EDMAR BULL É O PRESIDENTE DA BRASIL TRAVEL

Em 13/02/12, postei um texto sobre PODER x CAPITAL x TRABALHO em que afirmei, no penúltimo parágrafo, a importância de uma organização como a Brasil Travel ter um corpo diretivo (e um presidente) experientes no mercado de viagens e turismo.

Cheguei a citar alguns profissionais (entre os que conheço) que faziam parte daquele primeiro grupo de agências, e afirmei: “Estes nomes é que são o principal ativo da Brasil Travel, que darão ao investidor mais bem informado, as garantias de que criatividade e esforço se juntarão à experiência, correção e conhecimento do mercado, em prol dos resultados da nova companhia.”

Penso que agora, com Edmar Bull confirmado na presidência da Brasil Travel, o mercado de viagens e turismo entenderá que a nova empresa terá um corpo de profissionais especialistas na definição das estratégias e no comando das operações.

E, como se sabe, o mercado financeiro é bastante sensível a tudo que represente sinal de resultado positivo e de crescimento futuro de uma organização…

Com profissionais do mercado à frente, empresários que sabem transformar esforço em resultado, eu afirmo: como investidor, agora eu compraria ações da Brasil Travel.

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O QUE LUIZ STRAUSS, PEDRO MATTOS, SÉRGIO TAVARES E SOLANGE VABO TÊM EM COMUM

Foi na segunda-feira chuvosa, véspera do feriado de 1o. de maio, que esses empresários do turismo se encontraram na entrada do Citibank Hall, na Barra da Tijuca, Rio de Janeiro, para assistir ao show da banda inglesa Duran Duran.

Todos cinquentões, estavam lá acompanhados dos cônjuges e amigos, para assistir, no gargarejo, a uma das bandas ícones do new wave e do pop-rock, um grupo pra lá de experiente em cantar e encantar a plateia.

Durante quase 2 horas, os gringos arrebataram os fans com canções-hino como “Save a Prayer”  e “Notorious”, apesar de repetir algumas fórmulas surradas, como usar a fatídica bandeira brasileira como capa de Super-Homem e convidar uma cantora brasileira, em geral uma fan da banda, para cantar em dueto com o vocalista.

Clichês que funcionaram, pois o público gostou da bandeira e Fernanda Takai representou bem o papel e cantou, com talento e emoção, ao lado de seu ídolo Simon Le Bon, bastante inspirado nesta apresentação única no Rio de Janeiro.

Mas o que mais me ocorria era o fato de que o Citibank Hall estava lotado de senhores e senhoras de meia idade, que tentavam acompanhar o ritmo frenético das músicas e das luzes no palco, ao mesmo tempo em que não perdiam a oportunidade de fotografar e filmar os trechos que mais gostavam do show.

Todos praticamente adolescentes (inclusive eu), permaneceram de pé todo o show, tentando lembrar as letras (simulando cantar) e balançando ligeiramente o corpo (simulando dançar), comprovando o real motivo das boas bandas internacionais permanecerem firmes, tantos anos na estrada.

Além da qualidade das músicas, arranjos e letras, do grande sucesso que alcançaram no passado (que garante hoje um importante “recall” do público contemporâneo da banda), do alegado autocontrole no consumo de drogas pelos artistas, o item fundamental para este fenômeno social é mesmo a tão propalada longevidade da população, que faz com que apresentações como esta, com 100% do público em pé, não sejam mais exclusividade da garotada e consigam atrair a resistente geração nascida nos anos 60.

Um público com renda superior à média da população, que faz com que artistas também cinquentões movimentem toda uma indústria, e que não ligam para o fato da “garotada” responder “Quem eh? Never heard” para um SMS em que anunciei “Duran Duran no Citibank Hall, hoje agora online real time”.

Sinal dos tempos, choque de gerações ou gosto não se discute…?

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TAM E IATA EXPLICAM RETORNO AO BSP PARA O CTI-AA

Foi na 5a. feira, 26/04, no Mercure Jardins, após convite para apresentação aos integrantes do Comitê de Tecnologia e Inovação da ABGEV e ABRACORP.

Marcos Professiori, acompanhado da equipe corporativa da TAM, detalhou os passos operacionais da migração das agências de viagens ao faturamento via BSP.

Comitê de Tecnologia e Inovação da ABGEV e ABRACORP recebem a TAM e o IATA
Integrantes do Comitê de Tecnologia e Inovação da ABGEV e ABRACORP recebem a TAM e o IATA para detalhar o retorno da TAM ao BSP

Ao lado do Vargas e Rogério Bruno do IATA, também convidados, ele procurou elucidar as diversas dúvidas operacionais, além de esclarecer a composição dos custos para criação de cada novo IATA, renovação anual ou alteração de endereço de um código IATA, entre outras surpresas.

“A conta vai acabar sobrando pro agente de viagens outra vez”, pensei, imaginando que, no “frigir dos ovos”, estes custos vão compor a formação de preço da agência corporativa ao cliente que demandar um sub-IATA por questão de tarifa acordo.

Taí mais uma das vantagens de termos um comitê único de duas associações independentes (uma de clientes e fornecedores e outra de agências corporativas): conhecer e debater juntos os problemas e as soluções que a evolução do mercado nos apresenta.

Cada player mostra suas dificuldades, pondera, reclama ou esbraveja, diretamente com o(s) outro(s) lado(s) e, juntos, buscam soluções que atendam ao mercado como um todo.

Aqui, transparência não é discurso.

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