Roca Sales aposta na Arca de Noé para se firmar como destino religioso no RS

Com tantas mudanças climáticas e profetas anunciando o fim do mundo, não seria de estranhar se alguém resolvesse, em pleno século XXI, construir uma nova Arca de Noé. Mas, em vez de fugir da fúria divina, a proposta aqui é navegar por um mar de fé, história e desenvolvimento turístico. E é exatamente isso que está acontecendo em Roca Sales, no Vale do Taquari (RS).

O município se prepara para dar um grande salto no turismo religioso. Nesta semana, serão revelados os primeiros desenhos de um ambicioso projeto arquitetônico: uma réplica em escala real da Arca de Noé, inspirada nas dimensões bíblicas. A iniciativa é liderada pela Associação Amigos Reconstruindo Roca Sales e promete transformar a paisagem local — e a economia da região.

Idealizada por um arquiteto da cidade, a estrutura será erguida no alto de uma colina, em posição estratégica com vista para o Cristo Protetor de Encantado, um dos principais ícones religiosos do estado. A Arca terá 150 metros de comprimento, 25 de largura e 15 de altura, seguindo fielmente as proporções descritas nas Escrituras. A previsão é de que o espaço esteja aberto ao público até o ano de 2030.

De acordo com Eduardo Salgado, presidente da associação responsável pelo projeto, a apresentação dos esboços marca o início de uma nova fase: a de captação de recursos e parcerias. O vice-presidente, Pascoal Bertoldi, destaca que o objetivo é valorizar o município, atrair visitantes e aquecer a economia local, especialmente com o fluxo de turistas vindos da Serra Gaúcha.

O plano vai muito além da construção simbólica da Arca. Está prevista a criação de um complexo turístico completo, que incluirá um museu sobre as enchentes na região, restaurante, cafeteria, vinícola e um auditório ao ar livre com vista panorâmica do vale. A ideia é oferecer experiências imersivas que combinem fé, história e lazer.

O projeto também deverá impulsionar melhorias na infraestrutura da cidade e nas vias de acesso, como a ERS-129 e a estrada que liga Roca Sales a Coronel Pilar. A expectativa é de que, com a mobilização de investidores e apoio da comunidade, Roca Sales se torne referência nacional no segmento de turismo religioso.

A iniciativa mostra , seguindo o exemplo do Templo de Salomão em São Paulo, como fé, criatividade e visão estratégica podem transformar uma cidade em um destino de viagens.

guia inédito sobre turismo de tradições africanas e indígenas

A diversidade religiosa e cultural do Estado de São Paulo acaba de ganhar um novo destaque. Nesta segunda-feira (30), a Secretaria de Turismo e Viagens (Setur-SP) lançou um guia turístico totalmente dedicado às religiões de matrizes africanas e indígenas. A iniciativa busca reconhecer e valorizar espaços sagrados que são verdadeiros centros de fé, resistência e ancestralidade espalhados pelo estado.

A publicação é resultado de uma parceria com a Secretaria da Justiça e Cidadania (SJC) e conta com o apoio do Fórum Inter-religioso do Estado de São Paulo.

Clique aqui para acessar o guia completo.

O guia traz um mapeamento inédito de 35 locais – entre casas religiosas, centros culturais e institutos – que mantêm vivas as tradições afro-brasileiras e indígenas em 17 cidades paulistas. Cada espaço guarda histórias, rituais e saberes que resistem ao tempo e continuam a transformar vidas.

Entre os destaques, estão a Axé Ogodô, em Guarulhos – a primeira casa de matriz africana reconhecida como patrimônio histórico da cidade –, e a Escola de Curimba de Ogum, em São Paulo, voltada ao ensino musical dentro da tradição da Umbanda.

“O turismo religioso é uma forma de valorizar o que temos de mais profundo: nossa identidade cultural. E, ao abrir espaço para essas manifestações, trazemos novos olhares e mais inclusão ao setor”, afirma o secretário de Turismo, Roberto de Lucena. Segundo dados do Ministério do Turismo, o segmento movimenta cerca de 20 milhões de viagens por ano e gera R$ 15 bilhões na economia.

Além de impulsionar o turismo, iniciativas como essa fortalecem comunidades tradicionais, promovem o desenvolvimento local e ajudam a combater preconceitos ainda presentes na sociedade.

Para Fabio Prieto, secretário da Justiça e Cidadania, o guia também representa um importante avanço na promoção da diversidade religiosa. “Facilitar o acesso a esses espaços sagrados é essencial para fortalecer o diálogo inter-religioso e enriquecer a experiência dos visitantes”, destaca.

Essa não é a primeira vez que as secretarias trabalham juntas. Em fevereiro, o guia foi apresentado ao público e agora chega oficialmente para ser usado por cidadãos, estudantes, pesquisadores, agentes de viagem e qualquer pessoa que deseje se aproximar da riqueza espiritual presente nos terreiros e centros culturais de São Paulo.

