Está dada a largada para o LACTE 21

O LACTE sempre foi um ponto de encontro estratégico para o nosso setor. Mais do que abrir o calendário da indústria de eventos e viagens corporativas na América Latina, ele representa um espaço de construção coletiva, de troca de conhecimento e de fortalecimento das conexões que sustentam esse ecossistema. É com esse espírito que anunciamos: está dada a largada para o LACTE 21, que acontecerá em São Paulo nos dias 23 e 24 de fevereiro de 2026.

A preparação já começou. Cada edição do LACTE é pensada com antecedência, e neste momento iniciamos o planejamento de todas as frentes que farão de 2026 um ano marcante. As cotas de patrocínio já estão disponíveis, e mais do que falar sobre os formatos, quero reforçar o papel que cada parceiro terá na jornada que se inicia.

Assim como em anos anteriores, a nossa identidade visual acompanha a evolução do evento. O novo conceito traduz a pluralidade e a energia do setor, com cores, colagens e elementos dinâmicos que representam diversidade, movimento e presença. Cada detalhe foi desenhado para refletir os quatro pilares que nortearão esta edição: energia, autenticidade, inovação e conexões genuínas.

Patrocinar o LACTE é mais do que garantir presença. É uma oportunidade de associar a marca a um encontro que já se consolidou como referência. A participação envolve visibilidade e fortalecimento da marca em toda a comunicação, materiais, cenografia e ativações digitais e presenciais; amplia as oportunidades de networking e relacionamento com gestores e decisores, seja em lounges, jantares exclusivos ou encontros de negócios; conecta empresas ao conteúdo e ao protagonismo, por meio de painéis, trilhas, workshops e mentorias que associam a marca ao conhecimento e à liderança de mercado; permite criar experiências e ativações interativas, em espaços personalizados que colocam a marca no centro da vivência do participante; oferece exclusividade e condições diferenciadas de engajamento por meio de cotas limitadas e estratégicas; e, ainda, possibilita vincular a presença a práticas de impacto positivo, com destaque para a sustentabilidade e o compromisso com um setor mais consciente e responsável.

O caminho até fevereiro será de intensa preparação, e queremos que cada parceiro faça parte dessa jornada desde já. O LACTE é construído em rede, com a soma de esforços de todos os que acreditam no poder transformador do nosso setor.

Posso contar com vocês para fazermos juntos o LACTE mais inspirador da nossa história?

Luana Nogueira, diretora-executiva da ALAGEV

Viagens corporativas: a tecnologia acelera, mas a experiência guia

*Edmar Mendoza, CEO da Copastur

Em um mundo em que a inovação é a principal tendência, muitas vezes negligenciamos o valor inestimável da experiência acumulada. No setor de viagens corporativas, principalmente, o equilíbrio entre tradição e tecnologia tornou-se essencial.

Os gastos globais em viagens corporativas estão projetados para alcançar US$ 1,57 trilhão em 2025, segundo o GBTA Business Travel Index Outlook. Nesse contexto de volumes extraordinários, até pequenas otimizações geram impacto significativo. É aqui que entra o retorno sobre investimento de contar com agências experientes e consolidadas, que vão além da negociação de tarifas, antecipando Crises, gerenciando incidentes de forma proativa e evitando custos emergenciais e retrabalho, garantindo previsibilidade orçamentária e proteção à pessoa viajante. Hoje em dia, observamos um cenário de constante evolução, em que novas soluções tecnológicas surgem para transformar os processos de gestão de viagens. No entanto, é fundamental questionar: a tecnologia isoladamente consegue atender a todas as complexidades que envolvem o deslocamento global de executivos(as) e equipes?

A resposta, como muitos gestores e gestoras de viagens experientes já descobriram, é inequívoca: não. A bagagem de conhecimento faz toda a diferença quando o imprevisto acontece e, no mundo das viagens corporativas, o inesperado não é exceção, é regra.

Quando um(a) executivo(a) fica retido(a) em um aeroporto internacional às 2h da manhã, quando uma conferência é cancelada de última hora ou quando uma crise global impacta rotas e destinos, não é só um algoritmo que resolve o problema. É a combinação de tecnologia com a vivência de quem já navegou por cenários semelhantes diversas vezes.

