Manuscritos de um Travel Manager para seus Viajantes (também em inglês e também poderiam ser os seus!)

Amigos e Colegas Leitores,

Vai chegando ao final o primeiro quarter do nosso ano. Com ele teremos o Account Review de nossas TMCs e outros fornecedores, revisão de orçamento, de caps e correção de algumas táticas e estratégias – já com um pouco mais de ideia do que será 2017. Março foi um mês alucinante, com a sensação de que tudo que ficou represado em Janeiro e Fevereiro começou a acontecer nestes 31 dias.

No prestigiado Fórum Panrotas, destaco a apresentação encantadora , mas ainda incompleta, do AirBnB. Para nós, profissionais do Turismo Corporativo, todas as perguntas ficaram em aberto. Encantadora, e com mais sorte de não precisar responder nada, foi a apresentação do Rock in Rio (genial).

No Lacte, destaco a brilhante apresentação do Max Gehringer e a dica de que nós homens deveríamos sorrir para as mulheres ao nosso lado na mesa, pois elas seriam nossas chefes amanhã – nesta hora fiquei extremamente feliz de não ser a Dilma almoçando ao meu lado.

E em Abril? Bem, em Abril teremos a 1ª Conferência da GBTA em Curitiba, primeira conferência desta organização na região Sul. Mais informações em: http://www.gbta.org/AmericaLatina/Brasil/SobreNos/Pages/GBTAConferencia2017Curitiba.aspx

Também estaremos com a Academia GBTA em Brasília, dia 05/04, e em Fortaleza em 19/04. Vejo vocês lá!

Sobre a 1ª Conferência Nacional dos TMs, alteramos a data para 01/09/2017 e já comunicamos todos os contatos que temos por email. Haverá um evento em São Paulo em 17/08 que ano passado foi em Setembro, e não quisemos encher a agenda de todos com um evento no dia seguinte, 18/08.

Sobre o post de hoje…. bem, há algum tempo venho ensaiando escrever o texto abaixo, algo como uma carta de um(a) Travel Manager para um(a) viajante corporativo(a) de sua empresa  (ou um(a) organizador(a) de viagens)… confesso que quando eu começava a escrever vinham tantos detalhes à mente que foi difícil expressar tudo e de uma maneira didática, para leigos. Acho que este post de Março é o ideal, até porque com os recentes eventos, fica difícil trazer novidades tão poucos dias depois e com um intervalo tão curto entre ambos.

 

Carta Aberta a um Viajante Corporativo (escrita por um Gestor de Viagens e Eventos)

*esta carta não é real! Apenas uma maneira didática de explicar aos viajantes corporativos os perrengues da vida de um Travel Manager dos dias de hoje.

Caro colega de empresa,

Sou o responsável pela área de Viagens de nossa empresa. Você me questiona bastante por e-mail, no café, no refeitório, no fretado em que nos encontramos, no fumódromo – ou através de seu chefe mesmo. A maioria de suas queixas são comuns a colegas de outras organizações, feitas pelos viajantes deles, pois a maioria de nossos desafios decorre do ambiente externo – ou seja, cada um em seu “quadrado” lida com as seguinte forças externas questionadas por vocês:

  • por que encontra-se SEMPRE tarifas mais baixas comprando diretamente, fora dos canais oficiais que sou o responsável por administrar – e neste ponto sinto-me injustiçado, pois analisando o nosso volume de viagens estes casos não passam de 1% do total; mas você usa a palavra sempre quando conversamos;
  • por que a agência oficial não é proativa, e muitas vezes limitada em seu atendimento (e a do seu amigo, claro, é muito melhor que a que a nossa empresa escolheu e que por coincidência do destino eu administro);
  • por que os hotéis que negociamos não são bons em tarifa e serviços;
  • por que a ferramenta interna de requisição de viagens (OBT) não é amigável como um site “normal”, da Booking ou da Decolar;
  • por que precisam de tantas aprovações para viajar ou prestar contas.

Como meu cliente interno e colega de organização, deixe-me tentar explicar alguns fatos para ajudar a entender por quê estas coisas acontecem (embora não nos exima do fato de que somos responsáveis em melhorá-las – mesmo exigindo uma capacidade de coordenação e persistência enorme, além de ajustes hercúleos e alheios à nossa capacidade como melhora da infraestrutura do País, segurança jurídica, diminuição do custo-Brasil, etc:

1- Com a expansão do mercado, houve uma proliferação, e ainda há, de novas soluções e canais de distribuição (o que é ótimo, o capitalismo sendo o capitalismo). Os mercados da América Latina têm uma gama enorme de hotéis e a maioria deles é independente e com pouca estrutura para bancar a distribuição de suas tarifas via os tradicionais distribuidores globais, que são caros. Este “monopólio” dos distribuidores inclusive é um dos entraves que vem sendo alvo das novas soluções, que buscam distribuir as tarifas dos hotéis a um custo menor, mas tudo isto leva muito tempo e envolve muitos interesses comerciais e operacionais – são estruturas que regeram o Turismo por 60 anos e estão sendo desafiadas agora. Estamos no meio do furacão, aquela fase do mercado que as forças se chocam até que comecem a se acomodar.

Exemplo: quando uma agência reserva para você uma tarifa muito baixa, mas que é de uma agência online como Decolar, Booking, Expedia, ou de uma máquina como a Trend,  os funcionários do Hotel não sabem de qual empresa você é – diferente de quando é uma tarifa da própria agência ou da nossa empresa (que chamamos de “tarifa corporativa” ou “tarifa negociada”). Elas geralmente são mais baratas porque estas empresas tem poder de negociação altíssimo ao congregar volumes, equipes gigantes focadas nisto – mas também muitas vezes têm armadilhas como não ser reembolsável, não poder ser cancelada, sem café-da-manhã incluso. Nosso grande desafio é conectar toda essa rede para chegar até você:

Hotel –> Distribuidor (GDS/HRS/Trend/Decolar/Booking/Expedia) –> Agência de Viagens/Online Booking –> Viajante –> Visibilidade pós-venda em relatórios

Com uma média de 200 Hotéis negociados ao ano pela nossa empresa + todos os outros que não são negociados, mas que utilizamos, imaginem a dificuldade de fazer este sistema funcionar. Tenho que fazer você ter acesso ao mais barato, mas também ao mais confortável e seguro. Isso falando de Brasil, mas alguns de nós também somos gestores regionais e temos exatamente os mesmos problemas na Argentina, Peru, Chile, Paraguai…. mercados muito mais imaturos, muitos Hotéis sem contatos comerciais ou que não estão nem aí para nosso volume – pois se vendem sozinhos ou simplesmente não tem apetite comercial.