Mais do que um material de consulta, o Guia Turístico de Religiões de Matrizes Africanas e Indígenas é um convite à escuta, ao respeito e à descoberta. Ele abre caminhos para vivências profundas, intercâmbio cultural e turismo com propósito – inclusive na baixa temporada.

É hora de viajar com o coração aberto e reconhecer que os saberes ancestrais também fazem parte do nosso patrimônio.

Turismo religioso apresenta crescimento global

Em audiência na Câmara dos Deputados no dia 11 de junho de 2025, o Ministro do Turismo, Celso Sabino, destacou o momento promissor do setor. Segundo ele, o Brasil registrou um aumento de 49% no número de turistas estrangeiros nos cinco primeiros meses de 2025, em comparação com o mesmo período do ano anterior. “Estamos a caminho de alcançar a marca de 10 milhões de turistas internacionais neste ano, o que pode consolidar o turismo como a principal matriz econômica do país”, afirmou o ministro.

Durante a mesma audiência, o deputado Bibo Nunes chamou atenção especial para o turismo religioso, ressaltando sua importância econômica e social. Para ele, o Brasil tem potencial para se tornar um polo de peregrinação e fé, tanto para turistas nacionais quanto internacionais.

O apelo de destinos espirituais transcende fronteiras. Segundo dados da Coherent Market Insights, o mercado global de turismo religioso foi estimado em US$ 1,38 trilhão em 2025, com projeção de atingir US$ 2,17 trilhões até 2032, impulsionado por uma taxa de crescimento anual composta (CAGR) de 6,7%. Já outras análises apontam para um mercado mais conservador, mas ainda robusto: US$ 174 bilhões em 2024, com expectativa de alcançar US$ 263 bilhões até 2029.

Entre os principais destinos religiosos globais, além de Israel e Roma, destacam-se o Caminho de Santiago de Compostela ,com mais de 440 mil peregrinos em 2024, com crescimento médio superior a 10% ao ano; o Santuário de Fátima registrando mais de 6 milhões de visitantes por ano e Meca (Arábia Saudita), já que o Hajj e a Umrah atraem milhões de fiéis muçulmanos, movimentando bilhões de dólares na economia saudita.

O Brasil reúne todos os ingredientes para transformar o turismo religioso em um motor econômico: diversidade de expressões religiosas, festas populares com raízes espirituais profundas, além de santuários já consolidados como o de Aparecida (SP), o Santuário do Pai Eterno (GO) e o Juazeiro do Norte (CE), terra de Padre Cícero.

Segundo a Associação Brasileira da Indústria de Artigos Religiosos, o turismo de fé movimenta cerca de 18 milhões de viagens ao ano no Brasil e gera um impacto econômico superior a R$ 15 bilhões, entre hospedagem, transporte, alimentação e comércio de artigos religiosos.

Além da alta resiliência econômica, o turismo de fé oferece estabilidade de demanda já que peregrinações e festas religiosas ocorrem ao longo de todo o ano e forte engajamento emocional, uma vez que experiências religiosas geram vínculos duradouros com os destinos.

As declarações do Ministro Celso Sabino mostram que o Brasil está atento à vocação econômica do turismo. Ao mesmo tempo, o alerta de Bibo Nunes sobre o potencial do turismo religioso reforça a necessidade de políticas públicas e iniciativas privadas focadas neste nicho de alto valor agregado.

Num mundo em que o viajante busca mais do que belas paisagens — busca sentido, conexão e experiências autênticas — o turismo religioso surge como um caminho viável, lucrativo e profundamente transformador. Para o Brasil, é mais do que uma oportunidade: é uma vocação pronta para ser lapidada. A fé move negócios.

Turismo religioso em goiás impulsiona venda de roupas

Não canso de dizer. Vou morrer lembrando que o turismo é uma das atividades econômicas que mais mobiliza cadeias produtivas em todo o mundo. Seja no lazer, nos negócios ou na fé, ele sempre impacta, de forma direta e indireta, uma série de setores — movimentando desde hospedagem e alimentação até transporte, comércio e serviços especializados. Quando falamos em turismo religioso, esse efeito se amplia ainda mais, alcançando nichos específicos, como o mercado de artigos religiosos e, pasmem, a crescente indústria da moda modesta.

De acordo com a Associação Brasileira da Indústria de Artigos Religiosos (ABIAR), o turismo religioso no Brasil movimenta cerca de 18 milhões de viagens por ano, com um impacto econômico de aproximadamente R$ 15 bilhões no comércio de artigos religiosos e vestuário.

Em Goiás, esse fenômeno se expressa de forma contundente. Para os grandes eventos religiosos, a indústria têxtil focada em moda modesta observa explosão de vendas.