As empresas que sobreviveram e prosperaram por décadas no mercado do turismo não são dinossauros resistentes à mudança, mas sim organismos resilientes que souberam se adaptar, preservando o que funciona e incorporando o que inova. A longevidade no setor não é um acidente: é resultado de inúmeros ciclos de aprendizado, ajuste e evolução.

Na minha visão, três aspectos fundamentais diferenciam a gestão de viagens ancorada em experiência:
:: Visão 360° do ecossistema de viagens: conhecer profundamente fornecedores, destinos, regulamentações e práticas globais permite antecipar riscos e enxergar oportunidades que seriam invisíveis para quem está começando.

:: Atendimento humanizado em escala: por trás de cada viagem, há um ser humano com necessidades, anseios e preferências. Saber equilibrar personalização com processos eficientes é uma arte que se aperfeiçoa com o tempo.

:: Capacidade de integrar tecnologia com propósito: a verdadeira inovação não está em adotar cada nova tendência tecnológica, mas em implementar apenas aquelas que genuinamente agregam valor à experiência do(a) viajante corporativo(a).

O futuro das viagens corporativas não pertence exclusivamente a novos entrantes nem a players tradicionais, mas às empresas que souberem criar pontes entre esses mundos. Os(as) gestores(as) estratégicos(as) estão buscando agências que combinam a solidez de processos testados e auditados com a agilidade para incorporar inovações significativas.

À medida que avançamos para um cenário pós-pandêmico com novos desafios, que vão desde a urgência da sustentabilidade diante da crise climática até a integração do trabalho remoto com viagens estratégicas, o GPS mais confiável continuará sendo a experiência acumulada. Não como âncora que prende ao passado, mas como base que permite construir o futuro com mais segurança.

Na gestão de viagens corporativas e na vida, os futuros mais promissores são construídos por quem viaja sem limite de bagagem, carregando os aprendizados do passado, o poder do presente e abrindo espaço para as possibilidades do amanhã.

*Edmar Mendoza – CEO da Copastur

Soluções de pagamento eficazes para hotelaria e eventos corporativos

O futuro já chegou: os cartões corporativos consolidam-se como a principal forma de pagamento de diárias em hotelaria e eventos, substituindo gradualmente o faturamento tradicional.

Com o faturamento (intermediado por TMCs), os desafios são conhecidos: burocracia, risco de inadimplência, processos lentos de aprovação e dificuldades de conciliação financeira. Em um mercado que exige eficiência e previsibilidade, manter esse modelo como regra representa perda de competitividade.

Nesse contexto, os cartões corporativos, principalmente os virtuais (com tecnologia VCN), se consolidam como a alternativa mais eficaz. Eles permitem definir limites de valor e prazo, trazem segurança adicional contra fraudes e simplificam a conciliação das despesas. Além disso, oferecem às empresas maior transparência na gestão de custos e aos fornecedores a garantia de liquidez imediata.

Os cartões físicos seguem tendo sua utilidade, especialmente para despesas imprevistas em viagens e eventos, mas tendem a assumir um papel complementar em relação às soluções virtuais.

A migração para esse novo modelo não é apenas uma atualização operacional; trata-se de uma mudança estrutural. Para hotéis e organizadores de eventos, significa redução do risco financeiro e processos internos mais ágeis. Para as empresas clientes, representa eficiência, clareza e maior controle sobre seus gastos.

É possível que o faturamento continue existindo em casos específicos, mas sua participação será cada vez mais limitada. O movimento do segmento, novas tecnologias indicam de forma consistente que os pagamentos digitais, em especial os cartões virtuais, devem se tornar o novo padrão do setor.

Mais do que uma tendência tecnológica, trata-se de uma evolução necessária. A forma de pagar já não pode ser um obstáculo: precisa ser parte da solução para construir relações mais ágeis, seguras e sustentáveis entre empresas e fornecedores.

Viviane Amadei
BWH Hotels