OTA de Eventos chegou para ficar

Se você organiza eventos, sabe quantos emails e negociações são necessárias para a realização de uma pequena reunião.

Se você é hoteleiro ou aluga espaços de eventos, sabe o quanto precisa manter seus espaços rentáveis em um mercado sempre sazonal.

Não à toa, o maior desejo de quem organiza eventos é uma experiência fácil e segura na locação de espaços. Não à toa, o maior desejo de quem aluga espaços, são soluções rentáveis.

Esses são alguns dos motivos que, há algum tempo, evidenciam o aumento de plataformas online, market places para reservas de espaços de eventos no exterior, que investem no dinamismo e ambiente colaborativo.

Plataformas tradicionais como Cvent, com mais de 800 usuários, são geradores de RFPs.

Mas vamos combinar que RFPs são universalmente odiados por fornecedores e compradores. Hotéis gastam muito tempo e dinheiro para responder RFPs, com menos de 1% de conversão. Do outro lado, clientes não tem retorno de muitos dos hotéis/espaços que eles realmente querem. Em resumo, ninguém quer usá-los também para reuniões pequenas.

Sites e aplicativos como Spacebase e Bizly foram algumas das plataformas que nasceram com o propósito de matar o RFP para eventos pequenos. E acabaram descobrindo uma mina de ouro nas reuniões de menos de 100 pessoas, comumente pagos com cartões de crédito corporativos.

No Brasil, a novidade chegou ainda mais completa. A startup loc.space, no mercado desde fevereiro desse ano, já conta com mais de 800 espaços de eventos cadastrados. Prometendo eliminar as ‘dores de cabeça’ normais do processo manual da contratação de eventos, é considerada a primeira OTA de eventos do país.

Com a proposta de intermediação, tem um modelo de negócio muito próximo de uma OTA normal, cobrando 16% do hotel mediante confirmação do evento. O pagamento é feito com cartão de crédito no site.

Vantagens pelo lado de quem compra:

  • Sem custo para usuário final
  • Cotação de pacotes com espaço, A&B e equipamentos juntos.
  • Comparação de preços para eventos até 800 pessoas, sendo que o foco são eventos de até 300.
  • Informações centralizadas em um único market place.
  • Disponibilidade online

Principal: Economia de Tempo.

Vantagens pelo lado de quem vende:

  • Minimizar o impacto da sazonalidade, com possibilidade de aumento de até 30% nas vendas.
  • Maior amplitude de comunicação (SEO e SEM).
  • Curadoria do conteúdo online.
  • Gestão de preço/inventário dos espaços de eventos.

Principal: Sistema de Gestão gratuito para hotéis, que engloba eventos reservados na plataforma online e também os negociados offline (fora do site). Ou seja, funciona como um sistema operacional mesmo.

Essa, sem dúvida, é a grande sacada da loc.space para agregar valor à hotelaria. Unir a intermediação com a gestão de eventos foi realmente inovador.

Hotéis como Royal Tulip Brasília, Blue Tree Brasília, Rede Nacional Inn, Rede Pestana, Meliá Brasil 21, e outros, já usam o novo canal de venda para suas salas de eventos. Do outro lado, empresas como Cacau Show, Gol, Ambev, Natura, Herbalife já organizaram eventos pelo site.

No futuro, plataformas americanas já estão trabalhando para agregar: chats online (assim como o hóspede pode falar com o anfitrião do Airbnb), sugestões sobre os arredores do local do evento, download de plantas baixas, folhetos, menus, solicitações especiais, conexão com plataformas de reservas por adesão aos seus eventos, etc.

Por aqui, a loc.space prevê reservas de apartamentos, mas sempre conectados à eventos. A intenção de concorrer com Booking.com ou Expedia está descartada.

Pois é, o mundo continua girando. Quem facilita processos de forma segura e rentável continuará saindo na frente. Ou seja, muita coisa boa (e online) ainda vem por aí no segmento de eventos. Fique atento e Conecte-se!

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Comente abaixo o que acha desse tipo de solução, e como vê a abertura do mercado brasileiro para plataformas assim.

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Qual o Verdadeiro Valor da Tecnologia para o Hóspede?

Quando se trata de tecnologia, todo dia aparece uma novidade. Mas quais são passageiras, e quais realmente reforçam a experiência do cliente, impulsionando sua rentabilidade?

Na pesquisa ‘Guest Preferences for Technology Use in Hotels IndustryView | 2015’da Software Advice,  40% dos clientes disseram que o principal benefício da tecnologia deveria ser ‘reduzir custos’.

2º lugar – Check-in e Check outs mais rápidos.

3º – Mais conveniência.

4º – Maior Personalização.

captura-de-tela-2016-09-26-as-20-01-06E esse resultado se conecta com uma pesquisa recente da CNN International, que definiu os 2 critérios principais nas decisões de viagens:

1º – Segurança

2º – Preço

Seguem as 3 que realmente agregam valor ao seu cliente, e valem o investimento:

1) Envolver os clientes através dos múltiplos canais.

Assegure que a informação é compatível em todos os canais. Na última pesquisa do Google, 52% dos viajantes compram hotéis offline, e 48% online. Ou seja, todos precisam falar a ‘mesma língua’, seu site, distribuidores, comunicação por email, deptos. de reservas, grupos, eventos, etc.

Existe uma oportunidade lucrativa imensa no envolvimento do cliente antes da compra. Portanto, ofereça opções atrativas e customize ao máximo esse contato. Você pode estar perdendo clientes exatamente aí.

2) Pagamento Indolor

28% dos clientes gostariam de pagar via mobile. Afinal, nada pior do que fila para pagar no check-out.

Talvez você não esteja ainda nesse nível no processo, mas acredite, tudo o que fizer para ‘aliviar’ esse momento, valerá cada centavo.

3) Self Service

60% dos pesquisados afirmam que seria mais provável escolherem hotéis que lhes proporcionem o uso de smartphones para ativar diferentes serviços. O check-in e a abertura de portas (economizando muito em cartões chave) já é uma realidade em algumas redes.

captura-de-tela-2016-09-26-as-19-49-2926% dos viajantes dizem que visitariam o restaurante do hotel mais frequentemente se pudessem pedir digitalmente de sua mesa. Esse hábito vem de algumas lojas de fast food, que oferecem quiosques ou o cliente pode pedir e pagar longe do ponto fixo de venda.

Em conclusão, é inquestionável o uso de tecnologia para redução de custos, como desligar luzes e ar condicionado quando não há ninguém no ambiente.

Mas o post foi para lembrar do quanto esse investimento está agregando valor ao seu cliente.

Portanto, antes da próxima compra, faça algumas perguntas:

  1. Ela é acessível e integrada aos serviços do meu hotel?
  2. Melhora a experiência do meu hóspede?
  3. É uma oportunidade lucrativa? Consigo calcular seu ROI (retorno sobre investimento)?

Se sim, vai em frente! Se não, espere, pois ‘amanhã’ já será lançado algo mais interessante.

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