O estado se destaca como um dos principais polos do turismo religioso no país, atraindo milhares de fiéis em eventos de grande porte. Entre eles, o Totuus Tuus, um encontro católico de evangelização e espiritualidade que reúne jovens e famílias em momentos de oração, adoração, formação e shows de música cristã. O evento tem crescido exponencialmente, tornando-se referência nacional no calendário católico.

Além disso, o Santuário do Divino Pai Eterno, localizado em Trindade (GO), é o principal destino de fé da região Centro-Oeste. Reconhecido como a “Capital da Fé” em Goiás, o santuário recebe, todos os anos, milhões de devotos, sobretudo durante a tradicional Romaria do Divino Pai Eterno, que chega a atrair mais de 3 milhões de pessoas em apenas dez dias de festividades. O complexo religioso oferece missas diárias, novenas, bênçãos, espaços de acolhimento e infraestrutura para receber romeiros de todo o país.

Moda Modesta: Uma Tendência que Ganha Força entre as viajantes

Um dos segmentos que mais se beneficia com o turismo religioso é, sem dúvida, o da moda modesta. Trata-se de uma proposta estética que prioriza roupas que cubram mais o corpo, alinhadas a valores de recato, elegância e identidade cultural e espiritual. A moda modesta não é uma exclusividade de uma única fé — ela está presente em diversas tradições religiosas e tem se consolidado também como uma tendência de estilo no mundo contemporâneo.

Entre mulheres católicas, é comum o uso de saias midi, vestidos de corte clássico, blusas com mangas e decotes discretos, principalmente em ocasiões litúrgicas ou peregrinações. No universo judaico, especialmente entre as comunidades ortodoxas, a tzniut — conceito que rege a modéstia — determina o uso de roupas que cubram joelhos, cotovelos e colo, além do uso de lenços ou perucas (tichel ou sheitel) para as mulheres casadas. Já no meio evangélico, especialmente nas vertentes pentecostais e neopentecostais, a preferência recai sobre saias longas, vestidos sem transparência e peças que transmitam sobriedade, muitas vezes associadas a uma estética elegante, sem perder a feminilidade.

O crescimento desse nicho reflete não apenas uma demanda religiosa, mas também uma busca crescente por peças que comuniquem valores pessoais, culturais e espirituais. Grandes marcas, influenciadoras e empreendedores locais têm investido nesse mercado, que une fé, identidade e estilo.

Muito Além da Fé: turismo como Um Motor Econômico

É sempre bom lembrar que o impacto do turismo religioso vai muito além da hotelaria, gastronomia e transportes. Além da moda e dos artigos religiosos, ele também estimula setores como serviços gráficos (na confecção de banners, camisetas de grupos e materiais promocionais), além de impulsionar pequenas economias locais com a venda de produtos artesanais e lembranças.

Juazeiro do Norte: Onde a Fé Move Montanhas e Economias

No coração do sertão cearense, Juazeiro do Norte não é apenas uma cidade: é um símbolo vivo da fé nordestina. Todos os anos, cerca de 2,5 milhões de romeiros cruzam estradas, trilhas e aeroportos para visitar a terra de Padre Cícero Romão Batista — o “Padim Ciço”, como é carinhosamente chamado por seus devotos. Este fluxo impressionante não só transforma a paisagem urbana da cidade em épocas de romaria, mas também movimenta intensamente sua economia, tornando o turismo religioso a principal engrenagem do desenvolvimento local.

Localizada a cerca de 500 km de várias capitais do Nordeste e com acesso facilitado pelo Aeroporto Regional Orlando Bezerra de Menezes, Juazeiro tornou-se um dos maiores polos de turismo religioso da América Latina. Durante eventos como a Romaria de Nossa Senhora das Candeias, a Semana Santa e o Dia de Finados, a cidade chega a receber, em poucos dias, até 500 mil visitantes. O impacto é direto: estima-se que cada romeiro gaste, em média, R$ 377 durante a estadia, gerando cerca de R$ 754 milhões ao ano, segundo levantamento da Secretaria do Turismo do Ceará. Esse montante beneficia desde a rede hoteleira até pequenos comerciantes que vendem imagens de santos, cordéis, velas e chapéus de palha.

Mas Juazeiro do Norte vai além dos números. O que torna a cidade realmente única é a atmosfera de devoção que paira no ar. No alto da Colina do Horto, uma imponente estátua de 27 metros de Padre Cícero observa a cidade com semblante sereno. Aos seus pés, o Museu Vivo, o Santuário do Sagrado Coração e o recém-inaugurado teleférico contam a história de um líder religioso que virou mito, político e santo popular. O trajeto suspenso oferece vistas panorâmicas da Chapada do Araripe, conectando a Praça dos Romeiros ao topo da colina — uma experiência que mistura espiritualidade, turismo e contemplação da paisagem natural.