 

2- Embora as viagens de negócios no Brasil, e provavelmente nos demais países, representem de 65 a 70% do volume das Cias. Aéreas, elas ainda pensam muito no usuário que compra no site, a pessoa física, para definirem regras tarifárias e formas de distribuição (chego a dizer em muitos casos que as internacionais também não estão nem aí para nós – mudam regras de compra de bagagem e marcação de assentos sem pensar em como isso será executado no turismo corporativo, sem apoiar em nada a mudança que estão provocando). Logo, vendem assentos em bloco para as mesmas agências online que mencionei anteriormente, mas não para as agências corporativas que nos atendem, ou publicam tarifas únicas para compra via website que não estão disponíveis para vocês via nossa agência de viagens nem via sistema interno da empresa. Mas da mesma maneira, estas tarifas raramente são remarcáveis, reembolsáveis, etc. Além disso, ao se avançar da primeira página das ferramentas mais famosas, percebe-se um aumento do preço inicial devido à taxa de serviço do site + taxas aeroportuárias.

Sim, viagens internacionais (especialmente) se não forem bem cotadas por um consultor experiente podem ser mais baratas no site devido a combinação de trechos, horários e “caça” de classes tarifárias nos inventários dos transportadores que os algoritmos conseguem fazer mais eficientemente (e isso não é privilégio apenas dos algoritmos de Viagens, leia qualquer reportagem de Inteligência Artificial para notar que isso já vem ocorrendo em outros setores da economia).

Até por isso pedimos em nossa Política que você compre com antecedência: há cada vez mais gente viajando no mundo, e menos voos sendo operados. Imaginem a quantidade de grupos sendo bloqueados neste momento que você lê meu post e pessoas buscando no Skyscanner ou outro metabuscador aquele assento que você quer comprar na classe econômica – é quase igual comprar ingressos pro Rock in Rio.

 

3- Geralmente aquilo que reclamamos de nossas agências, de falta de proatividade, retorno rápido e preços altos, faz sentido e ocorre em todos os países do mundo, especialmente com as grandes agências que massificaram o atendimento corporativo (e isso não é uma crítica, é a realidade). Por terem massificado elas tem estrutura financeira e operacional para suportarem nossas empresas em diversos Países. Será que pagamos o justo a elas? É verdade que quem deve valorizar o produto é o vendedor, pois o comprador quase sempre vai querer pagar menos e ter mais – mas em alguns casos nossas empresas simplesmente esmagam os fornecedores com preços insustentáveis (e alguns estão errados em aceitar e baixar a régua). É verdade também que durante a contratação da agência existem níveis de serviço acordados e bônus e penalidades financeiras para eles, mas como querer ter um atendimento excelente pagando por um ruim? Não se esqueçam também que o nível educacional básico do nosso País/LATAM ainda é baixo e isso se reflete em todo o mercado; com isso, a profissão de consultor de viagens acaba sendo desvalorizada porque os salários são baixos, bem como a de recepcionista de Hotéis e outras funções operacionais dos nossos fornecedores de Viagens e Eventos. É um cenário perverso que gera turnover alto, gastos com treinamento das empresas para que estas pessoas troquem de emprego por R$ 200 a mais em seus vencimentos – e não estou julgando-as, cada um sabe das contas que vencem em seu mês.

Ainda falando de atendimento, também temos nossa parcela de culpa quando não somos claros em nossas necessidades de clientes, quando mandamos apenas emails e não usamos o velho e ainda útil telefonema para esclarecer dúvidas. Um feedback transparente e construtivo seu, como viajante, também ajuda o fornecedor a melhorar e a nos conhecer melhor – e não se esqueça de elogiar quando for justo!

 

4- As aprovações são mais que necessárias no País “do jeitinho”. Enquanto não aprendermos a lidar com o dinheiro da empresa como se fosse o nosso, enquanto não pararmos de infringir regras por saber que ninguém está acompanhando seu cumprimento (geralmente nós Gestores fazemos auditoria por amostra), as aprovações excessivas continuarão existindo. Funcionários que extrapolam no cartão corporativo em jantares, que fazem a unha, cabelo , que usam táxi executivo, alugam carro de luxo ao invés do Econômico 1.4, ficam em Hotéis 5 estrelas e compram o voo mais caro tornam as aprovações necessárias – isso quando a empresa libera o cartão corporativo e não obriga as agências, locadoras e hotéis a trabalharem com uma coisa ultrapassada chamada faturamento – por quê é uma das poucas maneiras de não ter que ter uma equipe interna para controle e deixar a responsabilidade na mão do fornecedor, que só vai faturar aquilo que foi previamente acordado, correndo o risco de nunca receber se faturar o que não devia. É verdade que também usamos o faturamento para melhorar a gestão do caixa, afinal temos que entregar resultados para a Matriz, mas essa prática gera muita improdutividade e tira dos fornecedores fôlego financeiro para investir em aperfeiçoamento tecnológico e humano.

5- Nossa empresa muitas vezes não vê valor em gerir Viagens Corporativas estrategicamente e me dá diversas categorias para negociar/administrar, como Frota, Restaurantes, Jardinagem, Almoxarifado, Correios, Benefícios, etc. Também não me libera para ir a eventos do setor, acha que vamos apenas bater papo e que não trarei novidades para melhorar o serviço dos fornecedores para vocês, ou os processos e as regras de Viagens. Ou simplesmente não tenho tempo para ir, pois é tanto trabalho, tanta emergência, que fica “chato” sair do escritório enquanto minha equipe ou colegas ficam no olho do furacão. E bem naquele dia que resolvo ir, 10 pessoas ligam em minha mesa, não me acham e já perguntam para o chefe onde estou.

P.S: enquanto em outras categorias gerencia-se 10, 20 fornecedores, posso ter até 100 (considerando redes de Hotéis, propriedades independentes, Cias. Aéreas, Agência de Viagens, de Eventos, Locadoras de Veículos, Seguro-Viagem, Ferramenta de Reservas, Despachante, Distribuidor de Conteúdo de Hotéis, etc).

