Entrevista com rogerio nadai, fundador da five transportes, E-BOOK MOBILIDADE e palestra virtual sobre neurociência para o grupo flytour!

Caros Leitores, Seguidores e Ouvintes,

Deixo hoje para vocês dois vídeos, sendo uma entrevista com um dos Fundadores da Five Transportes (Rogerio Nadai) e uma palestra virtual que realizei para mais de 100 Franqueados do Grupo Flytour no Brasil todo (ministrada em 07-08 sobre “Como se comunicar de maneira mais assertiva e inteligente”, utilizando lições já validadas pela Neurociência).

E o Rogerio? Bem, ele nos conta como ascendeu de estagiário não-remunerado a empresário aos 38 anos. Falamos muito também sobre transporte executivo para eventos e viagens corporativas, diferenciais desse modal de serviço em relação a aplicativos de transporte e dicas de gestão de negócios.

BAIXE AQUI O E-BOOK FIVE TRANSPORTES SOBRE ESTE MODAL DE SERVIÇO

Espero que aproveitem ambos!

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Vídeo sobre escritórios-flexíveis + Artigo: “Não confunda política com politicagem dentro de sua organização! LÍDERES FAZEM POLÍTICA, E CHEFES FAZEM POLITICAGEM”.

Oi Pessoal!

Cynthia Caggiano é uma Hoteleira de formação e coração, com 27 anos de carreira, e que sempre se reinventou. Agora, atua na Regus (conhecida pelos escritórios compartilhados) e está descobrindo um mundo completamente novo de formas e locais de trabalho.

Artigo para reflexão!

Não confunda política com politicagem dentro de sua organização! LÍDERES FAZEM POLÍTICA, E CHEFES FAZEM POLITICAGEM.

Com muita frequência, ouço as pessoas dizerem: “nossa, detesto política” ou “nossa, tem muita política dentro da minha empresa – não sei lidar com isto”. E ambas frases me preocupam muito em relação a estas e outras boas pessoas que as expressam.

Queria alertar aos que dizem isto que há três coisas a se atentarem neste caso:

1- Política é uma arte e uma ciência, e sem ela, não existe sociedade civilizada (nossa economia é mal administrada porque tivemos e temos políticas econômicas ruins);

2- Não saber ser político é ruim para você – procure desenvolver estas habilidades;

3- Fazer política (dentro de casa, do trabalho, da sua associação religiosa e até de seu relacionamento afetivo) é MUITO diferente de fazer politicagem – esta sim é perigosa.

Justamente pela aversão que nossa sociedade tem com temas políticos, temos no Brasil tão nefasta representação em nossos poderes legislativo e executivo. Os incompetentes, os corruptos e os mais ousados se aproveitam disto para nos representar. Existe uma frase que diz: “não existe vácuo de poder” – e não existe mesmo! Estes políticos profissionais conseguiram denegrir a imagem de uma arte tão bela, que existe desde os tempos do Império Romano e da Grécia Antiga, baseada em discussões de ideias, filosofia e propósitos.

Eles denegriram a tal ponto que podem estar atrapalhando a carreira de milhares de profissionais, que se eximem de serem políticos em suas organizações, e abrem espaço para os que praticam a politicagem pura e simples:

1- Adulação de superiores (os famosos puxa-saco) e comportamento agressivo com pessoas de cargos inferiores;

2- Troca explícita de favores;

3- Promoções injustas de aduladores, gestores que são tóxicos para suas equipes, etc.

Fazer Política dentro de sua organização é saber negociar com outras áreas, posicionar-se internamente em temas que perpassam o seu próprio quadrado. Estes “quadrados” inclusive desaparecem cada vez mais com a horizontalização das estruturas e com a diminuição das hierarquias, a criação de verdadeiros times e a entrada de metodologias ágeis.

Ser Político é saber apoiar ou criticar construtivamente um projeto (críticas embasadas em fatos e dados e não em percepções ou achismos, e de preferência com sugestões de solução).

Ser político é evitar o conflito baixo e sem valor agregado para qualquer frente, evitar a criação de “climas” e situações desagradáveis, sem por isso ser omisso, negligente ou receoso em se expor.

Ser político é saber defender sua equipe sem parecer um pai ou mãe superprotetores – “se é da minha equipe, não está errado”. Para estes gestores, o erro está em quem reclama (como um pai ou mãe que mima demasiadamente seus filhos), e sequer cogitam a hipótese de pedir desculpas à área reclamante.

Ser político é ser inteligente, enxergar e pensar a longo prazo sem se esquecer do detalhado dia-a-dia operacional; é saber ceder sem se sentir rebaixado, administrar bem seu ego por ter que perder uma batalha para ganhar uma guerra!

Não abra mão de ser um bom político dentro de sua empresa; aquele que constrói consensos, união entre equipes, negocia termos e condições entre as partes; que coordena as pessoas rumo a um objetivo comum.

Fala-se muito de ser um LÍDER e não um chefe – e como ser um bom líder se não for um bom político?