Durante as romarias, a cidade vibra com cores, cheiros e sons. Bandas cabaçais e grupos de reisado animam as praças, barracas de tapioca e buchada se espalham pelas ruas, e o artesanato local ganha destaque em feiras e mercados. A cultura popular é celebrada em sua forma mais autêntica, criando um ambiente que encanta turistas e renova a fé dos peregrinos. Juazeiro é, ao mesmo tempo, um santuário e um palco.

Esse dinamismo levou a cidade a ser classificada na categoria A do Mapa do Turismo Brasileiro, entre os 70 destinos mais visitados do país. E os investimentos não param: projetos de infraestrutura, capacitação profissional e preservação da memória histórica estão em curso, com o objetivo de tornar a experiência do visitante ainda mais enriquecedora — sem perder a simplicidade e a acolhida tão características do povo juazeirense.

Juazeiro do Norte é um destino que toca a alma. Não importa se o visitante chega com um terço na mão ou uma câmera no pescoço. Ao pisar em suas ruas, sente-se parte de algo maior: uma cidade onde o passado e o presente se entrelaçam em procissões, promessas e histórias. Uma cidade onde a fé não é só professada — é vivida. E compartilhada.

Rota de Paulo de tarso atrai turistas religiosos

Peregrinação internacional percorre locais sagrados na Turquia, Grécia e Itália e revela a trajetória do apóstolo Paulo em suas missões pelo mundo antigo

A fé e a história se entrelaçaram em um dos roteiros mais simbólicos do turismo religioso internacional: a Rota de São Paulo . Inspirado nas viagens missionárias do apóstolo Paulo de Tarso, o percurso atrai peregrinos, estudiosos e turistas em busca das origens do cristianismo e da cultura mediterrânea. Entre paisagens arqueológicas e cidades modernas, o itinerário passa por três países-chave — Turquia, Grécia e Itália — e reconstitui o itinerário descrito no Novo Testamento.

Paulo, considerado um dos grandes divulgadores da fé cristã no mundo greco-romano, percorreu milhares de quilômetros em missões evangelizadoras durante o século I. Seu legado é celebrado por meio de igrejas, ruínas, sinagogas e centros culturais que contam sua história com profundidade e emoção.

Na Turquia , os visitantes podem conhecer Tarso , cidade natal de Paulo, além de importantes polos da Ásia Menor como Éfeso, Icônio, Listra, Derbe e Antioquia da Pisídia . Esses locais preservam ruínas romanas e memoriais cristãos que testemunharam os primórdios da fé no Oriente.

O roteiro segue para a Grécia , onde Paulo realizou sua primeira grande missão europeia. Em cidades como Filipos, Tessalônica, Berea, Atenas e Corinto , ele esconde debates filosóficos, exclusivos e perseguições. Hoje, igrejas ortodoxas, sítios destruídos e museus narram esses momentos cruciais da história cristã.

A jornada culmina na Itália , com destaque para Roma , onde, segundo a tradição, Paulo foi preso, escreveu cartas e acabou martirizado. A Basílica de São Paulo Extramuros , a Via Ápia e a prisão de Mamertino são paradas obrigatórias para quem deseja reviver seus últimos passos.

Mais do que uma simples viagem, a Rota de São Paulo é uma tradição espiritual e cultural. Ela oferece não apenas a chance de explorar lugares históricos, mas também de reflexão sobre fé, resistência e transformação — valores universais que ainda ecoam nos caminhos do apóstolo.

Turquia – As raízes e as primeiras missões

A atual Turquia, na Antiguidade conhecida como Ásia Menor, abriga o início da jornada paulina.

  • Tarso : cidade natal de Paulo. Visite a Igreja de São Paulo e o poço tradicionalmente ligado à sua infância.
  • Antioquia da Pisídia : onde Paulo teria pregado em uma das primeiras comunidades gentílicas. Ruínas da basílica e do teatro romano revelam a imponência do lugar.
  • Éfeso : uma das cidades mais importantes do mundo antigo. Paulo viveu ali por três anos. O grande teatro, a Biblioteca de Celso e a Igreja de São João compõem o roteiro.
  • Icônio, Listra e Derbe : cenário das primeiras perseguições e especificidades. Guias locais ajudam a localizar os pontos de relevância bíblica.

Experiência recomendada : Trilhas históricas e visitas reflexivas com guias especializados em cristianismo primitivo.

 Grécia – Debates filosóficos e as primeiras comunidades na Europa

Paulo desembarcou na Europa por Filipos e iniciou uma jornada que mescla fé e debates intelectuais.

  • Filipos : local do batismo de Lídia, a primeira convertida europeia. O rio Zygaktis permite vivenciar renovações simbólicas de fé.
  • Tessalônica : ruínas e roupas mostram a tensão entre a mensagem cristã e a vida urbana helenística.
  • Berea : onde os bereanos, elogiados por Paulo, investigavam cuidadosamente as Escrituras.
  • Atenas : palco do famoso discurso no Areópago, onde Paulo confronta os epicuristas e estoicos sobre o “Deus desconhecido”.
  • Corinto : centro comercial onde Paulo viveu por 18 meses. Visitas ao tribunal (bema) e à estrada romana de Cencréia marcam a viagem.