 

Mesmo com estas dificuldades que te listei (faltam muitas, mas claro que todo profissional especializado tem as suas), o fato é que comprar tudo de forma centralizada ainda é a melhor estratégia ao invés de deixá-los comprar sozinhos, cada um em sua agência ou site de preferência (ou você também quer comprar o grão da máquina de café, o papel higiênico, computador, mesa, cadeira, plano de saúde, o almoço de todo dia?). Preciso ter visibilidade para negociar melhor, para cobrar respostas dos fornecedores e para saber onde você está se ocorrer um atentado terrorista, uma enchente, um furacão. Sou responsável por suportá-lo nestes casos. Sou responsável por diminuir ou no mínimo manter sob controle os custos de viagens, e não olhar apenas o custo-viagem, mas o ganho que elas trazem aos nossos negócios (uma viagem menos cansativa e mais inteligente logisticamente te torna mais produtivo para fechar novos contratos, para o nosso presidente adquirir um novo negócio, para o advogado da empresa nos representar bem em uma audiência, para um trainee sair ainda mais motivado e preparado para logo ser um dos nossos Gerentes e para o Diretor de Relações Governamentais conseguir a aprovação de um projeto, portaria, lei que beneficie nossa indústria).

É isso meu caro viajante. Queria apenas te contar um pouco como é meu dia e por que nem sempre conseguimos (meus fornecedores e eu) atender ou superar suas expectativas, embora nos esforcemos muito. A parte boa é que o pessoal dessa indústria costuma ser muito apaixonado pelo que faz, se esforçam para superar as dificuldades – especialmente o pessoal da Hotelaria.

Um abraço,

Seu Gestor de Viagens e Eventos.

 

ENGLISH VERSION

Dear Friends and Colleagues ,

The first quarter is finishing. With it we will have the Account Review of our TMCs and other suppliers, budget review, caps and correction of some tactics and strategies – with a little more idea of ​​what 2017 will be. March was an amazing month, with the feeling that everything that was dammed in January and February began to happen in these 31 days.

At the prestigious Panrotas Forum, I highlight the charming but still incomplete presentation of AirBnB. For us, Corporate Travel professionals, all the questions were left open. Lovely, and luckier for not having open questions was the presentation of Rock in Rio (great one!).

At Lacte, I emphasize the brilliant performance of Max Gehringer and the suggestion that we men should smile at the women next to us at the table, as they would be our bosses tomorrow – at this hour I was extremely happy not to be Dilma having lunch at my side.

And in April? Well, in April we will have the 1st GBTA Conference in Curitiba, the first conference of this organization in South Brazil. More information at: http://www.gbta.org/AmericaLatina/Brazil/SobreNos/Pages/GBTAConferencia2017Curitiba.aspx

We will also be attending the GBTA Academy in Brasilia on 05/04 and in Fortaleza on 19/04. See you there!

About the 1st National Conference of TMs, we changed the date to 01/09/2017 and we already communicated all the contacts that we have by email. There will be an event in São Paulo on 17/08 that last year was in September, and we did not want to fill everyone’s schedule with an event the next day, 08/18.

About the post today …. well, I’ve been rehearsing for some time writing the text below, something like a Travel Manager’s letter to a corporate traveler or travel organizer … I confess that when I started to write so many details came to mind that it was difficult to express everything and in a didactic way, for lay people. I think this March’s post is ideal, because with the recent events, it is difficult to bring news so few days later and with such a short gap between them both.

 

An Open Letter to a Corporate Traveler (written by a Travel and Events Manager)

*This letter is not real! It is only a didatic and funny way to illustrate to the general travelers and travel arrangers the overall difficulties of this professional in our region.

Dear colleague,

I am responsible for the travel area of ​​our company. You question me a lot by e-mail, in the cafeteria, at the bus where we meet, at the smokehouse – or through your boss himself. Most of your grievances are common to my colleagues from other organizations, made by their travelers, because most of our challenges come from the outside environment – that is, everyone in your “square” deals with the following external forces questioned by you:

  • Why do you ALWAYS find lower fares buying directly, outside the official channels that I am responsible for managing – and at this point I feel wronged, because analyzing our volume of travel these cases are no more than 1% of the total; But you always use the word “always” when we talk;
  • Why isn’t the official agency proactive, and is often limited in its service (and that agency of your friend, of course, is much better than the one that our company chose and that by coincidence of the destination I manage);
  • Why the hotels we deal with are not good at rates and services;
  • Why the internal OBT is not user friendly like a “normal” website, from Booking.com or from Decolar;
  • Why do you need so many approvals to travel or to claim for expenses.

As my internal client and organizational colleague, let me try to explain a few facts to help understand why these things happen (though it does not exonerate us from the fact that we are responsible for improving them – even requiring enormous coordination and persistence , besides Herculean adjustments and external to our capacity as improvement of the country’s infrastructure, legal security, cost-Brazil’s reduction, etc:

1 – With the expansion of the market, there has been a proliferation, and still, of new solutions and distribution channels (which is great, capitalism being capitalism). Latin American markets have a huge range of hotels and most of them are independent and have little structure to finance the distribution of their rates through the traditional, expensive global distributors. This “monopoly” of distributors is one of the obstacles that has been the focus of the new solutions, which seek to distribute hotel rates at a lower cost, but this takes a lot of time and involves many commercial and operational interests. They have been conducting Tourism for 60 years and are being challenged only now. We are in the middle of the hurricane, that phase of the market that forces collide until they begin to settle.

Example: when an agency reserves for you a very low rate, but that is from an online agency like Decolar, Booking, Expedia, or a company like Trend, Hotel employees do not know which company you are from – different from when Is a rate of the agency itself or our company (we call it “corporate rate” or “negotiated rate”). They are generally cheaper because these companies have very high bargaining power when assembling volumes, giant teams focused on this – but also often have pitfalls such as not being refundable, can not be canceled, without breakfast included. Our big challenge is to connect the whole network to reach you in the OBT or via the agency:

Hotel -> Distributor (GDS / HRS / Trend / Travel / Booking / Expedia) -> Travel Agency / Online Booking -> Traveler -> Visibility in travel management/ finance reports

With an average of 200 hotels negotiated a year by our company + all others that are not negotiated, but we use, imagine the difficulty of making this system work. I have to make you have access to the cheapest, but also the most comfortable and safe hotels. That is speaking of Brazil, but some of us are also regional managers and we have exactly the same problems in Argentina, Peru, Chile, Paraguay … much more immature markets, many Hotels without commercial contacts or that do not care for our volume – because they sell alone or simply have no commercial appetite.

