Cenário nebuloso, informações desencontradas, cidadão inseguro, consumidor impactado, economia travada, governo batendo cabeça, população no limite…
Este é o cenário econômico em que atuam os empreendedores brasileiros neste início de 2021.
Não há planejamento estratégico que consiga minimamente antever cenários possíveis em um momento em que a pandemia mundial está quase completando 1 ano.
Uma pergunta (incômoda, desconfortável, desagradável até) é fundamental para estabelecermos condições mínimas para um planejamento estratégico que seja assertivo e direto ao ponto:
- A vacinação em massa trará o resultado que todos esperamos?
Após esta pergunta respondida, as atenções voltam-se para outras 5 dúvidas, todas especificamente sobre prazos:
- Quando a sociedade estará imunizada?
- Quando as restrições ao convívio social serão flexibilizadas?
- Quando a população voltará a se sentir segura?
- Quanto tempo a economia brasileira suporta?
- Quanto tempo o mercado de viagens e turismo ainda resiste?
Enquanto essas perguntas não são respondidas (e somente o tempo poderá incumbir-se de respondê-las), seguimos literalmente tateando no escuro, buscando referências naquilo que acreditamos e desejamos, mesmo que distantes da realidade ácida do nosso dia-a-dia atual.
Isso tudo me lembra aquela máxima de Reid Hoffman que afirma que “empreender é se jogar de um precipício e construir um avião durante a queda”.
O mercado mundial de viagens e turismo está hoje, literalmente, construindo aviões durante a queda.
Embora ninguém duvide de que vai sobreviver…
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