Experiência recomendada : Leitura pública de Atos 17 com vista para a Acrópole, em Atenas, ou estudos bíblicos guiados em Berea.

 Itália – Prisão e martírio

O roteiro culmina em Roma, onde Paulo teria sido prisioneiro e martirizado.

  • Basílica de São Paulo Extramuros : erguida sobre o local de seu suposto túmulo.
  • Prisão Mamertina : onde Paulo teria ficado preso com Pedro.
  • Via Ápia : estrada por onde entrou em Roma, hoje caminho de peregrinação.
  • Vaticano e igrejas paulinas : visitas às sete igrejas tradicionais incluem memórias das cartas paulinas.

Experiência recomendada : peregrinação guiada pelas sete igrejas de Roma com abordagem na missão de Paulo e sua influência no cristianismo ocidental.

Entre fé e história: uma viagem de transformação

Mais do que um trajeto turístico, a Rota de São Paulo propõe uma imersão espiritual, cultural e histórica. Em cada cidade, ruína ou paisagem, o visitante é convidado a revisitar os dilemas enfrentados por Paulo: fé e razão, tradição e inovação, confronto e conciliação.

Para muitos, essa peregrinação é também um reencontro pessoal — com a fé, com as origens e com um mundo que ainda carrega os ecos das palavras do apóstolo que disse: “Combati o bom combate, terminei a corrida, guardei a fé” (2Tm 4,7) .

Roberto de Lucena destaca o potencial do turismo religioso em SP

O turismo tem se consolidado como uma das principais forças econômicas do Estado de São Paulo. À frente dessa transformação está o Secretário de Turismo, Roberto de Lucena, que, com uma trajetória marcada por três mandatos como deputado federal e vasta experiência no setor público, tem conduzido uma gestão visionária, especialmente na valorização do turismo religioso.

Em entrevista exclusiva, Lucena detalha os números expressivos do setor, os projetos inovadores e os planos para descentralizar e interiorizar o turismo paulista.


Ricardo Hida: Secretário, nos países desenvolvidos, como Estados Unidos e França, o turismo representa uma parcela significativa do PIB. Qual é o panorama atual do turismo no Estado de São Paulo?

Roberto de Lucena: Hoje, o turismo representa 10% do PIB paulista, movimentando mais de R$ 320 bilhões. Se São Paulo fosse um país, estaria entre as 21 maiores economias do mundo. A cadeia turística envolve 52 setores e gera 950 mil empregos diretos, além de aproximadamente 2,5 milhões de empregos diretos e indiretos. Em um cenário global de mecanização e avanço da inteligência artificial, o turismo se destaca como o setor com maior potencial de geração de empregos humanos e incentivo ao empreendedorismo. O governador Tarcísio de Freitas reconheceu essa importância e tem investido fortemente nessa agenda.


Ricardo Hida: Um dos destaques da sua gestão é a criação de guias de turismo religioso. Como surgiu essa iniciativa?

Roberto de Lucena: Percebemos a necessidade de comunicar melhor a diversidade turística do estado, segmentando por nichos. Em feiras internacionais, São Paulo ainda é associado apenas à capital e ao turismo de negócios. Mas São Paulo é mais do que a capital. O estado tem 644 municípios, sendo 210 considerados turísticos: são 70 estâncias e 140 municípios de interesse turístico. Isso gera uma diversidade enorme de eixos turísticos. Temos turismo de saúde, bem-estar, turismo ecológico, turismo de aventura, de compras, de observação de vida silvestre. E, com a COPPE em expansão, o mundo chega ao Brasil por São Paulo. E há um eixo que vínhamos trabalhando pouco: o turismo religioso. Ele sempre existiu e sempre foi forte, mas não havia sido devidamente organizado. O turismo religioso movimenta mais de 300 milhões de viagens por ano no mundo, gerando bilhões de reais para a economia global. Aqui no estado, por exemplo, temos Aparecida, Guaratinguetá com Frei Galvão, Cachoeira Paulista com a Canção Nova, e Canas com a Renovação Carismática Católica. Esse conjunto, que chamamos de Vale da Fé, recebe 16 milhões de visitantes por ano — mais do que toda a população de Portugal. No turismo evangélico, o Templo de Salomão em São Paulo recebe mais visitantes que o próprio Cristo Redentor. Além disso, São Paulo abriga as sedes das maiores denominações evangélicas do país e a sede nacional da Igreja Católica. Foi então que entendemos: era preciso organizar tudo isso, catalogar, padronizar e oferecer como produto turístico. E assim nasceram os guias turísticos religiosos do Estado de São Paulo, começando com o guia do turismo católico.


Ricardo Hida: E o turismo evangélico surpreendeu pelo seu potencial. Como foi estruturar esse roteiro?