2- Although business trips in Brazil, and probably in other countries, represent 65 to 70% of the volume of airlines, they still think a lot about the user who purchases via their website, the individual, to define fare rules and forms of distribution (I have to say in many cases that the international ones do not give a damn about us either – they change baggage rules and seats bookings without thinking about how this will run in corporate travel, without supporting the change they are causing at all). So they sell block seats to the same online agencies I mentioned earlier, but not to the corporate agencies that serve us, or publish unique rates for purchase via website that are not available to you via our travel agency or via the internal company system . But in the same way, these rates are rarely remarkable, reimbursable, etc. In addition, by advancing from the first page of the most famous tools, you notice an increase in the initial price due to the service fee of the site + airport taxes.

Yes, international tickets (especially) if not well-priced by an experienced consultant may be cheaper on the site due to the combination of schedules, rules and fares in carrier inventories that the algorithms can do more efficiently (and this Is not only a privilege of Travel algorithms, read any Artificial Intelligence report to note that this has already occurred and is occuring in other sectors of the economy).

That’s why we ask in our Policy that you buy in advance: there are more and more people traveling in the world, and fewer flights being operated. Imagine the number of air groups being blocked at this point that you read my post and people searching on Skyscanner or another metasearcher that seat you want to buy in economy class – it’s almost like buying tickets for Rock in Rio.

 

3- Generally what we complain about from our agencies, lack of proactivity, slow responses and high prices, makes sense and occurs in every country in the world, especially with the big travel agencies that have mass-sized corporate services (and this is not a criticism, it’s reality). By having mass-sized, they have the financial and operational structure to support our companies in different countries. Do we pay the fair to them? It is true that the seller is the one who should value the product because the buyer will almost always want to pay less and have more – but in some cases our companies simply crush suppliers with unsustainable prices (and some are wrong to accept and lower the bar) . It is also true that during the hiring of the agency there are agreed levels of service and bonuses and financial penalties for them, but how do you want to have excellent service paying for a bad one? Do not forget also that the basic educational level of our Country / LATAM is still low and this is reflected in the whole market. With this, the profession of travel consultant ends up being devalued because the wages are low, as well as the receptionist of Hotels and other operational functions of our suppliers of Travel and Events. It is a perverse scenario that generates high turnover, expenses with training of the companies so after that these people exchange of company for $ 200 more in their salaries – and I am not judging them, each one knows of the bills that expire in their months.
Still talking about service, we also have our share of guilt when we are not clear in our needs as customers, when we send only emails and we do not use the old and still useful phone call to clarify doubts. Transparent and constructive feedback from you, as a traveler, also helps the supplier improve and get to know us better – and do not forget to praise when it’s a good service/product!

 

4- Approvals are more than necessary in our South Hemisphere countries. Until we learn to deal with the company’s money as if it was ours, while we do not stop breaking rules by knowing that no one is following up on them (usually we do sample audits), excessive approvals will continue to exist. Employees who extrapolate on the corporate card at dinners, who go to the hairdresser, who use executive taxi, rent a luxury car instead of Economical 1.4, stay in 5 Star Hotels and buy the most expensive flight make approvals necessary – this when the the company releases the corporate card and does not oblige agencies, rental car companies and hotels to work with an outdated billing device – because it is one of the few ways to not have to have an internal team to control and leave responsibility to the supplier, who will only bill what was previously agreed, running the risk of never receiving if they bill what they should not. It is true that we also use the billing to improve cash management, after all we have to deliver results to the HQ, but this practice generates a lot of unproductiveness and draws from the suppliers financial breath to invest in technological and human improvement.

 

5- Our company often does not see value in managing Corporate Travel strategically and gives me several categories to negotiate / manage, such as Fleet, Restaurants, Gardening, Warehousing, Post Office, Benefits, etc. It also does not release me to go to travel industry events, think that we will just chat and that I will not bring news to improve the service of suppliers for you, or the processes and rules of Travel. Or I just do not have time to go because it’s so much work, so many emergencies, that it gets “embarassing” to leave the office while my team or colleagues get in the eye of the hurricane. And right on that day that I decide to go, 10 people call my desk, they do not find me and they already asked the boss where I am.

PS: while in other categories 10, 20 suppliers are managed, I can have up to 100 (considering hotel chains, independent properties, Airlines, Travel Agency, Events, Car Rental, Travel Insurance, Reservations Tool, Dispatcher, Hotel Content Distributor, etc.).

Even with these difficulties that I have listed (many are missing, but of course every professional has their own ones), the fact is that buying everything centrally is still the best strategy rather than letting you buy yourselves in your preferred agencies or websites (or do you also want to buy grain from the coffee machine, toilet paper, computer, desk, chair, health plan, the lunch of every day?). I need visibility to negotiate better, to charge responses from suppliers and to know where you are if a terrorist attack, a flood, a hurricane occurs. I am responsible for supporting you in these cases. I am responsible for decreasing or at least keeping travel costs under control, not just looking at the cost-trip, but the gain they bring to our business (a less tiring and logistically smarter journey makes you more productive to close new contracts , for our president to get a new business, for the company attorney to represent us well in an audience, for a trainee to go out even more motivated and prepared to soon be one of our Managers and for the Director of Government Relations to get approval for one Project, ordinance, law that benefits our industry).

That is it my dear traveler. I just wanted to tell you a little bit more about what my day is and why we can not always (my suppliers and myself) meet or exceed your expectations, even though we try hard. The good part is that the people in this industry are very passionate about what they do, they strive to overcome the difficulties – especially the Hotel people.

Yours sincerely,

Your Travel and Events Manager.

Concur, vem pra LATAM!/Omnibees/Como o Uber cuida de sua segurança?/Próximos Eventos

Caros Leitores,

O ano começou quente como era de se esperar (no verão e nos acontecimentos). No horizonte, a esperança/sensação de uma retomada econômica e do otimismo empresarial que trarão diversos empregos de volta. Não está fácil para ninguém, mas vamos vencer!

Caro Concur – precisamos de um escritório seu em LATAM urgentemente!

Já não dá mais para fingir que não está acontecendo: silenciosamente, o Concur (módulos Travel e Expenses) chegou de vez em nossa região, especialmente no Brasil. Corporações gigantescas já o adotaram em nível global, outras estão em fase de migração e há aqueles em fase de BID com grandes chances de a adotarem.

