ÂNIMO, PAIXÃO, MOTIVO E INSPIRAÇÃO

Desde que estamos juntos, há mais de 36 anos, Solange e eu praticamos exercícios físicos regularmente, de forma moderada a intensa, conforme a época e a disponibilidade de tempo, mas nunca nos consideramos propriamente viciados em malhação.

Sempre fizemos academia por questão de saúde e bem estar (hoje chamam de qualidade de vida) e revezamos em dias intercalados com a prática de ao menos um esporte, que já foi volei de praia em determinada época, natação durante muitos anos, atualmente tênis em quadra de saibro, mas sinto que já estamos migrando lentamente para corrida de rua.

No mercado de viagens e turismo brasileiro, há diversos praticantes de esportes e, em especial, de corridas de rua, mas há alguns que acompanho frequentemente nas redes sociais, que tornaram-se verdadeiros exemplos para esta nossa nova empreitada.

Com alto risco de deixar de citar outros amigos queridos que também treinam corridas (pelo que me desculpo antecipadamente), minhas atuais referências no assunto, por motivos completamente diferentes, são:

Rui Jorge Carvalho tem apresentado rápida evolução nas corridas de 5 Km, iniciadas há pouco tempo, em geral seguidas de longas caminhadas, tendo baixado muito seu tempo para o percurso. Rui está feliz com seus ótimos resultados e tem se auto-imposto novas metas regularmente. É animador acompanhá-lo.

Rui Jorge Carvalho
Rui Jorge Carvalho também é adepto recente das corridas de rua e vem evoluindo

Heber Garrido e família estão sempre buscando mesclar atividades, como corridas, bike e esportes radicais, como a Bravus Race, uma prova de resistência com 5 Km e 15 obstáculos, entre trechos enlameados, barricadas, buracos, redes militares, pesos, cordas e paredões de madeira. É apaixonante acompanhá-los.

Heber Garrido e Família
Heber Garrido e Família buscam desafios radicais e têm se superado a cada prova

Sandro Magalhães é top da minha lista de motivadores, já está em outra categoria, acaba de correr a famosa Maratona de Berlim (famosa ou não famosa, maratona é coisa para loucos obstinados). Sandro também corre meia-maratona e, de vez em quando, participa de corridas de 10 Km (só para não perder o ritmo). É motivador acompanhá-lo.

Sandro Magalhães
Sandro Magalhães treina há alguns anos com obstinação, atingiu sua meta de completar a maratona, e segue correndo…

Graças a essas pessoas e a muitas outras que o espaço aqui não permite destacar, nós também estamos entrando nessa…

Neste domingo, Solange e Vabo Júnior correram 5 Km e eu corri 10 Km na Etapa França da Delta Running, um bonito trajeto pelo Centro Antigo do Rio de Janeiro, com largada e chegada no Largo da Carioca.

Família Vabo feliz por completar as provas de 5 Km e 10 Km pelo Rio Antigo, em 18/10/2015
Um por todos, todos por um
Um por todos, todos por um, mas após a largada, cada um deve seguir seu próprio ritmo
Mar de gente
Iniciantes, nós saímos lá atrás do mar de gente. Na próxima, vamos melhorar esta marca 🙂
Vencendo meu próprio desafio
Vencendo meu próprio desafio, cruzando a linha de chegada na 23a. posição da categoria, entre os 25% mais rápidos da prova de 10 Km Masc.(Os organizadores oferecem tantas estatísticas que alguma sempre nos favorece e motiva)
O pódio
O pódio tem mesmo uma aura de paraíso, é o lugar mais desejado, onde todos desejam chegar

Durante a corrida, encontrei a Rosangela Gonçalves, que completou a prova de 5 Km e vi que chegou bem, enquanto eu dava a volta para reiniciar o percurso e completar meu desafio de 10 Km.

Aprendi muito com essa experiência, em especial que basta dosar seu próprio esforço para completar uma prova aparentemente difícil para a sua realidade e que, ao completá-la, você imediatamente descobre que poderia mais (na distância) e poderia menos (no tempo).

O maior e mais concreto risco do praticante de corridas é mesmo viciar-se na endorfina provocada pelo resultado alcançado, pela meta atingida, pelo estabelecimento de um novo desafio.

Não sei como não comecei isso antes 😳

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SOBRE DELAÇÃO, INTEGRIDADE E IMPEACHMENT

Toda vez que leio sobre a tal “delação premiada”, fico imaginando o processo psicológico por trás deste recurso jurídico de beneficiar um acusado em troca de sua confissão e da entrega de nomes e informações valiosas para a investigação criminal.