Roberto de Lucena: Segundo dados do Ministério do Turismo, o Brasil registra 32 milhões de viagens motivadas pela fé todos os anos. Destas, cerca de 7 milhões são feitas por turistas efetivos — ou seja, pessoas que se deslocam especificamente para vivenciar o turismo religioso.
No caso do turismo evangélico, o que encontramos em São Paulo foi surpreendente. Há aqui um patrimônio histórico e cultural riquíssimo, pouco divulgado e pouco estruturado até então. Por exemplo, em Santa Bárbara d’Oeste está o primeiro templo evangélico do Brasil. Um templo protestante que, na época, era compartilhado por três igrejas históricas: Presbiteriana, Batista e Metodista — cada uma usando o espaço em horários diferentes. Além disso, temos o primeiro cemitério protestante das Américas, em Iperó. Esse local está ligado à fundação da primeira siderúrgica das Américas — uma iniciativa do Império. Na época, existiam apenas outras duas no mundo: uma na Alemanha e outra na China. Dom Pedro II era frequentador da região. Como não havia mão de obra especializada no Brasil, foram trazidos técnicos da Inglaterra, Suécia e Alemanha — muitos deles protestantes. Com o tempo, essas pessoas começaram a morrer e surgiu um problema: seus corpos não podiam ser enterrados em solo consagrado católico. Os corpos chegaram a ser armazenados em caixotes, aguardando uma solução. Sensibilizado, Dom Pedro II interveio e conseguiu que um terreno fosse “excomungado” pela Igreja, para a criação de um cemitério protestante. Esse é o primeiro do continente americano — e existe até hoje. Além disso, São Paulo é sede da Sociedade Bíblica do Brasil, que possui o maior parque gráfico de publicações bíblicas do mundo. Temos também a famosa Rua Conde de Sarzedas, conhecida como a rua dos evangélicos, onde se concentram comércios voltados a esse público. O Templo de Salomão, símbolo da fé evangélica, é aberto à visitação com guias especializados. É uma experiência impressionante. Também temos o Museu da Bíblia, em Barueri — um dos mais completos do mundo. E o Museu de Arqueologia Bíblica, em Engenheiro Coelho, liderado pelo pastor Rodrigo Silva, da Igreja Adventista, em parceria com a Universidade Adventista. Tudo isso compõe um circuito evangélico autêntico, que passa por São Paulo e influencia o país inteiro. A Assembleia de Deus, por exemplo — mãe de todas as igrejas pentecostais no Brasil — foi fundada por Daniel Berg e Gunnar Vingren em Belém do Pará. E a primeira igreja fora de Belém foi criada justamente aqui, em Santos. Nos anos 1970 e 1980, São Paulo abrigou os maiores templos evangélicos do mundo: o templo da Igreja O Brasil para Cristo, na Pompeia, e a sede mundial da Igreja Deus é Amor, entre outros. Temos muitas curiosidades como essas. E quando organizadas, todas essas informações formam um circuito incrível para o turismo evangélico. Um circuito que faz frente até mesmo às rotas históricas da Reforma, na Alemanha, Suécia ou Inglaterra. São Paulo tem, sim, uma história religiosa fabulosa.


Ricardo Hida: Recentemente, a Secretaria lançou também o guia de turismo judaico. O que ele traz de novidade?

Roberto de Lucena: Esse guia, desenvolvido com o Museu Judaico e a Federação Israelita, organiza a rica presença cultural da comunidade judaica em São Paulo. Destacamos o Memorial do Holocausto, o Museu Judaico, além de restaurantes, centros culturais e ações sociais. É um convite para mergulhar na história e na contribuição dos judeus para o estado e o país.


Ricardo Hida: Quais são os próximos projetos da Secretaria, além do turismo religioso?

Roberto de Lucena: Nosso foco é interiorizar e descentralizar o turismo. O programa “Sabor de São Paulo” valoriza a gastronomia regional e já reconheceu 13 regiões gastronômicas. Lançamos também o Creditu SP, uma linha de crédito para fomentar projetos turísticos. Outro grande projeto é a Academia do Turismo, com a meta de oferecer 100 mil vagas de capacitação até 2026, combatendo a falta de mão de obra qualificada no setor.


Ricardo Hida: Para quem deseja acessar os guias e saber mais sobre esses projetos, como proceder?

Roberto de Lucena: Basta acessar o site da Secretaria de Turismo do Estado de São Paulo. Lá estão disponíveis gratuitamente mais de 30 guias, incluindo o recém-lançado Guia das Padarias, com mais de 300 estabelecimentos listados. E em breve teremos novidades.


Ricardo Hida: Secretário, agradeço imensamente pela entrevista e por compartilhar tantos projetos inspiradores. Nos vemos em breve para falar sobre essas novas iniciativas!