Há pelo menos 5 anos ouço dizer que “o Concur agora vai abrir escritório aqui, não tem mais como não abrir”. E eles não abrem…. outro dia, entrei no site da SAP Brasil e conversei por chat com um consultor cuja resposta foi: “Não vendemos/suportamos ainda este produto no Brasil, toda a negociação e suporte é feita nos EUA, Europa ou Ásia”.

Pergunto-me qual a dificuldade em ter uma equipe de pelo menos 3 pessoas para ajudarem os responsáveis regionais e/ou locais no desenvolvimento da ferramenta de Travel para adequação à nossa – dura – realidade? E não falo apenas pelos Travel Managers, mas também pelas TMCs – que no fim das contas têm muitas dificuldades com suporte técnico e/ou fulfillment.

É genial a estratégia comercial de vender um pacote global diretamente para os nossos Travel Managers globais e implantá-lo goela abaixo, com baixo ou zero custo por transação no módulo Travel e rentabilizando efetivamente no módulo Expenses, mas seria ainda mais genial se preocuparem com os clientes da parte do Hemisfério Sul que falam Português e Espanhol… talvez até aprendendo com as soluções locais e regionais que estão muito mais preparadas para nos ajudar a comprar e gerir nossas passagens da Gol, Azul e Avianca Brasil, bem como os Hotéis Independentes.

 

Fórum Panrotas e LACTE 12 – Eventos importantes para nós

Uma das minhas missões aqui é manter os leitores informados dos principais Eventos que ocorrerão.

Nos dias 13 e 14/03 teremos o mais relevante evento de Turismo, o Fórum Panrotas, no Grand Hyatt – https://eventos.panrotas.com.br/forum/index.html

Já entre os dias 22 a 24/03, no mesmo Grand Hyatt, teremos um dos maiores eventos de Viagens Corporativas da América Latina, o Lacte 12 – https://alagev.org/lacte12/

P.S: a respeito da I Conferência Nacional dos Gestores de Viagens e Eventos Corporativos, levantamos um mailing de 250 Travel Managers Brasil afora, que receberão em breve um “Save The Date” bem como 3 a 5 perguntas para contribuírem com a formatação do evento em termos de Conteúdo. Este é um evento feito por Gestores para Gestores e com Curadoria da HSMAI Brasil.

 

Nova Política Comercial da LATAM já está em vigor! 

Você já comparou suas tarifas domésticas após 01/02, com a entrada em vigor da nova política de descontos da LATAM Airlines? Há quem diga que há tarifas idênticas com algumas da GOL e até da Azul… em meus testes vi muitas tarifas mais baixas das 2 maiores Cias. em comparação com as 2 menores (nada como um OBT na mão para ter resultados instantâneos).

Considerando única e exclusivamente o critério Preço, por enquanto está sendo positivo (como sempre falei que achava que seria, apesar de discordar da forma como foi conduzida a comunicação conosco). A ver cenas dos próximos capítulos.

Também a ver como a GOL reagirá – se acelerará seu programa de tarifas fixas, se ampliará a equipe de Yield. Suspense também quanto à Azul e a Avianca.

 

Omnibees – quem  é e o que faz?

Com tantos nomes, siglas e profusão de soluções surgindo, há pouco tempo surgiu uma em nosso horizonte com um nome diferente – embora tenha 20 anos de existência! Segundo o site,

“O Omnibees foi desenvolvido por uma equipe de profissionais inspirados e experientes, que acreditam ser possível tornar a gestão hoteleira mais simples e eficiente. Queremos ser verdadeiros parceiros de negócio do seu hotel! O nosso objetivo é ajudar o hoteleiro a aumentar as vendas do hotel, incorporando num único CRS, as melhores ferramentas de Distribuição, Análise e Marketing”.

Certo, se o Omnibees então é uma solução para empreendimentos hoteleiros, como pode ser útil para nós TMs?

Por um simples fator: a taxa que os Hotéis pagam a eles para distribuírem seu conteúdo é de R$ 8 aproximadamente por transação, incluindo cancelamentos e alterações. Em um GDS, o Hotel paga no mínimo USD 8 por transação original + taxas de alterações e cancelamentos. Se o Hotel passar a carregar a sua tarifa corporativa, sem custos de GDS, bingo – você vai reduzir sua tarifa com um menor custo de distribuição. Ou seja, a Omnibees substitui o GDS e isso pode ser muito bom para sua empresa (nem que tenha que haver um share de 50% de ganho da redução com o estabelecimento, sem dúvida é uma vantagem finaceira considerável para ambos). Converse com seus Hotéis, experimente.

 

Carlson Wagonlit – o que está acontecendo com a mais tradicional TMC do mercado?

Como alguém que começou sua carreira por lá, já disse a algumas pessoas que a chamo de “Escola de Educação Infantil, Primeiro e Segundo Graus” do Turismo Corporativo. Olhe para qualquer TMC, Cia. Aérea, Rede Hoteleira, Locadora, empresa de TI, e por fim, para a maioria dos Travel Managers – pelo menos 60% de nós fomos seus funcionários.

Uma empresa íntegra, robusta, mas que nos últimos 4 anos vem passando a sensação de que “se perdeu”. Não pense você que apenas ela perdeu – quando uma empresa de vanguarda como a CWT perde sua identidade, seu rumo e seu brilho, ainda que localmente, perde todo o mercado! Embora no passado tanto a CWT quanto alguns de seus colaboradores mais envolvidos com o mercado tenham assumido uma postura “autista” e de certa maneira, arrogante (justamente por estar nesta posição de vanguarda), é inegável que o mercado amadureceu muito graças a essa organização.

A empresa que iniciou a modalidade do fee e implantou diversas outras práticas de mercado precisa voltar a trazer novidades. Lá fora ela pode estar ótima, mas não é a imagem que nos passa por aqui.

Aproveitando, parabenizo a Alatur JTB pela iniciativa dos webinars que vem ministrando para Gestores de Viagens através de sua Universidade Corporativa. Não posso julgar o conteúdo pois ainda não tive a oportunidade de assisti-los, mas a iniciativa é ótima.

 

Quais as ações a Uber realiza para tentar manter passageiros seguros?

