Big Data ABAV: Já estamos em construção

Para o setor de agenciamento de viagens, um desafio constante tem sido o de consolidarmos nossa atuação como fomentadores de demanda de mercado. Pensando em como vencê-lo, estabelecemos entre as metas a serem trabalhadas ao longo da nossa gestão de dois anos um projeto de grande vulto, que é o que prevê a criação do Big Data ABAV, como forma de suprir a carência por informações e números confiáveis sobre a nossa atividade.

Tudo passa pelo agenciamento, ou seja, temos um manancial de informações a serem trabalhadas e compiladas e nosso objetivo com esse projeto é promover a depuração e consolidação do maior número possível de dados estatísticos gerados pelo mercado , em geral, e pela nossa base associada, mais particularmente.

Temos trabalhado ativamente na conscientização do quão essenciais somos para o desenvolvimento de toda a cadeia produtiva do turismo, e agora queremos  mensurar essa representatividade. Na semana passada, com o lançamento do RECADASTRABAV, demos o passo inicial para a construção do que até o final do ano se constituirá em uma ampla plataforma capaz de abrigar um banco de dados multiusuário, com interface web para cadastros e consultas, acesso seguro e interatividade.

Vemos uma quantidade infinita de possibilidades de utilização e aplicação desse conteúdo e estamos certos de que em muito ele contribuirá para o desenvolvimento de ações e iniciativas mais assertivas, com impacto positivo para toda a indústria.

Responsabilidade transparente

Desde o último dia 10, quando a Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) divulgou propostas de mudanças nas Condições Gerais de Transporte Aéreo, não temos visto consenso nas opiniões de especialistas do setor, nem contra nem a favor. Sabemos que há um caminho longo a partir das audiências públicas, mas como  representantes do  principal canal de distribuição de bilhetes aéreos do mercado,  já inserimos o tema entre os assuntos prioritários  para análise do nosso departamento jurídico.

Dentre as pretensões que se apresentam como novidade nas revisões estão: conjunto de informações mínimas diretamente na oferta dos voos pelas aéreas (e que precisam ser também informadas pelas agências de viagens); a possibilidade de se transformar o bilhete aéreo em ‘transferível’ – se previsto no contrato de transporte aéreo – e o quão isso pode ser inseguro ao mercado ou não; a validade do bilhete aéreo até a data da utilização e não mais um ano da emissão; a nova obrigação das aéreas corrigirem nomes errados do passageiro, se solicitados antes da emissão do cartão do embarque; as multas por cancelamento e reembolso que não poderiam mais ser cumulativas, e de forma alguma superior ao valor do bilhete; o direito de desistência do passageiro em no máximo 24 horas, contado da compra do bilhete; as regras de franquia de bagagem que, pretendem, acompanhem o mercado internacional e sejam liberadas com aumento de concorrência e opções de limite quanto ao peso; a vedação de cancelamento automático de trecho de retorno;  novas regras com relação ao direito de assistência material que pode ser desobrigado às aéreas em caso de força maior imprevisível (por exemplo, mau tempo); prazos para a realização do reembolso em casos de cancelamento, que passariam a ser de sete dias contados da solicitação; além da novidade de existir ajuda de custo tarifada e limite desta tarifa em casos de extravio de bagagem.

Cabe nesse sentido uma avaliação acurada do que está sendo previsto de mudança nesse quesito, para que  além de gerar maiores direitos para os consumidores, o texto final das normas pretendidas possa contribuir para a solução das dúvidas quanto às  responsabilidades de cada player da cadeia.

Todos estes itens com seus vários detalhes serão acompanhados para que a norma pretendida não apresente desequilíbrio e injustiça com o envolvimento e serviços prestados e intermediados pelas atividades das agências de viagens. A ABAV Nacional estará representada na seção presencial da audiência pública marcada para o próximo dia 08 de abril e trabalhará ativamente para que tenhamos garantido nosso alinhamento inserido na nova normatização.

Três pilares, 50 ações

Com uma gestão iniciada há apenas três meses, nosso primeiro balanço não poderia ser mais positivo.  Reunida mensalmente, desde a posse em dezembro, nossa diretoria começa a transformar em ações 23 das 50 metas traçadas até 2017.

Ancoradas nos três pilares da estratégia macro – Gestão Participativa, ABAV Profissional e Agente Empreendedor – cada ação contará com um líder e gestores operacionais, já determinados. Incluem-se aí iniciativas de abrangência nacional, em sua grande maioria, e regional – estas desenvolvidas com envolvimento das nossas 27 ABAVs, em total alinhamento com o objetivo de fortalecer a imagem da entidade e gerar maiores resultados para os nossos agentes de viagens associados em todo o Brasil.

Durante os últimos dois meses, concentramos tempo e esforços em torno da questão do IRRF sobre remessas ao exterior, sem no entanto desviarmos o foco das atividades inseridas em nossa pauta diária. Uma prévia dessa matriz de projetos que já temos em fase de desenvolvimento e operação será apresentada aos nossos 27 presidentes na próxima quinta-feira (17), data propositalmente antecipada em nosso calendário inicial, para que juntamente com nossa diretoria todos tenham oportunidade de participar do Fórum Panrotas.

Em breve compartilharemos detalhes de cada um desses projetos, que vamos inserir e difundir por meio de uma grande agenda de pautas positivas para o mercado