Volto ao tema porque tenho recebido muitos questionamentos de colegas e amigos a respeito de meu envolvimento com as associações.
Comecei ontem um périplo associativo, em que passarei (ok, passaremos, Solange e eu) por 6 dos principais aeroportos da América Latina, nas 3 principais cidades do Cone Sul.
Saímos 5a. feira de manhã de SDU para CGH, 6a. feira de GRU para AEP e, no domingo, sairemos sDq, de EZE para GIG…
Agenda 100% associativa: em São Paulo, reuniões de Conselho e de Associados da Abracorp e reunião do Comitê de Tecnologia e Inovação. Em Buenos Aires, reunião da Alagev Argentina com o CE30, o Comitê de Empresas Clientes, entre outros eventos com “nuestros hermanos” (ainda bem que o jogo foi empate).
Confesso que jamais imaginei que minha veia associativa fosse falar tão alto dentro de minha agenda.
É formidável o aprendizado que recebo ao interagir com tantos outros executivos, agentes de viagens corporativas, fornecedores de tecnologia e clientes + fornecedores de serviços de viagens, todos voluntários como eu, todos compartilhando conhecimento e experiência a favor do aprimoramento do mercado de viagens e turismo.
Muitos acham tudo isso perda de tempo, outros somente observam sem participar, há ainda os que cobram as associações sem se envolver e outros tantos apenas criticam…
Mas o fato é que cada vez mais e mais profissionais participam do trabalho associativo e o que permite às entidades cumprirem o seu papel, não tenha dúvida, é o trabalho voluntário dos associados.
Por isso, participo. Por isso, sua participação também é importante.
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Prezado Vabo,
Num mundo mais globalizado e conectado como nunca se viu, cujo lema configurou-se no velho ‘tempo e dinheiro’, as pessoas tendem vence-lo de maneira cada vez mais solitarias e, ate, egoistas.
Parece que a roda gira com essa finalidade mesmo…
Quando se fala em voluntariado, e dependendo o setor, vem a desconfianca alheia de que e impossivel cada um fazer, da melhor maneira possivel, a sua parte em favor dos outros.
Nao se repara o ganho adquirido com aqueles que estao a nossa volta — com o mesmo voluntariado na proa de suas acoes — e sim o que se ‘perde’, na dedicacao a cada causa.
Sorte sua por crescer com essas experiencias, passando para todos o exemplo de que vale a pena investir um pouco da nossa vida profissional, com significativo ganho pessoal.
Sorte (ufa!) nos aeroportos… Bencaos do Senhor e meu respeitoso abraco,
Marcos Hernandez
Prezado Marcos,
Pois é isso: voluntariado pela satisfação do compartilhamento de conhecimento.
O tamanho da fila em Guarulhos para embarque internacional pela Gol para BUE está inacreditável…!
Ou será que o carioca aqui está desacostumado com aeroporto lotado…??
[]’s
Luís Vabo
Ainda há no Brasil uma imaturidade tanto de quem associa quanto de quem é associado, imaturidade esta que não coaduna com confiabilidade necessária para o cumprimento satisfatório das funções de uma associação. E no turismo não é diferente, não raro vemos casos de associações que ao invés de defender os interesses de seus associados abanam o rabinho para o poder político e econômico de grupos, instituições e interesses maiores, o poder do lobby no Brasil é implacável e aparentemente infindável, ai entram os interesses pessoais ímprobos que sempre envenenaram essa relação, claro, em psicologia das organizações e processo decisório aprendemos que toda relação humana envolve interesses, mas nem toda relação é interesseira ou escusa. Ao acompanhar este blog tenho a oportunidade de ter um alento de esperança ao ver o profissionalismo, repito, profissionalismo em ação, repito, ação. Apesar dos pesares serem irrelevantes.
Miguel,
A força do lobby no Brasil não é maior do que em outros países, em especial os desenvolvidos, onde o lobby nem é visto com o demérito com que é encarado aqui.
Também não vejo como profissionais de um determinado mercado possam interessar-se em participar como voluntários em entidades que nada tenham a ver com sua especialização ou com a da empresa em que atuam.
Alinho com você e penso que é necessário manter um comportamento ético, recomendável sempre e para todos em todas as instâncias da vida, profissional ou pessoal.
E agradeço a sua manifestação de esperança com o profissionalismo com que procuro tratar este blog e as participações (ações) em entidades ligadas a viagens corporativas.
[]’s
Luís Vabo
Luis, perda de tempo não é: as associações, bem lideradas, tem o potencial de abrir caminho para que necessidades comuns sejam supridas, informações adequadas passadas e para que o segmento delas progrida.
Talvez a dificuldade dos atarefados executivos modernos seja de como achar caminho em suas agendas para participar. Mas com exemplos como o seu e do Edmar vamos descobrindo que, sim, é possível.
Abraços,
Tadeu
Tadeu,
O tempo, esta variável inelástica, tem sido mesmo o maior desafio…
[]’s
Luís Vabo
Luis
O tempo bem administrado com pessoas certas nos lugares certos conseguindo soluções rapidas que não dependam de nós , o restante se tira de letra.
abraço
EDMAR BULL
Bem lembrado, Edmar,
Contar com pessoas certas, delegar e confiar, sabedores que estamos no mesmo barco, é fundamental para que possamos tocar tantos projetos ao mesmo tempo.
[]’s
Luís Vabo