TECNOLOGIA NA VEIA: ABAV EXPO 2016

Nosso evento maior continua sendo de viagens e turismo, não há a menor dúvida disso, mas esta edição da ABAV Expo 2016 vem reconfirmar que a tecnologia enraizou-se de vez na atividade de agenciamento de viagens e turismo.

Basta observar o quanto a infraestrutura, a programação da Vila do Saber e a feira da ABAV Expo 2016 estão impregnadas de tecnologia por todos os lados.

Tecnologia na infraestrutura

Na infraestrutura do evento, será oferecido Wi-Fi para todos os visitantes nos principais spots da feira: Vila do Saber, Hackathon Viagens, Ilha Corporativa Abracorp, Espaço Braztoa, Conexão ABAV, Sala de Imprensa, Solenidade de Abertura, entre outros.

O visitante da ABAV Expo 2016 terá acesso Wi-Fi nos principais spots do evento
O visitante da ABAV Expo 2016 terá acesso Wi-Fi nos principais spots do evento

Todas as palestras e debates serão “noiseless” (sem ruído de fundo), em arenas abertas com a audição das apresentações via headphones para toda a audiência.

Os debates, palestras e mesas redondas mais concorridas da Vila do Saber serão transmitidos ao vivo no Facebook Live e todos os painéis poderão ser acessados no Youtube, com link no site responsivo da ABAV Expo 2016.

Tecnologia no congresso

Na Vila do Saber, a arena Tecnologia terá 15 painéis, palestras e mesas redondas versando exclusivamente sobre tecnologia para viagens e turismo, enquanto a arena Inovação oferecerá 6 painéis abordando o tema e até as arenas Gestão e Segmentação terão 2 painéis relacionados à tecnologia.

Ou seja, mais de um terço dos painéis do Congresso ABAV terá alguma conexão com tecnologia e isso é bem sintomático, por isso destaquei e recomendei no post anterior, os painéis do GTT-A, o Grupo de Trabalho de Tecnologia da ABAV, com apresentações específicas para as agências de viagens, entre outros.

O Grupo de Trabalho de Tecnologia da ABAV preparou 3 painéis para o agente de viagens
O Grupo de Trabalho de Tecnologia da ABAV preparou 3 painéis para o agente de viagens

É tecnologia na veia, que passou a ser “core-business” das agências de viagens e turismo.

Tecnologia na feira

Para uma exposição de viagens e turismo, os 20 estandes (10 totens somente na Ilha Corporativa Abracorp) de sistemas ou empresas de tecnologia para viagens e turismo são a mais clara demonstração do quanto a atividade de agenciamento vem automatizando seus processos, incluindo atendimento, reservas, emissões, faturamento, conciliação, marketing, comunicação, entre outros.

O sistema de agendamento de reuniões está disponível no site responsivo da ABAV Expo, bastando logar e liberar a Agenda para que qualquer visitante ou expositor solicite um encontro com hora marcada.

Para completar, ainda teremos o Hackathon Viagens (sim, uma competição de desenvolvimento de software dentro de um evento de viagens e turismo) com mais de 50 desenvolvedores e analistas de sistemas respirando tecnologia dia e noite, em espaço dimensionado e equipado com 10 MB dedicados por máquina, para produzir soluções específicas para o nosso mercado de viagens e turismo.

O Hackathon Viagens, promovido pela ABAV e Braztoa, foca o mercado de viagens e turismo
O Hackathon Viagens, promovido pela ABAV e Braztoa, foca o mercado de viagens e turismo

Parece um evento de tecnologia, mas é a nossa exposição internacional de turismo, a ABAV Expo 2016, de 28 a 30 de setembro, no Expo Center Norte, São Paulo.

Vejo você lá !

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NASCIMENTO, VIDA E MORTE DE UMA NOVA TECNOLOGIA

Tenho testemunhado muitas “tendências” ao longo dos últimos anos, algumas nascem e morrem com a mesma velocidade dos modismos tecnológicos alimentados pela massa de internautas ávidos por qualquer novidade, casos de MySpace, Second Life, Groupon (compras coletivas, lembra?), Pokemon Go (oooooops, me arrisquei aqui, tem muita gente apostando nisso), entre outros.

Outras tendências surgem com o carimbo da perpetuidade (olha aqui outra palavra esquecida nesses tempos de efemeridade), elas nascem, crescem, evoluem e entram nas nossas vidas para ficar. Podem até ser substituídas um dia, mas não morrerão jamais, casos de buscadores (Cadê? e Yahoo! X Google ou Orkut X Facebook e outras redes sociais).

Essas tecnologias disruptivas (busca por algoritmo e rede social) não pertencem a nenhuma dessas marcas, nem às substituídas nem às atuais, pois as marcas e seus serviços podem ser (e provavelmente serão) substituídas um dia, mas os conceitos já estão assimilados no nosso dia-a-dia.

