Autor: Luís Vabo

Todo mundo concorda que 2011 foi um ano de crescimento no mercado de viagens e turismo brasileiro e que sinalizou importantes mudanças para os próximos anos, como bem postou o Cássio.

E também parece claro que 2012 é que será o ano que ficará marcado como o divisor de águas entre um mercado dominado por “ajustes, acordos e parcerias” e um novo mercado, cujas principais características serão a “consolidação de empresas, joint-ventures e IPOs”.

Algumas empresas parceiras (desde criancinha), poderão fundir-se ou, como muitos acreditam, passarão a concorrentes ferozes… Parceria comercial entre empresas é como casamento: quando se divorciam, viram inimigos ferrenhos e ninguém quer dar espaço ao outro.

As disputas comerciais anunciadas, na busca por maior volume, market share, rentabilidade e controle estratégico sobre determinados mercados, entre:

– Brasil Travel, CVC, Flytour Viagens, TAM Viagens, Trend e as médias Operadoras;

– Alatur, BCD/Avipam, Brasil Travel, CWT, Flytour/Amex e as médias TMCs;

– Advance, Ancoradouro, Brasil Travel, Esferatur, Flytour, Rextur e as médias Consolidadoras;

– Brasil Travel, Decolar, Submarino Viagens, Viajanet e os agentes novos entrantes no mercado online…

…farão nosso mercado tremer, mudar ou amadurecer?

Em 2010 vaticinei que nossos negócios estariam completamente diferentes no final de 2011 e acho que cheguei perto…

Dessa vez, sugiro que você esqueça o que aconteceu este ano.

2012 revolucionará tudo, outra vez…

Feliz Ano Novo !

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Quem poderia imaginar, há somente 10 anos, que o PIB do Brasil ultrapassaria o da poderosa Inglaterra e demais países do Reino Unido somados?

Eu li essa notícia e fiquei me perguntando se alcançamos este feito, ainda no começo desta década, devido ao nosso próprio crescimento ou graças à crise internacional, que prejudicou o desempenho econômico dos demais países.

Essa dúvida me lembrou a persistência com que FHC perseguiu, sem sucesso, um salário mínimo de USD 100, durante seus dois mandatos.

Hoje, batendo na casa dos USD 350 e sem grandes impactos na economia, a pergunta é se o salário mínimo chegou a este patamar porque a economia brasileira estabilizou, porque o dollar desvalorizou (ou o Real valorizou) ou ainda porque continuamos crescendo, ao contrário da maioria dos demais países…

O fato é que, contrariando muitos especialistas, os programas sociais baseados na distribuição de renda trouxeram, e continuam trazendo, um contingente de milhões de brasileiros ao mercado consumidor.

São poucos os países, na atualidade, que podem se dar ao luxo de distribuir renda como política social e, ao mesmo tempo, como política econômica, catalisando o crescimento da produção através desta mesma renda distribuída, gerando novos consumidores, melhorando a qualidade de vida da população e resgatando um passivo social que, apesar de imenso, torna-se menor a cada ano…

Tento evitar o excesso de otimismo, mas teremos encontrado um círculo virtuoso, uma fórmula mágica nova, exclusiva ou específica para a realidade brasileira?

Ou eu estou sucumbindo ao espírito festivo da virada de ano?

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Como todas as empresas, fazemos as festas de confraternização das equipes da Solid e do Reserve no final do ano, para comemorar as vitórias e os desafios superados durante o ano.

Desde 2009, juntamos as duas equipes na mesma festa, o que trouxe maior sinergia e mais animação ao evento, apesar das diferenças entre as empresas, ou talvez justamente por isso.

Nestes eventos, sempre destacamos os colaboradores com uma placa troféu em 5 categorias diferentes, com critérios que permanecem os mesmos, há 16 anos na Solid (Revelação, Atendimento, Vendas, Dedicação e Responsabilidade) e há 3 anos no Reserve (Revelação, Atendimento, Comercial, Comprometimento e Desenvolvimento).

Além desses 5 troféus para cada empresa, cujos vencedores são selecionados pela direção das empresas segundo um rígido critério (nem sempre compreendido, mas sempre comemorado), os colaboradores também escolhem, em votação online, um 6o. colega a ser agraciado, numa categoria que resume o espírito de cada empresa: são os troféus “Gente Solid” e “Equipe Reserve”.

Em 2010, a festa inovou com uma brincadeira em que os colaboradores se apresentaram num palco, com alguma atividade artística livre, numa iniciativa que batizamos “Show de Tá…lento !”

Como um show de calouros, o concurso foi tão levado à sério que, este ano, rebatizamos para “Show de Talentos” mesmo, evitando o tom de gozação com as aptidões demonstradas por cada participante na primeira edição.

Este ano, o show foi um verdadeiro programa de auditório, com mesa de jurados (composta por pessoas de fora das empresas), equipe de produção, assistentes de palco, além de equipamentos de iluminação e som semiprofissionais.

Neste ambiente, concorrentes ultramotivados apresentaram-se, em single, duplas ou em grupos, cantando, dançando, tocando (ou tudo junto), declamando, fazendo mágicas ou performances inusitadas…

Entre 10 apresentações, em que 25% do contingente de ambas as empresas participou, as 3 apresentações premiadas pelos jurados e pelo voto popular foram:

3o. lugar –> Flávio Martins: solo com violão

2o. lugar –> Amanda Rodrigues, Cristiane Bonesso e Paula Roquejani: rap com performance acústica

1o. lugar –> Arthur Mazza, Renato Souza, Eduardo Silva, João Castro e William Passeri: show de dança em playback (único grupo a se apresentar com integrantes de ambas as empresas)

Merecidíssimos os vencedores, apesar de que, segundo os comentários da plateia, a grande maioria dos participantes poderia estar entre os 3 primeiros, mas jurado de programa de auditório é igual a juiz de futebol: imprevisível e irrecorrível…!

Seguem as primeiras fotos da Festa de Confraternização Reserve Solid 2011, que ficará marcada em nossa história e em nossas memórias. Postarei outras fotos e flagrantes do Show de Talentos, até 6a. feira (acompanhe aqui)…