Como em meu último post discorri sobre o tema de Transportes Terrestres, o Uber pediu espaço para esclarecer melhor sua política de segurança para os usuários da plataforma. Abaixo o texto enviado pela empresa para o Blog:

Estamos constantemente trabalhando para levar cada vez mais camadas de tecnologia que agregam segurança  para os usuários da plataforma antes, durante e depois de cada viagem. Veja abaixo um detalhamento das várias camadas de tecnologia:

Antes

Ao chamar um Uber, é possível  acompanhar o trajeto dele até a chegada no ponto inicial, permitindo que o usuário aguarde a chegada do carro em segurança. Além disso, o usuário tem acesso a foto, nome do motorista, modelo e placa do carro. Vale lembrar que, para se cadastrar como motorista parceiro, é preciso ter carteira de motorista com licença para exercer atividade remunerada – EAR – e passar por checagem de antecedentes criminais. Os carros precisam ser cadastrados com a apresentação de Certidão de Registro e Licenciamento do Veículo, Bilhete de DPVAT do ano corrente. Existe um seguro APP que cobre motoristas e usuários em cada viagem, em caso de acidentes. Quando o usuário precisa contatar o motorista ou vice e versa, o número de telefone é anonimizado.

Durante

Ao longo do trajeto é possível compartilhar a sua localização e o tempo de chegada em tempo real com quem o usuário desejar, além do caminho sendo feito pelo motorista parceiro com qualquer pessoa por redes sociais ou mensagem. Caso o usuário tenha um Perfil Familiar, cada vez que uma pessoa cadastrada em seu perfil começa uma viagem, ele pode automaticamente acompanhar o percurso diretamente de seu celular.

Depois

Um ponto importante é o sistema de  “avaliação mútua” após cada viagem. Além de ser anônima, é ela que garante que a plataforma mantenha-se saudável tanto para motoristas parceiros quanto para usuários. Os motoristas precisam ter média de 4,6 (em uma escala de 1 a 5 estrelas) para continuar na plataforma. O usuário também pode ser desconectado da plataforma se tiver uma média baixa de avaliações ou conduta que viole os termos de uso. Após cada viagem, os usuários recebem um recibo com os detalhes do preço e o mapa do trajeto realizado. Caso o passageiro precise reportar algum incidente, a Uber conta com uma equipe de suporte ao usuário que analisa caso a caso.

A Uber é a parceira mundial exclusiva da International SOS para viagens compartilhadas. A International SOS é a líder mundial em serviços médicos e seguros de viagem.

Com a plataforma Uber for Business empresas estão reduzindo até 40% com custos com deslocamento dos seus funcionários, dando adeus aos vouchers, notas em papel e planilhas, otimizando suas finanças com pagamentos centralizados em um único cartão ou boleto. O cumprimento da política de viagens também melhora com regras definidas na plataforma e mais controle e visibilidade através do acesso em tempo real às viagens e despesas dos seus funcionários. Capturar as viagens que acontecem fora do Brasil passa a ser possível com a Uber, pois sua presença global torna viagens acessíveis em mais de 500 cidades em 70 países utilizando o mesmo aplicativo.

 

ENGLISH VERSION

 

Dear Concur – we need an office in LATAM urgently!

We can no longer pretend that it is not happening: silently, Concur (Travel and Expenses modules) has arrived in our region, especially in Brazil. Giant corporations have already adopted it at a global level, others are in the process of migration, and there are those at the BID stage with a good chance of adopting it.

For at least 5 years, I have heard that “Concur is now going to open an office here, there is no way it doesn’t open one.” And they haven’t opened so far … another day, I joined the SAP Brazil website and chatted with a consultant whose response was: “We do not sell / support this product in Brazil yet, all the negotiations and support is done in the USA, Europe or Asia.”

I wonder how difficult it is to have a team of at least 3 people to help regional and / or local leaders in the development of the Travel tool to suit our – hard – realities? And I’m not just talking about the Travel Managers, but also the TMCs – which in the end have many difficulties with technical support and / or fulfillment.

It’s great the commercial strategy of selling a global package directly to our global Travel Managers and deploying it top-down, with a low or zero cost per transaction in the Travel module and effectively monetizing the Expenses module, but it would be even better to worry about Customers from the Southern Hemisphere who speak Portuguese and Spanish … maybe even learning from local and regional solutions that are much more prepared to help us buying and managing our Gol, Azul and Avianca Brasil tickets, as well as Independent Hotels .

 

Panrotas and LACTE 12 – Events that are important to us

One of my missions here is to keep my readers informed of the main Marketing Events.

On 13 and 14/03 we will have the most relevant Tourism event, the Panrotas Forum, at the Grand Hyatt Sao Paulo – https://eventos.panrotas.com.br/forum/index.html

And between the 22nd and 24th of March, at the same Grand Hyatt Sao Paulo, we will have one of the largest Corporate Travel events in Latin America, the Lacte 12 – https://alagev.org/lacte12/

PS: Regarding the First National Conference of Corporate Travel and Events Managers, we have prepared a mailing of 250 Brazilian Travel Managers, who will soon receive a “Save The Date” as well as 3 questions to contribute with the format of the event in terms of Content. This is an independent event, made by TMs for TMs and curated by  HSMAI Brasil.

 

New LATAM Trade Policy is in place now!

Have you compared your domestic rates since 01/02 with the entry of the new LATAM Airlines discounts policy? Some say that there are identical fares comparing with GOL and Azul … in my tests I saw many lower fares of the 2 largest airlines, compared to the 2 smaller ones (nothing like an OBT on hand to have instant results).

Considering the Price criterion only, so far it is being positive (as I always said I thought it would be, despite disagreeing with the way communication was conducted with us). Let’s wait for scenes from the next chapters.

Also want to see how GOL will react – will it accelerate its fixed fares program, will it expand the Yield team? Also curious about Azul and Avianca’s reactions.

 

Omnibees – who is and what does?

With so many names, acronyms and profusion of solutions coming up, there has recently been one on our horizon with a different name – although it is 20 years old! According to the website,

“Omnibees was developed by a team of inspired and experienced professionals who believe that it is possible to make hotel management simpler and more efficient. We want to be true business partners of your hotel! Our goal is to help the hotelier increase hotel sales, incorporating in a single CRS, the best tools of Distribution, Analysis and Marketing “.

Okay, if Omnibees then is a solution for hoteliers, how can it be useful for us TMs?

Due to a simple factor: the rate that Hotels pay them to distribute their content is approximately R$ 8 per transaction, including cancellations and changes. In a GDS, the Hotel pays at least USD 8 per original transaction + change fees and cancellations. If the Hotel moves to charge your corporate rate, without GDS costs, bingo – you will reduce your rates with a lower cost of distribution. That is, Omnibees replaces GDSs and this can be very good for your company (even if there is to be a 50% share of the gain from the reduction with the hotel, this is undoubtedly a considerable financial advantage for both). Chat with your Hotels, try it.

