Qual serviço seu cliente solicita antes: aéreo ou hotel?
Os sistemas de self-booking completos, sejam de agências de turismo ou de agências de gestão de viagens corporativas, foram desenvolvidos baseados prioritariamente na busca, tarifação, reserva e emissão de bilhetes aéreos.
A maioria desses sistemas também busca e reserva hotéis (entre outros serviços), normalmente como serviço complementar ao transporte aéreo, como se não fosse possível hospedar-se sem voar antes…
O transporte aéreo sempre foi a mola propulsora da indústria de viagens e turismo, trazendo à reboque as oportunidades para a hotelaria, locação de carros, seguro viagem etc.
Por isso, a grade de consulta e reserva de voos sempre é a primeira a ser oferecida ao usuário de um self-booking tool, deixando para depois a busca da hospedagem no destino para o qual foi emitido o bilhete.
Isso tudo ia bem até que a oferta de transporte aéreo começou a superar a demanda do mercado de passageiros, ao mesmo tempo em que a hotelaria estrangulou-se ao ponto de emitirmos um bilhete aéreo para uma cidade brasileira, sem qualquer garantia de que conseguiremos hotel no destino escolhido.
Como cliente, já há algum tempo que inicio minhas reservas pessoais pelo hotel, para evitar surpresas, e depois parto para reservar o voo, serviço com cada vez menos prazo e flexibilidade para cancelamento.
Hoje, ao menos no corporativo, o transporte aereo depende da disponibilidade da hotelaria, pois tenho visto reservas aéreas serem canceladas por falta de disponibilidade de hotel ou mesmo pelo valor da diária estar completamente fora da realidade.
Seja qual for o seu destino, sugiro: garanta antes a reserva do seu hotel, porque o bilhete aéreo estará disponível, aguardando apenas a sua confirmação.
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