tiverem mais pilotos… Pode, sabia?
Como observacao, a RYANAIR, que uitliza boeings, tem projeto para viajar-se de pe em rotas curtas, paxs escorados em pranchas…
Bencaos do Senhor e meu abraco a voce e todos por ai.
Pois é, Marcos,
Que Deus nos ajude e os passageiros não desampare…
[]’s
Luís Vabo
Com certeza Luis. Os consequências já estão em pratica com várias empresas americanas e europeias cancelando voos. Nefasto para o mercado. Abraços.