 

Carlson Wagonlit – What’s happening with the most traditional TMC on the market?

As someone who started his career there, I have already told some people that I call it the “First and Secondary School” of Corporate Travel. Look at any TMC, Airline, Hotel Chain, Leasing Company, IT company, and lastly, for most Travel Managers – 60% of us were its employees.

A solid company, robust, but that in the last 4 years has been passing the sensation that “is lost”. Don’t think that only she is losing – when a cutting-edge company like CWT loses its identity, its course and its brilliance, the whole market loses! Although in the past both CWT and some of its employees more involved with the market had assumed an “autistic” and somewhat arrogant posture (precisely because it is in this vanguard position), it is undeniable that the market has matured greatly thanks to this organization.

The company that initiated the modality of transaction fees and implemented several other market practices needs to bring news again. Overseas it may be great, but it is not the image that passes us here.

Taking advantage, I congratulate Alatur JTB for the initiative of webinars that has been ministering to Travel Managers through its Corporate University. I am not able to judge the content because I have not had the opportunity to watch them, but the initiative is great.

 

What actions does Uber take to try to keep passengers safe?

 

As in my last post I talked about the subject of Ground Transportation, Uber asked the chance to better clarify its security policy for the users of the platform. Below is the text sent by the company to the Author:

We are constantly working to bring more and more layers of technology that add security to platform users before, during and after each trip. See below for a breakdown of the various layers of technology:

Before

When calling an Uber, it is possible to follow his path until arrival at the starting point, allowing the user to wait for the arrival of the car safely. In addition, the user has access to photo, driver’s name, model and car license plate. It is important to remember that, in order to register as a driver partner, you must have driver’s license with a license to engage in paid activity – EAR – and go through criminal background checks. Cars must be registered with the presentation of Vehicle Registration and Licensing Certificate, DPVAT Ticket of the current year. There is an APP insurance that covers drivers and users on every trip in case of accidents. When the user needs to contact the driver or vice versa, the telephone number is anonymous.

During

Along the way it is possible to share your location and the time of arrival in real time with whom the user wishes, in addition to the way being done by the partner driver with anyone by social networks or message. If the user has a Family Profile, each time a person registered in his profile begins a trip, he can automatically follow the route directly from his cell phone.

After

An important point is the “mutual assessment” system after each trip. In addition to being anonymous, it ensures that the platform stays healthy for both partner drivers and users. Drivers need to score 4.6 (on a 1 to 5 star scale) to continue on the platform. Passengers may also be disconnected from the platform if they have a low average rating or violates the terms of use. After each trip, users receive a receipt with the price details and the map of the route taken. If the passenger needs to report an incident, Uber has a user support team that analyzes case by case.

Uber is the exclusive worldwide partner of iSOS International for business travel. International SOS is the world leader in medical services and travel insurance.

With the Uber for Business platform, companies are reducing up to 40% on their employees’ commuting costs, leaving behind vouchers, paper notes and spreadsheets, optimizing their finances with centralized payments on a single card or ticket. Compliance with travel policy also improves with rules defined in the platform and more control and visibility through real-time access to travel and expenses of its employees. Capturing the trips that take place outside Brazil is possible with Uber, because its global presence makes trips accessible in more than 500 cities in 70 countries using the same application

WhatsApp, Transportes Terrestres, Per Diems, I Conf. Nacional de Gestores, GBTA em 2017

Caros Leitores,

Estamos em 18 de Janeiro, mas já parece Março pelo ritmo dos últimos 10 dias, não é? (Exceto para os que estão em férias, claro!). Não se engane, este ano vai voar de novo… e como disse a Fernanda Montenegro na propaganda do fim do ano passado:

“Não importa a “quantidade” de tempo que passa, mas sim os momentos que ficam dele”

…. ou seja, o que você fará em 2017 para sua Gestão de Viagens e Eventos ser inesquecível para você, seus clientes internos, seus fornecedores e sua empresa? Que bases criará, e que legados deixará para seus sucessores?

 

Transportes Terrestres – Qual a sua estratégia para Negociação e Gestão?

Com a ajuda do especialista Fernando Cavalheiro, que gentilmente dividiu alguns materiais comigo, compartilho abaixo alguns tópicos importantes a considerar na montagem da estratégia, bem como um check-list produzido pela ABRACORP para empresas testarem suas fornecedoras de transporte executivo.

 

 

 

 

O WhatsApp como seu aliado na Gestão

Você já conversou com sua área de Marketing ou RH sobre ter o WhatsApp como canal de comunicação interna? Imagine seus viajantes, aprovadores e secretárias recebendo seus comunicados de Viagens no canal de comunicação instantâneo mais famoso do mundo? Não terá desculpa para dizer que não sabia que a antecedência mínima requerida é de 14 dias e que o check-in doméstico agora se encerra com 40 minutos de antecedência e não mais com 30 minutos – não é?

Não acho que os canais convencionais como Portal de Viagens, Yammer (social media interna), Comunicações por E-mail, Jornalzinho da Empresa, Aviso pregado no cafézinho, Mensagem nos circuitos internos de TV devam ser descontinuados, muito pelo contrário! O WhatsApp vem para agregar e agilizar, mas não deve substituir.

 

 

Agenda GBTA em 2017

Em Novembro fomos a Belo Horizonte e capacitamos 13 Gestores locais, praticamente todos membros do GVMG (Grupo de Gestores de Viagens de Minas Gerais). Em Dezembro, foi a vez de Curitiba, onde reunimos 25 Gestores de Viagens do Paraná, Santa Catarina e Rio Grande do Sul.

Em 2017, iremos à Fortaleza e Brasília ministrar o mesmo curso, além de termos Conferências Anuais em Curitiba (Abril), São Paulo (Junho) e Rio de Janeiro (Agosto).

Fique atento!

 

 

 

I Conferência Nacional de Gestores de Viagens e Eventos do Brasil – SAVE THE DATE
Anotem em suas agendas: dia 18/08/2017 realizaremos  o evento acima citado, em Belo Horizonte. Será um evento de Gestores para Gestores, organizado pelo GVMG (representado pela Carolinha Cunha, da CEMIG), por mim (enquanto Gestor e parte do Board da HSMAI) e com Curadoria da HSMAI Brasil (representado pela Gabriela Otto, Diretora-Geral).

