FRASES DO LACTE 9

Um LACTE 9 impecável, mas até aí não há novidade, pois todos foram.

Nossa equipe da ALAGEV não relaxa e Paulo Amorim segurou muito bem o rojão, com brilho e elegância.

Algumas frases que ouvi (ou li) e que suscitam pensamentos e dúvidas:

“Há vida após a Copa”, Viviânne Martins, sobre a expectativa de todos sobre o que acontecerá durante a Copa.

“Estamos felizes de liderar o corporativo da Abracorp”, Paulo Kakinoff, sobre os números divulgados pela Abracorp, em que a GOL ultrapassou pela primeira vez a TAM em TKTs emitidos, durante o primeiro semestre de 2013.

“Estamos felizes de liderar o corporativo da Abracorp”, Cláudia Sender, sobre os números divulgados pela Abracorp, em que a TAM retomou a liderança, segundo a medição do ano de 2013.

“A principal porta de entrada dos “hackers” é o comportamento inseguro do usuário”, Tadeu Cunha, sobre as fraudes com emissão de bilhetes, que chegaram ao mercado corporativo em 2013.

“Uma das características que marcam o exteligente, de modo geral, é o déficit de atenção”, Fernando Kimura, resgatando toda a Geração 3D: Dispersa, Desfocada e Distraída.

“Hoje o executivo não quer mais viajar. Os aeroportos estão lotados, eu levei duas horas do aeroporto até meu hotel…”, Greeley Koch, sobre o foco que deve ser dado ao viajante corporativo.

“O executivo jovem percebeu lacunas nas políticas de viagens e partiu para o open booking”, Rubens Schwartzmann, interpretando bem a sua própria geração.

“Não serei candidata a reeleição na Alagev”, Viviânne Martins, sobre as próximas eleições em 22 de abril.

E o ano está só começando…!!

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CVC X FLYTOUR

Não, o objetivo deste post não é comparar as duas gigantes brasileiras do mercado de viagens e turismo, tampouco promover um improvável confronto direto entre elas, mas analisar, de fora, suas diferentes estratégias empresariais de longo prazo.

Ambas têm origem familiar, iniciaram suas operações de forma bem tradicional, há muitos anos, baseadas no espírito empreendedor de seus fundadores e estão hoje na desafiadora posição de crescer ou crescer, mas curiosamente usam estratégias antagônicas.

Enquanto a CVC, como todos sabem, partiu pro M&A visando o IPO mais à frente (o que ocorreu em 2013), a Flytour seguiu a receita cartesiana do crescimento autossustentado, baseado no equilíbrio entre o controle familiar e a gestão profissional.

Alavancar o crescimento com a entrada de investidores e abertura de capital, dirigir todos os esforços para o negócio de sua especialização, focar na consolidação da sua liderança neste mercado e visar resultados acima de tudo, como faz a CVC, é uma fórmula vencedora e bastante conhecida no mercado financeiro.

Tão vencedora quanto capitalizar-se ao longo de anos de trabalho e resultados positivos, estabelecer uma estratégia de diversificação no longo prazo, equilibrar a contratação de talentos com a valorização da prata da casa, fortalecer a governança e visar a perpetuidade acima de tudo, como faz a Flytour.

Vejo aqui a principal diferença: enquanto uma foca exclusivamente um mercado, apostando todas as fichas no turismo de lazer, demonstrando enorme apetite por conquistar ainda mais market-share no curtíssimo prazo, a outra investe pesado na diversificação, distribuindo suas apostas nos 3 maiores segmentos do mercado de viagens e turismo (corporativo, consolidação e lazer), buscando um tripé de sinergias para voos de longo curso.

Apesar da evidente diferença entre essas estratégias, não seria fácil responder a pergunta que um consultor financeiro me dirigiu na semana passada:

“Apenas como hipótese, se você tivesse a oportunidade de investir em apenas uma dessas empresas, em qual você investiria?”

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APRENDENDO COM A ABRACORP

Nossa agência é associada desde a fundação da ABRACORP e, contando o tempo de FAVECC, lá se vão 12 anos.

Como toda associação empresarial, nesses 12 anos revezaram ciclos de muita evolução e outros nem tanto, momentos mais de altos do que de baixos, sempre com muito trabalho e genuína percepção de valor no que fazemos.

Mas o atual momento da ABRACORP é especial e destaca-se, nesta trajetória, pelo envolvimento dos associados, pelos trabalhos dos comitês, pela atuação da diretoria executiva e conselhos e, mais que tudo, pela liderança do presidente do conselho de administração, um workaholic assumido, menos politico e mais focado em objetivos.

Na reunião de quinta-feira passada, os números de 2013 foram divulgados e analisados em “press conference” com mais de 30 jornalistas, mas isso já foi divulgado pelo Portal Panrotas e certamente será objeto de análise mais apurada pelo blog Consolidando, de meu amigo Cassio, e pela próxima edição do Jornal Panrotas.

Além da incontida satisfação de fazer parte desses fantásticos dados de vendas (mesmo que modestamente, no meu caso), nesta reunião ainda aprendi muito, com Trinca e César Marchese, da American Airlines:

– Que a frota de aeronaves da nova American (que inclui USAirways e American Eagle), supera o dobro de toda a frota de aviões comerciais atualmente em operação no Brasil.

– Que os 40 milhões de passageiros que transitam anualmente pelo aeroporto de Miami dispõem de 139 gates para embarque, enquanto os 36 milhões que usam o aeroporto de Guarulhos, embarcam e desembarcam por apenas 22 gates.

– Que o terminal novo do aeroporto de Guarulhos está planejado para ficar pronto em maio de 2014 e, se isto de fato acontecer, será um recorde mundial para uma obra deste porte.

– Que este novo terminal iniciará operações com 7 cias. aéreas, sendo que as gigantes AA e TAM entrarão já a partir de setembro.

– Que GRU terá tecnologias de ponta, equipamentos como o ILS-CAT IIIa, que permite operação em baixa visibilidade, o AMS/AMC, o PBN (Performance Based Navigation) e o ATC, que gera aumento da capacidade das pistas.

Cesar é o gerente do aeroporto de Guarulhos da American Airlines e nos deu uma aula sobre o aeroporto, uma palestra simples, objetiva e surpreendente, típica de uma reunião da ABRACORP.

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