Na 6a. feira passada, baixou uma febre alta, forte dor de cabeça, dores pelo corpo todo e o diagnóstico imediato da Dra. Solange Vabo, confirmado pelos parentes e amigos consultados por telefone: é dengue !
Após pesquisar o oráculo (a internet opera o milagre da informação), descobrimos que deveríamos aguardar 48 horas antes de buscar a confirmação laboratorial do diagnóstico já sacramentado.
Após 2 dias inteiros com os sintomas sendo aplacados com paracetamol e hidratação, compareci neste domingo 12:00h a um Pronto Atendimento Unimed, que visa, entre outros sonhos, “proporcionar um elevado padrão de qualidade assistencial e de conforto no atendimento de urgência e emergência”…
Passei por uma fila na recepção, outra fila para a sala de triagem e uma terceira fila para ser atendido por um médico, que após ouvir os sintomas e fazer os exames clínicos usuais (auscultação, pressão arterial etc.) direcionou-me para uma quarta fila para fazer o exame de sangue que confirmaria, ou não, o tal diagnóstico de dengue.
O fato é que, por ter batido na trave na contagem de plaquetas e da mesma forma nos hematócritos, fui recomendado a retornar na 3a. feira para repetir o mesmo circuito, pois não fui considerado “cientificamente” com dengue…
Ou, como Solange concluiu de forma definitiva, às 15:30h, quando voltávamos pra casa: “Você não entrou pras estatísticas, mas que você está com dengue, está…”.
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