Alguma coisa acontece para que um preso, que inicialmente nega tudo (apesar das inúmeras evidências de sua participação no esquema), admitir repentinamente conceder informações e entregar seus líderes.

São alguns meses de cana ou o abandono de seus protegidos que o faz mudar de ideia?

A relação de confiança entre líderes e liderados é um bem difícil de manter, uma planta difícil de regar, uma virtude difícil de proteger, por ser baseada em sentimento que mistura admiração, inspiração e interdependência, com sinergia de métodos, objetivos e visão de futuro.

Mas nada disso dará certo se não houver uma característica fundamental em qualquer tipo de confiança entre duas pessoas, sejam amigos, irmãos, profissionais, casal, sócios, colegas, líder e liderados, etc. sem a qual, toda e qualquer forma de relacionamento poderá, em um determinando momento, entrar em estado de ruptura.

Esta característica chama-se integridade e é justamente a sua falta que leva a situações rocambolescas como as que testemunhamos atualmente em nossa pobre (nos dois sentidos) república brasileira.

Integridade é o que move suas atitudes quando não há ninguém olhando.

Por sua ausência, cidadãos são presos, políticos são cassados, primeiros-ministros são destituídos, imperadores são destronados e presidentes sofrem “impeachment”.

Já vimos este filme, conhecemos seu roteiro (o início, o meio e o fim) e, apesar do cenário e personagens diferentes, o povo brasileiro parece decidido a assisti-lo outra vez.

Preparem-se, senhoras e senhores, pois tudo indica que a sessão está prestes a começar…

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MOMENTO DE UNIÃO PELA MESMA CAUSA

No post anterior – A CAUSA DA FECOMERCIO/SP – abordei a dificuldade que nós, brasileiros, temos com a expressão “lobista”, pelo fato de ter sido associada, ao longo de nossa história recente (últimos 515 anos), com interesses escusos, atitudes antiéticas e políticos corruptos…

Nada a ver com o verdadeiro conceito de fazer “lobby” que nada mais é do que “promover ações em defesa de uma causa em que você acredita”.

E é exatamente isso que fazem as associações privadas que, diferentemente das ONGs, não dependem de verba pública para sobreviver e custear suas causas.

Por isso, citei a Fecomercio/SP como exemplo bem sucedido deste conceito, da mesma forma que fazem a IATA e a Abracorp, apenas para citar alguns exemplos em que participo, que promovem ações em defesa de uma causa em que acreditam.

Volto ao assunto porque, diferentemente do que eu havia prometido a mim mesmo (e à Solange), não consegui reduzir minha participação voluntária nas diretorias e/ou conselhos de entidades de classe, um projeto que iniciei há cerca de 2 anos.

Resisti desde então, até meados deste ano, quando acabei atraído pelos projetos e convites de entidades tradicionais, como a IATA, a Fecomercio/SP e a ABAV/RJ, onde alinhei com os amigos Antonio Carbone, Viviânne Martins e Cristina Fritsch, com a mesmíssima motivação com que participei da criação da Alagev e da Abracorp, onde contribuo no conselho liderado por Edmar Bull.

Conselho de Administração da Abracorp
Conselho de Administração da Abracorp
IATA Strategic Partner
IATA Strategic Partner Program
CEVEC na Fecomercio-SP
Conselho Consultivo do CEVEC da Fecomercio-SP
Conselho da ABAV-RJ
Conselho Deliberativo da ABAV-RJ

E é esta motivação que me faz redigir textos como este, em que procuro demonstrar a importância da participação associativa, seja com críticas objetivas, ideias, propostas ou trabalho voluntário, pois nenhuma dessas entidades, nacionais ou internacionais, pertence a quem quer que seja, mas ao conjunto de seus associados, regidos por seus estatutos, regimentos e regulamentos, com o propósito específico para o qual cada uma foi criada.

O atual ambiente de negócios exige nossa participação, ficar reclamando sem foco não resolverá (nem amenizará) nada, “meter o pau” no governo é legítimo (se você também enxerga nele o causador desta grave crise ética, política e econômica), mas o que precisamos mesmo é de união, de seguir um mesmo objetivo, defender uma mesma causa, motivados pelo mesmo ideal.

Neste momento turbulento, a causa que me motiva é o desenvolvimento do negócio agência de viagens e a evolução do profissional de viagens e turismo, visando sua permanente atualização tecnológica e superação da atual crise brasileira.

É por isso que participo e tento contribuir.

Para isso, contem comigo.

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