Voltei de Denver há poucos dias e acabei de ter um insight muito estranho.
Vou ao Pow Wow há mais de 20 anos, literalmente. Desde Nashville participodo melhor e maior evento de turismo de produtos americanos do mundo.
E na era das reinvenções, das grandes transformações, da vasta tecnologia, do mundo todo conectado, sabe o que mudou no Pow Wow? Caros amigos, pasmem, mudou apenas o nome, pois agora não se chama mas Pow Wow e sim IPW, International Pow Wow, coisa de marqueteiros que querem modernizar, né?!
Aí vem o meu insight: o que mexer em um time tão vencedor, um encontro de grandes chefes (significado de Pow Wow) que é visualmente feio, sem música, sem bebidas, poucos brindes, mas com reuniões marcadas de 12 em 12 minutos, cumpridas rigorosamente pela imensa maioria dos presentes? Enfim, um evento com o equilíbrio perfeito entre noites de festas, passeios, networking social e profissional, e dias de uma agenda lotada de 12 em 12 minutos construindo e fortalecendo o poderoso mercado do turismo americano. O que tem que mudar, inovar e aprimorar?
Acho que concordo com os americanos, imutáveis em seu evento. Não precisa mudar nada, precisamos sim é que nossos “grandes chefes”, comecem a cumprir agendas, profissionais, pois assim iremos nos fortalecer, crescer ,aprender e finalmente realizar.
Em 2019, dias 12 e 14 de março, respectivamente no Rio de Janeiro e em São Paulo, a Braztoa realizará seu Encontro Comercial. De volta ao seu tamanho original, no Centro de Convenções Frei Caneca (SP) e na Bolsa do Rio (RJ), nosso evento receberá os grandes chefes do turismo brasileiro, para reuniões marcadas e cumpridas rigorosamente: profissionais, produtivas e lucrativas! Ou seja, resgataremos os grandes Encontros Comerciais Braztoa, com a seriedade e profissionalismo de sempre.
Vamos aprender que de 12 em 12 minutos, criaremos um mercado cada vez mais poderoso, profissional e que as mudanças, que são sempre bem-vindas, às vezes podem não ter espaço no que é quase perfeito.
Explico a última expressão, “quase perfeito”. Porque afinal nós, os compradores, voltamos quebrados, exaustos, cheios de dores das intermináveis caminhadas a cada 12 minutos (risos).
Quem sabe não motorizamos os ECBs? Sugestão de uma presidente que após três dias de quilômetros e quilômetros caminhados na IPW, em Denver, aqui vos escreve.