Faz-se muito a comparação Líder Vs Chefe: pois eu vou além, digo que LÍDERES fazem POLÍTICA e CHEFES fazem POLITICAGEM

A capacidade de ouvir, dialogar, ponderar e equilibrar o tabuleiro é a que determina não apenas a subida na escala hierárquica, mas a permanência nos degraus mais altos.

Quantos superexecutivos, inteligentes e focados em resultados que chegaram em altas posições e saíram de lá chamuscados por sua falta de habilidade política? Ser político não é ser falso, ao contrário do que se arvoram os mal-educados e os grosseiros (“sou assim e gostem de mim se quiserem, se não quiserem tudo bem”…. ou “aos amigos do Rei, tudo; aos inimigos, a morte”; “ou me amam ou me odeiam, comigo não tem meio termo”).

Tenho preguiça destas frases, e a minha geração e a que vem chegando depois cada vez mais também é contaminada por essa mesma preguiça.

Não pratique a politicagem também. Não aja movido APENAS por seus interesses pessoais (seria hipócrita dizer que nunca temos segundos interesses), mas apenas seja equilibrado e justo na busca da realização dos seus. Não arme conchavos para desgastar alguém, não fofoque (e não permita que fofoquem em sua frente), não dê abertura a comentários maldosos ou não articule para prejudicar um projeto, área ou profissional. Isto sim é politicagem, e é reprovável.

Mas, mais importante que tudo – vá a luta, e use a política, o posicionamento e os mecanismos desta bela ciência humana para defender sua área, sua carreira e sua equipe! Apenas não esqueça que faz parte da Política perder.

Onde Viagens está em MICE, e onde MICE está em Viagens? MEU CONVITE PARA UM GRUPO POLÊMICO NO WHATSAPP E O PODCAST QUE GRAVEI PARA A SMARTRIPS

Meus caros,

Hoje vou de comunicação escrita, para relembrar os velhos tempos rs. Trago a vocês um artigo que escrevi para uma revista de Portugal sobre a interligação de Viagens e Eventos Corporativos (MICE), um convite para entrar em grupo profissional no WhatsApp e link para um podcast muito legal que gravei para a Smartrips há uns 40 dias atrás!

GRUPOS NO WHATSAPP QUE SOU O CRIADOR E MODERADOR

Criei dois grupos de Whatsapp de alto nível de discussões. Um de Benchmark somente para fornecedores do Brasil, e outro de fornecedores na América Latina (100% em espanhol).

Tem interesse em ingressar? Escreva para connect@loureiroconsultores, aos cuidados do Alan, para ele explicar o procedimento de ingresso 😉

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PODCAST SMARTRIPS

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ARTIGO VIAGENS & MICE

Embora estejam intrinsicamente conectados, os Eventos e as Viagens Corporativas ainda andam bastante separados no mundo corporativo. Os fornecedores de logística, em geral, são os mesmos (Cias. Aéreas, meios de hospedagem e agências de logística). Muita sinergia poderia ser gerada com uma gestão conjunta destas 3 categorias de fornecedores – não necessariamente tendo apenas um gestor, mas um olhar e ações conjuntas entre estes profissionais, buscando otimização e melhor aproveitamento de recursos.

Muitas empresas indicam a seus funcionários que adquiram seus bilhetes para irem a um evento nas ferramentas de reservas online (mais conhecidas como online booking tools, ou OBT), que em teoria, seriam indicadas para transient travel – ou seja, viagens corporativas individuais, e não de grupos. Nestes casos, negociações de blocos de passagens não se aplicam, pois cada colaborador segue as regras de antecedência e aplicação de descontos da Política de Viagens. O custo é debitado de seu centro de custos individual, e não da verba de Marketing (como é habitual em grupos aéreos de eventos).

Deve ser levado em consideração que estes bilhetes, então, passarão a ser contabilizados nos relatórios, orçamentos e cálculos de savings da área de Viagens, embora seu propósito final seja para participação em eventos. Aí entram os necessários Trip Reasons, que nada mais são que códigos de identificação do motivo da viagem que origina aquela reserva – no caso, a empresa deve prever, tanto em seu OBT quanto nos sistemas de atendimento dos consultores de viagens nas agências, o motivo “Eventos/Congressos/Reuniões” para ser possível depois o rastreamento dos “viajantes a eventos” e separação de volume para análises e negociações.

O mesmo motivo de viagem pode ser utilizado para o viajante justificar a não-reserva de um hotel no OBT ou via agência, pois há empresas que mesmo liberando a compra do aéreo individualizado, não deixam de negociar o bloqueio de apartamentos; ou há um hotel oficial para aquele evento, que o viajante reserva diretamente com a organização do mesmo; ou ainda algum colega seu no destino fará a reserva em caráter de hospitalidade, como um bom anfitrião. 

São muitas nuances e possibilidades nestes dois complexos mundos que às vezes se encontram. Somente especialistas com muita experiência conseguem ajudar as empresas a entenderem como e onde eles se unem e como otimizar esta união.