Há 2 semanas postei sobre nossa viagem à New York e a experiência ao visitar o Memorial Museum, fantástica construção erguida em homenagem póstuma aos mortos nos atentados de 11/09/2001, cujo maior símbolo foi a queda das torres gêmeas do WTC, em New York, ícone do capitalismo ocidental.
Quando imaginávamos que o 11/09 começava a virar história, apesar das frequentes, mas pontuais, ações terroristas em todo o mundo, eis que Paris é, outra vez, alvo de ataques em pontos turísticos e locais de grandes aglomerações.
Stade de France, Gare Du Nord, Petit Cambodge, Le Carrilon, Bataclan Concert Hall, Belle Equipe e Les Halle são nomes que ficarão marcados por esta noite, como uma continuação macabra de NYC, quase um “11/09 reloaded”.

Independentemente da grande diferença na quantidade de vítimas entre os dois atentados, a maior semelhança entre eles é justamente a constatação do quanto as grandes nações parecem ainda despreparadas para garantir a paz interna contra inimigos cuja lógica é oposta aos valores ocidentais.
E o quanto tudo isso impactará nas relações internacionais, nos fluxos migratórios, no comércio entre os países e no turismo mundial.
Mesmo buscando ser realista, já fui tachado de pessimista quando postei, no final de 2014 e no início de 2015, sobre a crise econômica brasileira, que duraria até 2016 e, portanto, carecia uma atenção especial de empresários e empreendedores.
Depois desta sexta-feira 13, mesmo totalmente contra a minha vontade, devo reavaliar meus prognósticos.
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