Roma em Luto: Peregrinação após a Morte do Papa Francisco

Roma, a Cidade Eterna, sempre foi palco da confluência entre história, fé e tradição. Mas, com a recente morte do Papa Francisco, o cenário ganha novos contornos de solenidade e reflexão. Milhares de fiéis, peregrinos e turistas se dirigem à capital italiana não apenas para prestar suas últimas homenagens ao pontífice argentino, mas também para vivenciar de forma intensa os símbolos mais sagrados da Igreja Católica.

Neste momento único, em que o Vaticano vive o período da Sede Vacante e o mundo observa atentamente a transição papal, a cidade se transforma em um verdadeiro roteiro espiritual — onde cada pedra, cada altar e cada basílica ecoam séculos de devoção e poder religioso.

O Vaticano: Centro das Homenagens e da Esperança

A primeira parada obrigatória é a Basílica de São Pedro, onde o corpo do Papa Francisco repousa para visitação pública. Sob a imponente cúpula desenhada por Michelangelo, fiéis enfrentam longas filas movidos por um misto de tristeza e gratidão, em busca de um último adeus àquele que ficou conhecido como o “Papa dos Pobres”.

A Praça de São Pedro torna-se palco de vigílias e orações coletivas, enquanto os sinos repicam em respeito e os olhares já se voltam para a chaminé da Capela Sistina, onde em breve será escolhido o novo sucessor de Pedro.

Santa Maria Maggiore: A Devoção Mariana do Papa Francisco

Entre as muitas igrejas de Roma, a Basílica de Santa Maria Maggiore ganha destaque especial neste momento. Conhecida por sua grandiosidade e por abrigar relíquias ligadas à Virgem Maria, este templo sempre foi um dos favoritos de Francisco, que frequentemente visitava o local antes e depois de suas viagens apostólicas.

Peregrinos têm lotado suas naves centenárias, não apenas para admirar os mosaicos paleocristãos e a arquitetura majestosa, mas para rezar àquela que o Papa tanto venerava. A Capela Paulina, com a imagem de Nossa Senhora “Salus Populi Romani”, torna-se o centro das orações por uma Igreja em transição.

As Quatro Basílicas Papais: O Caminho da Tradição

Além de São Pedro e Santa Maria Maggiore, o roteiro espiritual se completa com visitas às outras duas basílicas papais: São João de Latrão, a catedral oficial do Papa, e São Paulo Extramuros, onde repousam os restos mortais do apóstolo dos gentios.

Em São João de Latrão, fiéis contemplam o altar exclusivo reservado ao pontífice, agora vazio, símbolo da vacância da Sé. Já em São Paulo Extramuros, o olhar recai sobre as imagens de todos os papas da história, uma linha contínua de sucessão que, em breve, ganhará um novo nome e rosto.

Memórias Jesuítas: O Legado Espiritual de Francisco

Não há como percorrer Roma neste contexto sem visitar a Igreja do Gesù e a Igreja de Santo Inácio de Loyola, centros nevrálgicos da Companhia de Jesus. Como primeiro Papa jesuíta da história, Francisco deixou um legado espiritual profundamente marcado pela simplicidade, pelo serviço e pela busca da justiça social — valores que ressoam entre os altares dedicados ao fundador da ordem.

Entre a Fé e a História: Turismo Religioso em Tempos de Luto

O falecimento de um Papa transforma Roma não apenas em um centro de decisões eclesiásticas, mas em um destino de peregrinação global. Agências de turismo já adaptam seus roteiros, oferecendo experiências que unem visitação aos principais pontos sagrados com a participação em missas especiais e cerimônias de homenagem.

Para além das basílicas, muitos fiéis sobem a Scala Santa, ajoelhando-se nos degraus que, segundo a tradição, foram pisados por Cristo em Jerusalém — um gesto de penitência e oração por dias de renovação para a Igreja.

O Futuro da Igreja Passa por Roma

Enquanto Roma reverbera o luto pela partida de Francisco, também se renova a expectativa pelo futuro do catolicismo. A fumaça branca ainda não subiu, mas a certeza é de que a Cidade Eterna continua a ser o epicentro da fé para milhões.

Neste cenário, percorrer os caminhos de Roma é mais do que turismo: é uma jornada de espiritualidade, memória e esperança.


Serviço

  • Quando ir: Durante o período de velório e cerimônias oficiais, atenção às restrições e horários especiais no Vaticano.
  • O que levar: Roupas discretas, adequadas para ambientes religiosos; preparo para longas caminhadas e filas.
  • Dica: Guias especializados em turismo religioso oferecem explicações detalhadas sobre o simbolismo de cada local, além de acesso facilitado a algumas áreas.

Governo de SP lança Guia Turístico Judaico

A Secretaria de Turismo e Viagens do Estado de São Paulo (Setur-SP), em parceria com a Federação Israelita do Estado de São Paulo (Fisesp), o Memorial do Holocausto e o Museu Judaico de São Paulo, lançou oficialmente o Guia Turístico Judaico durante o mês dedicado à celebração da imigração judaica. O evento de lançamento ocorreu na quinta-feira, 20 de março, às 14h, na sede da Setur-SP.

