Caos nos aeroportos: vamos direto ao ponto !

O crescimento da quantidade de passageiros de transporte aéreo no Brasil tem surpreendido os especialistas e, principalmente, o governo. Segundo matéria da revista Veja, este crescimento foi de 100% nos últimos 5 anos e ocorreu devido à economia brasileira favorável, à desconcentração do setor de aviação e à entrada da classe C no consumo de viagens aéreas.

O fenômeno, ainda segundo a revista, vem sendo acompanhado de perto pelas cias. aéreas que, no mesmo período, conseguiram ampliar a oferta de assentos de forma proporcional a esta expansão de mercado, até agora.

Embora não citada na reportagem, a distribuição dessa enorme quantidade de assentos tem sido feita com eficácia, através de todos os meios disponíveis, agências de turismo, agências de viagens corporativas, operadoras, consolidadoras, venda direta via telefone, lojas e portais das cias. aéreas etc.

Da mesma forma, a rede hoteleira tem reagido de forma inteligente às oportunidades que este imenso contingente de novos hóspedes tem proporcionado à indústria do turismo no Brasil, chamando a atenção de grandes investidores internacionais que, naturalmente, não querem ficar de fora desta festa.

Talvez devido justamente à capacidade do setor privado em responder a tempo e com qualidade às demandas destes novos clientes, o gargalo sobrou para o único elo da cadeia que depende do setor público.

“Controle do tráfego aéreo é questão de segurança nacional” é uma frase difícil de contrapor, mas não há dúvida de que a operação do tráfego aéreo pode ser realizada com maior eficácia pela iniciativa privada, mantendo-se o controle sob domínio militar. Há tecnologia para isto.

“Terminais aeroportuários são hubs logísticos estratégicos para o país” é uma verdade absoluta, mas esta verdade não se opõe à operação privada de aeroportos por concessão, assim como por concessão operam as companhias aéreas que voam entre estes mesmos terminais.

Por isso, vamos direto ao ponto: a infraestrutura necessária para o crescente transporte aéreo no Brasil, com segurança, pontualidade e conforto, não acompanhou e não acompanhará a velocidade de expansão da economia brasileira, enquanto depender exclusivamente de investimentos e da operação do setor público.

E há quem pense diferente…

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Luís Vabo

Entusiasta da inovação, do empreendedorismo e da alta performance, adepto da vida saudável, dos amigos e da família, obstinado, voluntário, esportista e apaixonado. Sócio-CEO Reserve Systems 📊 Sócio-fundador Solid Gestão 📈 Sócio-CFO MyView Drones 🚁 Sócio Link School of Business 🎓 Conselheiro Abracorp ✈️

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