De maneira geral e sobretudo entre os jovens, as primeiras palavras que aguçam a curiosidade de alguém que deseja aprender uma nova língua são os palavrões.
Eu sempre vi estas indiscrições e fascínio pelas obscenidades verbais como brincadeiras e gestos bem humorados. Foi enquanto lia as publicações abaixo, em um muro da vizinhança, que me dei conta do caráter educacional da questão. Enquanto lia, pensei: meu filho pré-adolescente tem que ler estas palavras, ele tem que ter claro em sua mente a que se refere caso venha a pronunciá-las.
Enfim, seria manter falsas esperanças acreditar que meu filho nunca falará palavrões. Conhece alguém na vida que nunca falou um palavrão? As vezes podem até ser úteis.
Inclusive me intriga o fato de que certas pessoas quando falam palavrão não perdem a classe, sem explicação tudo soa como poesia, pura ênfase. Enquanto para outras pessoas, as palavras conjuradas soam simplesmente como vulgaridade e até mesmo certo ato de exorcismo. Eu não sei, mas por medo de pertencer à segunda categoria, evito ao máximo falar palavrões.
Porém, pelo caráter lingüístico e cultural da questão, transcrevo a “obra de arte” e peço aos pudicos se abster.


Ser desprezível, uma primeira atestação da expressão F.D.P. aparece na Chanson de Roland no início de Idade Média. Desde então não se passa um momento sem que a respeitabilidade de uma mulher não seja colocada em duvida por mal-educados insultando sua descendência
Travelo – Popular e pejorativo: travesti. Homosexual travesti em mulher



Esperando que as palavras tenham respondido a sua curiosidade e não lhe sejam muito úteis, desejo-lhe querido leitor uma excelente semana.
Published by