O assunto da semana foi o UBER, o aplicativo que está tirando o sono dos taxistas. Recém proibido em São Paulo, funciona, entre amor e ódio, em 57 países.
Conectei direto com nosso já conhecido Airbnb. Que aliás, para quem não sabe, já afirmou estar aberto à ideia de vender para agências de viagens.
E em resposta aos processos movidos por hoteleiros pelo mundo, os executivos da Airbnb são taxativos: ‘Não somos concorrentes. Somos somente mais uma opção para o viajante.‘
Aliás, será que Uber e aptos. de pool de hotéis no Airbnb são mesmo parte da tal ‘economia compartilhada’ ou simplesmente mais um tipo de negócio?
Mas independente do que você pensa sobre eles, o fato é que a escolha agora está 100% nas mãos do cliente.
- ezPark – pessoas físicas e varejistas com vagas desocupadas em determinados horários podem oferecer o aluguel desses espaços, seja por algumas horas ou dias da semana.
- Tripda – compartilhamento de caronas.
- Gowalk – pessoas para passear com seu cãozinho.
- Tem Açúcar – compartilha objetos (Exemplo: precisando de uma furadeira? Veja quem tem para emprestar em seu bairro)
- Fleety – compartilhamento de carros entre pessoas físicas.
- Pegcar – qualquer pessoa pode alugar seu carro à interessados em um veículo naquela região e período, que pode variar de uma hora à dias, de acordo com a disponibilidade.
- Parkingaki – você aluga sua vaga de estacionamento.
- Couchsurfing – um sofá amigo para dormir na casa de alguém.
- Bliive – você pode dar aulas no assunto que domina.
- Dogvacay ou DogHero – hospedagem para bichinhos de estimação.
- Zopa – empréstimo de dinheiro (esse está esbarrando nas leis de vários países, incluindo o Brasil)
- Borajunto – dividir a corrida de táxi.
- Cabe na Mala – encontrar espaço na mala alheia para trazer produtos do exterior.
E as grandes corporações também estão se aproximando do modelo compartilhado. A Toyota aluga carros de concessionárias selecionadas. A Mercedes Benz respondeu aos serviços de carsharing nos EUA com o Cars2Go, que permite alugar SmartCars por 38 centavos de dólar o minuto, com combustível, seguro e estacionamento inclusos.
E o Citibank patrocina um programa de compartilhamento de bicicletas na cidade de Nova York (sim, o Itaú copiou).
Em resumo, após tanta pesquisa e diversas leituras ao longo do tempo, compartilho 3 pensamentos:
- “O risco das empresas está em perder o espaço de intermediário entre os clientes, que agora se conectam uns com os outros.”
- “O grande aprendizado para as empresas é que o relacionamento com os clientes mudou, é hora de libertar a empresa para ganhar o mercado.“
- “Agora cabe ao governo e às entidades reguladoras descobrir qual é o papel deles nessa economia pautada pelo compartilhamento.“
- Site: http://www.consumocolaborativo.cc/
- Livro: ‘O que É Meu É Seu – Como o Consumo Colaborativo Vai Mudar o Nosso Mundo‘ de Rachel Botsman.