A publicação reúne mais de 50 atrativos turísticos relacionados à cultura judaica no Estado de São Paulo, incluindo museus que preservam memórias de resistência e superação, sinagogas históricas, restaurantes kosher reconhecidos, lojas especializadas e uma agenda de festivais. O guia visa fortalecer a valorização do legado judaico na identidade cultural paulista. A iniciativa integra um conjunto de ações previstas em protocolo de intenções firmado entre a Setur-SP e a Fisesp.

O Guia Turístico Judaico está disponível gratuitamente em versão digital, nos idiomas português e hebraico, por meio do portal oficial da secretaria: www.turismo.sp.gov.br/guia-de-turismo-judaico.

Durante o evento, o vice-governador Felício Ramuth destacou o papel do Estado na promoção da inclusão e no respeito à diversidade cultural e religiosa. O secretário de Turismo, Roberto de Lucena, reforçou que a contribuição da comunidade judaica é parte fundamental da construção de São Paulo como um estado plural e democrático. “São Paulo é essencialmente inclusivo, e não tolera preconceito, discriminação ou antissemitismo”, afirmou.

São Paulo recebeu a primeira comunidade judaica das Américas e, atualmente, abriga a segunda maior comunidade judaica da América Latina, composta por cerca de 110 mil judeus.

O guia integra o Programa de Turismo Religioso Paulista, que já lançou publicações voltadas a outras expressões de fé, como roteiros evangélicos, católicos e circuitos que destacam monumentos dedicados a Cristo no interior e litoral do Estado. O programa tem como objetivo promover a diversidade religiosa e valorizar as múltiplas manifestações de fé presentes na população paulista.

Marcos Knobel, representante da Fisesp, ressaltou o impacto cultural da iniciativa: “Este guia é um marco para o turismo cultural em nosso Estado. Ele contribui para tornar a herança judaica mais acessível, seja por meio da história, da gastronomia ou das vivências culturais. O turismo judaico é um segmento em expansão, e esta publicação será uma ferramenta valiosa para sua promoção”.

O Rabino Toive Weitman, diretor do Memorial do Holocausto, também celebrou o lançamento. “São Paulo foi o refúgio escolhido por inúmeros imigrantes judeus e sobreviventes do Holocausto, que aqui reconstruíram suas vidas e deixaram marcas profundas na cidade. Este roteiro representa uma oportunidade singular de imersão na memória coletiva, homenageando a resiliência e a contribuição dessa comunidade para o desenvolvimento da capital e do Estado”, concluiu.

SETUR-SP lança guia para Turista Evangélico

A Secretaria de Turismo e Viagens do Estado de São Paulo (Setur-SP) lançou, no final de outubro, o Guia Turístico Evangélico, a publicação apresenta um panorama sobre a cultura evangélica, museus, eventos e demais atrativos religiosos no estado. O guia integra um conjunto de ações para o desenvolvimento do turismo religioso, um dos segmentos que mais crescem no Brasil, movimentando mais de R$ 15 bilhões anuais, segundo dados do Ministério do Turismo e da Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas (Fipe).

Com a inclusão a Setur-SP amplia a lista de roteiros religiosos, que já contava com guias dedicados ao turismo católico, halal e a monumentos ao Cristo, segundo a pasta, o objetivo é explorar as vocações religiosas do estado e promover a diversificação dos destinos turísticos, ampliando o suporte para iniciativas locais e implantando novas rotas de visitação.

São Paulo se destaca pela grande quantidade de templos religiosos, como apontam dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) e além disso, o estado é sede da Marcha para Jesus, evento que atrai anualmente cerca de dois milhões de participantes.

O novo guia traz informações sobre alguns dos principais pontos de interesse para o público evangélico, tanto na capital quanto no interior, entre eles estão grandes templos e marcos históricos, como a Igreja Batista de Santa Bárbara d’Oeste, considerada a mais antiga do Brasil, e um dos maiores templos evangélicos localizado no bairro da Pompéia.

Outras cidades do interior paulista, como Barueri, Engenheiro Coelho e Santana de Parnaíba, também ganharam destaque, o Museu de Arqueologia Bíblica de Engenheiro Coelho, por exemplo, abriga quase duas mil peças que ilustram cerca de 4.500 anos de história.

O guia também aponta atrações de cultura e entretenimento ligadas à fé, como o tradicional Auto de Páscoa da Igreja da Cidade, realizado há mais de duas décadas, que celebra a vida, morte e ressurreição de Jesus Cristo e já contou com cerca de 584 mil pessoas, segundo a organização.

O Guia Turístico Evangélico está disponível para consulta no site da Secretaria de Turismo e Viagens de São Paulo: https://www.turismo.sp.gov.br/guia-turistico-evangelico-do-estado-de-sao-paulo