O futuro já chegou: os cartões corporativos consolidam-se como a principal forma de pagamento de diárias em hotelaria e eventos, substituindo gradualmente o faturamento tradicional.
Com o faturamento (intermediado por TMCs), os desafios são conhecidos: burocracia, risco de inadimplência, processos lentos de aprovação e dificuldades de conciliação financeira. Em um mercado que exige eficiência e previsibilidade, manter esse modelo como regra representa perda de competitividade.
Nesse contexto, os cartões corporativos, principalmente os virtuais (com tecnologia VCN), se consolidam como a alternativa mais eficaz. Eles permitem definir limites de valor e prazo, trazem segurança adicional contra fraudes e simplificam a conciliação das despesas. Além disso, oferecem às empresas maior transparência na gestão de custos e aos fornecedores a garantia de liquidez imediata.
Os cartões físicos seguem tendo sua utilidade, especialmente para despesas imprevistas em viagens e eventos, mas tendem a assumir um papel complementar em relação às soluções virtuais.
A migração para esse novo modelo não é apenas uma atualização operacional; trata-se de uma mudança estrutural. Para hotéis e organizadores de eventos, significa redução do risco financeiro e processos internos mais ágeis. Para as empresas clientes, representa eficiência, clareza e maior controle sobre seus gastos.
É possível que o faturamento continue existindo em casos específicos, mas sua participação será cada vez mais limitada. O movimento do segmento, novas tecnologias indicam de forma consistente que os pagamentos digitais, em especial os cartões virtuais, devem se tornar o novo padrão do setor.
Mais do que uma tendência tecnológica, trata-se de uma evolução necessária. A forma de pagar já não pode ser um obstáculo: precisa ser parte da solução para construir relações mais ágeis, seguras e sustentáveis entre empresas e fornecedores.
Viviane Amadei
BWH Hotels
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