Continuarão evoluindo, podem ser atualizados e transformados, conforme as novas tecnologias permitirem, mas não morrerão mais, devido à sua relevância para as pessoas (acesso ilimitado à informação e gestão do relacionamento social).

Guardadas as proporções, tenho abordado aqui com certa frequência sobre as oportunidades que o “expense management” tem gerado para as TMCs que estão antenadas com as demandas de seus clientes corporativos.

Gestão de despesas corporativas é um conceito ainda pouco compreendido no Brasil
Gestão de despesas corporativas é um conceito ainda pouco compreendido no Brasil

Alguns dos principais eventos relacionados a gestão de viagens corporativas (Lacte, Forum Costa Brava, GBTA Brasil etc.), e até mesmo eventos de maior porte que apontam as tendências do turismo (Forum Panrotas e ABAV Expo, por exemplo), estão antenados para esta nova realidade e destacaram o “expense management” em suas edições deste ano.

Muitas empresas já entendem que não basta a uma TMC gerir suas demandas por serviços de transporte aéreo e de hospedagem, por perceberem que as despesas indiretas do colaborador podem representar um sorvedouro de recursos que literalmente jogam os “savings” pro ralo…

Alimentação, transporte terrestre (taxi, uber, onibus, metrô, BRT, VLT etc), combustível, estacionamento, pedágio, Wi-Fi a bordo, assento conforto e outros gastos imprevistos durante uma viagem corporativa podem dobrar o custo da missão de um colaborador em outra cidade.

As TMCs podem dobrar seu escopo de serviços para a mesma carteira de clientes corporativos
As TMCs podem dobrar seu escopo de serviços para a mesma carteira de clientes corporativos

Essa aderência das empresas, que já percebem as vantagens da tecnologia de “expense management” (ágil, leve e objetivo) operando integrado ao seu ERP (lento, pesado, complexo), confirmam que esta é uma tecnologia que veio para ficar.

Você pode acreditar agora, ou assistir o conceito de gestão de despesas crescer, ou ainda esperar até 2020 para comprovar o que afirmo aqui.

Em que você vai apostar?

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O SÓCIO INVESTIDOR E A HORA DE “DESINVESTIR”

No jargão do mercado financeiro, a “hora de desinvestir” é aquela em que o investidor decide sair do negócio, vendendo sua participação e deixando de ser sócio ou controlador de determinada empresa.

A “hora de desinvestir”, também conhecida curiosamente como “hora de realizar”, pode ser um bom ou um mal momento para o investidor, dependendo naturalmente do resultado alcançado, ou seja, ele pode realizar lucros ou realizar prejuízos, mas o fato é que a “hora de desinvestir” é mais inflexível do que parece.

Quando um investidor amador (aquele que não vive de investimentos financeiros, mas do trabalho e da produção, e por isso costuma perder no mercado de ações) percebe que a bolsa vai mal e que a crise ainda perdura, ele decide “esperar para ver se o mercado melhora”…

Ele persiste e, mesmo diante de suas ações (da Petrobras, por exemplo) virando pó, prefere “não realizar” o prejuízo e, com isso, acaba aumentando ainda mais a distância entre o preço que comprou e a realidade do preço que poderá vender um dia.

Isso não acontece com os profissionais, aqueles que vivem disso, por isso e pra isso, que investem dinheiro para multiplicar dinheiro, cujas cartas do baralho são as empresas e a mesa de jogo é o mercado, e eu chego a admirá-los por isso, pois não há paixão nem ressentimentos, não é nada pessoal, “it’s just about business”.

O sócio investidor tem um objetivo e um prazo certo para atingi-lo
O sócio investidor tem um objetivo e um prazo certo para atingi-lo

Mas quando um fundo de investimentos adquire parte, o controle ou a totalidade de uma empresa, ele entra naquela partida com data programada para sair, que pode até ser prorrogada em caso de comprovada indicação estratégica (desde que alguém convença os donos do dinheiro), mas não pode ser perpetuada, postergada eternamente, porque o propósito é mesmo sair do jogo, este é o objetivo final: “realizar”, simples assim.

E é isso o que distingue os amadores dos profissionais: com lucro ou com prejuízo, ganhando ou perdendo, com resultado ou sem resultado para os investidores, a “hora de desinvestir” é como um apito de fim de partida, assoprado por um árbitro que aguarda somente o tempo planejado para aquela disputa e indica a hora do sócio investidor ir para o chuveiro.

Se ganhou, tanto melhor, alegria para as velhinhas e bônus para os administradores. Se perdeu, melhor “realizar” logo e partir pra uma outra partida (e são muitas), talvez em outra mesa ou gramado, de preferência sem perder nenhuma noite de sono por isso.

A hora de realizar é o momento em que o sócio investidor decide sair da sociedade
A hora de realizar é o momento em que o sócio investidor decide sair da sociedade

Sua empresa tem um fundo investidor como sócio? Relaxe, não há nada a fazer, você provavelmente será o primeiro a descobrir quando a “hora de realizar” chegar…

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