A ideia é reunir Gestores de todos os Setores Econômicos, Grupos e Regiões (TMG, C30, CVC, GVMG, COEGV, GGVRS, GVS) para discutir exemplos de sucesso, estudos globais e o tradicional networking – mas sem muito tempo pro intervalo, pois a agenda será cheia!

Aguardem! Em breve os TMs serão convidados oficialmente, estamos montando as estruturas.

 

Gestão da Categoria de Alimentação em Viagens

 

Algumas empresas trabalham com Per Diems e portanto o funcionário não precisa prestar contas para ser reembolsado, mas outras trabalham com Diárias Máximas de Alimentação (onde ainda precisam prestar contas) – nestes casos, o trabalho de Procurement para diminuir os gastos reportados por eles.

Alguém poderia me contatar caso faça Gestão da Categoria de Alimentação para Viagens Corporativas? Métodos de apuração de Savings, Fornecedores indicados, Estratégias de Negociação? Recebemos (na equipe global) esta incumbência e estamos montando as bases da Categoria, agradeço se alguém puder contribuir… assim que eu tiver o que dividir, podem ter certeza que postarei aqui!

 

Incentivo para Hospedagens em casa de amigos e parentes (não, não é o AirBnB)

Sua empresa já pensou na hipótese de pagar um incentivo para funcionários se hospedarem na casa de amigos e familiares, e com isso diminuírem custos com Hospedagens? Provavelmente sim, mas como operacionalizá-lo é a maior questão… ter uma política padronizada de, por exemplo, USD 50 pela estadia de até 3 noites, USD 80 para 4 a 7 noites, para o viajante retribuir o dono da casa com um jantar ou presente?

Embora venham as questões daqueles que são contrários à ideia, como duty of care (localização do funcionário) – afinal a empresa é responsável por ele o tempo todo – e trabalhistas, pois pode caracterizar incorporação de salário se for pago diretamente na conta bancária do funcionário (mas pode ser feito um encontro de contas no reembolso final da Viagem), creio ser uma ideia inovadora e que pode ser minimamente discutida com seu Gestor. A operacionalização é difícil, como quase tudo que fazemos em Viagens – quem vai controlar para que não haja desvio de finalidade? quem vai estabelecer o teto diário? estará na Política de Viagens? quem isso, quem aquilo? – mas o saving pode ser considerável! Pense em um piloto e experimente 🙂

 

 

ENGLISH VERSION

 

Dear Readers,

It’s January 18, but it looks like March by the pace of the last 10 days, right? (Except for those who are on vacation, of course!). Don’t be hopeful, this year will fly again … and as  told by Fernanda Montenegro in the advertisement of the end of last year:

“No matter the amount of time that passes, but rather the moments that remain of it”

…. in other words, what you will do in 2017 for your Travel and Events Management to be unforgettable for you, your internal customers, your suppliers and your company ? What bases will you create, and what legacies will you leave for your successors?

 

Ground Transportation – if you want it in the English Version, send me a message at fernaotanaka@yahoo.com.br and I will be happy to send it to you.

 

WhatsApp as your ally in Travel Management

Have you talked to your Marketing or HR department about having WhatsApp as one internal travel communication channel? Imagine your travelers, approvers and secretaries receiving your Travel communications on the world’s most famous instant communication channel? They will not have the excuse to say that did not know that the minimum advance purchase is 14 days and that the domestic check-in closes 40 minutes in advance and no longer with 30 minutes, will they?

I do not think that conventional channels such as Travel Portal, Yammer (internal social media), E-mail Communications, Company Newspaper, Warning nailed on the coffee area, Message on the internal TV circuits should be discontinued, quite the opposite! WhatsApp comes to aggregate and streamline, but should not replace them.

 

GBTA Agenda in 2017


In November we went to Belo Horizonte and trained 13 local managers, practically all members of GVMG (Group of Travel Managers of Minas Gerais). In December, it was the turn of Curitiba, where we gathered 25 Travel Managers from Paraná, Santa Catarina and Rio Grande do Sul.

In 2017, we will go to Fortaleza and Brasília to run the same course, in addition to having Annual Conferences in Curitiba (April), São Paulo (June) and Rio de Janeiro (August).

Stay tuned!

 

 

 

I National Conference of Brazil’s Travel and Events Managers – SAVE THE DATE

Put it in your agendas: on the 18th of August, 2017 we will hold the aforementioned event in Belo Horizonte. It will be an event from Travel Managers to Travel Managers, organized and curated by HSMAI Brasil (represented by Gabriela Otto, Director General) and led by GVMG (represented by Carolina Cunha, of CEMIG) and by myself (as Travel Manager and part of the HSMAI Board).

The idea is to bring together Managers from all Economic Sectors, Groups and Regions (TMG, CVC, C30, GVMG, COEGV, GGVRS, GVS) to discuss successes, global studies and the traditional networking – but without too much time in coffee breaks 🙂 – we will be full with educational sessions!

Wait! Soon TMs will be officially invited, we are setting up the structures.

 

Meals Category Management in Business Travel

Some companies work with Per Diems and therefore the employee does not need to claim for reimbursements, but others work with Maximum Allowances (where they still need to claim for them) – in these cases, Procurement works to reduce these expenses reported by them, saving the company’s resources.

Could someone contact me if is managing this category in Corporate Travel? Methods of calculating Savings, Suppliers indicated, Negotiation Strategies? We have received (in the global team) this assignment and are setting the bases of the Category, appreciate if anyone can contribute … as soon as I have what to share, you can be sure that I will post here!

 

Incentives for Staying with Friends or Family during Business Trips (no, it is not AirBnb)

Has your company ever thought of giving employees an incentive to stay at friends’ and family’s homes, and thereby lowering accommodation costs? Probably, but how to make it operational is the biggest issue … having a standardized policy of, let’s say, $ 50 for a stay of up to 3 nights, $ 80 for 4 to 7 nights, for the traveler to reciprocate the owner of the house with a dinner or a present?

Although the items raised by those who oppose the idea, such as duty of care – after all, the company is responsible for travelers all the time – and labor laws, as it can characterize incorporation of salary if it is paid directly into the employee’s bank account (an adjustment can be made on the final reimbursement of the trip), I believe it is an innovative idea that can be minimally discussed with your Line Manager. The operationalization is hard, as almost everything we do in Travel – who will control so that there is no deviation from purpose? Who will establish the daily allowances? Will it be in the Travel Policy? Who will it, who will that? – but costs savings can be considerable! Think about a pilot and give it a try! 🙂